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Tipo de Documento: Norma Técnica

Área de Aplicação: Eng. Processos da Distribuição


Título do Documento:
Projeto - Iluminação Pública

Sumário

1 OBJETIVO .......................................................................................................... 2
2 ÂMBITO DE APLICAÇÃO ..................................................................................... 2
2.1 Empresa .............................................................................................................. 2
2.2 Área .................................................................................................................... 2
3 DEFINIÇÕES ....................................................................................................... 2
4 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ....................................................................... 4
5 RESPONSABILIDADES ....................................................................................... 5
6 REGRAS BÁSICAS .............................................................................................. 5
6.1 Requisitos gerais ..................................................... Erro! Indicador não definido.
6.2 Estruturas básicas ................................................... Erro! Indicador não definido.
6.3 Instalação de dois braços em poste de madeira ou concreto – os braços ficam
distantes entre si em 180 ° ............................................. Erro! Indicador não definido.
6.4 Instalação de iluminação pública - braço viela, curto, médio ou longo sem furação
na base ......................................................................... Erro! Indicador não definido.
6.5 Esquema de ligações para comando individual ......... Erro! Indicador não definido.
6.6 Afastamentos padronizados ..................................... Erro! Indicador não definido.
6.7 Detalhes de montagem do articulador de braço de iluminação públicaErro! Indicador não defin
7 CONTROLE DE REGISTROS ............................................................................. 13
8 ANEXOS ............................................................................................................ 13
9 REGISTRO DE ALTERAÇÕES ............................................................................ 35
9.1 Colaboradores .................................................................................................... 35
9.2 Alterações .......................................................................................................... 35

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1 OBJETIVO
A presente Norma Técnica tem como objetivo estabelecer os procedimentos técnicos e
critérios básicos para a elaboração, pela CPFL ou por terceiros, de projetos de instalação de
iluminação pública nas redes aéreas de distribuição urbanas, nos municípios da área de
concessão das distribuidoras do Grupo CPFL Energia.

2 ÂMBITO DE APLICAÇÃO
2.1 Empresa
Esta Norma Técnica deve ser seguida pelas áreas corporativas das distribuidoras do Grupo
CPFL Energia.
2.2 Área
Engenharia
Obras e Manutenção das regiões

3 DEFINIÇÕES
3.1 Iluminação Pública (IP)
Serviço que tem por objetivo prover de luz, ou claridade artificial, os logradouros públicos no
período noturno ou nos escurecimentos diurnos ocasionais, inclusive aqueles que necessitam
de iluminação permanente no período diurno.

3.2 Iluminância Média (Eméd)


Representa a iluminância média horizontal ao nível da via, iluminância em serviço, da área
delimitada pela malha de pontos considerada sobre o número de pontos correspondente.

3.3 Fator de Uniformidade da Iluminância – em determinado plano (U)


Razão entre a iluminância mínima (Emin) e a iluminância média (Eméd) em um plano
especificado:
Emin
U
Emed

3.4 Unidade de Iluminação Pública (UIP)


É o conjunto de materiais que forma um ponto de luz, sendo constituída de lâmpada,
luminária, kit (reator + capacitor + ignitor), relé/base, suporte/braço e fiação.

3.5 Ponto de Entrega


O ponto de entrega de energia elétrica às instalações de iluminação pública será na conexão
da rede elétrica de distribuição da CPFL com as instalações elétricas de iluminação pública
quando estas pertencerem ao Poder Público Municipal.

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3.6 Fluxo luminoso


É chamado fluxo luminoso a radiação total emitida em todas as direções por uma fonte
luminosa ou fonte de luz que pode produzir estímulo visual. Estes comprimentos de onda
estão compreendidos entre 380 a 780 nm. Sua unidade é o lúmen (lm).

3.7 Legenda
É um código formato de letras e números que lhe é conferido um significado ou
esclarecimento. Para os conjuntos de iluminação pública foi planejado o seguinte código:

Casa 1 Casa 6

Casas 3, 4 e 5

Casa 7

Casa 2

Casa 1: informa o tipo de braço padronizado. Assim:


C - braço curto;
M - braço médio;
L - braço longo;
V - braço viela.

Casa 2: informa o tipo de lâmpada padronizada. Assim:


S - vapor de sódio à alta pressão;
T – multivapores metálicos;
t – multivapores metálicos tubo cerâmico;
L – LED.
Obs:
1) Lâmpada multivapores metálicos é utilizada na linha Iluminação Prime CPFL;
2) Lâmpada multivapores metálicos tubo cerâmico está sendo utilizada em projeto piloto
em Campinas.

Casa 3, 4 e 5: informa a potência da lâmpada (em watts) padronizada. Assim:


70 – potência de 70 Watts;
100 – potência de 100 Watts;
150 – potência de 150 Watts;
250 – potência de 150 Watts;
400 – potência de 400 Watts;
Obs:
1) A potência de 70W não é mais utilizada para novos investimentos, ficando seu uso
restrito a manutenção dos pontos existentes;
2) A potência de 400W é utilizada na linha Iluminação Prime CPFL;
3) As luminárias LED possuem potências bem diversificadas, por esse motivo não serão
estabelecidas aqui.
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Casa 6: informa o tipo de luminária, assim:


f – fechada (não integrada);
i – integrada
Obs:
1) Luminárias fechadas não são mais utilizadas para novos investimentos, ficando seu
uso restrito a manutenção dos pontos existentes;
2) As luminárias LED são do tipo integrada.

Casa 7: informa o tipo de relé, assim:


“vazio” – relé fotoeletrônico;
E – relé fotoelétrico

Exemplificando:

Para uma montagem com braço médio+ lâmpada vapor de sódio à alta pressão de potência
150W + luminária integrada + relé fotoeletrônico

Temos a legenda,

4 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
No manuseio desta Norma Técnica pode haver necessidade da consultar a norma brasileira
especifica bem como os documentos técnicos da CPFL a seguir.
 ABNT NBR 5101:2018 - Iluminação pública – Procedimento
 ANEEL - Resolução Normativa nº 414/2010
 ANEEL - Resolução Normativa nº 418/2010
 ANEEL - Resolução Normativa nº 888/2020
 Padrão de Instalação CPFL nº 3446 - Iluminação Pública - Montagem
 Norma Técnica CPFL nº 3648 - Projeto de Rede de Distribuição - Cálculo Mecânico
 Norma Técnica CPFL nº 3650 - Projeto de Rede de Distribuição - Condições Gerais
 Norma Técnica CPFL nº 3667 - Projeto de Rede de Distribuição - Cálculo Elétrico
 Norma Técnica CPFL nº 3668 - Projeto de Rede de Distribuição - Terminologia
 Norma Técnica CPFL nº 3735 - Projeto - Loteamentos e Núcleos Habitacionais
 Padrão de Instalação CPFL nº 3523 - Iluminação Pública – Conexões

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5 RESPONSABILIDADES
A Engenharia do Grupo CPFL é responsável pela publicação deste documento.

