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0,6012 23,9
0,6020 24,1
0,6021 24,2
0,6015 24,0
0,6018 24,1
A estequiometria é 1:1.
Através do volume de equivalência e concentração de NaOH que nos foram fornecidos pelo
enunciado e tabela, é possível calcularmos o número de mols de Hidróxido de Sódio para cada um
dos comprimidos:
n = Número de mols;
C = Concentração de NaOH;
V = Volume de equivalência de cada titulação.
n = C.V
Comprimido nº 1: n = (0,1148 mol L-1) . (0,0239 L) = 2,7437 x 10-3 mols;
Comprimido nº 2: n = (0,1148 mol L-1) . (0,0241 L) = 2,7666 x 10-3 mols;
Comprimido nº 3: n = (0,1148 mol L-1) . (0,0242 L) = 2,7781 x 10-3 mols;
Comprimido nº 4: n = (0,1148 mol L-1) . (0,0240 L) = 2,7552 x 10-3 mols;
Comprimido nº 5: Volume de equivalência igual ao do comprimido nº 2, logo V = 2,7666 x 10-3
mols.
m
M=
n
m=M.n
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Dessa forma, pudemos determinar a massa de ácido acetilsalicílico em cada um dos cinco
comprimidos:
Comprimido nº 1: m = 0,4943 g
Comprimido nº 2: m = 0,4984 g
Comprimido nº 3: m = 0,5005 g
Comprimido nº 4: m = 0,4963 g
Comprimido nº 5: m = 0,4984 g
Desvio padrão:
Raíz quadrada da somatória da subtração da massa de cada comprimido pela média, ao quadrado,
dividido pelo número de comprimidos:
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√
2 2 2 2 2
( 0,4943 – 0,4975 ) + ( 0,4984 – 0,4975 ) + ( 0,5005 – 0,4975 ) + ( 0,4963 – 0,4975 ) + ( 0,4984 – 0,4975 )
5
c) Diga qual foi o procedimento de padronização do NaOH e qual a massa necessária do padrão
que foi utilizada para padronizar 20 mL da solução de NaOH.
Tratando-se do NaOH, um padrão secundário, deve-se inicialmente preparar uma solução com
concentração próxima a desejada e em seguida determinar sua concentração exata através da
titulação da solução com um padrão primário, já que o hidróxido de sódio, apesar de sólido, não
pode servir de padrão primário pois sempre contém uma quantidade indeterminada de água e
carbonato de sódio absorvida no sólido; portanto não é possível se preparar uma solução com
concentração exata, fazendo-se necessária a padronização para confirmar sua concentração real. O
padrão primário utilizado para padronizar a solução de NaOH, em geral, é o Biftalato de Potássio,
que possui um alto nível de pureza (cerca de 99,95%) e uma massa molar grande (204,22 g/mol)
que ajuda a minimizar o erro relativo à pesagem do padrão.
Primeiramente, os cálculos para saber a massa do reagente (NaOH) necessária para o preparo
da solução problema foram realizados. Em seguida, conhecendo a massa de NaOH necessária e
tendo a pesado cuidadosamente em balança analítica, esta foi transferida para um balão volumétrico
com a capacidade desejada, parcialmente preenchido com água. Após a adição do hidróxido de
sódio, foi adicionado o restante de água, de modo a completar o volume do balão. Após isso, a
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massa do padrão (biftalato de potássio) necessária para reagir completamente com um traço da
solução problema foi calculada, pesada em balança analítica e efetuada a preparação das amostras,
que em sua maioria, são feitas em triplicatas. Depois disso, foi feita análise das alíquotas da solução
problema contra as amostras do padrão, para confirmação da concentração da solução de NaOH.
Então, após isso, foi calculado o fator de correção para determinação da concentração real.
massa ( g ) biftalato
massa molar ( ) g
mol
biftalato
= Concentração de NaOH (mol L-1) . Volume de NaOH (L)
Então:
massa ( g ) biftalato
g = 0,1148 mol L-1 . 0,02 L
204,22
mol
A partir das informações anteriores obtém-se uma reação entre Ácido fraco + Base forte,
resultando em sal e água, caracterizando uma titulação de neutralização.
Para determinar o indicador adequado para a esta titulação, realiza-se um cálculo para encontrar
o ponto final da titulação e, em seguida faz a comparação com o pKa do indicador, das seguintes
maneiras:
[base conjugada] = 0,00276 mol L-1 ÷ 0,0491 = 0,0562 mol de base conjugada.
Em seguida temos que descobrir o valor da constante de dissociação da base, para isso:
Kw = Ka . Kb
1,00×10-14 = 3,27×10-4 . Kb
x .x
3,09×10-11 mol L-1 =
0,0562mol
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x2 = 1,74×10-12
x = √ 1,74 ×10−12
x = 1,32×10-6
pOH = -log 1,32×10-6
pOH = 5,88
pH = 14 – pOH
pH = 14 – 5,88
pH = 8,12.
