Centrada na Pessoa
Revisão 2017
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Citação sugerida:
Planetree International, Inc. Person-Centered Certification™ Manual. Derby, CT: Planetree International, 2017.
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Agradecimentos
Planetree International agradece a todas as organizações e os profissionais de saúde que contribuíram para o
desenvolvimento do Programa de Certificação do Cuidado Centrado na Pessoa durante estes anos, e especialmente
para a evolução da Versão 1.0 (Designação de Organização Centrada no Paciente) para a Versão 2.0 (renomeada
Certificação do Cuidado Centrado na Pessoa). Gostaríamos de agradecer particularmente os seguintes indivíduos e
grupos por suas contribuições:
• Membros do Comitê Consultivo de Designação que lideraram a fase piloto do programa por muitos anos
• Todos que trabalharam no Comitê de Designação Internacional e deram orientações vitais para o
desenvolvimento e interpretação dos elementos do programa
• Funcionários e parceiros da Planetree International que implementaram o programa
• Todos pacientes, residentes de instituições de longa permanência, familiares, profissionais de design e
cuidadores profissionais em organizações de saúde no mundo todo, que participaram do programa através
da continuidade dos cuidados. As contribuições de todos, por muitos anos, auxiliaram a estabelecer os
critérios para um padrão de excelência no cuidado centrado na pessoa.
Este documento, e especificamente os critérios e elementos mensuráveis revisados para a Versão 2.0 e aqui
apresentados, foram desenvolvidos como parte de um processo colaborativo, liderado pelo Conselho Consultivo de
Reconstrução da Designação. Este é um grupo internacional com várias partes interessadas, que incluem os
defensores dos pacientes e familiares, executivos da área de saúde, profissionais de saúde, funcionários e membros
do conselho da Planetree, e parceiros internacionais. O conselho reuniu-se mensalmente entre setembro de 2016 e
fevereiro de 2017 para auxiliar nas revisões do programa. Os membros chegaram a um consenso quanto à revisão
dos critérios em março de 2017.
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Índice
Introdução .........................................................................................................................................................3
Visão geral do processo: Passo a passo para se candidatar para a certificação ................................................15
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1. Introdução
Em 2001, o relatório de referência do Comitê do Institute of Medicine (IOM) intitulado Crossing the Quality Chasm
(Como atravessar o abismo da qualidade) identificou a "centralização no paciente" como um dos seis principais
determinantes de atenção à saúde de alta qualidade, juntamente com segurança, efetividade, eficiência, equidade,
e prontidão. O cuidado centrado no paciente foi definido pelo IOM como "cuidado que respeita e atende às
preferências, necessidades e valores individuais dos pacientes, e garante que os valores do paciente orientem
todas as decisões clínicas". Outra definição muito usada veio da Organização Mundial da Saúde: “Uma abordagem
que conscientemente considera as perspectivas dos indivíduos, familiares e comunidades, e os enxerga como
participantes e beneficiários de sistemas de saúde de confiança, que atendem a suas necessidades e preferências
de uma maneira humanizada e holística”.
Desde então, houve importantes avanços que se somaram para acelerar a adoção do que hoje é amplamente
conhecido como "cuidado centrado na pessoa". (Ver página Erro! Indicador não definido. para mais informações.)
O conceito foi incorporado nas políticas de saúde e nos modelos de reembolso. Isso também suscitou o interesse
dos pesquisadores, que estudaram o impacto dessas abordagens centradas nas pessoas sobre os desfechos, e
contribuiu para o surgimento de áreas de atuação relacionadas à experiência do paciente e à defesa de pacientes e
familiares nos centros de saúde em todo o mundo. O cuidado centrado na pessoa também ganhou importância na
declaração da missão, em ações de marketing e no website das organizações.
No entanto, se não houver um entendimento comum dos principais elementos necessários para a implementação
e manutenção de uma cultura organizacional de cuidado centrado na pessoa, esse conceito continuará sendo
muito mais um ideal intangível do que um objetivo concreto que possa ser definido, medido e alcançado.
Em 2007, após um período de desenvolvimento e testes que durou alguns anos, a Planetree International
apresentou o Programa de Designação de Organização Centrada no Paciente/Residente, para abordar esta lacuna
entre idealização e ações necessárias para criar um sistema de saúde mais centrado na pessoa. O programa
fornece um modelo operacional estruturado para a avaliação dos sistemas e processos necessários para a
sustentabilidade de uma mudança de cultura organizacional. Com base em um processo rigoroso de validação que
envolve pacientes, familiares e cuidadores, o programa reconhece as organizações e os prestadores de serviços de
saúde que se destacaram na prática do cuidado centrado na pessoa. Esse modelo de programa já foi
implementado em diferentes cenários do contínuo de cuidados, em 23 países em todo o mundo.
Nos dez anos desde o lançamento do Programa de Designação, observou-se um progresso contínuo em direção à
criação de um sistema de saúde mais centrado na pessoa. O trabalhou incluiu a publicação, em janeiro de 2017, de
um documento de discussão discussion paper, pela National Academy of Medicine (antigo Institute of Medicine),
que introduziu uma nova definição:
“Cuidado planejado, prestado, gerenciado e continuamente aprimorado em parceria ativa com os
pacientes e seus familiares (ou parceiros de cuidados, conforme definido pelo paciente), para garantir
a integração de seus objetivos de saúde e assistência, preferências e valores dos pacientes. Inclui a
determinação explícita e conjunta dos objetivos e opções de tratamento, e requer avaliação contínua
do cuidado frente aos objetivos dos pacientes".
Essa nova definição tem muita relação com a definição de 2001 do IOM, mas é muito mais explícita ao enfatizar a
parceria entre pacientes, familiares e equipe médica. Ao destacar essa “determinação compartilhada dos objetivos
e opções de tratamento”, a nova definição aumenta a compreensão do conceito de cuidado centrado na pessoa,
segundo o qual não apenas trabalhamos para os pacientes e familiares, mas trabalhamos com eles – não apenas
definindo os tratamentos no nível pessoal e promovendo a melhoria contínua no nível organizacional, mas
também definindo os resultados que são mais importantes para eles. Trata-se de uma mudança fundamental na
orientação de muitos processos e práticas de saúde.
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Para reconhecer essa mudança, criou-se um novo termo – cuidado com engajamento de pacientes e familiares.
Para os fins deste documento e do Programa de Certificação do Cuidado Centrado na Pessoa, cujo objetivo é
prestar suporte para a operacionalização desses conceitos de engajamento de pacientes e familiares, esta é a
definição que, na opinião da Planetree, melhor reproduz a grande variedade de práticas, métodos e abordagens
que compõe a cultura do cuidado centrado na pessoa.
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2. Apresentação da Versão 2.0: Certificação do Cuidado Centrado na PessoaTM
Orientada pela voz dos pacientes, familiares e profissionais de saúde envolvidos ao longo do contínuo de cuidado,
a Versão 2.0, um novo desenho do programa, será implementado em 2018. Trata-se da inciativa de melhoria mais
significativa desde o lançamento do programa, há mais de uma década. No entanto, o que não muda são os
objetivos gerais do programa, que têm guiado todas as decisões e todo o trabalho de melhoria desde o início.
Além dos membros desse conselho consultivo, também foram solicitadas contribuições de diversos grupos de
interesse durante a fase de desenvolvimento, por meio de:
• Período de consulta pública entre janeiro e fevereiro de 2017 para solicitar contribuições para a versão
preliminar das revisões dos critérios
• Sessões de feedback com a equipe e os parceiros internacionais
• Sessões de treinamento e feedback com representantes dos locais designados
• Pequenos testes para checar operacionalmente as alterações propostas para o processo.
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2.3. Áreas de foco da repaginação do programa
A repaginação do programa foi baseada nestas quatro principais estratégias de melhoria:
Quando pensamos em como as pessoas se veem, e como querem ser vistos pelas outras pessoas, o termo
"paciente" raramente seria a primeira opção para definir sua identidade. São seres humanos multidimensionais,
para os quais os cuidados de saúde devem ser prestados de maneira holística, tendo em vista todas as diferentes
necessidades, preferências e experiências dessas pessoas. Em outras palavras, estamos falando de uma
abordagem que foca primeiramente na pessoa.
Além disso, para promover verdadeiramente a saúde, o bem-estar e os cuidados holísticos, precisamos ir além do
histórico de saúde e da lista de queixas e sintomas das pessoas, e considerar as experiências delas fora do sistema
de saúde. Compreender melhor os determinantes sociais que têm impacto na saúde das pessoas é um
componente essencial do cuidado centrado na pessoa.
Finalmente, a adoção desta terminologia representa melhor a questão da inclusão no cuidado centrado na pessoa.
Uma cultura centrada na pessoa não se baseia somente nas experiências, necessidades e preferências dos
pacientes, mas também nas experiências e necessidades dos familiares e dos profissionais de saúde.
***Observação: Qualquer organização que tenha recebido uma Designação de Organização Centrada no Paciente
(ou reconhecimento de nível Prata ou Bronze) poderá manter o título e usar a credencial da Versão 1.0 até o fim da
validade atual.***
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2.5. O que há de novo na versão 2.0?
• Os critérios que definem os elementos críticos para se alcançar a excelência no cuidado centrado na
pessoa foram consideravelmente reorganizados e consolidados. O novo grupo de critérios concentra-se
nas mudanças baseadas em evidências que exercem maior impacto naquilo que mais importa aos
pacientes, familiares e profissionais de saúde. O conjunto revisado inclui 26 critérios divididos em cinco
Direcionadores, e não mais os 66 critérios divididos em 11 domínios que compunham a Versão 1.0 do
programa.
• A cada critério, foram associados elementos mensuráveis. Esses indicadores fornecem uma orientação
clara de como as organizações candidatas serão avaliadas e classificadas dentro de cada critério.
• Um sistema quantificável de pontuação foi desenvolvido para medir as realizações de forma lógica e
uniforme. O sistema de pontuação baseia-se em pontos numéricos associados a cada elemento
mensurável.
• A metodologia de avaliação foi desenvolvida para garantir que as evidências derivadas da "experiência
vivida" (por exemplo, grupos focais, observação, discussão, etc.) continuem sendo o componente mais
valorizado na pontuação para a certificação.
• Os níveis de desempenho associados a cada nível de reconhecimento foram ajustados, com faixas de
pontuação correspondentes a cada um deles. Na Versão 2.0, os níveis de reconhecimento são definidos
pelo número de pontos ganhos por uma organização candidata. Os níveis de reconhecimento são:
• Certificado Planetree Bronze (96 -119 pontos). Ou pelo menos 60% dos pontos totais disponíveis.
• Certificado Planetree Prata (120 – 143 pontos). Ou 75%-89% dos pontos totais disponíveis.
• Certificado Planetree Ouro (144 pontos ou mais). Ou 90% ou mais dos pontos totais disponíveis
• Um glossário de termos que aparecem nos critérios e nos elementos mensuráveis foi criado para
possibilitar o entendimento comum e a correta interpretação dos termos.
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2.7. Cronograma da transição
• Transição para a Versão 2.0 nos Estados Unidos: Os novos critérios e modificações no processo de
avaliação, incluindo a transição para a nova ferramenta de auto-avaliação online, entrarão em vigor nos
Estados Unidos em 1º de janeiro de 2018.
• Transição para a Versão 2.0 fora dos Estados Unidos: Os novos critérios e modificações no processo de
avaliação, incluindo a transição para a nova ferramenta de auto-avaliação online, entrarão em vigor fora
dos Estados Unidos em 1º de janeiro de 2019. Porém, todos os sites têm a opção de usar os novos
critérios antecipadamente, se assim desejarem.
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3. Terminologia do programa
Os termos abaixo são usados na visão geral do programa. Para um entendimento universal, seguem as definições.
Critérios: Padrões que devem ser cumpridos pelas organizações. Cada um dos 26
critérios é dividido em elementos mensuráveis measurable elements, que
explicam de forma operacional aquilo que é necessário para demonstrar que o
espírito e o propósito do critério estão sendo atendidos.
Evidências de documentação: Evidências fornecidas por escrito como parte do processo de candidatura.
Direcionadores (Drivers): Descrição geral do que é necessário para se criar e manter uma cultura de
cuidado centrado na pessoa. Os critérios são organizados em 5 Direcionadores:
• Criar estruturas organizacionais que promovam o engajamento
• Conexão entre valores, estratégias e ações
• Implementação de práticas que promovam parceria
• Conhecimento daquilo que realmente importa
• Uso das evidências para impulsionar melhorias
Evidências de experiência vivida: Evidências que só podem ser obtidas por meio da presença física na
organização e interação direta com os públicos de interesse. As abordagens
utilizadas para obter essas evidências de experiência vivida incluem grupos
focais, entrevistas, reuniões e observação estruturada.
Elementos mensuráveis: Contabilização explícita dos requisitos operacionais necessários para cumprir
plenamente cada critério. Cada elemento mensurável é associado a um valor
de pontos numéricos.
Pontuação provisória: Pontos atribuídos a uma organização com base nas evidências de
documentação apresentadas documentation evidence. Os pontos permanecem
provisórios até serem validados pelas evidências de experiência vivida,
reunidas durante a parte presencial do processo de avaliação. lived experience
evidence
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4. Elementos do Programa de Certificação do Cuidado Centrado na Pessoa
O Programa de Certificação do Cuidado Centrado na Pessoa fornece um modelo estruturado e operacional para
avaliar os sistemas, processos e práticas organizacionais necessários para se alcançar o objetivo de melhorar a
qualidade, a fidelidade dos pacientes e o engajamento dos funcionários, construindo uma cultura organizacional de
aprendizagem contínua e centrada na pessoa, orientada pela voz dos pacientes. O diagrama abaixo ilustra esse
modelo.
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4.1. Direcionadores do Cuidado Centrado na Pessoa
Os critérios da Certificação de Cuidado Centrado na Pessoa são organizados em torno de 5 Direcionadores. Esses
Direcionadores apresentam uma descrição geral do que é preciso para se criar uma cultura de cuidado centrado na
pessoa. Eles incluem:
1. Criação de estruturas organizacionais que promovam o engajamento - Estruturas organizacionais e
físicas que quebrem as barreiras, literais e figurativas, entre profissionais de saúde e pacientes/residentes
e famílias.
2. Conexão entre valores, estratégias e ações - Esforços para criar coerência entre o que fazemos, ou seja,
comportamentos e ações, e por que fazemos, ou seja, valores e missão.
3. Implementação de práticas que promovam parceria - Métodos, processos e comportamentos adotados
pelas equipes para orientar interações de saúde que cultivem a confiança, construam relações recíprocas e
melhorem a comunicação entre pacientes/residentes/familiares e profissionais de saúde.
4. Conhecimento daquilo que realmente importa – Esforços para oferecer atendimento individualizado e
integral. O cuidado é personalizado de acordo com as necessidades, preferências e valores individuais, e
com base na determinação conjunta de metas.
5. Uso de evidências para impulsionar melhorias - Capacidade organizacional para criar mudanças
mensuráveis.
4.2. Critérios
Os critérios representam os princípios norteadores expressos pelos Direcionadores, e os dividem em seus principais
componentes. Existem de 4 a 7 critérios associados a cada motor, totalizando 26 critérios.
4.3. Elementos mensuráveis
Os conceitos expressos pelos Direcionadores e critérios são explicados com mais detalhes através dos elementos
mensuráveis. Os elementos mensuráveis estão associados a cada um dos critérios como um relato explícito do que é
necessário para cumprir plenamente o critério em questão. Eles servem como indicadores de como, especificamente,
uma organização será avaliada ou julgada em cada critério. Cada elemento mensurável está associado a pontos
numéricos que as organizações devem acumular até chegarem a uma pontuação final.
4.4. Sistema de pontos numéricos
A Tabela 1.1 mostra o número de pontos associados a cada critério e, em seguida, a cada motor. O total de 160
pontos é igualmente distribuído entre os cinco Direcionadores; porém, nem todos os critérios têm o mesmo peso.
O peso de um ponto em um determinado critério pode variar de 2 a 15 pontos.
Tabela 1.1. CRITÉRIOS Total
Geral
DIRECIONADOR
1 2 3 4 5 6 7
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Como os pontos são ganhos?
No início os pontos são concedidos provisoriamente às organizações candidatas. Esses pontos provisórios são
acumulados com base no quanto o formulário de candidatura e a documentação enviada atendem aos elementos
mensuráveis associados a cada critério.
Após a análise das candidaturas pela equipe do programa, as organizações candidatas serão notificadas do número
de pontos provisórios recebidos. Nesse momento (antes da visita local de validação), a organização candidata tem
a oportunidade de apresentar mais evidências e ganhar pontos provisórios adicionais, até a visita local.
Os pontos permanecem provisórios até serem validados pelas evidências de experiência vivida, reunidas durante a
parte presencial do processo de avaliação. As evidências de experiência vivida são aquelas que só podem ser
obtidas por meio da presença física na organização e interação direta com as partes interessadas. As abordagens
utilizadas para obter essas evidências de experiência vivida incluem grupos focais, entrevistas, reuniões e
observação estruturada.
Conforme ilustrado na figura abaixo, com base na observação e discussão com as partes interessadas durante o
processo de validação, para cada critério, uma organização candidata pode ganhar 100% dos pontos provisórios,
50% dos pontos provisórios, ou nenhum dos pontos provisórios. Esse processo de "transformação" dos pontos
provisórios na pontuação final da candidatura é feito critério por critério.
• Especificidade do feedback, por exemplo, até que ponto as expressões de (in)satisfação são
acompanhadas de exemplos pessoais que deixaram uma impressão (positiva ou negativa)
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A Tabela 1.2 abaixo fornece orientações de como avaliar as evidências de experiência vivida e como as pontuações
são aplicadas:
• Certificado Planetree Bronze (96 -119 pontos). Ou pelo menos 60% dos pontos totais disponíveis.
• Certificado Planetree Prata (120 – 143 pontos). Ou 75%-89% dos pontos totais disponíveis.
• Certificado Planetree Ouro (144 pontos ou mais). Ou 90% ou mais dos pontos totais disponíveis
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Exemplo para esclarecimento
A figura abaixo fornece um exemplo de como o processo de pontuação é aplicado.
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5. Visão geral do processo: Passo a passo para se candidatar para a certificação
As organizações candidatas são incentivadas a se preparar para a Certificação do Cuidado
Centrado na Pessoa, completando uma pré-avaliação. Essa pré-avaliação pode ser um estudo ou
auto-avaliação, em que uma equipe da organização, com representantes das diferentes partes
interessadas, analisa como as atividades atuais estão alinhadas com os critérios. Outra
possibilidade é envolver a Planetree e fazer uma análise independente das pendências.