6 REGRAS BÁSICAS
6.1 Considerações básicas para projetos de iluminação pública

6.1.1 De maneira simples, os projetos de IP são realizados em áreas públicas do município,


entendendo por área pública as áreas de acesso comum e abertas ao público durante
as 24 horas do dia. Na maioria das vezes os pontos de IP das vias são instalados nos
postes destinados a sustentar a rede de distribuição, contudo podem ser instalados
em postes onde a rede de distribuição é subterrânea. Os pontos de IP das vias
públicas são faturados por estimativa, conforme consta estabelecido na Resolução
414 do agente regulador do setor elétrico à ANEEL. Poderão ser feitos projetos em
praças, jardins ou em qualquer outro espaço público de interesse do município, desde
que o faturamento seja por medição e seja atendido o GED-15132 “Fornecimento de
Energia Elétrica para a Instalação de Conjuntos de Iluminação Pública” da CPFL e seu
ANEXO 6.

6.1.2 Os critérios de projeto de IP em termos de níveis de serviços para o logradouro


(iluminâncias e uniformidade), disposição da posteação, espaçamento entre postes,
altura de montagem da(s) luminária(s), tipo e potência de lâmpada, para a iluminação
de vias, calçadas, praças e jardins ou outros espaços públicos, dependerão da
particularidade de logradouro específico e constam estabelecidos na norma ABNT
NBR-5101 e alguns abordados por esta Norma.

6.1.3 Caso a Prefeitura Municipal desejar a regularização de vãos na rede existente para
melhoria da IP ou caso desejar a instalação de postes adicionais em prolongamento
da rede existente para o mesmo fim, sua instalação será incluída em um projeto de IP
específico.

6.1.4 De acordo com o padrão em vigor, as UIP serão ligadas ao mesmo circuito que
alimenta os consumidores, devendo, portanto, prevalecer os limites de queda
admitidos para estes últimos.

Nota: Em redes secundárias construídas exclusivamente para IP sem possibilidade de


futura ligação de consumidor, devem ser utilizados condutores multiplexados
3x1x35+35 mm2, e o limite de queda de tensão poderá ser até 6%.

6.1.5 No caso de loteamento aberto, com projetos globais ainda não executados, havendo
pedido de ligação de IP em um trecho onde não há consumidores, os condutores
previstos deverão ser os dimensionados para a rede completa, conforme
planejamento da área.

6.1.6 Serão projetados sempre relés fotoeletrônicos individuais mesmo nos casos onde haja
duas luminárias em lados opostos no mesmo poste, em canteiros centrais de
avenidas.

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Obs:
1) A tensão de alimentação dos reatores a vapor de sódio é de 220V.
2) Sistemas de alimentação em grupo, somente poderão ser utilizados em locais devidamente
justificados, onde não é possível a alimentação individual.

6.1.7 As ligações dos reatores deverão ser distribuídas igualmente entre as fases
existentes, de forma a se obter o melhor balanceamento possível.

6.1.8 Nas ruas em curva, com elevações, cruzamentos em nível e em dois níveis, pistas
convergentes e divergentes de tráfego, intercâmbios, cruzamentos em nível com
ferrovias, túneis e passagem abaixo do nível , deve-se seguir o que consta
estabelecido na norma ABNT NBR 5101:2012. Contudo, na CPFL, o vão nas vias
também deve ser determinado pela necessidade dos condutores elétricos não
passarem sobre propriedades particulares e para se evitar o uso de postes pesados
devido aos esforços dos condutores em ângulo. O encurtamento dos vãos por estes
motivos irá favorecer a IP, mas não será determinado por esta.

6.1.9 Os novos projetos de IP não deverão prever numa mesma rua ou avenida, em
intervalos de um quarteirão, instalação de tipo de lâmpada e potência diferente ou de
princípios de funcionamento diferentes ou pontos escuros.

6.1.10 A instalação de luminárias em locais de transição entre perímetro urbano e área de


conservação do DER, DERSA, DNER, ou suas concessionárias, etc., deverá ter
prévia aprovação desses órgãos.

6.1.11 As luminárias convencionais não integradas (fechadas) para todas as potências da


lâmpada do tipo vapor de sódio à alta pressão (70, 100, 150 e 250W), somente
poderão ser utilizadas na manutenção de pontos existentes das mesmas potências.

6.2 Dados gerais para projetos de iluminação pública

6.2.1 Planejamento
As Unidade de Iluminação Pública (UIP) da linha convencional (não Prime) padronizadas na
CPFL são as apresentadas na Tabela 1:
Tabela 1 – UIP da linha convencional padronizadas na CPFL
Código da UIP Descrição Legenda
Lâmpada a vapor de sódio 70 W, instalada em
VS7 VS70i
luminária integrada e em braço viela
Lâmpada a vapor de sódio 70 W, instalada em
CS7 CS70i
luminária integrada e em braço curto
Lâmpada a vapor de sódio 100 W, instalada em
VS10 VS100i
luminária integrada e em braço viela
Lâmpada a vapor de sódio 100 W, instalada em
CS10 CS100i
luminária integrada e em braço curto

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Lâmpada a vapor de sódio 150 W, instalada em


MS15 MS150i
luminária integrada e em braço médio
LS25 LS250i
Lâmpada a vapor de sódio 250 W, instalada em
ou ou
luminária integrada e em braço longo ou médio
MS25 MS250i
Obs:
a) Qualquer tipo de solicitação de IP, diferente das UIP padronizadas, deve ser autorizado
pelas respectivas Gerências de Ativos da CPFL com o de acordo da gerência da Diretoria
de Engenharia específica;
b) Na substituição de uma UIP existente, deve ser instalada outra de mesmas
características, salvo, em projetos específicos;
c) O braço viela deve ser instalado em ruas estreitas, vielas, passagens alternativas etc;
d) O formato das lâmpadas a vapor de sódio deve ser tubular.

Deverão ser feitos contatos com as Prefeituras Municipais, para obter informações sobre seus
planos viários e o volume de tráfego de veículos e pedestres, do local objeto de planejamento.
As iluminâncias médias mínimas a que se referem às Tabelas C.1.2 e C.1.4 do ANEXO C, são
valores que se verificam pelo cálculo da média aritmética das leituras realizadas em plano
horizontal, sobre o nível do piso, conforme o procedimento de Medições Fotométricas do
ANEXO B, para as fontes luminosas já sazonadas e luminárias novas.
A classificação de vias está descrita no ANEXO A.
De posse de todos esses dados descritos, do mapa e cadastro da região, do vão entre postes
(se for posteação existente), da largura da rua, da quantidade de faixas, da altura de
montagem da luminária e informações quanto a sua instalação e o posicionamento das
mesmas (conforme item 6.3), o projetista poderá consultar as tabelas práticas orientativas
constantes no ANEXO D para determinação do tipo de UIP padronizada a ser planejado
Caso o vão e ou a largura da rua não coincidirem com os relacionados nas tabelas do ANEXO
D, adotar o vão e ou a largura da rua imediatamente superior.
Em casos especiais tais como hospitais e postos de atendimento de saúde que funcionam
durante a noite, escolas e universidades que funcionam durante a noite, unidades de policias e
delegacias que funcionam durante a noite, estações de transportes urbanos (trem, ônibus e
metrô), adotar o padrão imediatamente superior ao que convencionalmente seria adotado.

