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Delfina Paulino Quaria

Análise da variabilidade da precipitação na região Austral de África

Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação a Distância

Nampula

2022

Delfina Paulino Quaria


Análise da variabilidade da precipitação na região Austral de África

Trabalho de carácter avaliativo da cadeira de


Climatogeografia, do curso de Licenciatura em Gestão
Ambiental da Universidade Católica de Moçambique.
Orientado pelo Tutor: Mestre Samuel Chifuco e pela
Coordenadora: Mestre Sara Romão

Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação a Distância

Nampula

2022

RESUMO

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O presente trabalho foi realizado no contexto regional da África Austral. Nestas regiões da
África Subsaariana, a chuva é irregularmente distribuída em termos temporais (inter-anual e
intra-anual), assim como, espaciais. A precipitação sobre África Austral apresenta maior
variabilidade, a qual é fortemente condicionada por determinados modos de variabilidade
climática, desde os de escala global aos de escala regional. A identificação dos modos da
variabilidade climática que contribuem na alteração dos padrões da precipitação é de
fundamental importância, pois pode auxiliar aos países vulneráveis aos eventos naturais, como
Moçambique, a antecipar, accionar ou desenvolver mecanismos de mitigação e adaptação aos
impactos desses eventos, que têm maior relevância no planeamento das actividades nos sectores
agrícola, industrial e ambiental. Assim, o presente estudo objectiva identificar os principais
modos de variabilidade climática actuantes na região da África Austral.

Palavras-chave: Variabilidade climática, Precipitação, África Austral

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Índice
1. INTRODUÇÃO...........................................................................................................................5

1.1 Objectivos..............................................................................................................................5

1.1.1 Geral................................................................................................................................5

1.1.2 Específicos:.....................................................................................................................5

1.2 Justificativa............................................................................................................................5

1.3 Metodologia...........................................................................................................................6

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA....................................................................................................7

2.1 Caracterização do clima da Africa Austral............................................................................7

2.2 Caracterização da precipitação...............................................................................................8

2.3 Sistemas atmosféricos actuantes sobre a região Tropical......................................................9

2.4 Previsibilidade das precipitações.........................................................................................10

3. ESTUDO DE CASO..................................................................................................................10

3.1 Variabilidade da precipitação na África austral...................................................................10

3.2 Precipitações a medias a longo prazo - Outubro-Novembro-Dezembro.............................11

3.3 Precipitações a medias a longo prazo - Dezembro-Janeiro-Fevereiro.................................12

3.4 Impactos...............................................................................................................................13

4 CONCLUSÃO............................................................................................................................15

5 BIBLIOGRAFIA........................................................................................................................16

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1. INTRODUÇÃO

A região da SADC tem vários sectores sensíveis ao clima críticos para a economia e os meios de
sobrevivência e é, em consequência disso, altamente vulnerável para a variabilidade e alterações
climáticas. Vários relatórios documentaram os possíveis impactos das mudanças climáticas sobre
os diferentes Estados Membros da SADC e, além disso, a nível regional. A comunidade
científica concorda que a emissão dos chamados «gases com efeito de estufa», tais como o
dióxido de carbono, contribuir para o aquecimento global, provocando, deste modo, o «efeito de
estufa» e alterações climáticas associadas. A região da SADC, com 1.3%, é um menor
contribuinte das emissões globais, embora tenha a probabilidade de sofrer um impacto
significativo provocado pelo aumento de temperaturas e das alterações climáticas resultantes,
incluindo as alterações da pluviosidade.

1.1 Objectivos
1.1.1 Geral: Avaliar a variabilidade da precipitação na África Austral

1.1.2 Específicos:
 Identificar os principais sistemas meteorológicos responsáveis pela variação da
precipitação;
 Caracterizar a sazonalidade (período seco e chuvoso) nessas regiões
 Relacionar os principais sistemas meteorológicos e, ou factores fisiográficos que
condicionam os padrão inter-anuais e espaciais da chuva.

1.2 Justificativa
Uma elevada variabilidade da precipitação de ano para ano é típica da região, e não são poucos
os indícios de secas ou aguaceiros actualmente.