A análise de pendências é uma visita ao local, com duração de mais de um dia, para realização de
grupos focais com pacientes/residentes, funcionários e outros grupos importantes, bem como
para uma observação, um tour pelas instalações e uma avaliação de design. Esta visita ocorre
antes de a organização se candidatar para a certificação, com a intenção de prepará-la para a
Trabalho candidatura. Ao final da análise de pendências, a equipe de liderança da organização receberá
prévio
um relatório abrangente, relacionando suas práticas atuais a cada um dos critérios de
certificação. O relatório inclui também recomendações das áreas que necessitam de trabalho
adicional para cumprirem os critérios.
Todas as perguntas narrativas e as evidências exigidas são descritas na Seção 7 Section 7 deste
manual para ajudar as organizações candidatas na preparação de sua candidatura.
Depois de inserir todas as respostas e fazer o upload de toda a documentação das evidências,
envie o formulário.
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As candidaturas enviadas são analisadas e julgadas pela equipe da Planetree. Uma pontuação
Passo 2: provisória é calculada com base nas evidências enviadas com a candidatura. A pontuação
Análise das provisória será comunicada à organização candidata com uma descrição dos pontos não
candidaturas concedidos.
Após compreender em que áreas e por que os pontos provisórios não foram concedidos, a
organização candidata tem a oportunidade de enviar documentos e informações adicionais para
Passo 3:
aumentar sua pontuação provisória. Informações e documentos adicionais podem ser enviados
Oportunidade
até o último dia da visita local de validação. Essas informações complementares podem
de ajuste da
pontuação influenciar a pontuação provisória, e a organização será informada de qualquer ajuste na sua
provisória pontuação provisória enquanto se prepara para a visita de validação. Todas as informações
complementares devem ser enviadas por meio do portal de candidatura online.
Uma equipe de avaliação visita o local para observar as interações e operações, e conduzir uma
série de grupos focais e/ou entrevistas com pacientes/residentes e familiares, funcionários e
membros da equipe médica, bem como agentes de defesa dos pacientes/residentes e familiares.
Além disso, eles se reúnem com a equipe de liderança e os membros da equipe multidisciplinar
que lidera os esforços de implementação do cuidado centrado na pessoa. O papel da equipe de
avaliação é usar métodos qualitativos para validar o atendimento, pela organização, das
Passo 5: A necessidades dos pacientes/residentes e funcionários.
visita local de
validação Ao final da visita de validação, a equipe que visitou o local realizará uma sessão de debriefing
com os líderes para compartilhar os achados, fornecendo inclusive uma previsão da pontuação
para a certificação (que ainda não é final nem definitiva).
Após a visita, um relatório escrito mais detalhado é fornecido à organização candidata, incluindo
comentários pertinentes dos grupos focais e um relato completo do número de pontos
concedidos para cada critério.
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A pontuação final da certificação é calculada com base em até que ponto as evidências de
experiência vivida validam a documentação enviada. Isso é determinado pela equipe de
avaliação, para cada critério.
• Para os critérios "totalmente validados", serão atribuídos 100% dos pontos provisórios.
Passo 6: • Para os critérios "parcialmente validados", serão atribuídos 50% dos pontos provisórios.
Pontuação da
candidatura - • Para os critérios nos quais as evidências de experiência vivida sempre contradizem a
da pontuação documentação (ou seja, "não validados"), nenhum dos pontos provisórios será
provisória à
atribuído.
pontuação
final A pontuação final é o total de todos os pontos obtidos. O nível de certificação conferido baseia-se
na pontuação total final da organização candidata:
• Certificado Planetree Bronze (96 -119 pontos)
• Certificado Planetree Prata (120 -143 pontos)
• Certificado Planetree Ouro (144 pontos ou mais)
A certificação é concedida por um comitê internacional independente com base no número total
de pontos ganhos pela organização. A acumulação de pontos será documentada pela equipe com
base nos achados dos processos de candidatura e da avaliação presencial. Os resumos de
desempenho das organizações são distribuídos para validação pelo comitê antes da certificação.
Passo 9: A A certificação é válida por três anos, durante os quais as organizações certificadas pela Planetree
organização devem continuar cumprindo os critérios, e incorporando as políticas e procedimentos
deve fornecer apropriados, pois alterações são publicadas e começam a vigorar de tempos em tempos (no
atualizações
máximo uma vez por ano).
de rotina ao
Planetree
durante a
validade do
certificado
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6. A visita local de validação
Para obter a Certificação do Cuidado Centrado na Pessoa, a organização candidata deve demonstrar que foi
efetivamente capaz de implementar os conceitos centrados na pessoa, e representados nos critérios. Não basta
uma organização demonstrar que atende aos critérios no papel; na interação com as partes interessadas, deve ser
aparente seu compromisso diário com o cuidado centrado na pessoa. Portanto, após revisar os materiais no
formulário de candidato, a Planetree agenda a visita local de validação, que consiste em:
Atenção: o responsável pela organização deve estar presente na organização o tempo todo, para facilitar a visita
local e responder às perguntas feitas pela equipe da Planetree. Porém esta pessoa não irá participar das sessões de
grupos focais.
6.1. Duração
A duração mais comum da visita local para validação é de três a cinco dias, dependendo do tamanho e da
complexidade da organização.
Uma agenda preliminar para a visita será preparada pela Planetree e compartilhada com a pessoa de contato da
candidatura, antes da visita.
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6.4. Cancelamento e Re-agendamento
Após consultar a organização candidata para identificar as datas da visita que sejam convenientes para ambas as
partes, a Planetree irá notificar a organização das datas específicas para a visita local. Esta comunicação ocorrerá
pelo menos 30 dias antes da visita. Considera-se uma organização como agendada para visita local na data que a
notificação for enviada. As datas estabelecidas são então consideradas como finais. Todas as despesas não
reembolsáveis referentes ao cancelamento de viagem serão consideradas, caso uma organização solicite qualquer
mudança nas datas agendadas para sua visita de avaliação, seja por cancelamento, adiamento, ou outro motivo
para alteração de data.
Durante a visita local, pode-se realizar diversos grupos focais. Os grupos focais são uma das principais maneiras da
Planetree validar a implementação bem sucedida dos critérios, e grupos focais com diversas pessoas são essenciais
para uma visita local exitosa. Cada grupo focal de pacientes/residentes deve ter no mínimo oito (e, no máximo
doze) participantes selecionados aleatoriamente, e cada grupo focal de funcionários deve ter o mínimo de dez (e
máximo de doze) participantes selecionados aleatoriamente. É essencial que os participantes nos grupos focais
de pacientes/residentes não tenham nenhuma relação com a organização (por exemplo, ser voluntário,
funcionário, membro do Conselho, etc.).
É responsabilidade da organização candidata garantir o número mínimo de participantes em cada grupo focal. A
pessoa de contato da organização candidata recruta os participantes para os grupos focais, confirma sua
disponibilidade para participar nos grupos focais e/ou entrevistas durante a visita. Pelo menos três semanas antes
da visita local, a organização deve ter um plano para garantir a participação adequada nos grupos focais.
Se os grupos focais não forem adequados, devido ao número de participantes ou pelo fato dos participantes terem
alguma relação com a organização, a Planetree pode solicitar uma segunda visita local, com despesas pagas pela
organização candidata, para realizar mais grupos focais, antes de tomar a decisão sobre a certificação. As dicas
para recrutar participantes de grupos focais estão disponíveis em Appendix H.
Os comentários feitos pelos representantes durante os grupos focais serão entregues à organização candidata
como parte do relatório final de certificação.
A organização candidata deve designar um guia para o tour, que esteja familiarizado com a distribuição e função
de todas as áreas para pacientes/residentes, familiares/visitantes e apoio aos funcionários. Porém, a equipe de
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avaliação irá identificar as áreas específicas que querem visitar durante tour (irá se informar com o guia do tour).
Essas determinações serão guiadas pelos critérios, informações fornecidas no formulário do candidato, assim
como por discussão com as partes interessadas durante a visita.
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7. Critérios para Certificação do Cuidado Centrado na Pessoa e Elementos
Mensuráveis
A próxima seção oferece uma visão detalhada de cada um dos 26 critérios para a Certificação do Cuidado Centrado
na Pessoa. Para cada critério, você irá encontrar:
• Uma Declaração de Propósito para esclarecer o objetivo do critério, e por que é um importante
acionador de alavancagem para excelência centrada na pessoa.
• Explicações e Esclarecimentos para apoiar a compreensão conjunta do critério, seu propósito e como
será avaliado.
• Exemplos Operacionais de como o critério poderia ser aplicado na prática. Esses exemplos não
representam as ÚNICAS maneiras de aplicar os critérios. Os exemplos são dados como orientação
adicional para compreensão dos critérios. As organizações podem apresentar abordagens diferentes
daquelas incluídas nos exemplos, desde que atinjam o propósito descrito.
• Os Elementos Mensuráveis associados ao critério que propiciam um relato explícito do que é necessário
para satisfazer plenamente o critério em questão. Eles servem como indicadores de como,
especificamente, uma organização será avaliada ou julgada em cada critério.
• Um relato de como os critérios serão pontuados, com uma divisão de pontos associada a cada elemento
mensurável.
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Criação de estruturas organizacional que
promovam o engajamento
6 pontos
1.1.
Uma estrutura de comitê multidisciplinar, localizado na organização, supervisiona e auxilia na
implementação e manutenção de práticas centradas na pessoa. Os participantes ativos incluem:
• Pacientes/residentes e/ou familiares*;
• Uma mistura de funcionários não supervisores e gerentes;
• Uma mistura de funcionários clínicos e não-clínicos;
• Um campeão executivo sênior
• Um campeão clínico sênior.
Os participantes pacientes/residentes/familiares representam os “usuários finais” dos serviços, e
não estão atualmente empregados ou foram funcionários da organização.
Propósito: A implementação de práticas centradas na pessoa não é responsabilidade de apenas uma pessoa/um
cargo. Nem se limita como uma obrigação de um setor específico ou departamento funcional da organização. Há
uma estrutura para:
• Promover a inclusão de indivíduos de todos os grupos interessados
• Coordenar e orientar os projetos e as iniciativas centrados na pessoa, por toda a organização
• Disseminar e ampliar as iniciativas centradas na pessoa, por toda a organização.
A participação ativa de um campeão executivo sênior garante uma linha direta de comunicação com a alta
liderança.
A participação ativa de um campeão clínico garante que, quando as iniciativas centradas na pessoa interferirem
nos processos clínicos, todos os aspectos relacionados às medidas de qualidade, regulamentação e desfecho
sejam levados em conta.
Explicações e esclarecimentos:
• Um campeão executivo sênior: Atua no mais alto nível de gestão dentro da organização ou se reporta a ele.
• Um campeão clínico sênior: Um membro da equipe clínica (médica ou de enfermagem) que atua no mais alto
nível de gestão dentro da organização, ou se reporta a ele
Exemplos
• Comitê diretor, força-tarefa ou aliança coordenadora para cuidado centrado na pessoa, que se reúne
regularmente
• Prática de aprimoramento da equipe
• Comitê diretor para cuidado centrado na pessoa para atuar em todo o sistema, com equipes de
aprimoramento em cada local
• Força-tarefa para mudança de cultura
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Criação de estruturas organizacional que
promovam o engajamento
1.1.5. Um campeão clínico participou em pelo menos 8 das últimas 12 reuniões. 1 ponto
1.1.6. A lista atual dos participantes do grupo mostra diversos membros, de acordo com os 1 ponto
critérios.
5. Quem foi identificado como campeão executivo sênior para este grupo? (Nome e título)
6. Após revisar a lista de presença das últimas 12 reuniões deste grupo, pode-se confirmar a participação
desta pessoa em pelo menos 8 das últimas 12 reuniões? (Sim ou não).
7. Quem foi identificado como campeão clínico para este grupo? (Nome e cargo)
8. Após revisar a lista de presença das últimas 12 reuniões deste grupo, pode-se confirmar a participação
desta pessoa em pelo menos 8 das últimas 12 reuniões? (Sim ou não).
9. Dê exemplos específicos de como o trabalho deste grupo, no último ano, apoiou o desenvolvimento de
objetivos estratégicos e operacionais mais amplos para organização (como descrito no critério 2.1)
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Criação de estruturas organizacional que
promovam o engajamento
representado por um único membro (ou seja,
um paciente/residente/familiar; um funcionário
da equipe clínica, etc.)
Evidência com upload opcional Orientação
Estatuto da equipe (ou equivalente) Um estatuto da equipe (ou equivalente) pode ser
enviado no lugar das respostas às perguntas 1-4,
desde que o documento responda às perguntas.
2 pontos
1.2
Há um indivíduo (ou equipe) nomeado para orientar a implementação de atividades
que promovam o progresso da organização em direção aos objetivos do cuidado
centrado na pessoa. Esse indivíduo (ou equipe) atua como executivo sênior na
organização ou se reporta a um deles.
Propósito: Como prioridade organizacional, os esforços de cuidado centrado na pessoa são delegados aos
funcionários necessários para garantir que o trabalho seja bem-sucedido e sustentável ao longo do tempo. A(s)
pessoa(s) que ocupar(em) essa função não precisa(m) ter um título especial ou se dedicar(em) em tempo
integral ao cuidado centrado na pessoa (pode(m) exercer outras funções na organização). Mas a parte do
tempo dedicada às responsabilidades relativas ao cuidado centrado na pessoa deve ser suficiente para buscar
cumprir as metas organizacionais associadas. Além disso, todos os membros da organização devem estar
cientes de quem é a pessoa (ou equipe) responsável no dia-a-dia por gerenciar as atividades em busca das
metas de cuidado centrado na pessoa. As organizações também têm a opção de criar um escritório ou
departamento para essa função (por exemplo, Planetree, Experiência do Paciente, ou Engajamento de
Pacientes e Familiares). Talvez seja necessário criar uma estrutura na qual essa função seja ocupada por um
executivo sênior da organização ou alguém que se reporte a eles, e defina o cuidado centrado na pessoa como
uma prioridade da liderança, promova o alinhamento entre os objetivos do CCP e as metas gerais da
organização, e facilite a tomada de decisões e o planejamento quando a situação exigir autoridade adicional.
Explicações e esclarecimentos:
Executivo de nível sênior: Atua no mais alto nível de gestão dentro da organização ou se reporta a ele.
Exemplos
• Diretor de Cuidado Centrado na Pessoa
• Diretor de Experiência do Paciente
• Diretor para Planetree
• Diretor de Excelência de Serviços
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Criação de estruturas organizacional que
promovam o engajamento
Perguntas que exigem* uma resposta narrativa
*Obrigatórias exceto quando indicado de outra forma. Em alguns casos, se disponível, pode-se fazer upload de
evidências em vez de responder às perguntas)
10. Qual é o nome e o cargo do(s) indivíduo(s) nomeados(s) para orientar a implementação do cuidado
centrado na pessoa?
11. Há quanto tempo essa pessoa ocupa essa função?
1.2. Evidência com upload obrigatório Orientação
EV4. Descrição do cargo/função
EV5. Quando não for explicitamente citado na Um exemplo de um tipo de documento aceitável seria
descrição do cargo/função, fornecer evidências um organograma.
da relação de subordinação dessa função
dentro da organização.
13
1.3. pontos
A estrutura e o processo de melhoria contínua da organização dependem de parcerias
entre liderança, funcionários e pacientes/residentes/familiares para identificar, priorizar,
elaborar e avaliar os esforços para melhoria centrada na pessoa. Os grupos de interesse
são treinados nos métodos de melhoria e recebem suporte para realizarem mudanças
em tempo real.
Propósito: A cultura organizacional é de aprendizagem e melhoria contínuas. Os esforços de melhoria centrada
na pessoa são colaborativos e comunicados pela voz da liderança, dos funcionários e de
pacientes/residentes/familiares. Essas estruturas ou processos dependem muito das perspectivas dos
pacientes/residentes/familiares e membros da comunidade, e enfatizam essas perspectivas para contribuir e
guiar as operações, políticas, procedimentos e esforços de melhoria da qualidade. Essas parcerias são
verdadeiras, e as estruturas ou processos apoiam a colaboração, construção de relacionamentos e criação
conjunta de metas e soluções.
Explicações e esclarecimentos:
• Melhoria mensurável: Uma diferença perceptível e positiva na busca pela realização de uma meta definida.
• Esclarecimento sobre item 1.3.1. A revisão de dados de pesquisas com pacientes/residentes e/ou
funcionários não constitui envolvimento dos pacientes/residentes/familiares ou funcionários.
Exemplos:
• Conselho Consultivo de Pacientes e Familiares, Conselho de Parceria com Pacientes e Familiares, ou
Conselho de Residentes
• Equipes de Melhoria de Práticas que incluam pacientes e familiares
• Eventos de Melhoria Rápida com envolvimento habitual de pacientes/residentes/familiares
• Ciclos de Planejamento-Realização-Estudo-Ação com envolvimento habitual de
pacientes/residentes/familiares
• Integração dos pacientes/residentes/familiares parceiros como membros efetivos das equipes e comitês
existentes
• Círculos de aprendizado para resolução de problemas e tomada de decisões, com o envolvimento habitual
dos pacientes/residentes/familiares
• Iniciativas de QAPI (Garantia e Melhoria da Qualidade) em locais de cuidado contínuo
• Equipes de ação ou equipes de projeto com envolvimento dos pacientes/residentes/familiares
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Criação de estruturas organizacional que
promovam o engajamento
1.3. ELEMENTOS MENSURÁVEIS
1.3.2. Existem estruturas formalizadas que unem pacientes/residentes/familiares, funcionários e 1 ponto
líderes para colaborarem com os esforços de melhoria. A formalização desses esforços
inclui um processo eficaz de recrutamento e orientação de pacientes/residentes/familiares
parceiros.
1.3.3. Oferece-se treinamento aos funcionários para criar competência para o trabalho de 1 ponto
melhoria.
1.3.3. Existem processos para compartilhamento do conhecimento derivado dos projetos de 1 ponto
melhoria por toda a organização.
1.3.4. Nos últimos 12 meses, no mínimo três esforços de melhoria foram implementados com o 9 pontos
envolvimento expresso dos líderes, funcionários e pacientes/residentes/familiares, e há
evidências de que cada um desses esforços resultou em melhorias mensuráveis.
1.3.5. Existem processos para identificar prioridades de melhoria para o próximo ano. 1 ponto
12. Quais estruturas, processos e/ou ações foram instituídos para facilitar o envolvimento de
pacientes/residentes/familiares no trabalho de melhoria contínua?
13. Descreva as estruturas e como elas funcionam para promover a produção conjunta por
pacientes/residentes/familiares, funcionários e líderes em relação aos esforços de melhoria.