6.2.2 Levantamento de campo


O projetista, após o planejamento e anteprojeto, deve fazer o levantamento de campo, para:
a) confrontar dados dos mapas/cadastro com o real encontrado em campo, verificando as
redes existentes, faseamento, postes, transformadores, dimensões do projeto, etc;
b) observar as construções em andamento, terrenos vagos, arborização, a existência de
marquises, fachadas, sacadas, acidentes geográficos e a topografia do local;
c) verificar o tipo e a largura do passeio (calçada) onde irá propor a IP, cruzamentos,
avenidas existentes, largura das ruas, etc.
d) caso não for possível obter os dados da Prefeitura Municipal, tais como volume de tráfego

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e de pedestres, o projetista no levantamento de campo definirá conforme observação direta


em conformidade com o que consta nas Tabelas 1 e 2 da norma ABNT NBR-5101:2012,
reproduzidas nas Tabelas A.2.1 e A.2.2 do ANEXO A desta norma.

6.2.3 Definição da disposição dos postes e das UIP


Definido o tipo de fonte luminosa e suas características bem como da altura de montagem, o
projetista deve especificar a disposição dos postes na via.
Basicamente são 5 os tipos de alternativas para a disposição dos postes e das UIP, sendo o
posicionamento da luminária sempre perpendicular à via, que é em função da largura das vias
públicas:

6.2.3.1 Disposição Unilateral


A

L≤H

disposição unilateral deve ser utilizada quando a largura da via (L) for
igual ou menor que a altura de montagem (H) da luminária, conforme mostra a Figura 1.

Figura 1 – Disposição unilateral

Essa disposição dos postes tende a prevalecer sobre as demais disposições.


Para este tipo de posicionamento com as luminárias dispostas de forma unilateral, a
representação nas tabelas do ANEXO D será a UIP sem nenhuma letra.

6.2.3.2 Disposição Bilateral Alternado (BA)


A disposição dos postes de modo bilateral alternado, com as UIP em ambos os lados da via
em um sistema alternado ou zigue-zague, deve ser utilizada quando a largura da via medir
entre 1,0 a 1,6 vezes a altura de montagem da luminária. A Figura 2 apresenta esse
posicionamento.

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1H ≤ L ≤ 1,6H

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Figura 2 – Disposição bilateral alternada

Para este tipo de posicionamento com as luminárias dispostas de forma bilateral alternado, a
representação nas tabelas do ANEXO D será a UIP seguida das letras "BA".

6.2.3.3 Disposição Bilateral Frente a Frente (BFF)


A disposição dos postes de modo bilateral frente a frente, com as UIP em ambos os lados da
via em um sistema frente a frente, deve ser utilizada quando a largura da via for superior a 1,6
vezes a altura de montagem da luminária. A Figura 3 apresenta esse posicionamento.

L > 1,6H

Figura 3 – Disposição bilateral frente a frente

Para esse tipo de posicionamento com as luminárias dispostas de forma bilateral uma em
frente à outra, a representação nas tabelas do ANEXO D será a UIP seguida das letras "BFF".

6.2.3.4 Disposição no Meio do Canteiro Central


Essa disposição trata de duas luminárias instaladas em um único poste, distantes entre si de
180º, sendo o poste no meio do canteiro central.
Para canteiros centrais com largura entre 3 e até 6 metros bem como quando a largura da via
for maior que 1,6 vezes a altura de montagem das luminárias e a largura do canteiro central
(D) não ultrapassar 3 metros, deve-se adotar o posicionamento apresentado na Figura 4.

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3>D≤6m D < 3 e L > 1,6H

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Figura 4 – Disposição central com braço


Quando a largura da via for menor ou igual a altura de montagem e quando a largura do
canteiro central não ultrapassar 3 metros, deve-se adotar o posicionamento apresentado na
Figura 5 e utilizado suporte núcleo no topo do poste.

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D ≤ 3m

Figura 5 – Disposição central com suporte núcleo

Para canteiros centrais com largura igual ou superior a 6 metros, recomenda-se utilizar postes
em ambas as laterais do canteiro central, conforme apresentado na Figura 6.

D>6m D > 6 m e L > 1,6 H

Figura 6 – Disposição central em canteiros maior que 6 metros

Para este tipo de posicionamento, para cada via, a representação nas tabelas do ANEXO D
será a UIP sem nenhuma letra - a mesma do sistema unilateral.

6.2.3.5 Disposição Central (tirante)


(obs: esta alternativa não é padronizada pela CPFL e somente poderá ser utilizada em projeto
específico e aprovada pela respectiva Gerência de Ativos da CPFL com o de acordo da
gerência da Diretoria de Engenharia específica).
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Este tipo de disposição utiliza as luminárias suspensas em cabos fixados entre prédios ao
longo do eixo da via, é normalmente adotada para as vias estreitas com construções em
ambos os lados e também em ruas onde o nível de arborização inviabiliza a iluminação
convencional. A Figura 7 apresenta esse posicionamento.

Figura 7 – Disposição central (tirante)


Obs: Se as distâncias entre testadas for acima de 20 m ou as distâncias entre guias for acima
de 15 m, poderá ser utilizado até 2 luminárias por tirante.

6.2.4 Determinação de Cargas para o Projeto


Devem ser consideradas as cargas das lâmpadas e dos reatores (equipamentos auxiliares)
para os cálculos de carregamento do transformador, balanceamento da rede e do
transformador e queda de tensão na rede, conforme a Tabela 2:
Tabela 2 – Dados de carga para a IP
Conjunto
Tipo da Potência da Fluxo Luminoso Perda Reator
Lâmpada+Reator
Lâmpada lâmpada (W) (lm)1 (W)2
(W) (kVA)3
70 5.900 14 84 0,091
Vapor de 100 9.500 17 117 0,127
Sódio 150 15.000 22 172 0,187
250 28.000 30 280 0,304
150 15.000 22 172 0,187
Multivapores
250 20.000 30 280 0,304
metálicos
400 35.000 38 438 0,476
Notas:
1
Valores médios obtidos a partir de dados de fabricantes.
2
Conforme ABNT NBR 13593:2011, deve sempre verificar a última revisão.
3
Fator de potência: 0,92

6.2.5 Projetos particulares de iluminação de praças, avenidas, viadutos, etc


Deve-se instalar medição de energia elétrica, exceto nos casos em que a carga instalada for
igual ou inferior a 40 watts. O padrão de entrada deve estar de acordo com as normas CPFL:
 nº 13 - Fornecimento em Tensão Secundária de Distribuição
 nº 5788 - Padrão de Entrada Instalado no Alto do Poste com Leitura Através de Lente

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7 CONTROLE DE REGISTROS
Não se aplica.

8 ANEXOS

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ANEXO A - CLASSIFICAÇÃO DE VIAS E DO VOLUME DE TRÁFEGO

A.1 - CLASSIFICAÇÃO DE VIAS – NBR-5101:2012

A classificação das vias a serem iluminadas, conforme sua natureza, consta definida na NBR
5101, a seguir descrito e reproduzido na Figura 1 deste ANEXO A:

Via é uma superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais, compreendendo pista,
calçada, acostamento, ilha e canteiro central.

A classificação de vias deve seguir as disposições previstas no Código de Trânsito Brasileiro,


classificadas como:
a) Vias urbanas
– via de trânsito rápido;
– via arterial;
– via coletora;
– via local.
b) vias rurais
- rodovias;
- estradas.

Para o projeto de iluminação pública deve ser avaliada a característica da via e se esta
possui características de volume de tráfego ou de classificação de velocidade diferente
(superior ou inferior) daquelas estabelecidas para cada tipo de via, conforme estabelecido no
Código de Trânsito Brasileiro.