Os avisos prévios quando incorporados no planeamento e tomada de decisões podem melhorar a


gestão dos recursos nos sectores altamente sensíveis a flutuações climáticas tais como
Agricultura, Recursos Hídricos, Energia, Saúde Pública, Meio Ambiente, entre outros.

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1.3 Metodologia
O presente projecto de pesquisa terá como objecto de estudo, a África Austral face a variação da
precipitação. O estudo em pauta tem enquadramento na área de gestão ambiental e será
constituída nas seguintes fases:

Fase I – Revisão Bibliográfica


1) Pesquisa dos conceitos gerais sobre a pluviosidade, eventos climáticos extremos
2) Análise dos dados recolhidos na pesquisa, com vista clarificação de conceitos e processos a
utilizar ao longo do trabalho.

Fase II – Estudo de caso


Foi feito um estudo de campo, aonde foram levantados de elementos como: o tipo de clima
predominante, a características das condições da pluviosidade, análise das taxas de precipitação,
impactos, entre outros.

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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Na região da África Austral, destacam-se a influência dos modos de variabilidade climática El


Niño – Oscilação Sul (ENOS), Oscilação Decadal do Pacífico (OPD), o Dipolo do Oceano
Índico (DOI). A ocorrência do fenômeno ENOS é frequentemente associada a variações nos
rendimentos agrícolas em várias regiões do mundo. Os efeitos no clima mais conhecidos e de
maiores impactos provocados pelo ENOS estão relacionados à variabilidade no regime térmico
e, principalmente, no padrão de distribuição da chuva. A ODP possui duas fases positiva
(quente) e negativa (fria): ODP-Positiva prevalecem águas superficiais mais quentes que o
normal no Pacífico Tropical e Leste, e águas mais frias que o normal no Pacífico Norte, com
tendência de maior número de episódios de El Niño e mais intensos e menor número de La Niña,
que são menos intensos; ODP-Negativa prevalecem águas superficiais mais frias no Pacífico
Tropical e Leste, e águas mais quentes no Pacífico Norte, com maior número de episódios de La
Niña, que tendem a ser mais intensos e com menor frequência de El Niño, caracteristicamente
curtos e rápidos.

2.1 Caracterização do clima da Africa Austral


A região austral de África pode ser, em termos gerais, dividida em dois grupos, segundo a
Classificação Climática de Kôppen (Pidwimy 2006; INGC/ FEWS NET Mind 2003):

Classe B - Climas secos: Próprio dos países do Sudoeste que fazem fronteira com o deserto do
Kalahari: Angola, Botsuana, Zimbabué, Namíbia e África do Sul, com climas que vão de semi-
árido e sub- húmido a leste, a hiper- árido a oeste.

Classe C - Climas de latitude média húmida com invernos moderados, que compreendem os
países do leste, Tanzânia, Malawi, Moçambique, Suazilândia, Lesoto e países das Ilhas do
Oceano Índico, com condições climáticas que variam de seco a condições de sub- tropical
húmido de latitude média.

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2.2 Caracterização da precipitação
A África Austral encontra-se localizada entre o Oceano Atlântico e o Oceano Índico, zonas de
alta pressão a oeste e a leste, respectivamente. A região é propensa a secas frequentes e
distribuição de chuvas irregulares. A região tem duas estações distintas uma estação das chuvas,
aproximadamente de Novembro a Abril, e uma estação seca, aproximadamente de Maio a
Outubro. A estação das chuvas ocorre quando a Zona de Convergência Intertropical (ZCI)
(Allaby & Allaby, 1990)se move para o sul, trazendo chuvas, e a estação seca ocorre quando o
ZCI se afasta em direcção ao norte.

A precipitação na África Austral é em larga medida influenciada pela ZCI. A ZCI muda a sua
posição durante o ano, deslocando-se entre o Equador e os Trópicos de Câncer e Capricórnio. A
Africa Austral recebe o grosso da sua precipitação anual de Novembro até Março à medida que a
ZCI se vai deslocando para o Sul. Quanto mais a sul a zona se deslocar, mais promissora é a
estação das chuvas (Allaby & Allaby, 1990).As posições médias da ZCI em Julho e Janeiro no
quadro acima ilustram esta situação.

