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● INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA - muito importante.

● É uma decorrência do próprio princípio da presunção de


inocência;
Princípio da presunção da inocência, da forma que é exercido no
processo penal, é absolutamente incompatível à inversão do ônus
da prova; os dois não existem no mesmo espaço.
● Se a pessoa tem o status, até o trânsito em julgado, ela não
precisa provar aquilo que já está previsto na CF/88 (que é a
sua inocência).
● Vários tribunais/decisões que invertem o ônus da prova, isso
acontece demais. Bem comum em crimes contra o patrimônio, ex.:
se exige que a pessoa explique a origem lícita do bem, está
sugerindo que a pessoa prove a sua inocência.

● CRITÉRIO OBJETIVO - maus antecedentes

● Não podemos ficar à mercê da subjetividade;


● Tem que ter decisão transitada em julgado SEMPRE;
● Para perder a primariedade é necessário que tenha a decisão
transitada em julgado;

● COMPATIBILIDADE DA PRESUNÇÃO DA INOCÊNCIA COM AS PRISÕES


CAUTELARES

● PRINCÍPIO DA AMPLA DEFESA

● Princípio da ampla defesa se divide em AUTODEFESA e DEFESA


TÉCNICA;
● AUTODEFESA é exercida pelo próprio acusado. E, para tanto, o
acusado tem 2 direitos:
o direito de presença e o direito de audiência.
Direito de presença é o direito de estar efetivamente presente
em todos os atos do processo.
Direito de audiência é o direito que ele tem de ouvir e ser
ouvido. Isso se dá mais claramente no ato do interrogatório, que
o momento em que o acusado poderá falar.
● DEFESA TÉCNICA é exercida por um advogado. O advogado
constituído, regularmente inscrito na OAB.
Além de ser advogado constituído, pode ser o defensor público
(pode ser estadual ou da união).
Defensor dativo é o defensor nomeado para o ato, porque todo o
ato processual terá um advogado. É aquele que faz a defesa NO
PROCESSO e pode ser solicitado para exercer a defesa em apenas
um ato, chamado defensor ad hoc. Depende sempre do juiz para
arbitrar o valor de honorários, que tende a seguir a cartela da
OAB.
● Linha técnica: pensar a causa, redigir, orientar cliente, etc.
é uma lógica que o advogado deve seguir na defesa criminal:
DEFESA INDIRETA - tem 4 pontos. É chamada de defesa indireta
pois não se enfrenta o mérito. Fica à margem do mérito. Fala da
forma e não do conteúdo;
1. Pressupostos processuais
2. Condições da ação penal
3. Nulidades
4. Hipóteses extintivas da punibilidade (art. 107 CP)
Tudo isso é matéria de defesa, mas não de defesa direta.

DEFESA DIRETA - tem 4 pontos. Ataca diretamente o mérito. Já não


é mais a forma, é o conteúdo. Fala do conteúdo propriamente
dito. É um estudo do Direito Penal;
1. Autoria e materialidade
2. Tipicidade, ilicitude e culpabilidade (conceito analítico de
crime)
3. Justificativas que absolvem e que não estão na parte geral
4. Consequências da condenação

● PLENITUDE DE DEFESA

● É exclusivamente do tribunal do júri.


● A plenitude de defesa engloba a ampla defesa mas vai além
dela. A plenitude de defesa proporciona ainda mais ampla,
inclusive extrapolando os argumentos jurídicos/questões
jurídicas.
● Argumentos filosóficos, argumentos religiosos, argumentos
psicológicos, etc. dá uma condição muito maior de trabalho,
pois "tudo" pode ser explorado (cultura, experiência de vida,
etc.)
● A CF/88 dá ao tribunal de júri uma condição muito grande de
trabalho.
● Não há nada na lei/não se sabe exatamente onde vai a plenitude
de defesa.

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