Você está na página 1de 5

Filosofia Moderna

A filosofia moderna começou no século 15, no início da era moderna. Prolongou-


se até ao século XVIII, com a chegada da época contemporânea.
Marcou a transição do pensamento medieval baseado na crença e na relação
entre o homem e Deus para o pensamento antropocêntrico marcado pela
modernidade, que elevou o ser humano a um novo status de grande objeto de
estudo.
Racionalismo e empirismo, as correntes de pensamento que se formaram nesse
período, testemunham essa mudança. Ambos visam fornecer respostas sobre as
origens do conhecimento humano. A primeira vincula-se à racionalidade
humana, a segunda baseia-se na experiência.
O fim da Idade Média foi baseado no conceito de teocentrismo (Deus no centro
do mundo) e feudalismo, e terminou com o advento da idade moderna.
Esta fase reúne várias descobertas científicas (em astronomia, ciências naturais,
matemática, física, etc.) que desencadearam o pensamento antropocêntrico
(pessoas no centro do mundo).
Assim, esse período foi marcado por uma revolução no pensamento filosófico e
científico. Isso porque ele abandonou as interpretações religiosas medievais e
criou novos métodos de pesquisa científica. Desta forma, o poder da Igreja
Católica está ficando cada vez mais fraco.
Neste momento, o humanismo tem um efeito centralizador e coloca o ser
humano em uma posição mais ativa na sociedade. Ou seja, como ser pensante,
há maior liberdade de escolha.
As principais características da filosofia moderna são baseadas nos seguintes
conceitos:
Antropocentrismo e humanismo; cientificismo; ênfase na natureza; racionalismo
(razão); empirismo (experiência); liberdade e idealismo; Renascimento e
Iluminismo e filosofia secular (não religiosa).
Figuras importantes da filosofia moderna: Thomas Hobbes, John Locke, David
Hume, Montesquieu, Voltaire, Diderot, Rousseau, Adam Smith e Emmanuel
Kant, Ai Zac Newton e Pascal. BEZERRA, Juliana. Filosofia Moderna. Toda
Matéria. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/filosofia-
contemporanea/. Acesso em: 25 out. 2022.

Filosofia Contemporânea
A filosofia contemporânea desenvolveu-se a partir do final do século XVIII,
marcado pela Revolução Francesa de 1789, abrangendo assim os séculos XVIII,
XIX e XX.
Note-se que a chamada “filosofia pós-moderna”, embora autônoma para alguns
pensadores, foi incorporada à filosofia contemporânea, reunindo pensadores das
últimas décadas.
Esse período foi marcado pela consolidação do capitalismo que teve início com a
Revolução Industrial britânica em meados do século XVIII.
Dessa forma, a utilização do trabalho humano torna-se visível, e o avanço da
tecnologia e da ciência fica de relance.
Há vários achados neste momento. Os destaques incluem o uso de eletricidade,
petróleo e carvão, a invenção da locomotiva, automóvel, avião, telefone,
telégrafo, fotografia, cinema, transmissão e muito mais.
As máquinas substituem a mão de obra, e a ideia de progresso se espalha pelas
sociedades ao redor do mundo.
Assim, o século XIX reflete a consolidação desses processos e uma crença
enraizada no progresso tecnológico e científico.
No século XX, a paisagem começou a mudar, refletindo resultados inesperados
em um momento de incerteza, contradição e dúvida.
Os eventos deste século são cruciais para moldar essa nova visão da
humanidade. As guerras mundiais, o nazismo, a bomba atômica, a Guerra Fria,
a corrida armamentista, a crescente desigualdade social e a degradação
ambiental merecem destaque.
A filosofia contemporânea reflete assim muitas questões, das quais a mais
relevante é a “Crise do Homem Contemporâneo”.
É baseado em vários eventos. Destacam-se a Revolução Copernicana, a
Revolução Darwiniana (sobre a Origem das Espécies), a teoria da evolução de
Freud (fundamento da psicanálise) e a teoria da relatividade de Einstein.
Neste contexto, a incerteza e a contradição tornam-se o mote desta nova era:
contemporânea.
As principais características e correntes filosóficas da filosofia contemporânea
são: Marxismo, Positivismo, Racionalismo, Utilitarismo, Pragmatismo,
Cientificismo, Niilismo, Idealismo, Liberdade, Existencialismo, Fenomenologia,
Subjetividade, Sistema Hegeliano e Materialismo dialético.
Principais Filósofos Contemporâneos: Friedrich Hegel (1770-1831), Arthur
Schopenhauer (1788-1860), Auguste Comte (1798-1857), Karl Marx (1818-
1883), Friedrich Nietzsche (1844-1900), Martin Heidegger (1889-1976), Jean
Paul Sartre (1905-1980) e Theodor Adorno (1903-1969).BEZERRA, Juliana.
Filosofia Contemporânea. Toda Matéria. Disponível em:
https://www.todamateria.com.br/filosofia-contemporanea/. Acesso em: 25 out.
2022.