Nos Trópicos, o período chuvoso é caracterizado pela maior intensidade e frequência de


ocorrência das chuvas em relação ao período seco, no qual são frequentes estiagens de duração
variável (Moraes et al., 2005). Além da variabilidade intranual (mensal e sazonal), a
variabilidade climática (interanual e decadal) induz a eventos extremos relacionados à chuva,
como por exemplo, inundações, enchentes, secas ou tempestades tropicais ( (Reason, 2007)
(Lyra, Garcia, Piedade, Sediyama, & Sentelhas, 2014)). Estas variabilidades são preocupantes
para as populações e economias dos países da África, particularmente quando parte significativa
das atividades humanas na região é vulnerável às alterações do clima (Reason, 2007).

No interior da África Austral, há um forte gradiente de chuva de leste a oeste. Na Suazilândia e


Lesoto para o leste, tanto a altitude como a exposição ao ar húmido vindo do Oceano Indico
produzem as mais fortes chuvas. A precipitação total vai se reduzindo gradualmente em direcção
ao ocidente, de modo que muitas das regiões centrais e ocidentais são semidesérticas com baixa e
variável precipitação.

Em toda esta região do interior, as chuvas ocorrem principalmente no verão, acompanhadas de


trovoadas. Há igualmente faixas de temperaturas diárias e sazonais como resultado dos efeitos da

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altitude e da posição “continental” (falta de influências do oceano). Os invernos são
normalmente secos e ensolarados, enquanto os verões são quentes e húmidos. A geada ocorre
frequentemente no inverno e a neve é comum acima dos 1.500 metros. Esta variabilidade dos
padrões climáticos, possivelmente devida às mudanças climáticas, às vezes resulta em seca ou
cheias, o que afecta negativamente as actividades humanas.

2.3 Sistemas atmosféricos actuantes sobre a região Tropical


Os principais sistemas atmosféricos actuantes sobre a região Tropical e de maior interesse para a
região SEA são a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) e Zona de Convergência do Índico
Sul (ZCIS). A ZCIT é um dos sistemas meteorológicos mais importantes para a região tropical
pelo fato de estar associada à atividade convectiva, correntes ascendentes de ar e, por sua vez
resultam na formação de nebulosidade e ocorrência de precipitação na maior parte dos casos
(Hasternrath & Heller, 1997).

Na região da África Austral, no período de Dezembro a Fevereiro a influência da convecção


tropical é considerada como um dos factores importantes pela ocorrência de precipitação (Tyson
& Preston-Whyte, 200), pelo fato de a ZCIT se posicionar mais a sul. Segundo (Washington &
Preston, 2006), a região convectiva nessa faixa do continente Africano se estende até próximo à
latitude 20oS. Para o mesmo período (DJF), (Torrance, 1972)afirma que três principais fluxos
em níveis baixos são observados, sendo eles responsáveis pelas condições de tempo e clima
naquela região.

O fluxo de leste no geral, é proveniente do oceano Índico, fluindo para o continente, sendo
originado pela divergência em superfície causada pelo ASI. Porém, por vezes varia de leste para
sudeste, de acordo com a posição do ASI (Behera & Yamagata, 2001). Behera e Yamagata,
explicam que o fluxo de sudeste sobre o continente ocorre quando a ASI se posiciona mais a sul,
em torno da latitude de 35ºS, e tem relação com variações de TSM na região subtropical do
Índico, o que explica o surgimento do padrão de dipolo de TSM na região subtropical do oceano
Índico. Segundo (Ohishi, Sugimoto, & Hanawa, 2014), variações do ASI, quer no
posicionamento ou na sua intensidade, implicam em variações do fluxo de leste sobre o
continente, com implicações sobre as condições atmosféricas. O fluxo de nordeste está associado
à monção da Ásia, porém, somente ocorre no período húmido sendo responsável pelo transporte

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de humidade para a região SEA (Nicholson, 1986). A convergência que ocorre na região
continental entre os fluxos de nordeste e leste/sudeste gera condições favoráveis a formação de
sistema de baixas pressões com implicações sobre o estado de tempo (Tyson & Preston-Whyte,
200), onde ocorrem nuvens de grande extensão vertical “cumuliformes’’.