Nota: De acordo com Código de Trânsito Brasileiro, o órgão ou entidade de trânsito ou


rodoviário com circunscrição sobre a via poderá regulamentar, por meio de sinalização,
velocidades superiores ou inferiores àquelas estabelecidas.

A.1.1 - Via urbana

Aquela caracteriza pela existência de construções às suas margens, com presença de


tráfego motorizado e de pedestres em maior ou menor escala. Ruas, avenidas, vielas ou
caminhos e similares abertos à circulação pública, situados na área urbana, caracterizados
principalmente por possuírem imóveis edificados ao longo de sua extensão.

A.1.1.1 - Via de trânsito rápido

Avenidas e ruas asfaltadas, exclusivas para tráfego motorizado, onde não há predominância
de construções. Baixo trânsito de pedestres e alto trânsito de veículos.

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Aquela caracterizada por acessos especiais com trânsito livre, sem interseções em nível, sem
acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem travessia de pedestres em nível, com
velocidade máxima de 80km/h.

A.1.1.2 - Via arterial

Via exclusiva para tráfego motorizado, que se caracteriza por grande volume e pouco acesso
de tráfego, várias pistas, cruzamentos em dois planos, escoamento contínuo, elevada
velocidade de operação e estacionamento proibido na pista. Geralmente, não existe o
ofuscamento pelo tráfego oposto nem construções ao longo da via. O sistema arterial serve
mais especificamente a grandes geradores de tráfego e viagens de longas distâncias, mas.,
ocasionalmente, pode servir de tráfego local.

Aquela caracterizada por interseções em nível, geralmente controlada por semáforo, com
acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias e locais, possibilitando o trânsito entre
as regiões da cidade, com velocidade máxima de 60 km/h.

A.1.1.3 - Via coletora

Via exclusivamente para tráfego motorizado, que se caracteriza por um volume de tráfego
inferior e por um acesso de tráfego superior àqueles das vias arteriais.

Aquela destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha necessidade de entrar ou sair das
vias de trânsito rápido ou arteriais, possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade, com
velocidade máxima de 40km/h.

A.1.1.4 - Via local

Via que permite acesso às edificações e a outras vias urbanas, com grande acesso e pequeno
volume de tráfego. Aquela caracterizada por interseções em nível não semaforizadas,
destinada apenas ao acesso local ou a áreas restritas, com velocidade máxima de 30km/h.

A.1.2 - Via rural

Via mais conhecida como estradas de rodagem, que nem sempre apresenta, exclusivamente,
tráfego motorizado.

A.1.2.1 - Rodovias

Vias para tráfego motorizado, pavimentadas, com ou sem acostamento, com tráfego de
pedestres. Este tipo de via pode ter trechos classificados como urbanos, com as seguintes
velocidades máximas:
a) 110 km/h para automóveis e camionetas;
b) 90 km/h para ônibus e micro-ônibus;
c) 80 km/h para os demais veículos.

A.1.2.2 - Estradas
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Vias para tráfego motorizado, com ou sem acostamento, com tráfego de pedestres. Este tipo
de via pode ter trechos classificados como urbanos. Trata-se de via rural não pavimentada,
com velocidade máxima de 60 km/h.

Vias de áreas de pedestres são vias ou conjunto de vias destinadas à circulação prioritária de
pedestres.

Nota: Não obstante se foram apresentados outros aspectos além da intensidade de tráfego
com a devida influência nas características de iluminação, tal intensidade é o fator
preponderante e serve como base desta classificação.

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Figura A.1.1 - Classificação das vias

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A.2 - CLASSIFICAÇÃO DO VOLUME DE TRÁFEGO – NBR-5101:2012

As classificações as seguir devem ser obtidas junto às Prefeituras. Caso ela não disponha
destes dados, a avaliação do tráfego de veículos e de pedestres deverá ser feita
enquadrando-o em uma das classificações ora apresentada bem como a classe da via a ser
iluminada.

Dividem-se os valores de tráfego em vias públicas, tanto para veículos como para pedestres,
conforme Tabelas A.2.1 e A2.2, respectivamente.

Tabela A.2.1- Tráfego de veículos


Volume de tráfego noturnoa de veículos por hora, em ambos os
Classificação
sentidosb, em pista única

Leve (L) 150 a 500


Médio (M) 501 a 1200
Intenso (I) Acima de 1200
a
Valor máximo das médias horárias obtidas nos períodos compreendidos entre 18 e 21 horas.
b
Valores para velocidades regulamentadas por lei.
Nota: Para vias com tráfego menor do que 150 veículos por hora, consideram-se as
exigências mínimas do grupo leve (L) e, para vias com tráfego muito intenso, superior a 2400
veículos por hora, consideram-se as exigências máximas do grupo de tráfego intenso (I).

Tabela A.2.2- Tráfego de pedestresa


Classificação Pedestres cruzando vias com tráfego motorizado

Sem tráfego (S) 9 Como nas vias arteriais


Leve (L) Como nas vias residenciais médias
Médio (M) Como nas vias comerciais secundárias
Intenso (I) Como nas vias comerciais principais
a
O projetista deve levar em conta esta tabela, para fins de elaboração do projeto.

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ANEXO B - MEDIÇÕES FOTOMÉTRICAS EM VIAS PÚBLICAS

B.1 – MALHA DE MEDIÇÃO – PROCEDIMENTOS – NBR-5101:2012

No caso de novas instalações, certificar-se de que as lâmpadas estão sazonadas, ou seja, já


funcionaram por um período aproximado de 100 horas, estabilizando assim suas
características luminotécnicas.

Fazer a marcação dos pontos a serem medidos na área delimitada por dois postes
consecutivos e as guias da respectiva via, de acordo com a norma ABNT NBR-5101:2012,
conforme Figura B.1.1 e texto a seguir.

A malha de medição deve ser usada para medições ou cálculo de iluminância. Os pontos da
grade devem ser definidos pelas interseções das linhas transversais e longitudinais à pista de
rolamento e às calçadas. Deve ser constituída por um subconjunto dos pontos da malha de
cálculo, considerando-se a existência de:
a) uma linha transversal alinhada com cada luminária;
b) uma linha transversal no ponto médio entre as duas luminárias;
c) uma linha longitudinal no eixo de cada faixa;
d) uma linha longitudinal no eixo de cada calçada.

Figura B.1.1 – Marcação dos pontos na malha de medição

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Os espaçamentos entre os pontos da malha são definidos como a seguir:


- Espaçamento longitudinal: sgl = s/16
Sendo:
S = espaçamento entre postes
Obs. Os pontos extremos de cada fileira pertencem às linhas transversais que passam pelas
luminárias do vão.
- Espaçamento transversal: sgt = 0,2*fr
Sendo:
fr = largura da faixa de rolamento
Obs. Os pontos extremos de cada coluna de pontos estão afastados de uma distância igual a
0,1*fr (ou 0,5*Sgt) em relação às linhas longitudinais do meio-fio. Como a largura típica da faixa
de rolamento é da ordem de 3m, esse espaçamento terá um valor em torno de 30 cm.

A matriz da malha de cálculo será assim composta por 17 colunas de pontos igualmente
distribuídas na direção longitudinal e cinco fileiras de pontos em cada faixa de rolamento.
Como a primeira e a última colunas coincidem com a posição dos postes, as colunas de pontos
coincidirão com as linhas transversais que dividem o vão em 2, 4, 8 e 16 partes iguais.