Por fim, escolhe-se o o indicador ácido-base mais adequado baseado no pH encontrado, para isso:
pH = pKa ± 1
pH = 9,3 + 1 = 10,3
pH = 9,3 - 1 = 8,3
O pKa da fenolftaleína é 9,3 e sua zona de transição está entre 8,00 a 10,0.
pH = pKa ± 1
pH = 8,9 + 1 = 9,9
pH = 8,9 - 1 = 7,9
O pKa do azul de timol é 8,9 e sua zona de transição está entre 8,0 a 9,6.
Tanto a Fenolftaleína quanto o azul de timol são adequados para esta titulação, e com base nas
pesquisa pôde-se ver que em grande maioria usa-se a fenolftaleína.
Para a padronização do NaOH é recorrente o uso da fenolftaleína devido a sua mudança de cor
para rosa quando está em meio básico, é utilizado para assinalar quando a reação de neutralização
ocorre totalmente.
e) Sabendo-se que o ácido acetilsalicílico é um ácido fraco, com Ka = 3,27 x 10 -4, calcule o pH de
uma solução a 2,5% m/v deste ácido.
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I. Assumimos que, 2,5% m/v de ácido acetilsalicílico = 2,5 g de AAS em 100 mL de solução.
Dessa forma, efetuando uma regra de três simples e sabendo que a massa molar do ácido
acetilsalicílico é igual a 180,16 g mol-1, é possível calcularmos a massa molar destas 2,5 g:
II. 180,16 g 1 mol
2,5 g x mol
x = 0,01387 g mol-1
III. Sabendo-se que, 0,01387 g mol-1, está dissolvido em 0,1 L de solução (100 mL), podemos
calcular a massa molar de AAS em 1 L de solução, e, consequentemente sua concentração:
0,01387 g mol-1 0,1 L
x1L
x = 0,1387 g mol-1 = 0,1387 mol L-1
IV. Dessa forma, a concentração de ácido acetilsalicílico é de 0,1387 mol L-1 no início do
equilíbrio, e, portanto, considerando a reação AAS ⇌ AAS- + H3O+ (Ácido fraco
desprotonado) a concentração de H3O+, será igual a:
[ Produto ]
V. Ka =
[ Reagente ]
x .x
VI. 3,27 x 10 = -4
mol
0,1387
L
x2 = 0,045355 x 10-3
x = √ 0,045355 x 10−3
x = 6,7346 x 10-3
VII. Assim, a concentração de H3O+ é de 6,7346 x 10-3.
VIII. Agora, com a concentração de H3O+, é possível calcularmos o pH do AAS:
IX. - log [H3O+] = pH
- log (6,7346 x 10-3) = pH
pH = 2,17
X. Dessa forma, o pH de ácido acetilsalicílico é de 2,17.
f) Sabendo-se que a forma não ionizada (protonada) ou neutra do AAS é que é absorvida pelo
organismo, diga qual é a espécie predominante em pH = 2,0 e em pH = 8,0 e a sua proporção.
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Qual a fração da espécie protonada e a fração da espécie não protonada para AAS em cada um
destes pH?
Os fármacos são compostos comumente por ácidos ou bases orgânicas, se difundem através da
membrana celular de uma região de alta concentração, ex: fluídos gastrointestinais para outra região
de baixa concentração, ex: sangue. Existem alguns fatores que determinam a difusão e um deles é o
grau de ionização das moléculas, ocorrendo de forma ionizadas ou não ionizadas em um ambiente
aquoso. De acordo com Jennifer Le, PharmD, MAS, BCPS-ID, FIDSA, FCCP, FCSHP, Skaggs
School of Pharmacy and Pharmaceutical Sciences, University of California San Diego, “ Quando
o pH é mais baixo que o pKa, predomina a forma não ionizada de um ácido fraco; porém, no
caso de uma base fraca, é a forma ionizada que predomina.”
α A- = 0,0317
pH = 8,00 na forma ionizada
3,27 × 10−4
α A =
-
−8 −4 Ionizada
1,00× 10 +3,27 ×10
α A- = 0,999
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A aspirina é um ácido com pKa igual a 3,49, sua estrutura contém um grupo carboxila e por ser
uma molécula eletricamente neutra, ela possui maior facilidade para passar através das células que
revestem o estômago e o intestino delgado. Assim, em nosso estômago o pH é igual a 1,0 para a
aspirina é mais propenso ser absorvida em maior quantidade devido à alta concentração de íons H +,
já que ela se encontra na forma não ionizada, por ser um ácido fraco.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS