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Joao
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Índice
Indivíduo, sujeito histórico, comunidade, sociedade e cultura.

- Indivíduo e sujeito histórico

- Comunidade, sociedade e cultura

- Reprodução social e mudança social.

- Estratificação social. Sistemas de estratificação social em sociedades


tradicionais.

- A expansão e o conhecimento do mundo. A modernidade.

- O ideário da Revolução Francesa. A Revolução Industrial. O Incremento


científico e tecnológico dos

séculos XIX e XX.

- O socialismo utópico. O anarquismo e o marxismo.

- As colonizações e os impérios coloniais. A construção dos nacionalismos. As


duas guerras mundiais e as

descolonizações.

- A construção da democracia. Tolerância e intolerância e os grandes desafios


da humanidade.

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Introdução

No âmbito do módulo 5, da disciplina da área da integração foi sugerido


o trabalho relacionado com “Indivíduo, sujeito histórico, comunidade,
sociedade e cultura.” O indivíduo é um elemento da sociedade, sempre em
interação. Desde que nasce, e até morrer, interioriza os valores, crenças,
normas e comportamentos do grupo social em que se encontra inserido
através do processo de socialização. Também vou abordar ao longo do
trabalho vários subtemas até a construção da democracia que implica o
respeito pelos direitos, liberdades e garantias individuais de todos, bem como
pelos direitos económicos, sociais e coletivos. No nosso país está construção
só foi possível a partir de 1974, ou seja, a revolução de 25 de abril de 1974
marca o início da vida democrática em Portugal. O golpe militar conduzida
pelo movimento das forças armadas (MFA)põe termo ao regime autoritário do
Estado Novo, abrindo caminho para a resolução do problema da guerra
colonial e para a democratização e o desenvolvimento do país

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O Indivíduo, sujeito histórico, comunidade, sociedade e cultura

A educação é a apropriação da cultura, e através da história se torna a


construtora do sujeito histórico, pois deve enfatizar a aprendizagem na
constituição do interesse do indivíduo. É através da educação que nos fazemos
humanos e históricos, como autores no modo de refletir sobre a realidade,
sobre o mundo e sobre nós mesmos (condição de sujeito). Nessa direção, a
realização do indivíduo como sujeito histórico distingui sua conexão com a
coletividade e seu acordo com a mudança social. O indivíduo também é
protagonista da história, constituindo-se como sujeito histórico, pois a história
da humanidade não é fruto de determinismos sociais. As vontades dos seres
humanos impulsionam ações criativas que originam processos de
transformação social. O sujeito é, assim, construído através da ação coletiva
e pela troca de experiências em que a visão individual se articula com a visão
coletiva na transformação das sociedades.
As sociedades e culturas transmitem os valores, normas, atitudes e padrões de
comportamento vigentes através de instituições sociais como a família ou a
escola, entre outras. Esse fenómeno tem o nome de reprodução social. As
sociedades e culturas vão-se transformando, com os contributos de homens e
mulheres de cada tempo e lugar, encontrando novas formas de se
relacionarem entre si, com a natureza e com as outras se relacionarem e
culturas. Esta transformação coletiva, que rompe com a forma de organização
social estabelecida, designa-se por mudança social.
As desigualdades estruturais que existem entre as diversas categorias
indivíduos dão origem a hierarquizações entre estes em que os privilegiados
se posicionam em cima e os desfavorecidos em baixo. Este fenómeno designa-
se por estratificação social.
Riqueza, sabedoria, rendimento, prestígio, nível educacional género, etnia e
são exemplos de critérios de estratificação social.
Segundo Aristóteles, cada ser ocupava o lugar natural que lhe era
estabelecido.

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Nas sociedades, desde tempos muito recuados, grupos e indivíduos ocuparam
e ocupam posições sociais diferenciadas, sendo-lhes atribuído, em
conformidade, estatutos distintos, dispostos hierarquicamente.

