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Costuma-se pensar que a busca pela solução de problemas é onde está pautado
o trabalhado de um gestor seja na esfera pública ou privada. Contudo, o gestor
público possui mais responsabilidades do aquele que labora na esfera privada,
pois tem sobre si a alcunha de ser um servidor público, e em decorrência disso,
seu trabalho que é o de servir à sociedade, tem como objetivo a pelo bem
comum, devendo sempre seguir os princípios constitucionais da administração
pública que estão dispostos no art. 37 da Carta Magna, onde seu trabalho deve
sempre estar fincado, uma vez que de acordo com o mesmo dispositivo legal,
toda a administração pública deve fazer exatamente o que a lei dispõe, assim
sendo, o Prof. José Carvalho dos Santos Filho fala que:
Apesar de terem divergências quanto ao seu objetivo fim, pois a gestão privada
visa o lucro e a gestão pública o bem da coletividade, ambas se utilizam das
técnicas do planejamento, organização, direção e controle em seu arranjo
administrativo. Ainda, ambas são influenciadas pelo ambiente: fatores políticos,
sociais, tecnológicos, econômicos, etc. (Carvalho e Souza, 2015)
Pontes citando Daft, pontua que o processo decisório deve seguir 8 etapas,
sendo que estas 8 etapas são subdivididas em dois grupos. O primeiro grupo,
compreendido pelas quatro primeiras etapas, seria para a identificação do
problema, sendo composto da seguinte maneira: (1) o gestor monitora
informações internas e externas ao ambiente da decisão; (2) identifica detalhes
essenciais do problema; (3) define os resultados que pretende alcançar com a
decisão; e, (4) aprofunda-se na análise da causa do problema. O segundo grupo
é composto pelas etapas de solução do problema: (5) o gestor busca entender
claramente as diversas alternativas que ele dispõe para alcançar os objetivos
esperados; (6) avalia os méritos e probabilidades de sucesso de cada opção que
está à sua disposição; (7) seleciona a alternativa com a maior probabilidade de
sucesso; e (8) coloca a alternativa escolhida em execução
Embora as etapas elaboradas por Daft devam ser levadas em consideração, ela
não leva em conta situações que de acordo com Sobral e Peci, são nomeadas
de limitações situacionais e individuais. Citada por Pontes (2015) A Teoria
adotada por Sobral e Peci defende a existência de limitações situacionais e
individuais no processo decisório que fazem com que os gerentes tenham a
tendência de se distanciar de um processo lógico e sistemático de análise e
passem a construir abordagens simplistas com base na sua intuição, as quais
geralmente focalizam somente os elementos básicos dos problemas.