Filosofia Clássica

A Filosofia Clássica é o período em que se iniciou o pensamento filosófico, e


manteve-se ativa entre os séculos VII a.C e VI d.C. Podemos ainda, dividir este
período entre os períodos Pré-Socrático, Clássico e Pós-Socrático, exatamente
pelo trabalho do maior filósofo desta época: Sócrates.
Marcado pela glória da Grécia, nesta época o desenvolvimento cultural, urbano e
filosófico foi o de maior intensidade na região.
Entre os estudos socráticos destacam-se a Política, a Virtude, a Teologia e o
próprio Conhecimento em si, este exemplificado pela famosa frase “sei que nada
sei”, já que, a cada pergunta respondida, diversas outras surgiam.
Nada dos estudos de Sócrates foi escrito por ele, todas suas ideias e teorias são
relatadas nos escritos de seu discípulo, Platão.
O famoso discípulo de Sócrates prezava pelo estudo do Conhecimento,
defendendo que deveríamos separar o “Mundo da Realidade” do “Mundo das
Aparências”, como exemplificado em seu “Mito da Caverna”.
No mito, ele explica que devemos nos separar das imagens que acreditamos ser
a realidade e buscar a fonte de luz, ou de conhecimento verdadeiro, que causam
estas falsas impressões da realidade.
Entretanto, é difícil que o homem aceite a ideia de que sua realidade é falsa. Ele
vê aquele que contraria sua realidade como um inimigo, atacando-o e fechando
os olhos para a verdade, permanecendo nas sombras. NICHOLAS, Nicolas.
Filosofia Clássica. Quero Bolsa, 2022. Disponível em:
https://querobolsa.com.br/enem/filosofia/filosofia-classica. Acesso em: 25 out.
2022.

Filosofia Medieval

A filosofia medieval foi desenvolvida na Europa durante o período da Idade


Média (séculos V-XV). Trata-se de um período de expansão e consolidação
do Cristianismo na Europa Ocidental. A filosofia medieval tentou conciliar a
religião com a filosofia, ou seja, a consciência cristã com a razão filosófica e
científica.
A filosofia medieval tentou conciliar a religião com a filosofia, ou seja, a
consciência cristã com a razão filosófica e científica.
Muitos filósofos dessa época também faziam parte do clero ou eram religiosos.
Nesse momento, os grandes pontos de reflexão para os estudiosos eram: a
existência de Deus, a fé e a razão, a imortalidade da alma humana, a salvação,
o pecado, a encarnação divina, o livre-arbítrio, dentre outras questões.
Sendo assim, as reflexões desenvolvidas no medievo, ainda que pudessem
contemplar os estudos científicos, não podiam se contrapor à verdade divina
relatada pela Bíblia.

Filosofia dos Padres Apostólicos


Nos séculos I e II, a filosofia desenvolvida esteve relacionada com o início do
Cristianismo e, portanto, os filósofos desse período estavam preocupados em
explicar os ensinamentos de Jesus Cristo num meio pagão.
Recebe esse nome, uma vez que esse cristianismo primitivo esteve baseado nos
escritos de diversos apóstolos.
O maior representante desse período foi Paulo de Tarso, o Apóstolo Paulo, que
escreveu muitas epístolas incluídas no Novo Testamento.
Nos séculos III e IV a filosofia medieval passa para uma nova fase relacionada
com a apologia. Esta era uma figura da retórica que consistia na defesa de
algum ideal, nesse caso, a fé cristã.
Os "Padres Apologistas" utilizaram as mesmas figuras de linguagem e
argumentos para dialogar os com helenistas. Assim, defendia o cristianismo
como uma filosofia natural que seria superior ao pensamento greco-romano.
Dessa maneira eles aproximaram o pensamento greco-romano aos conceitos
cristãos que estavam se disseminando pelo Império Romano.
Nesse período destacam-se os apologistas cristãos: Justino Mártir, Orígenes de
Alexandria e Tertuliano.

Filosofia Patrística
PA patrística se preocupava em adaptar os ensinamentos da filosofia grega aos
princípios cristãos. Baseava-se nas obras de Platão e identificava a Palavra de
Deus com o mundo das ideias platônicas. Partiam do princípio de que o homem
seria capaz de entender a Deus através da sua revelação.
Esta é uma fase inicial de desenvolvimento da filosofia medieval, quando o
Cristianismo está concentrado no Oriente e vai se expandindo pela Europa. Por
isso, a maioria dos filósofos era também teólogos e o tema principal era a
relação da razão e da fé.
Dentre os Padres da Igreja destacam-se santo Irineu de Lyon, santo Inácio de
Antioquia, são João Crisóstomo, santo Ambrósio de Milão, entre muitos outros.
O filósofo mais destacado do período, porém, foi Santo Agostinho de Hipona.

Filosofia Escolástica

Baseada na filosofia de Aristóteles, a Escolástica foi um movimento filosófico


medieval que se desenvolveu durante os séculos IX e XVI.
Ela surge com o intuito de refletir sobre a existência de Deus, da alma humana,
da imortalidade. Em suma, desejam justificar a fé a partir da razão.
Por isso, os escolásticos defendiam ser possível conhecer a Deus através do
empirismo, da lógica e da razão.
Igualmente, a Escolástica pretende defender a doutrina cristã das heresias que
apareciam e que ameaçavam romper com a unidade da cristandade.
Nesse período, o filósofo mais importante foi São Tomás de Aquino e sua
obra "Summa Teológica", onde estabelece os cinco princípios para provar a
existência de Deus.
A Escolástica permaneceu em vigor até a época do Renascimento, quando
começa a Idade Moderna. BEZERRA, Juliana. Filosofia Medieval. Toda Matéria.
Disponível em: https://www.todamateria.com.br/filosofia-contemporanea/. Acesso
em: 25 out. 2022.

Você também pode gostar