Nas sociedades tradicionais ou pré-industriais existem inúmeros de


estratificação
social. O sistema de castas na índia é hereditário e baseia-se na religião. O
sistema
de ordens clero, nobreza e povo prevaleceu na Europa durante
a Idade Média.
Nos séculos XV e XVI, a Expansão portuguesa e espanhola possibilitou à Europa
e ao mundo o descobrimento de novos povos, culturas e conhecimentos. Com
isso, surgiram também mudanças sociais em diferentes espaços e tempos,
mudanças essas sociais, económicas, políticas, demográficas, científicas e
tecnológicas.
As grandes viagens e o conhecimento do mundo. Como marca de início da
globalização temos a descoberta do caminho marítimo para a Índia por Vasco
da Gama em 1498.
Com a expansão iniciou-se o colonialismo, o processo de dominação política e
económica, destruidor de vidas e culturas dos povos destas regiões e
desarticulador das suas economias.
O contacto europeu com povos diferentes, a viagem de Fernão de Magalhães,
produtos novos chegaram à Europa, com isso impulsionou o início da
Modernidade.
A Modernidade caracteriza-se por uma nova mentalidade que se desenvolve
com o conhecimento de "novos mundos", até à altura desconhecidos dos
europeus, e com transformações na Europa a partir do período renascentista.
A Modernidade tem início dos séculos XV e XVI, com a teoria de Copérnico, as
leis de Kepler sobre as órbitas.
Esta também está ligada ao movimento do Iluminismo dos séculos XVII e XVIII
e ao pensamento racional. O iluminismo estava baseado pela Razão e não na
autoridade da Igreja ou no poder absoluto do Rei.

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Rutura de tradição e com a ordem social que era considerada um entrave
consolida-se com a Revolução Industrial, iniciada a partir da segunda metade
do século XVIII em Inglaterra, com as Revoluções Americana e Francesa e com
as intensas transformações sociais que se lhes seguem.
Os principais ideais da Revolução Francesa fazem referência ao lema “Liberdade,
Igualdade, Fraternidade”, adotado ainda nas primeiras fases da revolução.
Tendo suas raízes ainda no século XVII, a escola ilustrada de início defendia o
uso da razão para a abordagem científica, principalmente em relação aos
filósofos, matemáticos e físicos. Com o passar do tempo, porém, ela começou
a ser vista como sendo politicamente benéfica para a sociedade como um
todo. Para os iluministas, uma busca lógica pela verdade poderia ser
politicamente conveniente ao levar a uma sociedade mais progressista e
justa, que permitiria liberdade e felicidade para todos. Partindo disso, pode-
se ver o motivo pelo qual os ilustrados eram contrários aos dogmas políticos e
religiosos, e por consequência direta aos governos absolutistas em geral, o
que em breve permitiria que as ideias iluministas em muito se tornassem
influentes na burguesia. O pensamento iluminista via tais governos
autocráticos como simples tiranias, e seus monarcas como usurpadores das
prerrogativas do povo.
Pensamentos como estes são nítidos na Declaração dos Direitos do Homem e
do Cidadão. Documento composto por 17 artigos, ele foi aprovado em 26 de
agosto de 1789 pela Assembleia Nacional Constituinte, e tinha como base a
defesa do que considera os direitos naturais, inalienáveis e não negociáveis do
homem. Para isso, um requisito fundamental era que todos fossem livres e
iguais em direitos, como definido logo no primeiro artigo da Declaração. É
também expresso como a liberdade de um homem só tem como limite o
direito de outros (artigo quatro), como a lei apenas proíbe as ações nocivas à
sociedade por expressão da vontade da mesma (artigos cinco e seis), como
ninguém pode ser molestado por suas opiniões (artigo dez) e como a livre
comunicação de ideias é um dos mais importantes direitos do homem (artigo
11). Assim, vemos a aplicação prática do lema “Liberdade, Igualdade,
Fraternidade”.
Com a revolução industrial, iniciada na segunda metade do seculo XVIII na
Inglaterra, a produção aumentou de uma forma impensável impulsionou o
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desenvolvimento do capitalismo, que se baseou diminuição dos custos de
produção e no aumento constante do consumo, do investimento e da
produção. Sendo necessárias novas matérias primas e novos mercados, novas
técnicas e transportes, novos processos de fabrico e mão de obra abundante e
barata, que era sobre -explorada.
No final do século XVIII e na primeira metade do seculo XIX, as condições de
vida e de trabalho das classes trabalhadores eram muito duras, surgindo a
exploração do trabalho infantil, os salários eram miseráveis, o horário de
trabalho prolongava-se por catorze e quinze horas diárias e as condições de
trabalho eram de grande precariedade.

Imagem do trabalho infantil na Revolução Industrial

A injustiça social, que se alargou com a industrialização, fez com que


inúmeros pensadores defendessem uma sociedade mais justa e igualitária. O
socialismo utópico surgido no primeiro quartel do século XIX, defendia a
igualdade, justiça social e liberdade. Marx e Engels são os teóricos do
socialismo científico.