*Observação: (Em vez de responder às perguntas 12-13, é possível fazer o upload de um estatuto, ou
documento equivalente que aborde as questões)
14. Quais foram suas estratégias mais bem-sucedidas para o recrutamento de pacientes/residentes/familiares
parceiros (ou conselheiros)?
16. Como se produz conhecimento a partir dos projetos de melhoria compartilhados em toda a organização?
17. Como são estabelecidas as prioridades para melhorias futuras? Especificamente, quais fontes de
evidências a organização pretende consultar para coletar informações para as prioridades de melhoria do
próximo ano? (Os exemplos podem incluir qualquer uma das fontes de dados identificadas no critério 5.2;
achados dos esforços de coleta de dados qualitativos descritos no critério 5.5; avaliação das necessidades
de saúde da comunidade, avaliação de alfabetização em saúde etc.)
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Criação de estruturas organizacional que
promovam o engajamento
1.3. Evidência com upload obrigatório Orientação
EV6. Lista atual de pacientes/residentes/familiares Os pacientes/residentes/familiares parceiros não são nem
parceiros (ou conselheiros) nunca foram funcionários da organização.
EV7. Documentação do treinamento oferecido aos Os tipos de documentos aceitáveis incluem uma lista
funcionários nos últimos 12 meses para criar de treinamentos/conferências externas relevantes
competência para o trabalho de melhoria. assistidos pelos funcionários; objetivos de treinamento
dos funcionários, slides, apostilas ou capturas de tela
de módulos de treinamento online.
EV8. Três Planilhas de Portfólio de Parcerias Partnership Portfolio Worksheet Template
preenchidas, documentando três esforços de Ao selecionar os esforços de melhoria que serão
melhoria específicos empreendidos nos últimos apresentados, tenha em mente:
12 meses, com o envolvimento expresso dos • No mínimo, dois dos três esforços apresentados
pacientes/residentes/familiares parceiros (ou devem estar relacionados à experiência ou ao
conselheiros), que tenham resultado em cuidado dos pacientes/residentes
melhorias mensuráveis. • Pelo menos um deve fazer referência ao
envolvimento dos pacientes/residentes/familiares
na melhoria de uma prática clínica ou processo
• Apenas um dos três esforços de melhoria
descritos pode ser relacionado à experiência dos
funcionários e, nesse caso, não há exigência de
envolvimento dos pacientes/residentes/familiares
• Apenas um dos três esforços descritos pode ser
relacionado ao projeto do ambiente físico de
atendimento. No entanto, se uma reforma ou
construção tiver sido implementada nos últimos
12 meses, é obrigatório que um dos três esforços
apresentados descreva como os usuários do
espaço foram envolvidos no trabalho.
• Pelo menos um dos três esforços descritos no
portfólio de parcerias demonstra a capacidade da
organização de expandir um projeto de melhoria
para além de um teste ou piloto em pequena
escala. A descrição deve contemplar o processo de
divulgação do esforço de melhoria.
Evidência com upload opcional Orientação
Estatuto da equipe (ou equivalente) Um estatuto da equipe (ou equivalente) pode ser
enviado no lugar das respostas às perguntas 12-13,
desde que o documento responda às perguntas.
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Criação de estruturas organizacional que
promovam o engajamento
7 pontos
1.4.
As abordagens de engajamento de funcionários refletem a filosofia da organização de
cuidado centrado na pessoa. Há evidências de que princípios de cuidado centrado na
pessoa, incluindo atitudes atenciosas e comunicação compassiva, estão integrados nos
seguintes itens: • Descrições de cargos • Sistemas de avaliação de desempenho •
Sistemas de recompensa e reconhecimento • Triagem, seleção e orientação de novos
contratados.
Propósito: O cuidado centrado na pessoa é entendido como uma responsabilidade de todos os funcionários,
independente de seu papel na organização. Os funcionários recebem suporte para compreender como se espera
que eles mostrem os valores do cuidado centrado na pessoa em sua função, inclusive a expectativa de que todos
os funcionários respeitem os pacientes/residentes/familiares e atuem como parceiros destes nas diferentes
disciplinas e setores da organização. Essas expectativas são estabelecidas nas atividades de recrutamento e
seleção, e reforçadas por meio de sistemas de recompensa e reconhecimento e abordagens de avaliação de
desempenho.
Explicações e esclarecimentos:
Não há.
Exemplos:
• As expectativas de comportamentos relativas ao cuidado centrado na pessoa estão explicitamente
incorporadas na descrição de cargos e nas ferramentas de avaliação de desempenho.
• Os principais valores organizacionais e/ou as expectativas de comportamentos são criadas conjuntamente
pelos funcionários e pacientes/residentes/familiares parceiros, e refletem a filosofia da organização de
cuidado centrado na pessoa.
• Os pacientes/residentes/familiares participam da integração e recepção de novos contratados para que a
experiência de cuidado seja personalizada
• O feedback dos pacientes/residentes/familiares é usado nas avaliações de desempenho (esse feedback
pode ser obtido por meio de pesquisas, caixa de sugestões, telefonemas ou reuniões com a liderança, etc.)
• Oportunidades para pacientes/residentes e/ou familiares influenciarem o processo de contratação
(1.4.6.): pacientes/residentes/familiares parceiros identificam as principais competências centradas na
pessoa para enfatizar durante o processo de avaliação de candidatos (em geral ou para cargos específicos);
pacientes/residentes/familiares parceiros opinam sobre as perguntas de entrevistas; equipes de entrevista
formadas por pacientes/residentes/familiares; preenchimento dos formulários de observação
comportamental por pacientes/residentes/familiares, etc.
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Criação de estruturas organizacional que
promovam o engajamento
1.4.6. Os pacientes/residentes/familiares têm oportunidades de influenciar o processo de 1 ponto
contratação.
1.4.7. As entrevistas entre pares estão incorporadas no processo de avaliação de possíveis 1 ponto
novos funcionários.
18. Descreva (ou forneça evidências a respeito) os processos que cobram dos membros da organização
comportamentos e atitudes condizentes com a cultura de cuidado centrado na pessoa. Aborde todos os
seguintes itens:
*Observação: (Em vez de responder à pergunta 18, é possível fazer o upload de padrões
comportamentais e/ou documentação dos sistemas de recompensa e reconhecimento, desde que estes
respondam à pergunta).
19. Descreva (ou forneça evidências) como as práticas de recrutamento e contratação da organização
enfatizam a cultura do cuidado centrado na pessoa.
20. Quais são os sistemas que asseguram que o feedback recebido pelos pacientes/residentes/familiares seja
sempre comunicado aos funcionários envolvidos e seus respectivos gerentes?
22. Que oportunidades os funcionários têm de opinarem se um candidato pleiteando uma vaga na área de
trabalho deles se encaixaria na cultura organizacional?
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Criação de estruturas organizacional que
promovam o engajamento
1.4. Evidência com upload obrigatório Orientação
EV9. Pelo menos um dos itens a seguir: Caso enviem amostras de descrições de cargos ou de
• Amostras de descrições de cargos (um ferramentas de avaliação de desempenho, forneçam
clínico e um não clínico) que façam pelo menos um exemplo clínico e um não clínico.
referência ao compromisso da
organização com o cuidado centrado na
pessoa e/ou as funções e
responsabilidades do cargo que dizem
respeito ao cuidado centrado na pessoa;
• Amostras de ferramentas de avaliação de
desempenho (uma clínica e uma não
clínica) com componentes de avaliação
padrão e explícitos, relativos ao cuidado
centrado na pessoa;
• Padrões comportamentais ou principais
valores documentados que reflitam o
compromisso da organização com o
cuidado centrado na pessoa.
EV10. Documentação de sistemas ou programas de Exemplos de documentação incluem políticas,
recompensa e reconhecimento que reforcem diretrizes, manuais etc.
as atitudes e os comportamentos centrados na
pessoa.
EV11. Uma cópia da agenda de integração de novos
funcionários, indicando onde e como os
conceitos, iniciativas e expectativas de cuidado
centrado na pessoa são compartilhados com os
novos contratados.
Evidência com upload opcional Orientação
Amostras de materiais de recrutamento
Materiais de treinamento para preparar os indivíduos
para a participação em entrevistas em equipe ou com
pares; políticas, procedimentos ou protocolos
formalizados para a realização dessas entrevistas.
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Criação de estruturas organizacional que
promovam o engajamento
4 pontos
1.5.
O ambiente construído incorpora elementos que apoiam o envolvimento dos
pacientes/residentes e familiares em seu próprio cuidado, incluindo (conforme
apropriado, com base no local de assistência):
• Minimização de barreiras físicas para promover a comunicação e interações
compassivas
• Incorporação de espaços que acomodem confortavelmente familiares e amigos
• Incorporação de elementos que apoiam a educação e o acesso a informações
por parte dos pacientes/residentes
• Acesso livre e conveniente ao(s) edifício(s).
• Indicações claras e compreensíveis para pacientes/residentes e visitantes
encontrarem o destino desejado
• Acomodações para manter a dignidade e privacidade dos pacientes/residentes
• Acesso a luz natural
• Promoção de espaços ao ar livre e oportunidades de acessá-los.
Propósito: O ambiente construído é menos institucional, apresenta elementos intencionais introduzidos para
reduzir o estresse e a ansiedade frequentemente associados aos ambientes de serviços de saúde, e incentiva os
pacientes/residentes a participarem de seu próprio cuidado. Nas inciativas de planejamento e projeto, a
organização equilibra a necessidade de segurança dos pacientes/residentes e a importância do conforto,
privacidade e dignidade dos pacientes/residentes.
Explicações e esclarecimentos:
• Ambiente construído: Lugares e espaços físicos criados ou modificados pelas pessoas, que compõem o
cenário em que os indivíduos recebem atendimento de saúde dentro da organização.
Exemplos:
• Elementos do ambiente que minimizam as barreiras físicas e promovam a comunicação e interação
compassiva: postos de enfermagem abertos; posicionamento intencional de telas de computador e
altura correta dos assentos para maximizar a comunicação olho-a-olho; armazenamento decentralizado
para minimizar os acúmulos e garantir que os itens necessários estejam facilmente acessíveis;
eliminação dos anúncios sonoros e redução dos alarmes sonoros; em instituições de longa permanência,
adoção de um modelo de vizinhança ou residência; em ambientes pediátricos, criar recantos (locais sem
procedimentos médicos), como brinquedotecas com especialistas em crianças.
• Elementos ambientais que acomodam confortavelmente familiares e amigos: acomodações noturnas
para entes queridos em atendimentos de emergência e de cuidados residenciais; cozinhas familiares;
áreas de convívio para familiares/amigos com assentos confortáveis e distrações positivas; assentos
adicionais em salas de exames para os acompanhantes; espaços para crianças.
• Elementos ambientais que apoiam o acesso às informações: uma biblioteca local com recursos
sobre saúde do consumidor, acesso dos pacientes/residentes/familiares a uma biblioteca médica
existente; postos de informação nas áreas de espera com materiais impressos sobre saúde do
consumidor, e acesso eletrônico a um website validado com informações sobre saúde confiáveis;
tecnologias nos apartamentos de pacientes posicionadas e utilizadas para dar suporte à interação e ao
engajamento.
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Criação de estruturas organizacional que
promovam o engajamento
• Medidas para garantir que pacientes/residentes e visitantes consigam circular facilmente até o
destino desejado: placas com linguagem simples, nos idiomas principais da população atendida,
incorporação de código de cores e símbolos na sinalização, detalhes de arquitetura e arte que sirvam
para sinalizar os destinos; funcionários que ajudem as pessoas a encontrarem o destino desejado,
fornecimento de mapas impressos e fáceis de ler (testados por pacientes/residentes/visitantes),
envolvimento de pacientes/residentes/familiares no desenvolvimento e aperfeiçoamento do esquema
de circulação.
• Elementos ambientais que preservam a dignidade e privacidade dos pacientes: apartamentos
privativos; corredores privativos para o transporte de pacientes e residentes; acomodações privativas
em quartos compartilhados, banheiros e áreas de espera que exijam o uso de avental; áreas privativas
de consulta; políticas para minimizar situações em que os pacientes são tratados em macas localizadas
nos corredores ou passagens; vestimentas especiais para preservar a privacidade dos pacientes.
• Espaços externos: pátios com paisagismo, terraços, áreas de descanso, átrios, jardins de repouso, jardins
suspensos, trilhas para caminhada.
• Medidas para incorporar elementos da natureza no ambiente construído: todos os apartamentos de
pacientes/residentes têm vista para o exterior; claraboias e poços de luz; vegetação interna, aquários e
terrários, fontes e espelhos d'água; obras de arte retratando a natureza; pátios interiores e átrios que
tragam a natureza para o interior; vistas para o jardim suspenso.
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Criação de estruturas organizacional que
promovam o engajamento
23. Descreva brevemente como o projeto de seu(s) espaço(s) apoia o engajamento de pacientes e familiares. Dê
exemplos específicos dos elementos do projeto que dão suporte a cada um dos itens a seguir:
• Acesso a informações que deem suporte a uma tomada de decisões informada e autocuidado
24. Quando foi seu último projeto de reforma? Como você envolveu os usuários do espaço (pacientes/residentes)
no processo do projeto?
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Conexão entre valores, estratégias e ações
8 pontos
2.1.
Metas e objetivos relacionados ao cuidado centrado na pessoa são desenvolvidos em
parceria com pacientes/residentes/familiares e estão integradas no plano estratégico
e/ou operacional da organização.
Propósito: O cuidado centrado na pessoa é prioridade institucional e influencia a tomada de decisão ao nível da
governança. Fiel aos valores do cuidado centrado na pessoa, as metas e objetivos associados são criados
juntamente pela liderança, equipe e pacientes/residentes/familiares.
Explicações e Esclarecimentos:
• Diretoria: mais alta autoridade com responsabilidades de governança.
• Esclarecimento para 2.1.3: Se coletivamente, um OU outro desses indivíduos (campeão executivo de CCP,
diretor de CCP) estiver presente em 75% das reuniões, isso é suficiente. Em outras palavras, não é
necessário que o Diretor de CCP esteja presente em 75% das reuniões, se em sua ausência, o campeão
executivo de CCP participar.
Exemplos:
• Abordagens de elaboração conjunta das metas de cuidado centrado na pessoa: envolvem a equipe
diretiva de cuidado centrado na pessoa (vide critério 1.1) na elaboração das metas
estratégicas/operacionais. Este grupo representa um grupo transversal, multidisciplinar; indique pelo
menos um paciente/residente/familiar como membro com direito pleno de voto no conselho diretivo
que fornece ao paciente/residente/familiar uma perspectiva sobre todos os assuntos diante do
conselho.
25. Como as vozes desses três grupos-chave de pessoas evolvidas (Diretoria, equipe e
pacientes/residentes/familiares) são assimiladas às metas e objetivos relacionados ao cuidado centrado na
pessoa conjuntamente elaborados? Inclua em sua resposta quaisquer sistemas específicos existentes para
garantir que pacientes/residentes/familiares tenham voz no estabelecimento de prioridades centradas na
pessoa, assim como quaisquer sistemas existentes para garantir que um representante transversal da equipe
também tenha voz no estabelecimento dessas metas.
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Conexão entre valores, estratégias e ações
26. Após revisar as listas de presença de todas as reuniões do conselho diretivo realizadas nos últimos 12 meses,
você pode afirmar que a pessoa identificada no critério 1.1 como o campeão executivo institucional de
cuidado centrado na pessoa OU a(s) pessoa(s) identificada(s) no critério 1.2 como indicadas para guia as
Atividades de CCP esteve presente no mínimo a 75% dessas reuniões? (Sim ou Não).
7 pontos
2.2.
A liderança interage regularmente com a equipe de todas as áreas e em todos os níveis
para estimular melhorias na organização.
Propósito: as decisões da liderança são subsidiadas por interações diretas com a equipe mais próxima ao trabalho.
Toda a equipe tem a oportunidade de ouvir diretamente da liderança sobre as prioridades institucionais e planos
operacionais, e tem a oportunidade de responder com opinião (feedback), ideias e perguntas.
Explicações e Esclarecimentos:
Liderança: pessoas no mais alto nível de gestão que coordenam tarefas das rotinas de administração da
organização. Essas pessoas tem a capacidade de tomar decisões significativas sobre a organização por sua própria
autoridade, e possuem poderes executivos específicos a elas delegados pela Diretoria.
Exemplos:
• Rondas da liderança
• Caminhadas
• Almoço com líderes
• Encontros abertos com diretores
• Horários de “porta aberta”
• Encontros com diretores filmados e/ou enviados por streaming para permitir que equipes remotas ou de
outros turnos participem e recebam informações.
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Conexão entre valores, estratégias e ações
27. Descreva as práticas adotadas pela liderança superior para rotineiramente ter acesso às perspectivas das
equipes de todas as áreas da organização. A descrição deve abordar:
• Frequência
• Formato (ex. encontros abertos com diretores, horários de “porta aberta”, rondas da liderança,
caminhadas).
• Esforços para garantir que se alcance um amplo corte transversal das equipes em toda a organização
(incluindo diferentes setores, diferentes turnos, etc.)
• Quais líderes participam?
**Observação: para ter crédito total, pelo menos uma das práticas descritas deve incluir a liderança ir
encontrar os funcionários onde eles estão (rondas, caminhadas) em vez de os funcionários irem até a
liderança (reuniões de almoço, encontros abertos com diretores, etc.)
28. Identifique 3 ideias de mudanças específicas nos últimos 24 meses identificadas através dessas práticas de
liderança que foram implementadas desde então (ou abordadas de algum modo.)
7 points
2.3.
Toda a equipe, incluindo o corpo clínico fechado, equipes que não estão de plantão e
equipes de apoio, participam de experiências elaboradas para ajuda-los a pessoalmente se
conectarem aos conceitos de cuidado centrado na pessoa e para melhor entender as
perspectivas dos pacientes/residentes, familiares e outros colegas. Estas são oferecidas de
modo contínuo para reforçar e revitalizar o envolvimento da equipe nos comportamentos
e práticas centrados na pessoa.
Propósito: Os conceitos de cuidado centrado na pessoa são continuamente reforçados através de
experiências elaboradas para manter toda a equipe sensível às experiências dos pacientes/residentes e
familiares (assim como seus colegas), e para fornecer oportunidades para a equipe se reunir em torno de
um propósito coletivo e para refletir sobre seu papel no cuidado centrado na pessoa. Essas atividades
são experimentais e/ou participativas por natureza e sua sequência fornece reforço contínuo dos
conceitos.
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Conexão entre valores, estratégias e ações
Explicações e Esclarecimentos:
“Toda a equipe ” inclui o corpo clínico fechado
Exemplos:
• Retiros/atividades práticas educacionais centradas na pessoa
• Encontros ou assembleias com todos os funcionários com a presença de pacientes/residentes/familiares
como oradores
• Grupos de discussão da equipe;
Vários exercícios de dramatização, discussão e reflexão rotineiramente incorporados em encontros,
reuniões de equipe, etc.