Finalmente, o fluxo de oeste ou corrente de oeste, que estende-se até a República da Angola e
República Democrática do Congo, tem a sua origem na convergência entre o fluxo equatorial e a
borda sudeste da alta subtropical do oceano Atlântico Sul (Torrance, 1972).

2.4 Previsibilidade das precipitações


O período de Outubro a Março corresponde à principal época chuvosa na maior parte da África
Austral. Devido a diferenças e a padrões evolutivos registados nos sistemas com características
Pluviométricas predominantes, a época chuvosa subdividiu-se em quatro períodos sobrepostos de
três meses (ou seja, OND, NDJ, DJF e JFM.).

3. ESTUDO DE CASO

3.1 Variabilidade da precipitação na África austral


Segundo a declaração do 240 fórum regional de previsão climática para a áfrica austral
(SARCOF-24) a taxa de precipitação apresenta-se em períodos sobrepostos de três meses
conforme se segue: Outubro-Novembro-Dezembro (OND); Novembro-Dezembro-Janeiro
(NDJ); Dezembro-Janeiro-Fevereiro (DJF) e Janeiro-Fevereiro-Março (JFM).

Os dados foram obtidos com contributos adicionais do Centro Africano para Aplicações
Meteorológicas para o Desenvolvimento (ACMAD) e dos Centros de Produção Planetários
(GPC) nomeadamente, Centro Europeu de Previsão do Tempo a Médio Prazo (ECMWF),
Serviços Meteorológicos da África do Sul (SAWS), Administração Nacional Oceânica e
Atmosférica (NOAA), Centro Climático de Pequim (BCC), Météo-França, Gabinete Australiano
de Meteorologia (BoM), Gabinete de Meteorologia do Reino Unido, Agência Meteorológica do
Japão (JMA) e Agência Meteorológica da Coreia (KMA). Os contributos dos Centros de

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Previsão Climática tomados em conta incluíram o Instituto de Investigação Internacional do
Clima e Sociedade (IRI) e o Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica (NCAR).

3.2 Precipitações a medias a longo prazo - Outubro-Novembro-Dezembro


As precipitações médias a longo prazo, correspondentes a Outubro-Novembro-Dezembro,
aumentam do sudoeste para o nordeste nas zonas contíguas da SADC em cada caso. Em
Madagáscar, as chuvas aumentam do oeste para o este, enquanto as chuvas estão distribuídas de
forma uniformizada nas Comores, Maurícias e Seychelles. As precipitações médias totais a longo
prazo, correspondentes a Novembro-Dezembro-Janeiro, demonstram níveis máximos de 500
milímetros em grande parte do Malawi, Zâmbia, Angola, parte sul da RDC, centro e norte de
Moçambique e Maurícias, Madagáscar e Seychelles. As restantes áreas da região recebem níveis
de precipitações inferiores a 400 milímetros, registando uma redução gradual em direcção a
sudoeste para o sudoeste da África do Sul e Namíbia, onde os níveis de precipitações médias
situam-se abaixo de 100 milímetros.

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3.3 Precipitações a medias a longo prazo - Dezembro-Janeiro-Fevereiro

As precipitações médias a longo prazo, correspondentes a Dezembro-Janeiro-Fevereiro,


demonstram níveis máximos superiores a 600 milímetros em grande parte do Malawi, Zâmbia,
Angola, parte sul da RDC, centro e norte de Moçambique e Maurícias, Madagáscar e Seychelles.
As restantes áreas da Região recebem níveis de precipitações inferiores a 400 milímetros,
registando uma redução gradual em direcção a sudoeste para o sudoeste da África do Sul e
Namíbia, onde os níveis de precipitações médias situam-se abaixo de 100 milímetros. As
precipitações relativas a Janeiro-Fevereiro-Março mostram uma redução significativa dos níveis

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recebidos na maioria das partes a sul da região, mantendo-se húmidas as partes centro e leste. As
Maurícias apresentam um padrão pluviométrico sustentado face ao Madagáscar, que mostra um
aumento dos níveis de precipitações em quase todas as partes, excepto as partes do extremo
sudoeste do país.