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Segundo eles, as classes sociais baseiam-se na propriedade privada dos meios
de produção ou capital. O anarquismo também se desenvolveu com a
industrialização e defende a igualdade e a destruição do estádio, considerado
como opressor.
Ao longo dos séculos XIX e XX, surgiram variados conflitos sociais e revoluções
cujos protagonistas foram os trabalhadores.
Em 1848, desencadeiam-se revoluções em diversos países
da Europa e, a 18 de março de1871, foi proclamada a comuna de Paris, o
primeiro governo operário.
Anarquismo e Marxismo são duas filosofias políticas que emergiram no século
XIX. Mesmo que tanto o Anarquismo quanto o Marxismo sejam movimentos
complexos movidos por conflitos internos, como movimentos ideológicos seu
principal ponto de atenção tem sido na libertação dos humanos alcançada
através da ação política.
Analisando as principais diferenças entre o anarquismo e o marxismo, falando
sobre aspectos relacionados à vida política. De acordo com a ideologia de Karl
Marx, as pessoas devem participar da vida política e, portanto, apoiar a
criação de partidos políticos que são representados pelos trabalhadores e que
entram em jogo de vida eleitoral.
A este respeito, é necessário salientar que Marx considera que a via política é
uma maneira ideal para a mudança social e que, portanto, através da
democracia e representação no poder, trabalhadores e classe social de
trabalho pode atingir muitos benefícios. De qualquer forma, é um pouco
pessimista na verdadeira mudança da sociedade porque considera que a classe
burguesa sempre estará no poder defendendo sua autoridade implacável.
No entanto, os anarquistas não participam ou querem participar da
engrenagem política. Eles não querem criar nenhuma parte que defenda suas
idéias políticas porque não acreditam na política. Eles consideram que os
políticos, mais cedo ou mais tarde, acabam favagendo os burgueses e,
portanto, entrando no jogo eleitoral seria abandonar sua luta.
Assim, os anarquistas nunca serão um partido político, mas sua forma de
organização será sempre criando sindicatos.

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Com a Revolução Industrial aumentou a ocupação das colónias europeias. As
colónias passaram a fornecer matérias-primas para as metrópoles, ou seja, os
países europeus colonizadores, e estes industrializaram-se com os produtos
que extraiam das colónias a preços muito baixos, para posteriormente os
venderem nos novos mercados. A escravatura tinha, entretanto, sido abolida
na segunda metade do século XIX por não corresponder às necessidades do
capitalismo industrial da altura, que necessitava de mão-de-obra livre e com
algum poder de compra. Sendo assim, formaram-se os impérios coloniais.
O colonialismo europeu pretendia controlar o tráfico de escravos e garantir o
acesso às matérias primas.
Com a Revolução Industrial, reforça-se a ocupação das colónias
europeias que passam a constituir mercados fornecedores para as metrópoles.
A escravatura tinha sido abolida na segunda metade do século XIX.
Nos séculos XIX e XX a ciência e a tecnologia proporcionaram mudanças. Os
avanços da ciência vão ser aplicados na produção de tecnologias e no fabrico
de produtos novos.
Constituem exemplos do incremento científico e tecnológico: os satélites, e
os raios laser e o retor nuclear.
A criação de alianças entre as principais potências europeias constituiu o fator
que desencadeou a I guerra Mundial
Os mapas da Europa e do mundo alteraram-se após a I Guerra Mundial,
originando instabilidade política. Esta, associada às crises económicas, às
reparações de guerra, e aos nacionalismos irá constituir alteraram-se a que
conduzirão à II guerra. Este conflito termina com a vitória dos aliados. As
descolonizações iniciaram-se com independência nacional.

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Conclusão

A construção da democracia nunca se encontra finalizada. Desde os


acontecimentos do 11 de setembro de 2001, que se assiste a uma alteração do
clima político. A forma como se luta contra o terrorismo , a guerra no
Afeganistão e no Iraque ,vieram agravar o conflito entre o «Ocidente» e o «
islão », apesar de os povos e as culturas coexestirem e interagirem mais
harmoniosamente entre elas do que se combaterem, tolerância implica a
existência de uma autoridade por parte de quem é tolerante porque se
baseia nos valores, formas de pensar e padrões de referência, da pessoa. A
intolerância conduz à não-aceitação, por parte de quem tem o poder, de
opiniões e comportamentos diferentes. A relação concreta entre o «eu» e o
«outro» será conflituosa, enquanto vivermos entre pessoas desiguais. A
interação de diferentes olhares, o diálogo entre pessoas autónomas e livres
constituirão fatores de construção de uma democracia ativa e plural.

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