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Como futuro engenheiro estou indignado com a situação da obra do trevo de

Barão Geraldo na cidade de Campinas no estado de São Paulo.


A obra foi entregue a poucos meses e apresentam falhas de execução ou de
projeto. A pavimentação está apresentando assoreamento e problemas de
escoamento das águas superficiais.

Segue abaixo a reportagem:

Entregue há 3 meses, trevo tem problemas!

Trecho do acesso a Paulínia, onde asfalto sofreu afundamento; concessionária afirma ter identificado
o problema e culpou as chuvas
Entregue pela Concessionária Rota das Bandeiras há menos de três meses, o Trevo de Barão
Geraldo, que passou por ampla remodelação, apresenta uma série de problemas estruturais, entre eles
um afundamento no asfalto na alça de acesso para Paulínia, e gera reclamações de usuários. A
sinalização do local também é motivo de queixas.
Segundo moradores do distrito, é comum motoristas que querem ir para a Unicamp (Universidade
Estadual de Campinas) seguirem para Paulínia. Anteontem, quando o TODODIA foi ao local, dois
motoristas pararam no acostamento, em um local perigoso, para pedir informações.
A maioria dos problemas no local foi causada pelas chuvas recentes, segundo a concessionária Rota
das Bandeiras, responsável pela administração do Corredor Dom Pedro de rodovias (leia texto
abaixo). Os locais onde foram feitos trabalhos de terraplenagem para a elevação das vias estão
apresentando assoreamento. A terra utilizada na obra é levada pela água, causando entupimentos nas
galerias.
São verificados deslizamentos de terra em vários pontos. Em alguns locais, canaletas destinadas ao
escoamento da enxurrada estão cheias de barro e, pelo menos, uma galeria estava obstruída por lixo.
Na saída de Barão Geraldo para Campinas, perto de onde há o acesso para Paulínia, o barro está
invadindo a pista.
Outro problema apresentado pelo sistema de escoamento de água são as poças. Em muitos pontos
elas são provocadas pela terra que desliza dos barrancos. Em pelo menos duas entradas de galerias, a
terra amontoada causa grande volume de água parada. Mas a reportagem também constatou poças
em pontos onde não há acúmulo de terra ou de lixo. A água fica represada por causa de desníveis na
canaleta e pode servir, por exemplo, de criadouro para o mosquito da dengue.
O químico Renato Pereira, morador de Barão Geraldo, diz não se conformar que uma obra nova
apresente tantos defeitos. "A terra está sendo levada aos montes. Em um local onde o deslize é
maior, colocaram um plástico preto para tentar evitar mais infiltração de água e o desmoronamento",
aponta. Ele ainda reclama da sinalização no local. "É comum ver pessoas perdidas, principalmente
procurando acesso para a Unicamp", afirma.

Atualmente com as constantes precipitações, os escoamentos das águas estão


transportando a terra do talude que foi construído para elevar o nível do terreno
para a construção das vias de acesso do trevo de Barão Geraldo. Com isso
estão aparecendo patologias devido ao erro no projeto ou na execução das
obras.

Segundo a as normas do DNIT, o engenheiro deve se basear nas inclinações


máximas para cada tipo de terreno.

INCLINAÇÕES DOS TALUDES DOS CORTES E DOS ATERROS


Art. 39 – As inclinações máximas em relação ao plano horizontal permitidas nos taludes dos
cortes, são as seguintes:
a) Nos terrenos com possibilidade de escorregamento ou desmoronamento= 1:1.

b) Nos terrenos sem possibilidade de escorregamento =1,5:1.

c) Nos terrenos de rocha viva = vertical.


Parágrafo único – Quando necessário, serão projetadas, nos cortes, banquetas de visibilidade,
com altura máxima de 0,80 m.
Art. 40 – As inclinações máximas em relação ao plano horizontal permitidas nos taludes
dos aterros são as seguintes:
a) Aterros com menos de 3 m de altura
máxima.........................................................................1:4
b) Aterros com mais de 3 m de altura
máxima............................................................................1:2
Art. 41 – Nos aterros, evitar-se-á o uso de banquetas de terra ,recorrendo-se a outros tipos de proteção
que permitam fácil escoamento das águas superficiais.

A minha proposta é utilizar a norma do DNIT Art.40 e Art.41 que é o caso


dessa obra.
Primeiramente foram construídos taludes com aterro para elevação do nível do
terreno para construção da via. Utilizando o art.40/Aterro/letra A, verificar se a
inclinação está 1:4, se não se enquadrar, executar a melhor forma de corrigir o
talude.
Na sequência verificar e executar um outro tipo de proteção que permitam fácil
escoamento das águas superficiais.

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