50%-84%: 3
pontos
25-49%: 2
pontos
10-24%: 1
ponto
< 10%: 0
pontos
29. Descreva (ou forneça evidências) de experiências específicas oferecidas a equipe nos últimos 24 meses que
reforçam os conceitos, práticas e comportamentos de cuidado centrado na pessoa e a estimula a levar em
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Conexão entre valores, estratégias e ações
conta as perspectivas do paciente/residente/familiar e outros colegas. Para cada oportunidade identificada,
por favor informe:
• O(s) principal(is) objetivo(s)
• O formato, com ênfase em elementos de formatos de apresentação que promovam interação,
participação e aprendizagem prática
• Público alvo (ex. retiros Planetree para toda a equipe, treinamento de cuidado centrado na pessoa
para a equipe médica; etc.)
• Detalhes sobre a frequência/penetração (com que frequência é oferecido, quantos da equipe foram
expostos ao conteúdo, etc.)
30. Quais medidas foram adotadas para avaliar essas ofertas? Que fontes de evidência ou feedback são utilizadas
para garantir que o conteúdo produza os resultados pretendidos? (Exemplos incluem avaliações do
programa, provas anteriores e posteriores para medir mudanças no entendimento que os participantes têm
dos conceitos, etc.)
31. Que porcentagem dos atuais integrantes da equipe (incluindo corpo clínico fechado) participaram de pelo
menos uma das ofertas descritas acima?
10
2.4. pontos
A organização tem parcerias com outras organizações comunitárias (ex. autoridades
habitacionais, organizações religiosas, escolas, serviços sociais, etc.) para abordar os
determinantes sociais que possam ter impacto sobre o acesso das pessoas a assistência,
saúde e bem-estar, com ênfase nas populações vulneráveis.
Propósito: Muitos fatores, incluindo sociais, econômicos e ambientais, agem juntos para moldar o acesso das
pessoas a assistência, e as oportunidades e barreiras que encontram para desenvolverem comportamentos
saudáveis. Por essa razão, não é realista esperar que uma organização ou setor seja sozinho eficaz para lidar com
uma gama tão multifacetada de determinantes da saúde. Como guardiães da saúde da população, organizações
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Conexão entre valores, estratégias e ações
centradas na pessoa unem forças com outros parceiros da comunidade para compartilhar informações, promover
comportamentos saudáveis e estimular o apoio mútuo onde as pessoas vivem, trabalham, aprendem, oram e se
divertem.
Explicações e Esclarecimentos:
• Determinantes sociais da saúde: condições nas quais as pessoas nascem, crescem, trabalham, moram e
envelhecem, juntamente com o conjunto mais amplo de forças e sistemas que moldam as condições da vida
diária. Essas forças e sistemas incluem políticas e sistemas econômicos, agendas de desenvolvimento, normas
sociais, políticas sociais e sistemas políticos. (Organização Mundial da Saúde)
Exemplos:
• Tipos de evidência a se recorrer para identificar populações vulneráveis (2.4.1.): dados do censo, avaliação
das necessidades de saúde da comunidade, etc.
• Exemplos de potenciais organizações parceiras: autoridades habitacionais, organizações religiosas,
escolas, ACMs, centros de idosos, bibliotecas públicas, serviços sociais, etc.
*Obrigatórias exceto quando indicado de outra forma. (Em alguns casos, se disponível, pode-se fazer o upload de
evidências em vez de responder às perguntas)
32. Como a organização mantém o atual entendimento de populações vulneráveis dentro da comunidade local
ou população de pacientes? Especificamente, que fontes de evidência são utilizadas para identificar
populações vulneráveis?
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Implementação de práticas que promovam
parceria
4 pontos
3.1.
São adotados sistemas para apoiar o envolvimento ativo de pacientes/residentes e
familiares na comunicação entre integrantes da equipe de assistência e em várias
situações de cuidado. Isso inclui (segundo adequado ao contexto de assistência e baseado
em preferências do paciente/residente/familiar) comunicação entre diferentes turnos,
comunicações entre departamentos, comunicação interdisciplinar, comunicação entre os
vários níveis e contextos de assistência e reuniões de planejamento da assistência.
Propósito: Pacientes/residentes e familiares não são meramente informados que são parte integrante
de sua equipe de assistência. São tratados com tais. São ativamente convidados a participar das
discussões e decisões sobre seu cuidado com a equipe clínica. A participação nessas discussões não se
limita a ouvir a conversa, mas também inclui convites e estímulo para acrescentar à conversa, fazer
perguntas, confirmar entendimento comum e/ou aprender mais sobre os próximos passos de seu
cuidado. Mais que isso, a expectativa é que pacientes/ residentes/familiares tenham a oportunidade de
participar da totalidade dessas conversas em vez de partes selecionadas.
Explicações e Esclarecimentos:
• Esclarecimento para 3.1.4: pede-se aos candidatos para identificar medidas de processo usadas para
monitorar a implementação consistente das práticas.
Exemplos:
• Relato de turno à beira-leito
• Reuniões colaborativas da assistência
• Envolvimento do paciente/residente/familiar nas reuniões de planejamento da assistência
• Rondas multidisciplinares incluindo paciente/residente
• Exemplos de 3.1.4.: rondas, auditorias para validar a conclusão de processos, verificações de
competência da equipe, pesquisas com paciente/residentes sobre sua experiência/conscientização da
prática, etc.
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Implementação de práticas que promovam
parceria
3.1. Perguntas que exigem* uma resposta narrativa
*Obrigatórias exceto quando indicado de outra forma. (Em alguns casos, se disponível, pode-se fazer o upload de
evidências em vez de responder às perguntas)
33. Descreva (ou forneça evidências) de quaisquer práticas que foram adotadas para incluir o
paciente/residente/familiar cuidador no maior número possível de conversas sobre seu cuidado durante todo
o atendimento. Segundo aplicável a seu contexto de assistência, garanta abordar comunicações entre
diferentes turnos, comunicações entre departamentos, e comunicações de planejamento da assistência em
todos os contextos e níveis de assistência.
34. Como pacientes/residentes/familiares cuidadores são estimulados a participar ativamente das discussões (em
vez de simplesmente ouvir)?
36. Que sistemas de verificação da qualidade foram implementados para validar a implementação confiável de
práticas? (Exemplos incluem auditorias de rotina para validar a conclusão de processos, rondas para
perguntar aos pacientes sobre suas experiências com a prática, observações periódicas da prática em ação,
verificações de competência da equipe, etc.)
37. Caso necessário (isto é, achados do grupo focal são conflitantes ou inconclusivos), utilizando os sistemas de
verificação da qualidade descritos acima, é possível fornecer no mínimo 3 meses de dados para validar a que
prática está sendo ativamente implementada? [Sim/Não]
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Implementação de práticas que promovam
parceria
4 pontos
3.2.
Há uma política e processo documentado para oferecer às pessoas acesso a seu prontuário
médico e/ou plano de cuidado enquanto estão sendo tratadas. Elas são regularmente
estimuladas a acessar tais informações e recebem suporte para a compreensão e
contribuição para a documentação. Há evidências de que essa oferta/processo para acessar
estas informações é comunicada a todo paciente/residente.
Propósito: Para que pacientes/residentes se envolvam como integrantes genuínos de sua própria equipe de
assistência, é essencial eliminar-se a rígida divisão entre quais informações são compartilhadas entre a equipe e
quais informações são compartilhadas com pacientes/ residentes e familiares. Isso inclui o prontuário médico e
plano de cuidado (ou uma fonte de informação equivalente sobre a condição de saúde atual e prognóstico do
paciente/residente, como está respondendo às intervenções, opções de tratamento, quaisquer preocupações, e o
que precisa acontecer para que seu plano de tratamento produza os resultados ideais). Uma revisão colaborativa
do prontuário com o paciente/residente (e família, com consentimento do paciente/residente) apoiados no
entendimento de seus conteúdos por um profissional da saúde, fornece a oportunidade de educação e cria
condições para tomadas de decisão mais informadas.
Explicações e Esclarecimentos:
• Prontuário médico compartilhado: Refere-se à capacidade do paciente para acessar suas informações
pessoais de saúde em tempo real e em progresso durante o episódio de assistência, ex., durante a
hospitalização e/ou tratamento.
• Esclarecimento para 3.2.4b: Pede-se que candidatos identifiquem medidas de processo usadas para
monitorar a implementação consistente das práticas.
Exemplos:
• Política do prontuário médico compartilhado/plano de cuidado
• Manutenção do plano de cuidados em local de fácil acesso para toda a equipe revisar e compartilhar em
contextos residenciais.
• Ferramentas eletrônicas, como um portal do paciente, de fácil acesso tanto para pacientes como seus
profissionais de saúde capaz de compartilhar em tempo real informações, como resultados de exames,
listas de medicamentos, sinais vitais, etc.
• Anotações em aberto
• Exemplos para 3.2.4b.: rondas, auditorias para validar a conclusão de processos, verificações de
competência da equipe, pesquisas com paciente/residentes sobre sua experiência/conscientização da
prática, etc.
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Implementação de práticas que promovam
parceria
3.2. Perguntas que exigem* uma resposta narrativa
*Obrigatórias exceto quando indicado de outra forma. (Em alguns casos, se disponível, pode-se fazer o upload de
evidências em vez de responder às perguntas)
38. Descreva (ou forneça evidências) de quaisquer práticas que foram adotadas para fornecer às pessoas acesso a
suas informações pessoais de saúde em tempo real, incluindo seu prontuário médico ativo e/ou plano de
cuidado (ou uma fonte de informação equivalente sobre seu diagnóstico e plano de cuidado) enquanto estão
sendo tratados.
39. Descreva (ou forneça evidências) de quaisquer mecanismos existentes para que pacientes/residentes
registrem seus comentários e para que a equipe de assistência tenha acesso esses comentários (com
permissão do paciente/residente).
*Observação: (Pode-se fazer o upload de um documento de política ou procedimento, ou equivalente,
em vez de responder às perguntas 38-39, caso estes abordem as perguntas.)
40. Quais estratégias foram adotadas para atender a meta de que a oportunidade de acessar o prontuário
médico ou plano de cuidado é comunicada a todo paciente/residente?
41. Quais sistemas de verificação da qualidade foram implementados para validar a eficácia desses sistemas para
responder às solicitações das pessoas para acessar suas informações de saúde em tempo real e/ou contribuir
com conteúdos? (Exemplos incluem auditorias de rotina para validar a conclusão de processos, rondas para
perguntar aos pacientes sobre suas experiências com a prática, observações periódicas da prática em ação,
verificações de competência da equipe, etc.)
42. Caso necessário (isto é, achados do grupo focal são conflitantes ou inconclusivos), utilizando os sistemas de
verificação da qualidade descritos acima, é possível fornecer no mínimo 3 meses de dados para validar a que
prática está sendo ativamente implementada? [Sim/Não]
3.2. Evidência com upload obrigatório Orientação
EV18. Política, procedimento, fluxo documentado ou A documentação deve refletir que as práticas existem há,
checklist aprovados como evidência dos no mínimo, seis meses.
sistemas existentes para 1.) fornecer às pessoas
acesso a suas informações pessoais de saúde
em tempo real, incluindo seu prontuário
médico e/ou plano de cuidado (ou uma fonte
de informação equivalente sobre seu
diagnóstico e plano de cuidado), e 2.) facilitar
que as pessoas contribuam com suas
observações, comentários e/ou perguntas
sobre seu prontuário médico, seu plano de
cuidado ou como o documento anexado é
compartilhado com a equipe de assistência.
EV19. Evidência de treinamento da equipe para Exemplos de documentação aceitável incluem objetivos do
implementar as práticas documentadas. treinamento da equipe, slides, apostila, ou captura de tela
de módulos de aprendizagem online
EV20. Amostras de materiais de fácil leitura
fornecidos a pacientes/residentes/familiares
cuidadores para lhes comunicar oportunidades
de acesso em tempo real a suas informações
pessoais de saúde, assim como de contribuir
com comentários.
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Implementação de práticas que promovam
parceria
4 pontos
3.3.
Foram implementadas práticas para avaliar as pessoas quanto a seu estilo de
aprendizagem preferencial, cultura e capacidade de compreensão de conceitos e
necessidades de cuidado associados ao manejo de sua saúde. Essas avaliações são usadas
para fornecer orientação (incluindo instruções de alta quando aplicável) que acomodem
suas preferências de aprendizagem e nível de entendimento de modo culturalmente e
linguisticamente adequado.
Propósito: um princípio subjacente ao envolvimento das pessoas e famílias é que o acesso a informações sobre
sua saúde, opções de tratamento e plano de cuidado podem empoderar as pessoas a participarem mais
ativamente de sua assistência a saúde e tomar decisões de saúde apropriadas. Entretanto, isso se aplica apenas
quando estas informações são fornecidas de um modo que o receptor possa entendê-las. Organizações centradas
na pessoa são equipadas com estratégias para atender as necessidades de pessoas com diferentes capacidades
para processar e entender as informações que lhes são transmitidas. Educação e planos de assistência levam em
consideração conhecimentos de saúde, linguagem e cultura preferenciais.
Explicações e Esclarecimentos:
• Esclarecimento para 3.3.3: Pede-se que candidatos identifiquem medidas de processo usadas para
monitorar a implementação consistente das práticas.
Exemplos:
• Uso de ferramentas de avaliação de conhecimento de saúde
• Metodologia “ensinar de volta” para validar que o paciente/residente e/ou parceiro de cuidado consegue
não apenas repetir instruções em suas próprias palavras, mas também descrever como essas instruções
se encaixam em seu estilo de vida, ex. “Me conte o que você vai fazer em casa agora que vimos todas
essas informações.”
• Disponibilidade e facilidade de acesso de intérpretes
• Adoção de técnicas de avaliação de conversas e/ou entrevistas motivacionais
Exemplos para 3.3.3.: rondas, auditorias para validar a conclusão de processos, verificações de
competência da equipe, pesquisas com paciente/residentes sobre sua experiência/conscientização da
prática, etc.
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Implementação de práticas que promovam
parceria
3.3. Perguntas que exigem* uma resposta narrativa
*Obrigatórias exceto quando indicado de outra forma. (Em alguns casos, se disponível, pode-se fazer o upload de
evidências em vez de responder às perguntas)
43. Descreva (ou forneça evidências) de quaisquer práticas que foram adotadas para avaliar a capacidade de
pacientes/residentes para compreender informações sobre sua saúde e assistência que lhes foram fornecidas
verbalmente e por escrito. As práticas devem levar em consideração a linguagem preferencial da pessoa, seu
nível de conhecimento de saúde e estilo de aprendizagem preferencial.
*Observação: (Pode-se fazer o upload de um documento de política ou procedimento, ou equivalente,
em vez de responder às perguntas 43, caso abordem a pergunta.)
44. Quais sistemas de verificação da qualidade foram implementados para validar a implementação confiável das
práticas? (Exemplos incluem auditorias de rotina para validar a conclusão de processos, rondas para
perguntar aos pacientes sobre suas experiências com a prática, observações periódicas da prática em ação,
verificações de competência da equipe, etc.)
45. Caso necessário (isto é, achados do grupo focal são conflitantes ou inconclusivos), utilizando os sistemas de
verificação da qualidade descritos acima, é possível fornecer no mínimo 3 meses de dados para validar que a
prática está sendo ativamente implementada? [Sim/Não]
46. Fornecer 3 exemplos dos últimos 12 meses para demonstrar como a equipe de assistência utilizou essas
avaliações para individualizar abordagens educacionais de pacientes/residentes de modo culturalmente e
linguisticamente adequado. Cada exemplo deve claramente identificar ajustes específicos feitos para abordar
preferências individuais documentadas de aprendizagem e/ou nível conhecimento de saúde.
3.3. Evidência com upload obrigatório Orientação
EV21. Fornecer evidências das práticas adotadas A documentação deve refletir que as práticas existem há,
para avaliar conhecimento de saúde da pessoa no mínimo, seis meses.
respeitando sua linguagem preferencial e estilo
de aprendizagem preferencial, um dos
seguintes:
• Uma política ou procedimento
aprovado
• Ferramenta de avaliação de
conhecimento de saúde
• Um fluxo documentado ou checklist
• Uma captura de tela do PME onde o
nível de conhecimento de saúde e o
estilo de aprendizagem preferencial
esteja documentado.
EV22. Evidência de treinamento da equipe para Exemplos de documentação aceitável incluem objetivos do
implementar as práticas documentadas. treinamento da equipe, slides, apostila, ou captura de tela
de módulos de aprendizagem online
EV23. Fornecer 3 amostras de materiais didáticos
(incluindo instruções de alta, quando aplicável
ao contexto da assistência) para demonstrar
que os materiais são atuais, de fácil leitura e
refletem a perspectiva do paciente/residente.
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Implementação de práticas que promovam
parceria
4 pontos
3.4.
Foram implementadas práticas para avaliar e abordar os determinantes sociais da saúde da
pessoa, incluindo aqueles referentes a acesso à assistência, barreiras a auto-gestão e
adoção de comportamentos saudáveis.
Propósito: Organizações centradas na pessoa estão equipadas para formar parcerias com pacientes/residentes e
familiares cuidadores para avaliar e desenvolver um plano holístico que aborda potenciais barreiras sociais,
comportamentais e físicas para alcançar as metas de saúde.
Explicações e Esclarecimentos:
• Determinantes sociais da saúde: as condições nas quais as pessoas nascem, crescem, trabalham, moram
e envelhecem, juntamente com o conjunto mais amplo de forças e sistemas que moldam as condições da
vida diária. Essas forças e sistemas incluem políticas e sistemas econômicos, agendas de desenvolvimento,
normas sociais, políticas sociais e sistemas políticos. (Organização Mundial da Saúde)
• Exemplos de determinantes sociais da saúde a serem considerados incluem: Disponibilidade de recursos
para atender necessidades diárias (ex., habitação segura e feiras locais); condições socioeconômicas;
acesso a oportunidades educacionais, econômicas e de trabalho; acesso a serviços de saúde;
disponibilidade de recursos comunitários apoiando a vida em comunidade e oportunidades de atividades
de recreação e de lazer; opções de transporte; segurança pública; apoio social; idioma/conhecimento;
barreiras do ambiente físico; e acesso a meios de comunicação de massa e tecnologias emergentes (ex.,
telefone celular, internet e mídias sociais) (Healthy People 2020)
• Esclarecimento para 3.4.3: Pede-se que candidatos identifiquem medidas de processo usadas para
monitorar a implementação consistente das práticas.