Os pontos da malha de medição devem ser definidos pelas interseções das seguintes linhas
longitudinais e transversais para o vão considerado:
- Linhas transversais
a. Linhas que passam pelas luminárias (extremidades do vão);
b. Linhas que dividem o vão em quatro partes iguais (inclui a linha que divide o vão ao meio).
- Linhas longitudinais
a. Linhas de centro das faixas de rolamento;
b. Linhas com afastamento igual a 0,1*fr em relação às linhas limítrofes das faixas de
rolamento.

O quadro abaixo indica as quantidades de pontos das malhas de cálculo e de medição em


função do número de faixas de rolamento da via.

Tabela B.1.1 – Quantidade de pontos das malhas x faixas de rolamento


Número de faixas de Quantidade de pontos da Quantidade de pontos da
rolamentos grade de cálculo grade de medição
1 17*5=85 15
2 17*10=170 30
3 17*15=255 45
4 17*20=340 60
5 17*25=425 75

Para a calçada, aplica-se a seguinte regra:


 Para largura < 3m:
- uma linha longitudinal no centro da calçada;
- as linhas transversais em número igual e coincidente com as linhas do leito carroçável.
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 Para largura ≥ 3m:


- duas linhas longitudinais espaçadas entre elas em uma distância d e entre uma linha e a
extremidade da calçada adjacente em d/2;
- as linhas transversais em número igual e coincidente com as linhas do leito carroçável.

Algumas recomendações antes de realizar a medições;


1) Sugere-se fazer a marcação com tinta “spray” branca.
2) Verifique se o luxímetro esta aferido.
3) Limpe a célula foto-sensível do luxímetro com uma flanela ou pano seco antes de iniciar as
medições.
4) Em se tratando de lâmpadas de descarga, deixe-as funcionar por 30 minutos antes de
iniciar às medições. Com isso, as condições de funcionamento estarão estabilizadas, a
temperatura e a pressão interna dos gases estarão dentro de seus valores nominais.
5) Posicionar a célula foto-sensível do luxímetro paralelamente à pista e o mais próximo
possível da mesma, em todos os pontos de leitura.
6) Efetuar a medição propriamente dita, coletando os dados mencionados na Tabela B.1.2,
com o auxílio da planilha da Tabela B.1.3. É necessário preencher correta e integralmente as
informações.
7) Calcular a média aritmética das iluminâncias (Emed), somando-se as iluminâncias medidas
nos pontos e dividindo o resultado dessa soma pelo total de pontos dentro da área
especificada.
8) Calcular a uniformidade (U) conforme item 4.3 desta norma.
9) Os valores encontrados estarão dentro de uma faixa de precisão de  5%, computados a
aproximação de leitura e precisão do aparelho.

B.2 – PRINCIPAIS FATORES QUE INFLUENCIAM UMA MEDIÇÃO

Os itens relacionados a seguir merecem especial atenção, por influenciarem de maneira


substancial nas medições de iluminância. Portanto é importante relatá-los, sempre que
possível, na planilha de medições:
 Grau de limpeza da luminária;
 Estágio da vida útil da lâmpada (o fluxo luminoso é gradativamente depreciado com o
tempo);
 Posicionamento incorreto da célula foto-sensível no ponto de medição;
 Condições do tempo (nublado, céu claro ou lua cheia);
 Iluminação nas proximidades do local da medição (residências, letreiros, vitrines, iluminação
ornamental, etc);
 Nível de tensão nos pontos de luz;
 Arborização;
 Tipo de piso/cor e tom;
 Especificidades da calçada.

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Considerações:
a) Em situações atípicas, que podem gerar dúvidas sobre qualquer aspecto, consultar a
gerência específica da Diretoria de Engenharia da CPFL, antes de se efetuar a medição.
b) Periodicamente é conveniente submeter o luxímetro à aferição, para garantir uma melhor
confiabilidade dos resultados.

Tabela B.1.2 – Dados para o preenchimento da planilha de medição de Iluminâncias

Campo Descrição
Local da Medição Endereço do local onde se efetuou a medição.
Data Data da medição.
Classificação da Via de Informar a classificação da via de veículos conforme estabelece
Veículos a norma ABNT NBR-5101.
Classificação da Via de Informar a classificação da via de pedestres conforme
Pedestres: estabelece a norma ABNT NBR-5101.
Informar, para a via de veículos, a iluminância média mínima
(Eméd.min, em lux) estabelecida na NBR-5101 conforme sua
Índices Médios Mínimos – classificação.
ABNT NBR-5101
Informar, para a via de pedestres, a uniformidade média mínima
(Uméd.min)estabelecida na NBR-5101 conforme sua classificação.
Informar o tipo da fonte luminosa (vapor de mercúrio, vapor de
Fonte Luminosa
sódio, multivapores metálicos, mista, incandescente, led, etc) e
(Tipo/Potência)
sua potência (em Watts).
Quanto tempo, em horas, a fonte luminosa já funcionou
Tempo de Uso Efetivo da
efetivamente (estimativa, com base na data de fabricação + 6
Fonte Luminosa (horas)
meses)
Informar o tipo da luminária (integrada, não integrada –
Luminária
fechada, aberta, aberta com grade, etc), o fabricante e o
(Tipo/Fabricante/Modelo)
modelo.
Informar se a luminária está suja ou não e no campo
Luminária Suja
“Observação” registrar o grau de resíduo/sujeira.
Informar a altura de montagem da luminária em metros, ou
Altura de Montagem (m) seja, distância do solo ao centro da luminária, devendo ser
medida no local.
Largura da Via de
Informar a distância entre guias em metros.
Veículos (m)
Informar a distância entre os postes onde foi feita a medição,
Vão (m)
em metros.
Padrão e Projeção da Informar o padrão de onde a luminária esta fixada (braço longo,
Sustentação braço médio, braço curto ou outros) e a projeção em metros.
Largura da Via de
Informar a distância entre o início do calçamento até a guia.
Pedestres (m)
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Campo Descrição
Material, Cor e Tom do Informar o material de que é feito a calçada (concreto, pedras e
Piso da Via de Pedestres: etc) , a cor e o tom (escuro, claro, médio, etc).
Tensão da Rede (V) Informar a tensão nominal da rede em volts.
Luxímetro Informar a marca e o fabricante do aparelho.
Mencionar se por ocasião da medição o céu estava claro,
Condições do Tempo
normal, nublado, lua cheia, etc.
Informar se o vão da medição é arborizado ou não e no campo
Arborização
“Observação” registrar se é densa as copas ou não.
Informar da existência de iluminação intrusa nas proximidades do
Luz Intrusa local da medição (residências, letreiros, vitrines, iluminação
ornamental, etc).
Informar, para a via de veículos, a iluminância média (Eméd, em
Índices Médios – lux) das medidas de iluminâncias realizadas.
MEDIDOS Informar, para a via de pedestres, a uniformidade média (Uméd)
resultante das iluminâncias medidas.