3.4 Impactos
A região da África Austral é susceptível a condições climatéricas extremas, sobretudo cheias,
secas, fogos incontroláveis e grandes tempestades. Os impactos sentidos oscilam entre primários
(ou directos), tais como danos a infra-estrutura e fatalidades, e secundários (ou indirectos), tais

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como o incremento de problemas sanitários e a perda de meios de subsistência. Nas últimas
quatro décadas (1980-2015) registaram-se na Comunidade para o Desenvolvimento da África
Austral (SADC) 491 catástrofes climáticas (meteorológicas, hidrológicas, e climatológicas) que
resultaram em 110 978 mortes, 2.47 desalojados e afectaram outros 140 milhões de habitantes.
As cheias têm sido as catástrofes mais frequentes e as secas as que deram origem aos mais
elevados custos em danos, afectando uma maior parcela da população da região.

Os impactos das alterações das chuvas variam de sector para sector. Alguns possíveis são:
reduções das colheitas de produtos agrícolas, devido a temperaturas mais altas e menos
humidade nos solos; maior taxa de mortalidade do gado, devido ao calor excessivo; insegurança
hídrica causada por uma redução da pluviosidade e maior evapotranspiração, mudanças em
certas espécies naturais, e danos causados a edifícios, estradas e pontes por eventos extremos.

O conhecimento desta conjectura é importante para a identificação, e definição de prioridades,


das intervenções de adaptação. A identificação dos impactos das alterações climáticas depende
da interacção de vários factores: da natureza do perigo associado ao clima, da exposição e
vulnerabilidade dos sistemas humano e natural, e de factores sociais e económicos que
determinam a capacidade de adaptação.

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4 CONCLUSÃO

A região da África Austral é susceptível a condições climatéricas extremas, sobretudo cheias,


secas, fogos incontroláveis e grandes tempestades. Os impactos sentidos oscilam entre primários
(ou directos), tais como danos a infra-estrutura e fatalidades, e secundários (ou indirectos), tais
como o incremento de problemas sanitários e a perda de meios de subsistência. A SADC precisa
de desenvolver uma agenda de alterações climáticas e de desenvolvimento comum, sustentada na
planificação cientifica e tecnológica descrita no Quadro de Ciência, Tecnologia, Inovação e
Resposta as Alterações Climáticas da SADC. Com esta agenda, a região poderia atrair parceiros
de desenvolvimento, investimentos e recursos capazes de responder aos impactos negativos das
alterações climáticas.

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BIBLIOGRAFIA

Allaby, A., & Allaby, A. (1990). Dictionary of Earth Sciences. Oxford: University Press.

Behera, A. S., & Yamagata, T. (2001). Subtropical SST dipole events in the southern Indian
Ocean. Geophysical Research Letters .

Hasternrath, S., & Heller, L. (1997). Dynamics of Climatic Hazards in Northeast Brazil.
Quarterly Journal of the Royal Meteorological Society.

Lyra, G., Garcia, B., Piedade, S., Sediyama, G., & Sentelhas, P. (2014). Regiões homogêneas e
funções de distribuição de probabilidade da precipitação pluvial no Estado de Táchira.
Venezuela: Brasília.

Nicholson, S. E. (1986). The Nature of Rainfall Variability in Africa South of the Equator.
Journal of Climatology .

Ohishi, S., Sugimoto, S., & Hanawa, K. (2014). Zonal movement of the Mascarene High in
Austral Summer. Climate Dynamics.

Reason, C. J. (2007). Warm and cold events in the Southeast Atlantic/Southwest Indian Ocean
region and potential impacts on circulation and rainfall over Southern Africa. Meteorology and
Atmospheric Physics.

Torrance, J. D. (1972). Malawi, Rhodesia and Zimbábue. World Survey of Climatology- Africa.

Tyson, P., & Preston-Whyte, R. (200). Weather and climate of Southern Africa. Oxford
University Press.

Washington, R., & Preston, A. (2006). Extreme wet years over southern Africa: Role of Indian
Ocean sea surface temperatures. Journal of Geophysical Research: Atmospheres .

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