Exemplos:
• Avaliação das necessidades sociais
• Ferramenta preenchida pelo paciente/residente para identificar metas, pontos fortes, desafios e apoios
• Exemplos para 3.4.3.: rondas, auditorias para validar a conclusão de processos, verificações de
competência da equipe, pesquisas com paciente/residentes sobre sua experiência/conscientização da
prática, etc.
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Implementação de práticas que promovam
parceria
3.4. Perguntas que exigem* uma resposta narrativa
*Obrigatórias exceto quando indicado de outra forma. (Em alguns casos, se disponível, pode-se fazer o upload de
evidências em vez de responder às perguntas)
47. Descreva (ou forneça evidências) de quaisquer práticas existentes para avaliar pontos fortes e desafios
individuais no que se relacionam ao acesso à assistência, auto-gestão e adoção de comportamentos
saudáveis.
48. Quais sistemas de verificação da qualidade foram implementados para validar a implementação confiável das
práticas? (Exemplos incluem auditorias de rotina para validar a conclusão de processos, rondas para
perguntar aos pacientes sobre suas experiências com a prática, observações periódicas da prática em ação,
verificações de competência da equipe, etc.)
49. Caso necessário (isto é, achados do grupo focal são conflitantes ou inconclusivos), utilizando os sistemas de
verificação da qualidade descritos acima, é possível fornecer no mínimo 3 meses de dados para validar a que
prática está sendo ativamente implementada? [Sim/Não]
50. Fornecer 3 exemplos dos últimos 12 meses que demonstrem como a equipe de assistência utilizou essas
avaliações para individualizar o plano de cuidados. Cada exemplo deve claramente identificar elementos
específicos incluídos no plano de cuidado para abordar barreiras individuais, desafios ou pontos fortes
identificados para permitir que pessoas possam gerir melhor sua saúde e/ou que seu parceiro de cuidados
apoie seu ente querido na gestão de sua saúde.
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Implementação de práticas que promovam
parceria
3 pontos
3.5.
A presença flexível (visita), 24 horas, de familiares e amigos é apoiada pela política e na
prática. Limites a visitas são desenvolvidos conjuntamente entre o paciente/residente, sua
rede de apoio e equipe de assistência. Limites baseiam-se nas preferências do
paciente/residente, plano de tratamento, acordos com companheiros de quarto, e
considerações de segurança.
Propósito: restrições amplas e generalizadas sobre quem pode acompanhar pacientes/residentes e quando durante
o atendimento devem ser eliminados. Quaisquer limitações à presença de familiares e amigos são impostas caso a
caso e juntamente com o paciente/residente, de acordo com suas preferências pessoais e levando em consideração
suas necessidades de saúde. Quaisquer restrições de origem clínica sobre o envolvimento familiar são explicadas ao
paciente/residente e família.
Explicações e Esclarecimentos:
• Família refere-se àqueles considerados pelo paciente/residente como família.
Exemplos:
• Visita direcionada pelo paciente/residente, visita aberta
• Protocolos de presença de acompanhantes
• Exemplos para 3.5.2.: sinalização pública, cópia do site, materiais de acolhimento de
pacientes/residentes, etc.
*Obrigatórias exceto quando indicado de outra forma. (Em alguns casos, se disponível, pode-se fazer o upload de
evidências em vez de responder às perguntas)
51. Fora preferências pessoais, há alguma situação onde foram aplicadas restrições universais à presença de
familiares/amigos (como durante a passagem de plantão, em certas unidades, etc.)?
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Implementação de práticas que promovam
parceria
4 pontos
3.6.
Existem processos para a identificação e formação de parcerias com pacientes/residentes
e familiares/amigos cuidadores durante todo o atendimento para sua participação em
atividades de assistência e para melhorar sua capacidade de gerir as necessidades de
atendimento fora de um episódio específico de assistência. Essas atividades de assistência
incluem cuidado físico, orientação do paciente, e coordenação da assistência. A
abordagem é feita sob medida para o plano de tratamento, preferências do
paciente/residente e capacidade de familiares/amigos cuidadores.
Propósito: Uma definição de cuidado centrado no paciente é a prestação de assistência focada na pessoa, no
contexto da família e comunidade, e não na doença (Organização Mundial da Saúde, 2010). Quando a assistência
é assim focada, levando em consideração os determinantes sociais da saúde, a recuperação pode ser mais rápida
porque o paciente/residente, apoiados por familiares ou amigos informados e envolvidos, está mais bem
equipado para gerir de modo eficaz sua saúde fora do episódio específico de assistência.
Explicações e Esclarecimentos:
• Família refere-se àqueles considerados pelo paciente/residente como família.
• Esclarecimento para 3.6.4: Pede-se aos candidatos para identificar medidas de processo usadas para
monitorar a implementação consistente das práticas.
Exemplos:
• Programa Parceiro de Cuidado
• Uso de ferramentas de avaliação de cuidador
• Conteúdo educacional ajustado ao papel de familiares/amigos cuidadores
• Fornecimento de ferramentas para familiares/amigos cuidadores acompanharem as mudanças na saúde
de seu ente querido
• Centro do cuidador na organização, equipado com ferramentas e apoio para familiares cuidadores
• Exemplos para 3.6.4.: rondas, auditorias para validar a conclusão de processos, verificações de
competência da equipe, pesquisas com paciente/residente sobre sua experiência/conscientização da
prática, etc.
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parceria
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Implementação de práticas que promovam
parceria
EV31. Amostras de materiais de fácil leitura
fornecidos a pacientes/residentes/familiares
& amigos cuidadores para comunicar
oportunidades de envolvimento formalizado
de familiares/amigos cuidadores nas
atividades de assistência.
9 pontos
3.7.
A organização trabalha com outros prestadores de saúde locais em todo o contínuo de
cuidado para melhorar coordenação da assistência, comunicação e trocas de informações
em torno das necessidades de cada pessoa, especialmente para aqueles com doenças
crônicas e durante as transições da assistência.
Propósito: Melhorar a coordenação entre os vários contextos e prestadores de assistência ao longo do contínuo
de cuidado pode melhorar a segurança do paciente/residente, a qualidade da assistência, e desfechos de saúde
enquanto evita custos significativos, minimiza re-internações inadequadas e reduz a frustração, estresse
emocional e insatisfação do paciente/residente/familiar. Por definição, as transições de cuidado envolvem vários
contextos ou prestadores de assistência. Portanto, é essencial haver colaboração em todos esses contextos
assistências.
Explicações e Esclarecimentos:
• Transições de cuidado: A transferência de uma pessoa entre contextos de assistência, internamente
dentro do mesmo local ou para um local diferente, e/ou para uma equipe diferente de cuidadores, isto
é, transferências entre diferentes turnos.
• Exemplos de potenciais indicadores de medida do impacto das colaborações em todo o contínuo de
cuidado: taxas de re-internação, desfechos relacionados a programas de pagamento por pacotes e
progressão dos índices de satisfação relacionada confiança nas transições.
Exemplos:
• Sumários de alta/transição são fornecidos para o próximo nível de assistência e há responsabilidade
definida pelo envio e recebimento de informações.
• Navegadores de saúde ou técnicos de saúde.
• Tecnologia integrada e prontuários eletrônicos de saúde coordenados que incluem elementos de
reconciliação de medicamentos padronizados.
• Colaborações inter-contínuo.
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Implementação de práticas que promovam
parceria
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Conhecimento daquilo que realmente importa
6 pontos
4.1.
Foram feitos esforços para promover atitudes atenciosas e comunicação compassiva. Em
discussões, todos os envolvidos validam se as pessoas sentem que são tratadas com
dignidade e respeito, são ouvidas e que suas preocupações são levadas a sério.
Propósito: Um sistema de prestação de assistência cada vez mais complexo, no qual preocupações com desfechos,
produtividade e eficiência frequentemente são principais Direcionadores de tomada de decisão e planejamento, é
essencial reconhecer-se a grande importância de se prestar assistência de modo compassivo. Interações
compassivas durante o atendimento estabelecem as bases para um a relação de confiança que estimula o
envolvimento da pessoa e de sua família, e são arranjadas para melhorar desfechos, acelerar a recuperação,
reduzir erros médicos e aumentar a satisfação.
Explicações e Esclarecimentos:
Nenhuma.
Exemplos:
• Treinamento de habilidades de empatia ou compaixão
• Treinamento do “toque que se importa”
• Diretrizes de comunicação ou padrões comportamentais que enfatizam a compaixão e que se importa
• Identificar a compaixão como um dos principais valores da organização, com expectativas
comportamentais associadas
• Adoção de técnicas de cobrança e de comunicação administrativa simpáticas para o paciente
• Sala “snoezelen”, conforto
• Iniciativa “ninguém more sozinho”
• Adoção de práticas de avaliação conversacional
• Campanha “Fale” ou outro mecanismo para a expressão de preocupações
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Conhecimento daquilo que realmente importa
55. Descreva (ou forneça evidências) de quaisquer padrões, sistemas ou processos que formalmente estabelecem
expectativas de interações compassivas, corteses e respeitosas. A descrição deve explicitamente abordar
como o padrão, sistema ou processo é incorporado em cada um dos seguintes:
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Conhecimento daquilo que realmente importa
7
4.2. pontos
As metas de tratamento de pacientes/residentes são documentadas e compartilhadas com
a equipe de assistência. Essa documentação é atualizada à medida que as metas de
pacientes/residentes evoluem. Processos de planejamento de assistência (incluindo plano
de cuidados antecipado) incluem elementos para informar a pessoa sobre seu atendimento
e as opções disponíveis e estimulam o envolvimento do paciente/residente/familiar no
compartilhamento da tomada de decisão, comunicando as metas de tratamento e
garantindo que o plano de cuidados está alinhado com suas escolhas e metas
documentadas.
Propósito: a integração de metas, preferências e valores individuais auto identificados com seu plano de cuidado é
a essência do cuidado centrado na pessoa. Essas metas, preferências e valores podem então ser considerados,
juntamente com o conhecimento clínico, no direcionamento do planejamento de tratamento e na consideração de
opções de assistência. O nível de parceria na determinação das metas e opções de tratamento não pode ocorrer
sem que as equipes de assistência primeiro implemente medidas para olhar além de “qual é o problema” com o
paciente/residente para entender e documentar o que mais importa para eles. Isso inclui ajudar as pessoas a
pensar e documentar seus desejos de assistência se sua saúde piorar até um ponto onde lhes falte a capacidade
para tomar decisões por si próprios.
Explicações e Esclarecimentos:
o Plano de cuidados antecipado: processo de criação de um mapa para a o cuidado da pessoa antes do
surgimento da necessidade de tal cuidado. Isso pode incluir a nomeação de um procurador para decisões
de saúde, documentação de cuidado paliativo e desejos de cuidado terminal, assim como comunicação de
valores básicos, metas e decisões que influenciam a assistência. O plano de cuidados antecipado fornece
aos profissionais da saúde direcionamento quando a pessoa não está em condições de tomar e/ou
comunicar suas próprias escolhas de cuidado.
o Tomada de decisão compartilhada: o processo de interação com pacientes que desejam ser envolvidos no
processo de escolhas informadas e baseadas em valores entre duas ou mais alternativas medicamente
razoáveis (Health Affairs, 2004)
o Esclarecimento para 4.2.6 e 4.2.7: Pede-se aos candidatos para identificar medidas de processo usadas
para monitorar a implementação consistente das práticas.
Exemplos:
• Campanhas de envolvimento comunitário para a promoção do registro de desejos e preferências de
cuidado terminal e paliativo, como Projeto Conversa, Programa de Respeito a Escolhas, ou Cinco Desejos
• Uso de materiais de ajuda a decisão do paciente
• Passaporte de Preferências do Paciente
• Me Peça 3
• Campanha Escolhas Sábias
• Quadros de aviso onde metas do paciente/residente são registradas
• Processos colaborativos de definição de metas
• Elaboração de agendas de visitas compartilhadas
• Uso do Inventário de Preferências do Dia-a-Dia (ou ferramenta equivalente)
• Cartões de cuidado registrando rotinas e preferências pessoais de residentes de longa permanência.
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Conhecimento daquilo que realmente importa
56. Descreva (ou forneça evidências) de quaisquer processos existentes para o trabalho com
pacientes/residentes e familiares cuidadores para incorporar preferências e metas pessoais ao plano de
cuidado.
57. Descreva (ou forneça evidências) de quaisquer processos existentes para o registro das preferências e desejos
do paciente/residente/familiar relacionados a cuidado terminal e paliativo.
58. Como as equipes trabalho garantem que o plano de cuidados está alinhado com as metas e preferências
pessoais individuais? Como isso é monitorado e rastreado?
59a. No período mais recente de 3 meses para os quais há dados disponíveis, que porcentagem das metas do
plano de cuidado coincide com as metas e preferências expressadas pelo paciente/residente?
59b. No período mais recente de 3 meses para os quais há dados disponíveis, que porcentagem dos
pacientes/residentes possui registro de preferências cuidado terminal e paliativo em seu plano de cuidado?
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Conhecimento daquilo que realmente importa
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Conhecimento daquilo que realmente importa
5
4.3. pontos
As necessidades especiais dos diferentes grupos culturais da comunidade são avaliadas,
registradas e abordadas de modo específico e adequado.
Propósito: As necessidades das diferentes populações de pacientes/residentes, familiares e equipe de diferentes
origens culturais e sistemas de crença são apoiadas e acomodadas. São realizados esforços para entender as
necessidades dos integrantes da comunidade mais difíceis de alcançar.
Explicações e Esclarecimentos:
o Comunidade: População de pessoas morando no mesmo local OU que tem uma característica particular
em comum. Para uma organização que recebe pacientes e/ou residentes locais, “comunidade” refere-se à
área geográfica de atendimento. Para uma organização que atende pessoas com necessidades
particulares que podem vir de várias áreas geográficas, “comunidade” refere-se à população de pacientes
atendida (e seus entes queridos).
o Esclarecimento para 4.3.4.: a fonte pagadora pode ser utilizada para estratificar dados da pesquisa de
experiência por classe socioeconômica.
Exemplos:
• Adequar a orientação e recursos da equipe para melhoria do conhecimento sobre
normas/crenças/tradições culturais prevalentes na comunidade e atualização à medida que essas
necessidades evoluem.
• Perguntas específicas e/ou outros mecanismos de feedback são empregados para fornecer às pessoas a
oportunidade de dar feedback relacionado a suas experiências culturais.
• Tradução de materiais, sinalização, pesquisas, etc. para os principais idiomas da comunidade.
• Disponibilidade de alimentos “que fazem as pessoas se sentirem bem” para as culturas mais
predominantes na comunidade.
*Obrigatórias exceto quando indicado de outra forma. (Em alguns casos, se disponível, pode-se fazer o upload de
evidências em vez de responder às perguntas)
60. Descreva (ou forneça evidências) de quaisquer esforços realizados nos últimos 3 anos para avaliar a
diversidade cultural e linguística dentro da área de atendimento da organização. A descrição deve detalhar:
• Um sumário dos achados relativos a diversidade cultural e linguística dentro da área de atendimento
da organização.
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Conhecimento daquilo que realmente importa
*Observação: (Pode ser feito o upload da ferramenta avaliação e sumário dos achados em vez de
responder à pergunta 60.)
61. Como as evidências coletadas através das avaliações descritas acima subsidiaram mudanças na prática ou
atendimento para acolher melhor as diferentes necessidades de sua comunidade? Identifique políticas e/ou
práticas específicas introduzidas ou adaptadas para garantir um atendimento adequado para sua comunidade.
62. Para quais idiomas as são traduzidas as pesquisas de experiência de paciente/residente/familiares? Como se
determinou para quais idiomas seriam traduzidas as pesquisas?
62a. Se as pesquisas de experiência não são traduzidas para vários idiomas, como captam as perspectivas dos
pacientes/residentes/familiares cujo idioma principal é outro?
63. Descreva quaisquer esforços realizados para estratificar os dados de experiência por raça, etnia, idade e
condição socioeconômica.
63a. Como esses esforços para entender melhor esses dados subsidiam os esforços para reduzir as disparidades de
assistência?
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Conhecimento daquilo que realmente importa
9
4.4. pontos*
Existem sistemas para registrar e honrar, na medida do possível, as preferências de
pacientes/residentes relacionadas a:
• Atividades da vida diária (refeições, banho, cuidados pessoais, sono)
• Agendamento e acessos
• Normas culturais e crenças espirituais
• Uso/interesse em uma ampla gama de modalidades de cura, incluindo modalidades
as consideradas alternativas ou tradicionais
• Seu ambiente pessoal
• Distrações positivas e/ou atividades de enriquecimento de vida (incluindo apoio
social)
Propósito: Organizações centradas na pessoa encontram modos de “sistematicamente personalizar” a experiência
de cuidado de cada pessoa. Isso vai além de honrar preferências de opções de tratamento, se estendendo também
a maximizar as oportunidades para cada pessoa manter sua rotina pessoal, padrão e ritmo de vida. Fazer isso
mantém a sensação de “normalidade”, autonomia e paz interior nos momentos em que as pessoas costumam se
sentir mais vulneráveis, desconfortáveis e com falta de controle.
Explicações e Esclarecimentos:
* Observação de Pontuação: há 8 pontos disponíveis no elemento 4.4.1. para todos os candidatos. Entretanto,
reconhecendo que a abordagem desses vários domínios de preferência possui níveis variados de oportunidade e
importância dependendo da natureza da prestação de cuidado segundo o contexto (agudo, ambulatorial ou
residencial), isso leva a pontuação total neste elemento a ser diferente nos diferentes contextos. A lista abaixo
detalha o número de domínios de preferência que precisam ser suficientemente abordados para que as
organizações dentro daquele contexto ganhem o total de 8 de pontos disponíveis. Pontos serão
proporcionalmente baseados na porcentagem de domínios de preferência suficientemente abordados:
• Contexto residencial: No mínimo 6 domínios de preferência devem ser suficientemente abordados
• Contexto de cuidado agudo: No mínimo 4 domínios de preferência devem ser suficientemente abordados
• Contexto ambulatorial: No mínimo 2 domínios de preferência devem ser suficientemente abordados
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Conhecimento daquilo que realmente importa
Exemplos:
• Acomodações de alimentação e refeições: serviço de refeições sob demanda/no quarto; menu com
opções de refeições para pacientes/residentes escolherem; rondas do cozinheiro para entender
preferências pessoais individuais; fichas de entrevista de refeições, sistema de encaminhamentos para
orientação nutricional para as pessoas com diagnósticos sensíveis a dieta, refeições em estilo restaurante,
familiar ou buffet em contextos residenciais, dieta liberal para equilibrar o prazer e satisfação com a
comida com nutrição e segurança
• Acomodações relacionadas ao sono: menu de itens para promover sono restaurador; ajuste de horários
de procedimentos/medicamentos para maximizar as oportunidades de descanso ininterrupto; rituais
noturnos para promover o descanso
• Acomodações de banho e cuidados pessoais: capacidade de escolher dias/horários/tipo de experiência
de banho; sistemas que permitam à equipe responder às preferências dos residentes com flexibilidade e
personalização
• Acomodações de agendamento e acessos: consultas fora do horário comercial, visitas em grupo,
telemedicina
• Acomodações de terapia alternativas: terapias holísticas e alternativas como massagem, aromaterapia,
quiropraxia, Reiki, toque curativo, etc. são oferecidas de rotina para o tratamento de insônia, dor, respostas
comportamentais adversas e falta de apetite; é elaborado um processo para responder a solicitações do
paciente de tratamento dentro do hospital pelos profissionais de costume do paciente/residente; foi
estabelecido um programa formal de medicina integrativa ou alternativa; avaliação dos medicamentos
fitoterápicos dos pacientes/residentes faz parte de seu processo de reconciliação medicamentosa; há um
sistema para se fazer encaminhamentos a profissionais de terapias alternativas na comunidade.