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Tabela B.1.3 – Planilha de medição fotométrica (iluminâncias)


Local da Medição: Data:
Classificação da Via de Veículos:
Classificação da Via de Pedestres:
Eméd.min (lux) Uméd.min
Índices Médios Mínimos – ABNT NBR- Via de Veículos
5101 Via de Pedestres
Fonte Luminosa (Tipo/Potência):
Tempo de Uso Efetivo da Fonte Luminosa (horas):
Luminária (Tipo/Fabricante/Modelo):
Luminária Suja: ( ) Sim ( ) Não
Observação: ________________________________________________
Altura de Montagem (m): Largura da Via de Veículos (m):
Vão (m): Padrão e Projeção da Sustentação:
Largura da Via de Pedestres (m): Material, Cor e Tom do Piso da Via de Pedestres:
Tensão da Rede (V): Luxímetro:
Condições do Tempo:
Arborização: ( ) Sim ( ) Não
Observação: ___________________________________________________
Luz Intrusa: ( ) Sim ( ) Não
Observação: ___________________________________________________
Eméd (lux) Uméd
Via de Veículos
Índices Médios – MEDIDOS
Via de Pedestres
Outras Observações:

Equipe:

LEVANTAMENTO DAS ILUMINÂNCIAS (LUX) – 1 FAIXA

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ANEXO C – ILUMINÂNCIA E UNIFORMIDADE - NBR-5101:2012

As iluminâncias médias mínimas (Eméd.min) são valores obtidos pelo cálculo da média
aritmética das leituras realizadas, em plano horizontal, sobre o nível do piso e sob condições
estabelecidas conforme a Seção 7 da NBR-5101:2012. Devem ser considerados os índices,
levando-se em conta os valores mantidos ao longo do tempo de utilização de acordo com o
fator de manutenção do local.

O menor valor de iluminância (Emin) obtido das leituras realizadas, conforme ANEXO B e
Seção 7 da NBR-5101:2012, quando referente aos pontos situados sobre a pista de
rolamento da via de tráfego motorizado, deve atender, simultaneamente, às seguintes
exigências:
a) fator de uniformidade indicado conforme o tipo de via;
b) ser necessariamente superior a 1 lux.

C.1 – REQUISITOS DE ILUMINÂNCIA E UNIFORMIDADE

As recomendações de iluminação estão em Classe, de V1 a V5 para veículos e P1 a P4 para


pedestres. As classes são selecionadas de acordo com a função da via, da densidade de
tráfego, da complexidade do tráfego, da separação do tráfego e da existência de facilidades
para o controle do tráfego, como os sinais.

C.1.1 - Vias para tráfego de veículos


Nas Tabelas C.1.1 e C.1.2, define-se a classe de iluminação para cada tipo de via de tráfego
de veículos, iluminância média mínima e uniformidade para cada classe de iluminação, vias
de tráfego de pedestres e iluminância média e fator de uniformidade mínimo para cada classe
de iluminação.

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Tabela C.1.1 – Classes de Iluminação para cada tipo de via


Descrição da via Classe de Iluminação
Vias de trânsito rápido; Vias de alta velocidade de tráfego, com
separação de pistas, sem cruzamentos em nível e com controle
de acesso; Vias de trânsito rápido em geral; Auto-estradas.
Volume de tráfego intenso
Volume de tráfego médio V1
V2
Vias arteriais; Vias de alta velocidade de tráfego com separação
de pistas; Vias de mão dupla, com cruzamentos e travessias de
pedestres eventuais em pontos bem definidos; Vias rurais de
mão dupla com separação por canteiro ou obstáculo.
Volume de tráfego intenso
Volume de tráfego médio V1
V2
Vias coletoras; Vias de tráfego importante; Vias radiais e
urbanas de interligação entre bairros, com tráfego de pedestres
elevado.
Volume de tráfego intenso V2
Volume de tráfego médio V3
Volume de tráfego leve V4
Vias locais; Vias de conexão menos importante; Vias de acesso
residencial.
Volume de tráfego médio V4
Volume de tráfego leve V5

Tabela C.1.2 – Iluminância média mínima e uniformidade para cada classe de iluminação
Classe de Iluminação Iluminância média mínima Fator de uniformidade
Emed.min (lux) mínimo U=Emin/Emed
V1 30 0,4
V2 20 0,3
V3 15 0,2
V4 10 0,2
V5 5 0,2

C.1.2 - Vias para tráfego de pedestres


Nas Tabelas C.1.3 e C.1.4 define-se a classe de iluminação para cada tipo de via para
tráfego de pedestres, iluminância média (Eméd) e fator de uniformidade mínimo para cada
classe de iluminação.

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Tabela C.1.3 – Classes de iluminação para cada tipo de via

Descrição da via Classe de Iluminação


Vias de uso noturno intenso por pedestres (por exemplo:
P1
calçadões, passeios de zonas comerciais)
Vias de grande tráfego noturno de pedestres (por exemplo:
P2
passeios de avenidas, praças, áreas de lazer)
Vias de uso noturno moderado por pedestres (por exemplo:
P3
passeios, acostamentos)
Vias de pouco uso por pedestres (por exemplo: passeios de
P4
bairros residenciais)

Tabela C.1.4 – Iluminância média e fator de uniformidade mínimo para cada classe de
iluminação
Classe de Iluminação Iluminância horizontal média Fator de uniformidade mínimo
Emed (lux) U=Emin/Emed
P1 20 0,3
P2 10 0,25
P3 5 0,2
P4 3 0,2

A fim de manter estes valores de iluminância e uniformidade projetados, recomenda-se


durante a intervenção/manutenção na UIP realizar a limpeza da luminária/fonte luminosa.

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ANEXO D – MAPA DE APLICAÇÃO DAS UIP

Esse anexo é meramente orientativo, devendo prevalecer os níveis médio mínimo de


iluminâncias e uniformidade estabelecidos na norma ABNT NBR-5101:2012 reproduzidos no
ANEXO C.

VIAS DE LIGAÇÃO

a)TRÁFEGO LEVE DE VEÍCULOS


(m
VÃO
)
28 32 36 40
LARGURA DA LARGURA DA LARGURA DA LARGURA DA RUA
RUA (m) RUA (m) RUA (m) (m)
8 12 16 8 12 16 8 12 16 8 12 16
P CS1
CS1 CS1 9.1.1.1.1.1.1.1
CS1 CS1C CS1 CS1 CS1 CS1 CS10
E L 0- CS10
0 0 S10- 0 0 0-BA 0 0 0 -BA
D BA BA
E CS1 CS1
CS1 CS1 CS1 CS1 MS1 CS1 MS1 CS1 CS10
S M 0- 0- MS15
0 0 0 0 5 0 5 0 -BA
T BA BA
R MS MS1
CS1 CS1 CS1 MS1 MS1 CS1 MS1 MS1 MS15 MS15
E I 15- 5-
0 0 0 5 5-BA 0 5 5 -BA -BFF
S BA BFF

b) TRÁFEGO MÉDIO DE VEÍCULOS


VÃO (m)
28 32 36 40
LARGURA DA LARGURA DA LARGURA DA RUA LARGURA DA
RUA (m) RUA (m) (m) RUA (m)
8 12 16 8 12 16 8 12 16 8 12 16
P CS1 CS1
CS1 CS1 CS1 CS1 MS1 CS1 CS1 CS1 MS1
E L 0- MS15 0-
0 0 0 0 5 0 0-BA 0 5
D BA BA
E MS MS
CS1 CS1 CS1 MS1 MS1 CS1 MS1 MS15- MS1 MS1
S M 15- 15-
0 0 0 5 5-BA 0 5 BFF 5 5-BA
T BA BFF
R MS
MS1 MS2 LS2 MS1 MS2 MS1 MS2 MS1 MS2
E I LS25 LS25 25-
5 5 5 5 5 5 5 5 5-BA
S BFF

