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Trecho do acesso a Paulínia, onde asfalto sofreu afundamento; concessionária afirma ter identificado
o problema e culpou as chuvas
Entregue pela Concessionária Rota das Bandeiras há menos de três meses, o Trevo de Barão
Geraldo, que passou por ampla remodelação, apresenta uma série de problemas estruturais, entre eles
um afundamento no asfalto na alça de acesso para Paulínia, e gera reclamações de usuários. A
sinalização do local também é motivo de queixas.
Segundo moradores do distrito, é comum motoristas que querem ir para a Unicamp (Universidade
Estadual de Campinas) seguirem para Paulínia. Anteontem, quando o TODODIA foi ao local, dois
motoristas pararam no acostamento, em um local perigoso, para pedir informações.
A maioria dos problemas no local foi causada pelas chuvas recentes, segundo a concessionária Rota
das Bandeiras, responsável pela administração do Corredor Dom Pedro de rodovias (leia texto
abaixo). Os locais onde foram feitos trabalhos de terraplenagem para a elevação das vias estão
apresentando assoreamento. A terra utilizada na obra é levada pela água, causando entupimentos nas
galerias.
São verificados deslizamentos de terra em vários pontos. Em alguns locais, canaletas destinadas ao
escoamento da enxurrada estão cheias de barro e, pelo menos, uma galeria estava obstruída por lixo.
Na saída de Barão Geraldo para Campinas, perto de onde há o acesso para Paulínia, o barro está
invadindo a pista.
Outro problema apresentado pelo sistema de escoamento de água são as poças. Em muitos pontos
elas são provocadas pela terra que desliza dos barrancos. Em pelo menos duas entradas de galerias, a
terra amontoada causa grande volume de água parada. Mas a reportagem também constatou poças
em pontos onde não há acúmulo de terra ou de lixo. A água fica represada por causa de desníveis na
canaleta e pode servir, por exemplo, de criadouro para o mosquito da dengue.
O químico Renato Pereira, morador de Barão Geraldo, diz não se conformar que uma obra nova
apresente tantos defeitos. "A terra está sendo levada aos montes. Em um local onde o deslize é
maior, colocaram um plástico preto para tentar evitar mais infiltração de água e o desmoronamento",
aponta. Ele ainda reclama da sinalização no local. "É comum ver pessoas perdidas, principalmente
procurando acesso para a Unicamp", afirma.