• Oportunidades de personalizar o ambiente: controle da iluminação e acesso da luz do dia, apoio para
que pacientes/residentes tragam itens de casa para personalizar seu espaço e sistemas para acomodar
preferências relacionadas a ruído, temperatura e privacidade visual.
• Distrações positivas e atividades de enriquecimento de vida (incluindo apoio social): apresentações
musicais, artes plásticas, atividades de artesanato, visitas de animais, leitura à beira-leito, acesso à
tecnologia, exercícios cognitivos, programação inter-geracional, escolhas individualizada para as pessoas
que querem “auto entretenimento.”
• Acomodações espirituais/culturais: avaliações espirituais realizadas no ato da internação, espaços
sagrados disponíveis para contemplação silenciosa (e segundo adequado, cultos comunitários); itens de
adoração disponíveis para acomodar as necessidades das pessoas com diferentes crenças, ex. terços,
tapetes de oração, bússola, Torá, etc.; menus incluem itens de “alimentos que fazem as pessoas se
sentirem bem” típicos das culturas predominantes na área.
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Conhecimento daquilo que realmente importa
4.4.1e. Existem mecanismos para acomodar preferências pessoais relacionadas a uso de ampla
gama de modalidades de cura, incluindo aquelas consideradas alternativas ou tradicionais.
4.4.1f. Existem mecanismos para acomodar preferências relacionados ao ambiente pessoal do
paciente/residente/familiar.
4.4.1g. Existem mecanismos para acomodar preferências pessoais relacionadas a distrações
positivas e/ou atividades de enriquecimento de vida (incluindo apoio social).
4.4.2. Existem mecanismos para integrar crenças espirituais e normas culturais individuais ao 1 ponto
cuidado e tratamento quando solicitado.
*Requisitos para responder às perguntas 64-70 variam baseado no contexto de assistência do candidato.
Contextos residenciais: devem abordar no mínimo 6 das 7 perguntas
Contexto de cuidado agudo: Deve abordar no mínimo 4 das 7 perguntas
Contexto ambulatorial: Deve abordar no mínimo 2 das 7 perguntas
*OBSERVAÇÃO: Todos os candidatos devem responder às perguntas 71-71, não importa do contexto, além de
atender aos requisitos mínimo s estabelecidas acima. Respostas às perguntas 71 e 72 não contam no número
total de respostas fornecidas no item 4.4.
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Conhecimento daquilo que realmente importa
Acomodações de 66. Como a equipe de assistência apura as preferências individuais
banho e cuidados relacionados a banho e cuidados pessoais?
pessoais Descreva quais mecanismos existem, se for o caso, para acomodar
preferências individuais pessoais e hábitos diários relacionados a
banho e cuidados pessoais.
Fornecer pelo menos um exemplo específico de como a equipe
acomodou preferências pessoais de um paciente/residente
relacionadas a banho e cuidados pessoais.
Acomodações de 67. Descreva quais sistemas existem, se for o caso, para maximizar a
agendamento/acessos flexibilidade no agendamento e acessos.
71. Como a equipe de assistência apura crenças espirituais e normas culturais individuais? Quais
mecanismos existem para integrar crenças espirituais e normas culturais individuais a seu cuidado e
tratamento?
72. Fornecer exemplos de ajustes específicos que foram feitos para individualizar o plano de cuidado e
experiência de assistência e alinha-los com as crenças espirituais e normas culturais do
paciente/residente.
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Conhecimento daquilo que realmente importa
5
4.5. pontos
Existe um mecanismo para fornecer serviços de apoio a equipe, com ênfase em:
• Apoio emocional e de luto
• Promoção da saúde
• Participação em decisões com impacto em sua área de trabalho funcional/cargo
• Outros elementos identificados pela equipe como áreas prioritárias.
Propósito: Organizações centradas na pessoa lutam para não apenas atenderem todas as necessidades do
paciente/residente e familiares, mas também aquelas da equipe. A equipe se entrega totalmente ― física e
emocionalmente – a esse trabalho. Reconhecer isso e responder às experiências da equipe e às demandas
multifacetadas colocadas sobre ela todos os dias é fundamental para a abordagem centrada na pessoa. Isso inclui
sistemas e serviços para estimular o bem-estar do funcionário, fornecer válvulas de escape para a redução do
estresse e promover o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.
Explicações e Esclarecimentos: Nenhuma
Exemplos:
• Exemplos de apoio emocional e de luto para a equipe: grupos de apoio e de luto para a equipe, Rondas
de Schwartz, programas de assistência ao funcionário, reuniões informais ao final do turno, reuniões de
desabafo emocional após eventos, código lilás (“Code Lavender”).
• Exemplos de atividades de promoção da saúde para a equipe: academias para funcionários, aulas de
e/ou desafios fitness, trilhas de caminhada, aulas para controle de peso na organização, apoio a cessação
do tabagismo, feiras na organização, demonstrações culinárias para a equipe de apoio adotar hábitos de
alimentação saudável, avaliações ergonômicas das estações de trabalho.
• Exemplos de sistemas ou estruturas para facilitar dar voz a equipe em decisões com impacto em sua
área de trabalho funcional ou cargo: conselhos das unidades, reuniões de vizinhos, círculos de escuta,
equipes de melhoria de práticas, abordagem consistente de designação ou baseada em equipe para
enfermagem.
• Outro exemplos:
o Há um espaço “fora de cena” refrescante disponível para a equipe relaxar
o Programas de concierge (refeições para levar, trocas de óleo na organização, retirada de roupas
para a lavanderia, descontos de entradas, etc.)
o Serviços “spa” na organização para funcionários (cadeiras de massagem, aromaterapia, etc.)
o Comida saudável disponível para a equipe durante todos os horários de trabalho
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Conhecimento daquilo que realmente importa
4.5. Perguntas que exigem* uma resposta narrativa
*Obrigatórias exceto quando indicado de outra forma. (Em alguns casos, se disponível, pode-se fazer o upload de
evidências em vez de responder às perguntas)
73. Descreva (ou forneça evidências) da disponibilidade de serviços de apoio emocional e luto para a equipe.
74. Descreva (ou forneça evidências) da disponibilidade de atividades de promoção da saúde e apoio para a
equipe.
75. Descreva (ou forneça evidências) de sistemas ou estruturas existentes para facilitar dar voz a equipe em
decisões com impacto em sua área de trabalho funcional ou cargo.
*Observação: Pode se fazer o upload de documentação dos serviços de apoio disponíveis para a equipe em vez
da Resposta Narrativa às perguntas 73-75, caso a documentação aborde as perguntas.
76. Como é garantido que as prioridades da equipe subsidiem a elaboração dos serviços de apoio à equipe da
organização?
77. Quais sistemas existem para avaliar a satisfação da equipe e/ou seu uso dos serviços de apoio disponíveis?
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Uso das evidências para impulsionar melhorias
2 pontos
5.1.
A estratégia e processo de melhoria da organização, guiada pelo plano estratégico
detalhado no critério 2.1 e implementado de acordo com a estrutura delineada no critério
1.3, inclui a revisão regular dos dados de desempenho e avaliações de desempenho em
relação a metas e parâmetros.
Propósito: O acesso a dados é parte essencial da melhoria. A coleta e exame cuidadoso dos dados de desempenho
fornecem feedback a todos os envolvidos assim lhes permitindo estabelecer metas significativas e
compreenderem a evolução da organização em direção a essas metas. Ao definir metas de melhoria, é importante
definir expectativas com um nível de desempenho alvo. Essas metas comunicam claramente expectativas e podem
também motivar todos os envolvidos a ultrapassa-las.
Explicações e Esclarecimentos:
• Estratégia de melhoria: É empregada uma abordagem intencional para gerar progresso em relação a
metas estabelecidas.
Exemplos:
• Política de melhoria de qualidade/desempenho, notando que todos os envolvidos poderão participar das
revisões de dados, avaliações e definição de metas.
ELEMENTOS MENSURÁVEIS
5.1.1. A estratégia de melhoria da organização inclui a revisão dos dados de desempenho. 0,5 pontos
5.1.2. A estratégia de melhoria da organização inclui a avaliação de desempenho em comparação 0,5 pontos
a metas internas ou benchmarks externos.
5.1.3. Há mecanismos para o compartilhamento de desempenho em comparação a metas ou 0,5 pontos
benchmarks em toda a organização.
5.1.4. Dados de desempenho são usados para identificar prioridades de desempenho. 0,5 pontos
78. Quando metas e prioridades são estabelecidas no plano estratégico (vide critério 2.1), qual é o processo para a
definição de metas? Quais benchmarks são usados para a definição de metas?
79. Quais mecanismos existem para o compartilhamento do desempenho em relação a metas ou benchmarks em
toda a organização?
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Uso das evidências para impulsionar melhorias
5.2. 6 pontos
Exemplos:
• “CMS Core Measures”
• Pesquisas de cultura de segurança.
• Pesquisas de satisfação e envolvimento de médicos, equipe, pacientes e familiares.
• Indicadores de qualidade
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Uso das evidências para impulsionar melhorias
80. Para cada um dos seguintes, indique: 1) o instrumento de coleta de dados; 2) o benchmark externo usado para
a definição de metas; e 3) frequência da coleta de dados de cada um.
81. Ao analisar os achados (incluindo riscos e oportunidades) de cada uma destas fontes de dados coletivamente,
o que descobriram sobre a relação entre as várias medidas? Seja especifico.
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Uso das evidências para impulsionar melhorias
15 pontos
5.3.
Dados de desempenho dos indicadores institucionais diretamente relacionados às metas
estratégicas identificadas nos critérios 1.3 e 2.1 provam que as mudanças
implementadas melhoraram (ou sustentaram alto desempenho) em todos os seguintes
domínios:
• Qualidade ou segurança clínica
• Experiência de cuidado do paciente/residente
• Envolvimento ou satisfação da equipe e médicos (ou outros profissionais
clínicos)
Propósito: A organização utiliza dados de desempenho para promover a aprendizagem contínua, melhorias de
qualidade e segurança, experiência do paciente/residente e experiência da equipe.
Explicações e Esclarecimentos:
• Progresso mensurável: Uma clara melhoria no atingimento de uma meta específica.
• Esclarecimento sobre “...indicadores institucionais diretamente relacionados às metas estratégicas
identificadas nos critérios 1.3 e 2.1”. Medidas selecionadas para serem reportadas devem estar
explicitamente alinhadas a metas anteriormente identificadas como prioridades institucionais em
resposta às perguntas para os critérios 1.3 e/ou 2.1.
• O “melhor desempenho da classe” será definido pela organização, baseada nos benchmarks disponíveis.
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Uso das evidências para impulsionar melhorias
3
5.4. pontos
Dados de desempenho de indicadores institucionais relacionados a eficiência, excelência
clínica e atendimento estão disponíveis para o público para ajudar consumidores a fazerem
escolhas informadas.
Propósito: Um dos alicerces do conceito de cuidado centrado na pessoa é fornecer às pessoas as informações que
precisam para tomar decisões informadas. Isso inclui informações não apenas sobre seu estado clínico ou opções,
mas também se estende a informações sobre os lugares aonde irão para receber assistência.
Explicações e Esclarecimentos: Nenhuma
Exemplos:
• Publicações sobre desempenho no site da organização, sites governamentais, publicações comunitárias, etc.
• Dados de desempenho expostos em quadros de avisos e, áreas públicas, etc.
• Exemplos de medidas de eficiência: tempos de espera, acesso a consultas, tempo médio de
hospitalização, taxas de re-internação, etc.
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Uso das evidências para impulsionar melhorias
82. Que locais são utilizados para a divulgação pública dos dados de desempenho relacionados a qualidade
clínica?
83. Que locais são utilizados para a divulgação pública dos dados de desempenho relacionados a eficiência?
84. Que locais são utilizados para a divulgação pública dos dados de desempenho relacionados a excelência em
atendimento?
*Observação: Pode-se fazer o upload de capturas de tela ou arquivos eletrônicos dos mecanismos de
divulgação pública em vez de responder às perguntas 82-84.
6 pontos
5.5.
Existem mecanismos para pacientes/residentes e familiares compartilharem suas
experiências, feedback e perspectivas—em suas próprias palavras—em toda a
organização. Há evidências de que esses dados qualitativos são utilizados para identificar,
subsidiar e avaliar esforços de melhoria na organização.
Propósito: A melhoria centrada na pessoa começa com as vozes daqueles que interagem diretamente com a
organização de saúde (pacientes/residentes, familiares e membros da comunidade) e se baseia nas percepções
desses usuários finais da assistência à saúde para ajudar a identificar prioridades, impulsionar melhorias e avaliar
resultados. Diferentemente de pesquisas por carta ou telefone, que geram dados quantitativos sobre essas
experiências, os mecanismos para captar esses insights nas palavras da própria pessoa melhoram a capacidade de
a organização investigar mais a fundo e compreender suas experiências.
Explicações e Esclarecimentos:
• Dados qualitativos: Dados são expressos em palavras e não em números. Podem ser observados, mas
não computados.
• Esclarecimento para 5.5.4.: Os dados qualitativos apresentados não devem ter mais de 18 meses.
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Uso das evidências para impulsionar melhorias
Exemplos:
• Grupos focais
• Pesquisa etnográfica
• Obter narrativas do paciente/residente/familiares
• Encontros comunitários ou dias de diálogo nos contextos residenciais
*Obrigatórias exceto quando indicado de outra forma. (Em alguns casos, se disponível, pode-se fazer o upload de
evidências em vez de responder às perguntas)
85. Descreva as metodologias orquestradas usadas para regularmente reunir informações qualitativas de
pacientes/ residentes e familiares sobre suas experiências com a organização. A descrição deve abordar:
• Abordagens usadas para captar essas vozes
• Frequência
• Esforços específicos realizados para garantir que um amplo corte transversal dos pacientes/
residentes e familiares seja atingido.
86. Quais mecanismos existem para o compartilhamento dos dados qualitativos na organização como um todo?
87. Forneça 3 exemplos de como os achados gerados por essas vozes dos mecanismos dos pacientes/ residentes/
familiares foram utilizadas para impulsionar mudanças na organização nos últimos 18 meses.
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8. Diretrizes e Políticas do Programa
A. Elegibilidade da Certificação
Qualquer organização atualmente em operação como uma organização prestadora de assistência à saúde é
elegível a se candidatar ao Programa de Certificação do Cuidado Centrado na Pessoa. Tais organizações incluem,
entre outras, hospitais de cuidado crítico, hospitais de saúde comportamental, hospitais de reabilitação,
comunidades de cuidados de longo prazo, ambulatórios cirúrgicos, centros oncológicos, consultórios médicos,
centros de saúde comunitários, clínicas ambulatoriais e sistemas de saúde integrados.
A filiação formal à Planetree não é um pré-requisito para a elegibilidade o Programa de Certificação do Cuidado
Centrado na Pessoa. Como benefício da filiação, entretanto, o preço dos serviços de certificação para sócios da
Planetree é diferenciado em relação a não-sócios.
B. Escopo da Certificação
No momento, o Programa de Certificação do Cuidado Centrado na Pessoa não é concedido a unidades ou
contextos de cuidado específicos dentro de uma organização. Todas as áreas de uma organização candidata serão
avaliadas durante o processo de certificação.
Caso a organização candidata seja uma subunidade de uma organização matriz, ela é elegível a se candidatar a
certificação independente da organização matriz se:
• A subunidade é reconhecida por pacientes/residentes como uma entidade separada e é facilmente
distinguível da organização matriz (por exemplo, é um prédio separado e/ou possui um nome diferente e
reconhecimento separado de sua organização matriz)
• A subunidade é suficientemente autossuficiente para ser avaliada em relação a todos os critérios de
certificação independente de sua organização matriz
• A liderança local possui autonomia suficiente para definir e modificar políticas para influenciar a
experiência do paciente/residente no local.
C. Organizações Multicêntricas
Se um candidato quer incluir várias unidades na certificação e uma das unidades tem um nível de desempenho nos
critérios mais baixo que as outras, a concessão da certificação será baseada no nível em que funciona a unidade
mais fraca. Uma organização pode submeter mais de uma candidatura caso deseje ter avaliações separadas para
diferentes instalações ou entidades que opera, desde que as instalações ou entidades separadas sejam elegíveis de
acordo com os critérios acima descritos. Em avaliações separadas, cada decisão de certificação será independente
e baseada exclusivamente na visita e avaliação daquela unidade individual.
D. Validade
O certificado tem validade de (em qualquer camada) três anos.
E. Re-Certificação
As organizações certificadas pela Planetree podem decidir se candidatar a re-certificação à medida que se aproximam
do encerramento do período de validade de três anos. O processo de re-certificação é conduzido do mesmo modo que
a avaliação original de certificação, incluindo a candidatura, submissão da documentação escrita atualizada e a visita à
unidade. As organizações interessadas em atingir um nível mais alto de certificação do que o atual podem se
candidatar novamente antes do vencimento da validade de três anos. Entretanto, não há garantia de que a
certificação de nível mais alto será conferida.
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F. Mudanças nos Critérios de Certificação
O Planetree se reserva o direito de fazer acréscimos e/ou modificações aos critérios do Programa de Certificação
do Cuidado Centrado na Pessoa uma vez por ano no máximo. As mudanças nos critérios são todas aprovadas pelo
Comitê de Certificação Centrada na Pessoa e entram em vigência no dia 1 de janeiro. Todos os acréscimos e
mudanças serão divulgados com no mínimo dois meses de antecedência.
As organizações cujas candidaturas para certificação forem recebidas antes de 1 de janeiro não serão avaliadas
segundo os novos critérios, independente de quando a candidatura for analisada pelo Comitê.
Organizações se candidatando em um ano calendário no qual mudanças nos critérios entram em vigor serão
avaliadas segundo os novos critérios, mas terão um período de tolerância de 12 meses para atenderem
plenamente os novos critérios. Neste meio tempo, como parte do processo de avaliação, pede-se que as
organizações tenham planos documentados para abordarem os novos critérios. Esses planos documentados serão
considerados pelos avaliadores como parte da análise da candidatura. Caso os planos para atender os critérios
pareçam razoáveis, os critérios serão considerados atendidos com a estipulação de que a unidade deverá registrar
a implementação dos referidos planos no prazo de 12 meses após a concessão da certificação.
H. Concessão da Certificação
A Certificação de cada nível será outorgada por um Comitê independente e externo. O papel deste comitê é
analisar todas as decisões de pontuação para o Programa de Certificação do Cuidado Centrado na Pessoa. Para
facilitar tal análise externa, resumos do desempenho da unidade circularão para validação pelo comitê
anteriormente à outorga da certificação.
I. Imparcialidade de Decisão
Todas as decisões de certificação serão baseadas exclusivamente no desempenho do candidato como
demonstrado por sua candidatura e visita local (em contraste com conhecimento pré-existente ou experiência
anterior com a organização). Para preservar esse nível de imparcialidade, as seguintes medidas foram adotadas:
• A equipe da Planetree e seus contratados estão proibidos de participar da avaliação de uma
organização candidata à qual prestaram diretamente serviços de treinamento, coaching ou
consultoria (seja pessoalmente ou virtualmente) nos últimos três anos.
• A equipe da Planetree e seus contratados revelarão qualquer relação ou vínculo empregatício
passado ou presente com organização candidatas. Caso se considere que há conflito de interesse,
serão proibidos de participar da avaliação.
• Uma vez identificada a equipe de avaliação, os avaliadores estão proibidos de revelar ou discutir
detalhes da avaliação a qualquer pessoa atualmente envolvida na prestação direta de treinamento,
coaching ou consultoria a organização candidata.
• Todos os resumos de candidatura fornecidos ao comitê de revisão para análise final serão “cegos”.
Todas as informações de identificação serão omitidas.
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J. Recursos
Lutamos para que o processo de certificação seja transparente, com decisões claramente consubstanciadas no
relatório final compartilhado com o candidato. Se, entretanto, houver insatisfação com a decisão de certificação,
incluindo o nível do certificado concedido, candidatos tem a oportunidade de recorrer no prazo de 30 dias após o
recebimento da notificação da decisão. Tal recurso deve ser apresentado por escrito ao Presidente e CEO da
Planetree International e deve delinear claramente os motivos por que a decisão está sendo contestada. Todos os
recursos serão analisados pelo Comitê de Certificação Internacional. Recursos devem ser endereçados a:
Planetree International
130 Division Street
Derby, CT 06418
K. Confidencialidade
Todas as informações analisadas durante a visita local, assim como os comentários de pacientes/residentes e
funcionários feitos nos grupos focais, serão mantidas em estrito sigilo. Alguns comentários de grupos focais serão
compartilhados com o candidato, porém isso será feito de modo anônimo.
Uma organização candidata tem a liberdade de fornecer cópias de seu relatório e status de certificação a agências
de financiamento.
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Apêndice A. Glossário de Termos
A fim de garantir a interpretação consistente dos critérios, este glossário fornece definições dos termos mais
importantes que aparecem nos critérios e/ou nos elementos mensuráveis.
Plano de cuidado antecipado Processo de criação de um mapa para a o cuidado da pessoa antes do
surgimento da necessidade de tal cuidado. Isso pode incluir a nomeação de um
procurador para decisões de saúde, documentação de cuidado paliativo e
desejos de cuidado terminal, assim como comunicação de valores básicos,
metas e decisões que influenciam a assistência. O plano de cuidado antecipado
fornece aos profissionais da saúde direcionamento quando a pessoa não está
em condições de tomar e/ou comunicar suas próprias escolhas de cuidado.
Ambiente Construído Locais e espaços físicos criados ou modificados pelas pessoas que formam o
contexto onde as pessoas recebem assistência médica dentro a organização.
Comunidade População de pessoas morando no mesmo local OU que tem uma característica
particular em comum. Para uma organização que recebe pacientes e/ou
residentes locais, “comunidade” refere-se à área geográfica de atendimento.
Para uma organização que atende pessoas com necessidades particulares que
podem vir de várias áreas geográficas, “comunidade” refere-se à população de
pacientes atendida (e seus entes queridos).
Corpo Clínico Fechado Integrantes da equipe médica profissional contratados em período integral ou
parcial, assalariados que figuram na folha de pagamento da organização.
Familiares Qualquer pessoa identificada por uma paciente/residente como parte de sua
rede de apoio pessoal. Em outras palavras, são aqueles considerados "família”
pelo paciente/residente.
Conhecimento de Saúde Grau em que uma pessoa tem a capacidade de obter, processar e compreender
informações básicas de saúde e serviços necessários para tomar decisões de
saúde adequadas. Departamento de Saúde e Serviços Humanos, EUA
Promoção da saúde Processo de permitir às pessoas aumentar seu controle e melhorar sua saúde.
Vai além do foco em comportamentos individuais em direção a uma ampla
gama de intervenções ambientais e sociais. (Organização Mundial da Saúde)
Estratégia de melhoria Abordagem intencional empregada para gerar progresso em relação a metas
estabelecidas.
Liderança Pessoas no mais alto nível de gestão que coordenam tarefas das rotinas de
administração da organização. Essas pessoas tem a capacidade de tomar
decisões significativas sobre a organização por sua própria autoridade, e
possuem poderes executivos específicos a elas delegados pela Diretoria.
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Progresso mensurável Uma clara melhoria no atingimento de uma meta específica.
Equipe que não está de plantão Equipe de funcionários que geralmente trabalha à noite, finais de semana e/ou
feriados.
Organização (institucional) Envolve a organização que está sendo avaliada como um todo. Se a entidade
candidata é parte de um sistema maior, mas apenas a sub-entidade está se
candidatando ao reconhecimento, “organização” refere-se à sub-entidade e
não ao sistema como um todo.
Paciente Neste documento, o termo “paciente” é usado como um termo maior para
referir-se a usuários finais de serviços de cuidado e suporte fornecidos pela
organização em contextos não residenciais. (Nos contextos residenciais, o
termo residente é usado.) Em certos casos, baseado no estágio de
desenvolvimento ou idade do paciente, o termo se estende ao responsável
pelo paciente também. Essa palavra pode ser intercambiável com a
terminologia em sua organização usa para descrever os usuários de seus
serviços, incluindo clientes, pessoas, usuários, etc.
Médicos (outros profissionais clínicos) Profissionais aprovados que receberam privilégios para prestar
atendimento a pacientes na organização. Pode incluir enfermeiros de pratica
avançada, assistentes médicos e outros.
Política Documento formal e com força jurídica que guia a equipe da prestação de
cuidado.
Dados qualitativos Dados são expressos em palavras e não em números. Podem ser observados,
mas não computados.
Residente Pessoas que vivem em um contexto onde recebem apoio e serviços. Neste
documento, note que “residente” não se refere a pessoas que estão “fazendo
residência” como parte de sua formação em medicina.
Auto-gestão Capacidade que uma pessoa tem de lidar com tudo que uma doença crônica
acarreta, incluindo sintomas, tratamento, consequências físicas e sociais e
mudanças de estilo de vida.
Alto Executivo ou Executivo de Alto Nível Pessoa que atua no mais alto nível de gestão da organização ou se
reporta ao mais alto nível de gerenciamento dentro da organização.
Campeão Clínico de Alto Nível Integrante da equipe clínica (equipe de enfermagem ou médica) que atua no
mais alto nível de gestão da organização ou se reporta a ele.
Tomada de Decisão Compartilhada Processo de interação com pacientes que desejam ser envolvidos no
processo de escolhas informadas e baseadas em valores entre duas ou mais
alternativas medicamente razoáveis (Health Affairs, 2004)
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Determinantes Sociais da Saúde Condições nas quais as pessoas nascem, crescem, trabalham, moram e
envelhecem, juntamente com o conjunto mais amplo de forças e sistemas que
moldam as condições da vida diária. Essas forças e sistemas incluem políticas e
sistemas econômicos, agendas de desenvolvimento, normas sociais, políticas
sociais e sistemas políticos. (Organização Mundial da Saúde)
População Vulnerável Pessoas que se tornam vulneráveis devido a suas circunstâncias financeiras ou
local de residência, condição de saúde, idade, características pessoais, status
funcional ou de desenvolvimento, capacidade de comunicação ou presença de
doença crônica ou incapacidade” (AHRQ)
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Apêndice B. Classificação dos critérios – em sequência
(para impressão)
1.1. Uma estrutura de comitê multidisciplinar, localizado na organização, supervisiona e auxilia na 6
implementação e manutenção de práticas centradas na pessoa. Os participantes ativos incluem: pontos
• Pacientes/residentes e/ou familiares*;
• Uma mistura de funcionários não supervisores e gerentes;
• Uma mistura de funcionários clínicos e não-clínicos;
• Um campeão executivo sênior
• Um campeão clínico sênior.
1.2. Há um indivíduo (ou equipe) nomeado para orientar a implementação de atividades que promovam o 2
progresso da organização em direção aos objetivos do cuidado centrado na pessoa. Esse indivíduo (ou pontos
equipe) atua como executivo sênior na organização ou se reporta a um deles.
1.3. A estrutura e o processo de melhoria contínua da organização dependem de parcerias entre liderança, 13
funcionários e pacientes/residentes/familiares para identificar, priorizar, elaborar e avaliar os esforços pontos
para melhoria centrada na pessoa. Os grupos de interesse são treinados nos métodos de melhoria e
recebem suporte para realizarem mudanças em tempo real.
1.4. As abordagens de engajamento de funcionários refletem a filosofia da organização de cuidado 7
centrado na pessoa. Há evidências de que princípios de cuidado centrado na pessoa, incluindo pontos
atitudes atenciosas e comunicação compassiva, estão integrados nos seguintes itens:
• Descrições de cargos
• Sistemas de avaliação de desempenho
• Sistemas de recompensa e reconhecimento
• Triagem, seleção e orientação de novos contratados.
1.5. O ambiente construído incorpora elementos que apoiam o envolvimento dos pacientes/residentes e
familiares em seu próprio cuidado, incluindo (conforme apropriado, com base no local de assistência): 4
• Minimização de barreiras físicas para promover a comunicação e interações compassivas pontos
• Incorporação de espaços que acomodem confortavelmente familiares e amigos
• Incorporação de elementos que apoiam a educação e o acesso a informações por parte dos
pacientes/residentes
• Acesso livre e conveniente ao(s) edifício(s).
• Indicações claras e compreensíveis para pacientes/residentes e visitantes encontrarem o destino
desejado
• Acomodações para manter a dignidade e privacidade dos pacientes/residentes
• Acesso a luz natural
• Promoção de espaços ao ar livre e oportunidades de acessá-los
2.1. As Metas e objetivos relacionados ao cuidado centrado na pessoa são desenvolvidos em parceria com 8
pacientes/residentes/familiares e estão integradas no plano estratégico e/ou operacional da organização. pontos
2.2. A liderança interage regularmente com a equipe de todas as áreas e em todos os níveis para 7
estimular melhorias na organização. pontos
2.3. Toda a equipe, incluindo o corpo clínico fechado, equipes que não estão de plantão e equipes de 7
apoio, participam de experiências elaboradas para ajuda-las a pessoalmente se conectarem aos pontos
conceitos de cuidado centrado na pessoa e para melhor entender as perspectivas dos
pacientes/residentes, familiares e outros colegas. Estas são oferecidas de modo contínuo para
reforçar e revitalizar o envolvimento da equipe nos comportamentos e práticas centrados na pessoa.
2.4. A organização tem parcerias com outras organizações comunitárias (ex. autoridades habitacionais, 10
organizações religiosas, escolas, serviços sociais, etc.) para abordar os determinantes sociais que pontos
possam ter impacto sobre o acesso das pessoas a assistência, saúde e bem-estar, com ênfase nas
populações vulneráveis
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3.1. São adotados sistemas para apoiar o envolvimento ativo de pacientes/residentes e familiares na 4
comunicação entre integrantes da equipe de assistência e em várias situações de cuidado. Isso inclui pontos
(segundo adequado ao contexto de assistência e baseado em preferências do
paciente/residente/familiar) comunicação entre diferentes turnos, comunicações entre
departamentos, comunicação interdisciplinar, comunicação entre os vários níveis e contextos de
assistência e reuniões de planejamento da assistência.
3.2. Há uma política e processo documentado para oferecer às pessoas acesso a seu prontuário médico 4
e/ou plano de cuidado enquanto estão sendo tratadas. Elas são regularmente estimuladas a acessar pontos
tais informações e recebem suporte para a compreensão e contribuição para a documentação. Há
evidências de que essa oferta/processo para acessar estas informações é comunicada a todo
paciente/residente.
3.3. Foram implementadas práticas para avaliar as pessoas quanto a seu estilo de aprendizagem 4
preferencial, cultura e capacidade de compreensão de conceitos e necessidades de cuidado pontos
associados ao manejo de sua saúde. Essas avaliações são usadas para fornecer orientação (incluindo
instruções de alta quando aplicável) que acomodem suas preferências de aprendizagem e nível de
entendimento de modo culturalmente e linguisticamente adequado.
3.4. Foram implementadas práticas para avaliar e abordar os determinantes sociais da saúde da pessoa, 4
incluindo aqueles referentes a acesso à assistência, barreiras a auto-gestão e adoção de pontos
comportamentos saudáveis.
3.5. A presença flexível (visita), 24 horas, de familiares e amigos é apoiada pela política e na prática. 3
Limites a visitas são desenvolvidos conjuntamente entre o paciente/residente, sua rede de apoio e pontos
equipe de assistência. Limites baseiam-se nas preferências do paciente/residente, plano de
tratamento, acordos com companheiros de quarto, e considerações de segurança.
3.6. Existem processos para a identificação e formação de parcerias com pacientes/residentes e 4
familiares/amigos cuidadores durante todo o atendimento para sua participação em atividades de pontos
assistência e para melhorar sua capacidade de gerir as necessidades de atendimento fora de um
episódio específico de assistência. Essas atividades de assistência incluem cuidado físico, orientação
do paciente, e coordenação da assistência. A abordagem é feita sob medida para o plano de
tratamento, preferências do paciente/residente e capacidade de familiares/amigos cuidadores.
3.7. A organização trabalha com outros prestadores de saúde locais em todo o contínuo de cuidado para 9
melhorar coordenação da assistência, comunicação e trocas de informações em torno das pontos
necessidades de cada pessoa, especialmente para aqueles com doenças crônicas e durante as
transições da assistência.
4.1. Foram feitos esforços para promover atitudes atenciosas e comunicação compassiva. Em discussões, 6
todos os envolvidos validam se as pessoas sentem que são tratadas com dignidade e respeito, são pontos
ouvidas e que suas preocupações são levadas a sério.
4.2. As metas de tratamento de pacientes/residentes são documentadas e compartilhadas com a equipe 7
de assistência. Essa documentação é atualizada à medida que as metas de pacientes/residentes pontos
evoluem. Processos de planejamento de assistência (incluindo plano de cuidados antecipado)
incluem elementos para informar a pessoa sobre seu atendimento e as opções disponíveis e
estimulam o envolvimento do paciente/residente/familiar no compartilhamento da tomada de
decisão, comunicando as metas de tratamento e garantindo que o plano de cuidados está alinhado
com suas escolhas e metas documentadas.
4.3. As necessidades especiais dos diferentes grupos culturais da comunidade são avaliadas, registradas e 5
abordadas de modo específico e adequado. pontos
4.4. Existem sistemas para registrar e honrar, na medida do possível, as preferências de 9
pacientes/residentes relacionadas a: pontos
• Atividades da vida diária (refeições, banho, cuidados pessoais, sono)
• Agendamento e acessos
• Normas culturais e crenças espirituais
• Uso/interesse em uma ampla gama de modalidades de cura, incluindo as modalidades
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consideradas alternativas ou tradicionais
• Seu ambiente pessoal
• Distrações positivas e/ou atividades de enriquecimento de vida (incluindo apoio social)
4.5. Existe um mecanismo para fornecer serviços de apoio a equipe, com ênfase em: 5
• Apoio emocional e de luto pontos
• Promoção da saúde
• Participação em decisões com impacto em sua área de trabalho funcional/cargo
• Outros elementos identificados pela equipe como áreas prioritárias.
5.1. A estratégia e processo de melhoria da organização, guiada pelo plano estratégico detalhado no 2
critério 2.1 e implementado de acordo com a estrutura delineada no critério 1.3 inclui a revisão pontos
regular dos dados de desempenho e avaliações de desempenho em relação a metas e parâmetros.
5.2 A organização mede ou recebe dados quantitativos sobre: 6
• Desempenho da qualidade clínica pontos
• Segurança do paciente/residente
• Experiência de cuidado do paciente/residente
• Envolvimento da equipe, satisfação da equipe ou experiência da equipe
• Envolvimento, satisfação ou experiência dos médicos (ou outros profissionais clínicos)
• A cultura de segurança da organização
5.3 Dados de desempenho dos indicadores institucionais diretamente relacionados às metas estratégicas 15
identificadas nos critérios 1.3 e 2.1 provam que as mudanças implementadas melhoraram (ou pontos
sustentaram alto desempenho) em todos os seguintes domínios:
• Qualidade ou segurança clínica
• Experiência de cuidado do paciente/residente
• Envolvimento ou satisfação da equipe e médicos (ou outros profissionais clínicos)
5.4 Dados de desempenho de indicadores institucionais relacionados a eficiência, excelência clínica e 3
atendimento estão disponíveis para o público para ajudar consumidores a fazerem escolhas pontos
informadas.
5.5 Existem mecanismos para pacientes/residentes e familiares compartilharem suas experiências, 6
feedback e perspectivas—em suas próprias palavras—em toda a organização. Há evidências de que pontos
esses dados qualitativos são utilizados para identificar, subsidiar e avaliar esforços de melhoria na
organização.
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Apêndice C. Classificação dos critérios - por valor de pontos
(para impressão)
5.3 Dados de desempenho dos indicadores institucionais diretamente relacionados às metas estratégicas
identificadas nos critérios 1.3 e 2.1 provam que as mudanças implementadas melhoraram (ou sustentaram
alto desempenho) em todos os seguintes domínios: 15
• Qualidade e segurança clínicas pontos
• Experiência de cuidado do paciente/residente
• Envolvimento ou satisfação da Equipe e/ou médicos (e outros profissionais clínicos)
1.3 A estrutura e o processo de melhoria contínua da organização dependem de parcerias entre liderança,
funcionários e pacientes/residentes/familiares para identificar, priorizar, elaborar e avaliar os esforços 13
para melhoria centrada na pessoa. Os grupos de interesse são treinados nos métodos de melhoria e pontos
recebem suporte para realizarem mudanças em tempo real.
2.4 A organização tem parcerias com outras organizações comunitárias (ex. autoridades habitacionais,
organizações religiosas, escolas, serviços sociais, etc.) para abordar os determinantes sociais que 10
possam ter impacto sobre o acesso das pessoas a assistência, saúde e bem-estar, com ênfase nas pontos
populações vulneráveis
3.7 A organização trabalha com outros prestadores de saúde locais em todo o contínuo de cuidado para
melhorar coordenação da assistência, comunicação e trocas de informações em torno das 9
necessidades de cada pessoa, especialmente para aqueles com doenças crônicas e durante as pontos
transições da assistência.
4.4 Existem sistemas para registrar e honrar, na medida do possível, as preferências de
pacientes/residentes relacionadas a:
• Atividades da vida diária (refeições, banho, cuidados pessoais, sono)
• Agendamento e acessos
9
• Normas culturais e crenças espirituais
pontos
• Uso/interesse em uma ampla gama de modalidades de cura, incluindo modalidades as
consideradas alternativas ou tradicionais
• Seu ambiente pessoal
• Distrações positivas e/ou atividades de enriquecimento de vida (incluindo apoio social)
2.1 As Metas e objetivos relacionados ao cuidado centrado na pessoa são desenvolvidos em parceria com
8
pacientes/residentes/familiares e estão integradas no plano estratégico e/ou operacional da
pontos
organização.
1.4 As abordagens de engajamento de funcionários refletem a filosofia da organização de cuidado centrado
na pessoa. Há evidências de que princípios de cuidado centrado na pessoa, incluindo atitudes
atenciosas e comunicação compassiva, estão integrados nos seguintes itens:
7
• Descrições de cargos
pontos
• Sistemas de avaliação de desempenho
• Sistemas de recompensa e reconhecimento
• Triagem, seleção e orientação de novos contratados
2.1 A liderança interage regularmente com a equipe de todas as áreas e em todos os níveis para estimular 7
melhorias na organização. pontos
2.3 Toda a equipe, incluindo o corpo clínico fechado, equipes que não estão de plantão e equipes de apoio,
participam de experiências elaboradas para ajuda-las a pessoalmente se conectarem aos conceitos de
cuidado centrado na pessoa e para melhor entender as perspectivas dos pacientes/residentes, 7
familiares e outros colegas. Estas são oferecidas de modo contínuo para reforçar e revitalizar o pontos
envolvimento da equipe nos comportamentos e práticas centrados na pessoa.
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4.2 As metas de tratamento de pacientes/residentes são documentadas e compartilhadas com a equipe de
assistência. Essa documentação é atualizada à medida que as metas de pacientes/residentes
evoluem. Processos de planejamento de assistência (incluindo plano de cuidados antecipado)
7
incluem elementos para informar a pessoa sobre seu atendimento e as opções disponíveis e
pontos
estimulam o envolvimento do paciente/residente/familiar no compartilhamento da tomada de
decisão, comunicando as metas de tratamento e garantindo que o plano de cuidados está alinhado
com suas escolhas e metas documentadas.
1.1 Uma estrutura de comitê multidisciplinar, localizado na organização, supervisiona e auxilia na
implementação e manutenção de práticas centradas na pessoa. Os participantes ativos incluem:
• Pacientes/residentes e/ou familiares*;
6
• Uma mistura de funcionários não supervisores e gerentes;
pontos
• Uma mistura de funcionários clínicos e não-clínicos;
• Um campeão executivo sênior
• Um campeão clínico sênior.
4.1 Foram feitos esforços para promover atitudes atenciosas e comunicação compassiva. Em discussões,
6
todos os envolvidos validam se as pessoas sentem que são tratadas com dignidade e respeito, são
pontos
ouvidas e que suas preocupações são levadas a sério.
5.2 A organização mede ou recebe dados quantitativos sobre:
• Desempenho da qualidade clínica
• Segurança do paciente/residente
6
• Experiência de cuidado do paciente/residente
pontos
• Envolvimento da equipe, satisfação da equipe ou experiência da equipe
• Envolvimento, satisfação ou experiência dos médicos (ou outros profissionais clínicos)
• A cultura de segurança da organização
5.5 Existem mecanismos para pacientes/residentes e familiares compartilharem suas experiências,
feedback e perspectivas—em suas próprias palavras—em toda a organização. Há evidências de que 6
esses dados qualitativos são utilizados para identificar, subsidiar e avaliar esforços de melhoria na pontos
organização.
4.3 As necessidades especiais dos diferentes grupos culturais da comunidade são avaliadas, registradas e 5
abordadas de modo específico e adequado. pontos
4.5 Existe um mecanismo para fornecer serviços de apoio a equipe, com ênfase em:
• Apoio emocional e de luto
5
• Promoção da saúde
pontos
• Participação em decisões com impacto em sua área de trabalho funcional/cargo
• Outros elementos identificados pela equipe como áreas prioritárias
1.5 O ambiente construído incorpora elementos que apoiam o envolvimento dos pacientes/residentes e
familiares em seu próprio cuidado, incluindo (conforme apropriado, com base no local de assistência):
• Minimização de barreiras físicas para promover a comunicação e interações com empatia
• Incorporação de espaços que acomodem confortavelmente familiares e amigos
• Incorporação de elementos que apoiam a educação e o acesso a informações por parte dos
pacientes/residentes 4
• Acesso livre e conveniente ao(s) edifício(s). pontos
• Indicações claras e compreensíveis para pacientes/residentes e visitantes encontrarem o destino
desejado
• Acomodações para manter a dignidade e privacidade dos pacientes/residentes
• Acesso a luz natural
• Promoção de espaços ao ar livre e oportunidades de acessá-los.
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3.1 São adotados sistemas para apoiar o envolvimento ativo de pacientes/residentes e familiares na
comunicação entre integrantes da equipe de assistência e em várias situações de cuidado. Isso inclui
(segundo adequado ao contexto de assistência e baseado em preferências do 4
paciente/residente/familiar) comunicação entre diferentes turnos, comunicações entre pontos
departamentos, comunicação interdisciplinar, comunicação entre os vários níveis e contextos de
assistência e reuniões de planejamento da assistência.
3.2 Há uma política e processo documentado para oferecer às pessoas acesso a seu prontuário médico
e/ou plano de cuidado enquanto estão sendo tratadas. Elas são regularmente estimuladas a acessar
4
tais informações e recebem suporte para a compreensão e contribuição para a documentação. Há
pontos
evidências de que essa oferta/processo para acessar estas informações é comunicada a todo
paciente/residente.
3.3.Foram implementadas práticas para avaliar as pessoas quanto a seu estilo de aprendizagem
preferencial, cultura e capacidade de compreensão de conceitos e necessidades de cuidado associados
4
ao manejo de sua saúde. Essas avaliações são usadas para fornecer orientação (incluindo instruções de
pontos
alta quando aplicável) que acomodem suas preferências de aprendizagem e nível de entendimento de
modo culturalmente e linguisticamente adequado.
3.4 Foram implementadas práticas para avaliar e abordar os determinantes sociais da saúde da pessoa,
4
incluindo aqueles referentes a acesso à assistência, barreiras a auto-gestão e adoção de
pontos
comportamentos saudáveis.
3.6 Existem processos para a identificação e formação de parcerias com pacientes/residentes e
familiares/amigos cuidadores durante todo o atendimento para sua participação em atividades de
assistência e para melhorar sua capacidade de gerir as necessidades de atendimento fora de um 4
episódio específico de assistência. Essas atividades de assistência incluem cuidado físico, orientação do pontos
paciente, e coordenação da assistência. A abordagem é feita sob medida para o plano de tratamento,
preferências do paciente/residente e capacidade de familiares/amigos cuidadores.
3.5 A presença flexível (visita), 24 horas, de familiares e amigos é apoiada pela política e na prática. Limites
a visitas são desenvolvidos conjuntamente entre o paciente/residente, sua rede de apoio e equipe de 3
assistência. Limites baseiam-se nas preferências do paciente/residente, plano de tratamento, acordos pontos
com companheiros de quarto, e considerações de segurança.
5.4 Dados de desempenho de indicadores institucionais relacionados a eficiência, excelência clínica e
3
atendimento estão disponíveis para o público para ajudar consumidores a fazerem escolhas
pontos
informadas.
1.2 Há um indivíduo (ou equipe) nomeado para orientar a implementação de atividades que promovam o
2
progresso da organização em direção aos objetivos do cuidado centrado na pessoa. Esse indivíduo (ou
pontos
equipe) atua como executivo sênior na organização ou se reporta a um deles.
5.1 A estratégia e processo de melhoria da organização, guiada pelo plano estratégico detalhado no
2
critério 2.1 e implementado de acordo com a estrutura delineada no critério 1.3 inclui a revisão
pontos
regular dos dados de desempenho e avaliações de desempenho em relação a metas e parâmetros.
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Apêndice D. Planilha do Portfólio de Parcerias
Certificação do Cuidado Centrado na Pessoa - Gabarito para Planilha do Portfólio de Parcerias
1. Oportunidade de melhoria identificada
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Apêndice E. Planilha do Portfólio de Comunidade Saudável
Certificação do Cuidado Centrado na Pessoa - Gabarito Para Planilha do Portfólio de Comunidade Saudável
1. Organizações parceiras, uma breve descrição de cada
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Apêndice F. Planilha do Portfólio de Transições de Cuidado
Certificação do Cuidado Centrado na Pessoa - Gabarito Para Planilha do Portfólio de Transições de Cuidado
1. Organizações parceiras, com indicação do tipo de assistência
que cada uma presta.
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Apêndice G. Planilha do Portfolio de Melhorias
Certificação do Cuidado Centrado na Pessoa - Gabarito Para Planilha do Portfólio de Melhorias
1. Medidas de qualidade clínica ou segurança selecionadas para
melhoria.
2. Prioridade estratégica ou operacional relacionada, segundo
documentado no plano operacional ou estratégico da
organização (critério 2.1) OU identificado como uma
necessidade de melhoria através das estruturas descritas no
critério 1.3
3. Desempenho inicial na medida
Data dos dados iniciais Inserir mês/ano em que dados iniciais foram coletados
Medida inicial de desempenho A medida de desempenho deve ser uma porcentagem (ex. % de pacientes) ou um número (ex.
número de pacientes)
4. Definição do alvo “melhor desempenho da classe”
5. Como foram estabelecidos os parâmetros de “melhor
desempenho da classe” para esta medida?
6. Ações tomadas desde a coleta inicial de dados e datas
aproximadas de implementação
Medida seguinte de desempenho Medida seguinte de desempenho deve ser apresentada do mesmo modo que a medida inicial.
Podem-se apresentar gráficos, mas isso não é uma exigência.
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Certificação do Cuidado Centrado na Pessoa - Gabarito Para Planilha do Portfólio de Melhorias
1. A medida da experiência do paciente/residente/familiar
selecionada para melhoria.
2. Prioridade estratégica ou operacional relacionada, segundo
documentado no plano operacional ou estratégico da
organização (critério 2.1) OU identificado como uma
necessidade de melhoria através das estruturas descritas no
critério 1.3
3. Desempenho inicial na medida
Data dos dados iniciais Inserir mês/ano em que dados iniciais foram coletados
Medida inicial de desempenho A medida de desempenho deve ser uma porcentagem (ex. % de pacientes) ou um número (ex.
número de pacientes)
4. Definição do alvo “Melhor desempenho da classe”
5. Como foram estabelecidos os parâmetros de “melhor
desempenho da classe” para esta medida?
6. Ações tomadas desde a coleta inicial de dados e datas
aproximadas de implementação
Medida seguinte de desempenho Medida seguinte de desempenho deve ser apresentada do mesmo modo que a medida inicial.
Podem-se apresentar gráficos, mas isso não é uma exigência.
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Certificação do Cuidado Centrado na Pessoa - Gabarito Para Planilha do Portfólio de Melhorias
1. Medida de envolvimento da equipe e/ou médicos escolhida
para melhoria.
2. Prioridade estratégica ou operacional relacionada, segundo
documentado no plano operacional ou estratégico da
organização (critério 2.1) OU identificado como uma
necessidade de melhoria através das estruturas descritas no
critério 1.3
3. Desempenho inicial na medida
Data dos dados iniciais Inserir mês/ano em que dados iniciais foram coletados
Medida inicial de desempenho A medida de desempenho deve ser uma porcentagem (ex. % de pacientes) ou um número (ex.
número de pacientes)
4. Definição do alvo “Melhor desempenho da classe”
5. Como foram estabelecidos os parâmetros de “melhor
desempenho da classe” para esta medida?
6. Ações tomadas desde a coleta inicial de dados e datas
aproximadas de implementação
Medida seguinte de desempenho Medida seguinte de desempenho deve ser apresentada do mesmo modo que a medida inicial
Podem-se apresentar gráficos, mas isso não é uma exigência.
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Apêndice H. Dicas para o recrutamento de participantes de grupos focais
Durante a visita local de validação, a Planetree conduzirá uma série e grupos focais ou “sessões de escuta” para
obter informações sobre as práticas centradas na pessoa da organização candidata. Os grupos focais são o
principal modo como a Planetree valida o sucesso da implementação dos critérios e grupos focais com uma boa
população são essenciais para o sucesso da visita local. Cada um dos grupos focais com pacientes/ residentes
deve ter a presença de no mínimo oito participantes aleatoriamente selecionados; e cada um dos grupos focais
de funcionários deve ter no mínimo dez participantes aleatoriamente selecionados. É essencial que os
participantes dos grupos focais de pacientes/residentes não tenham nenhuma outra relação com a organização
(ex. voluntários, funcionários, conselheiro, etc.). Caso os grupos focais não sejam adequados, seja por causa do
número de participantes ou porque os participantes possuem relação com a organização, a Planetree poderá exigir
uma segunda visita local com mais grupos focais antes de tomar uma decisão sobre a certificação.
1. Os funcionários devem ser convidados individualmente e sua participação deve ser confirmada, a fim de se
garantir boa representação.
a. Cabe aos gestores garantir que sua equipe possa frequentar os grupos focais e também determinar
modos de liberar sua equipe nos horários designados.
2. Para garantir que todos os funcionários se sintam à vontade para expressar suas opiniões:
a. Cada sessão de grupo focal deve ser limitada apenas aos integrantes convidados para o grupo.
b. A equipe é informada que seus comentários são anônimos e por isso desaconselhamos o uso de listas
de presença ou fotografias.
c. Funcionários com relação de subordinação entre si não devem estar no mesmo grupo focal.
Funcionários dos escalões superiores não devem frequentar os mesmos grupos focais que
funcionários sem cargo gerencial ou chefes de departamento.
3. Deve-se incluir líderes informais de vários departamentos e, em ambientes sindicalizados, lideranças sindicais
devem sempre ser convidadas a participar de um grupo focal não gerencial.
4. Deve haver alguma representação das equipes de todos os departamentos e de todos os turnos.
5. A fim de garantir ótima participação da equipe sob diversas perspectivas, nenhum funcionário deve participar
de mais de um grupo focal/reunião durante a visita local. Por exemplo, funcionários que participam da reunião
com integrantes do grupo de supervisão de cuidado centrado na pessoa não devem ser incluídos em nenhum
outro grupo focal de funcionários.
6. Idealmente, um lanche saudável deve ser servido a cada sessão de grupo focal (café, suco, água, nozes, bolo
ou pão integral, frutas, salgadinhos, pipoca).
7. Grupos focais com a equipe médica e/ou membros do conselho costumam ter mais presença se agendadas
como café-da-manhã, almoço ou jantar.
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DICAS PARA GRUPOS FOCAIS DE PACIENTES:
1. Pode ser difícil conseguir-se uma presença ideal nos grupos focais de pacientes e os resultados dependem de
coisas como demografia dos pacientes (ex. idade), seu status de recuperação ou clima. O tamanho ideal de
um grupo focal é de 10 a 12 pessoas.
2. Grupos focais devem ser organizados em torno dos serviços recebidos de modo a promover o diálogo.
Enquanto pacientes da emergência podem acabar tendo experiências de internação, pacientes da
maternidade podem ser pareados com pacientes pediátricos, mas não seriam uma boa combinação com
pacientes oncológicos.
3. Pacientes que tiveram alta recentemente (nos últimos três a seis meses) geralmente são uma boa fonte de
informações para grupos focais. Alguns métodos para solicitar presença são:
a. Abordar pacientes no momento da alta com um convite
b. Usar listas de altas
c. Solicita de nomes ao Conselho Consultivo de Pacientes
d. Pacientes que escrevem cartas de elogio ou reclamação.
4. Planeje convidar aproximadamente cinco pacientes para cada um que participa. Para um único grupo focal de
10-12 participantes, faça contato com 50 a 75 pacientes.
5. Inclua familiares quando apropriado ou quando isso aumenta a chance de presença. Ofereça às pacientes da
maternidade a opção de trazerem seus bebês (ter alguém para ficar com as crianças no local pode ser um bom
incentivo)
7. Um lembrete para confirmar participação é essencial. Também é possível colocar um envelope selado para
resposta na carta convite
a. Três semanas antes da data marcada para o grupo focal: envie uma carta formal para os pacientes
convidando-os a participarem e explicando na carta que receberão uma refeição e vale-presente (ou
outro tipo de incentivo) pela participação.
b. Uma semana antes da data marcada para o grupo focal: comece a ligar para os convidados
aleatoriamente até ter confirmado o número máximo desejado para cada grupo focal, mais alguns
extras – peça-lhes que reservem a data em suas agendas.
c. Um ou dois dias antes do grupo focal: faça ligações de lembrete para todos os participantes
confirmados.
d. Mencione que haverá lanche e que receberão um brinde de agradecimento pelo tempo gasto.
8. A fim de garantir que os participantes dos grupos focais fiquem à vontade para oferecer sua opinião isenta, os
pacientes incluídos nos grupos focais não devem ter nenhuma relação com a organização de saúde além de
serem pacientes. Funcionários, integrantes da equipe médica, membros do conselho e voluntários que foram
pacientes não devem ser incluídos nos grupos focais de pacientes.
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DICAS PARA GRUPOS FOCAIS DE RESIDENTES:
As sessões de grupos focais de residente são mais eficazes quando limitadas a oito a dez participantes. Devido a
dificuldades de audição e outras, quanto menor o grupo, mais eficaz a facilitação e a informação produzida. Pode
ser útil ter um microfone à disposição para o facilitador usar.
Por favor note, se você tem reabilitação de curto prazo em sua organização, pode acrescentar mais um grupo focal
de residentes.
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