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c) TRÁFEGO INTENSO DE VEÍCULOS



(m)
O
28 32 36 40
LARGURA DA LARGURA DA LARGURA DA RUA LARGURA DA
RUA (m) RUA (m) (m) RUA (m)
8 12 16 8 12 16 8 12 16 8 12 16
P MS MS MS MS1
CS CS1 MS1 MS1 MS1
E L 15- CS10 15- CS10 MS15 15- 5-
10 0 5 5 5-BA
D BA BA BFF BFF
E MS2
MS MS LS2 MS2 LS2 LS2 MS1 MS2
S M MS15 MS15 MS25 5-
15 25 5 5 5 5 5 5-BA
T BFF
R MS MS MS MS2
MS MS MS2 MS25- MS2 MS2
E I 25- MS15 25- MS15 25- 5-
15 25 5-BA BA 5 5-BA
S BA BA BFF BFF

VIAS PRINCIPAIS

a) TRÁFEGO LEVE DE VEÍCULOS



(m)
O
28 32 36 40
LARGURA DA LARGURA DA LARGURA DA LARGURA DA
RUA (m) RUA (m) RUA (m) RUA (m)
8 12 16 8 12 16 8 12 16 8 12 16
P CS1 CS
CS1 CS1 9.1.1.1.1.1.1.2
CS CS1 C CS1 CS1 CS1 CS CS1
E L S10- 0- 10-
0 0 10 0 0-BA 0 0 10 0
D BA BA BA
E CS
CS1 CS1 CS1 CS CS1 MS1 CS1 CS1 MS1 CS MS1
S M 10-
0 0 0-BA 10 0 5 0 0-BA 5 10 5
T BA
MS
R MS1
CS1 CS1 MS1 CS MS1 MS1 CS1 MS1 MS MS1 15-
E I 5-
0 0 5-BA 10 5 5-BA 0 5 15 5-BA BF
S BFF
F

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b) TRÁFEGO MÉDIO DE VEÍCULOS



(m)
O
28 32 36 40
LARGURA DA LARGURA DA LARGURA DA LARGURA DA
RUA (m) RUA (m) RUA (m) RUA (m)
8 12 16 8 12 16 8 12 16 8 12 16
P CS1 CS
CS1 CS1 CS10 CS1 CS1 MS1 CS1 MS1 CS1 MS1
E L 0- 10-
0 0 -BA 0 0 5 0 5 0 5
D BA BA
MS
E MS1
CS1 CS1 MS15 CS1 MS1 MS1 CS1 MS1 MS1 MS1 15-
S M 5-
0 0 -BA 0 5 5-BA 0 5 5 5-BA BF
T BFF
F
MS
R
MS1 MS2 MS1 MS2 LS2 MS1 MS2 LS2 MS1 MS2 25-
E I LS25
5 5 5 5 5 5 5 5 5 5-BA BF
S
F

c) TRÁFEGO INTENSO DE VEÍCULOS



(m)
O
28 32 36 40
LARGURA DA LARGURA DA LARGURA DA LARGURA DA
RUA (m) RUA (m) RUA (m) RUA (m)
8 12 16 8 12 16 8 12 16 8 12 16
P MS1 MS1 MS1 MS1
CS1 CS1 CS1 MS1 MS1 MS1
E L 5- 5- CS10 5- MS15 5-
0 0 0 5 5 5-BA
D BA BA BFF BFF
E MS2
MS1 MS2 LS2 MS1 MS2 LS2 MS2 LS2 MS2
S M MS15 MS15 5-
5 5 5 5 5 5 5 5 5-BA
T BFF
R MS2 MS2 MS2 MS2
MS1 MS2 MS1 MS2 MS2 MS2
E I 5- 5- MS15 5- MS25 5-
5 5 5 5-BA 5-BA 5-BA
S BA BA BFF BFF

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Área de Aplicação: Eng. Processos da Distribuição
Título do Documento:
Projeto - Iluminação Pública

VIAS LOCAIS

a) TRÁFEGO DE VEÍCULOS LEVES


(m
VÃO
)
28 32 36 40
LARGURA DA LARGURA DA LARGURA DA LARGURA DA
RUA (m) RUA (m) RUA (m) RUA (m)
8 12 16 8 12 16 8 12 16 8 12 16
P CS7/ CS CS1
CS1 9.1.1.1.1.1.1.3 CS1
C CS1 CS1 CS1 CS1 CS1 CS1
E L CS1 S10- 7/C 0-
0 0 0-BA 0 0 0 0 0-BA
D 0 BA S10 BA
E CS7/ CS CS1
CS1 CS10 CS1 MS1 CS1 MS CS1 MS1 CS1
S M CS1 7/C 0-
0 -BA 0 5 0 15 0 5 0-BA
T 0 S10 BA
R CS7/ CS MS MS1 MS1
CS1 MS1 MS1 MS1 CS1 MS1 MS1
E I CS1 7/C 15- 5- 5-
0 5-BA 5 5-BA 0 5 5
S 0 S10 BFF BA BFF

b) TRÁFEGO DE VEÍCULOS MÉDIOS



(m)
O
28 32 36 40
LARGURA DA LARGURA DA LARGURA DA LARGURA DA RUA
RUA (m) RUA (m) RUA (m) (m)
8 12 16 8 12 16 8 12 16 8 12 16
P CS1
CS7/ CS CS7/ CS1 MS CS1 MS MS1 CS10
E L 0- CS10 CS10
CS10 10 CS10 0 15 0-BA 15 5 -BA
D BA
E MS1 MS MS MS1
CS7/ CS CS7/ MS1 MS1 MS1
S M 5- 15- CS10 15- MS15 5-
CS10 10 CS10 5 5 5-BA
T BA BA BFF BFF
R MS2
MS1 MS LS2 MS1 MS2 LS2 MS2 LS2 MS2
E I MS15 MS15 5-
5 25 5 5 5 5 5 5 5-BA
S BFF

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Projeto - Iluminação Pública

VIAS NORMAIS

a) TRÁFEGO DE VEÍCULOS LEVES


(m
VÃO
)
28 32 36 40
LARGURA DA LARGURA DA LARGURA DA LARGURA DA
RUA (m) RUA (m) RUA (m) RUA (m)
8 12 16 8 12 16 8 12 16 8 12 16
CS7 CS7/
CS1 MS CS1 MS1 CS1 CS1 MS1 CS1 CS1 MS1
L /CS CS1
P 0 15 0 5 0 0 5 0 0 5
10 0
E
CS1 MS CS1 MS1 CS1 MS1
D MS1
0 15 0 5 0 5
E CS7 CS7/ 5
ou ou ou ou CS1 ou ou CS1 MS1
S M /CS CS1 ou
CS1 CS1 CS1 CS1 0 CS1 CS1 0 5
T 10 0 CS10
0- 0- 0- 0- 0- 0-
R -BFF
BA BFF BA BFF BA BFF
E
CS7 MS CS7/ MS1 MS1 MS1
S CS1 MS1 MS1 CS1 MS1 MS1
I /CS 15- CS1 5- 5- 5-
0 5 5-BA 0 5 5
10 BA 0 BFF BA BFF

b) TRÁFEGO DE VEÍCULOS MÉDIOS


VÃO (m)
28 32 36 40
LARGURA DA LARGURA DA RUA LARGURA DA LARGURA DA
RUA (m) (m) RUA (m) RUA (m)
8 12 16 8 12 16 8 12 16 8 12 16
CS
P CS CS7/
7/C CS1 MS1 CS1 CS1 MS1 CS1 MS1 CS1
E L 10- CS1 CS10
S1 0 5 0 0-BA 5 0 5 0-BA
D BA 0
0
CS
E MS CS7/ MS1 MS1
7/C CS1 MS1 CS1 MS1 MS MS1
S M 15- CS1 MS15 5- 5-
S1 0 5-BA 0 5 15 5-BA
T BA 0 BFF BFF
0
R MS2
MS MS2 LS MS1 LS2 MS1 MS2 LS2 MS MS2
E I MS25 5-
15 5 25 5 5 5 5 5 15 5-BA
S BFF

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VIAS SECUNDÁRIAS

a) TRÁFEGO DE VEÍCULOS LEVE


(m
VÃO
)
28 32 36 40
LARGURA DA LARGURA DA LARGURA DA LARGURA DA
RUA (m) RUA (m) RUA (m) RUA (m)
8 12 16 8 12 16 8 12 16 8 12 16
P
CS7 CS7/
E CS1 CS1 CS1 CS1 CS1 CS1 CS1 CS1 CS1
L /CS CS1 CS10
D 0 0 0 0 0 0 0 0 0
10 0
E
S
CS7 CS1 CS1 CS7/ CS1 CS1 CS1 CS1 CS1
T CS1 CS1 CS10
M /CS 0- 0- CS1 0- 0- 0- 0- 0-
R 0 0 -BFF
10 BA BFF 0 BA BFF BA BFF BA
E

b) TRÁFEGO DE VEÍCULOS MÉDIO


(m
VÃO
)
28 32 36 40
LARGURA DA LARGURA DA LARGURA DA LARGURA DA
RUA (m) RUA (m) RUA (m) RUA (m)
8 12 16 8 12 16 8 12 16 8 12 16
P
CS7 CS7/
E CS1 CS1 CS1 CS1 CS CS1 CS1 CS1 CS1
L /CS CS1 CS10
D 0 0 0 0 10 0 0 0 0
10 0
E
S
CS7 CS1 CS1 CS7/ CS1 CS1 CS1 CS1 CS1
T CS CS1 CS10
M /CS 0- 0- CS1 0- 0- 0- 0- 0-
R 10 0 -BFF
10 BA BFF 0 BA BFF BA BFF BA
E

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VIAS COLETORAS

Nota: geralmente são avenidas com canteiro central.

VÃO (m)
28 32 36 40
LARGURA DA RUA
LARGURA DA RUA (m) LARGURA DA RUA (m) LARGURA DA RUA (m)
(m)
8 12 16 8 12 16 8 12 16 8 12 16
MS25 LS25 MS25 LS25 MS25 LS25
MS2 ou ou ou ou ou ou MS25- MS25-
MS25 MS25 MS25
5 MS15 MS15- MS15- MS15 MS15 MS15- BA BFF
-BA BFF BA -BFF -BA BFF

9.1.1.1.1.1.2 VIAS ESPECIAIS


(m)
O
28 32 36 40
LARGURA DA LARGURA DA LARGURA DA LARGURA DA
RUA (m) RUA (m) RUA (m) RUA (m)
8 12 16 8 12 16 8 12 16 8 12 16
MS1 MS1 MS1 MS1 MS2 MS2 LS2
5 5 5 5 5 LS25 5 5
CS7/ CS7
ou ou ou ou CS1 ou ou CS ou ou
CS1 /CS
CS1 CS1 CS1 CS1 0 CS1 CS10 10 CS1 CS1
0 10
0- 0- 0- 0- 0- -BFF 0- 0-
BA BFF BA BFF BA BA BFF

VIAS IRREGULARES

Qualquer Situação: CS7/CS10

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10 REGISTRO DE ALTERAÇÕES
10.1Colaboradores
Este documento foi revisado com a colaboração dos seguintes profissionais das empresas do
Grupo CPFL Energia.
Empresa Colaborador
CPFL Piratininga Cláudia Maria Coimbra

10.2Alterações
Versão Data da versão
Alterações em relação à versão anterior
anterior anterior
Inclusão na tabela do item 6.1 a observação: “d) O formato
1.3 20/03/2006
das lâmpadas a vapor de sódio deve ser tubular”.

Exclusão de todas as referências relacionadas com a


lâmpada de vapor de sódio de 70W.
1.4 01/08/2006
Inclusão de texto sobre medição de energia elétrica - capítulo
7.

- Unificação de procedimentos para a CPFL Paulista, CPFL

Piratininga, CPFL Santa Cruz, RGE, CPFL Jaguari, CPFL


Mococa, CPFL Leste Paulista e CPFL Sul Paulista.
1.5 25/09/2006
- Exclusão dos padrões das UIP nas potências de 150 e
250W - Sódio, com luminárias fechadas. Ver item 5.11 –
Considerações Básicas para Projetos de Iluminação Pública.

- Exclusão dos padrões das UIP na potência de 100W -


Sódio, com luminárias fechadas. Ver itens: 4.8 – Legenda;
5.11 – Considerações Básicas para Projetos de Iluminação
1.7. 08/07/2010 Pública; e, 6.1 - Planejamento.
- Revisão do item 6.4 – Determinação de Cargas para o
Projeto, em conformidade com a norma da ABNT NBR-13593
em sua segunda edição (03.01.2011).

- No item “FINALIDADE”, onde antes constava CPFL Paulista,


CPFL Piratininga, CPF Santa Cruz, RGE – Rio Grande
Energia, CPFL Jaguari, CPFL Mococa, CPFL Leste Paulista e
1.8 27/03/2012 CPFL Sul Paulista passou a constar do Grupo CPFL Energia;
- Os itens “AMBITO DE APLICAÇÃO” e NORMAS E
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA” foram revisados;
- Foi revisado todo o documento adequando-o a edição de
2012 da norma ABNT NBR-5101 bem como as Resoluções

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Área de Aplicação: Eng. Processos da Distribuição
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Projeto - Iluminação Pública

da ANEEL Nºs 414 e 418 em substituição a de Nº 456.

- Item 2 “Âmbito de Aplicação”, foi acrescentado: “Clientes


Particulares da área de concessão das distribuidoras do
Grupo CPFL Energia”.
- Item 4.7 “Legenda”, foi incluída: “L-LED”.
- Nas observações do item 4.7, foram acrescentadas: “As
luminárias LED possuem potências bem diversificadas, por
esse motivo não serão estabelecidas aqui”; “As luminárias
1.9 02/09/2015
LED são do tipo integrada”.
- Na Tabela 1 do item 6, foram incluídas as linhas para os
Códigos de UIP “VS7” e “CS7” e suas respectivas descrições
e legendas.
- No ANEXO D “Mapa de Aplicação das UIP”, foi inserido o
código de UIP para 70W conforme tipo, tráfego e volume da
via específica.

1.10 11/04/2017 - Adequação do documento à norma Zero CPFL.

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