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1. Qual a diferença de avaliação e testagem psicológica?

De acordo com os
aspectos introdutórios da avaliação psicológica, aponte:

O que a avaliação psicológica é?

O que a avaliação psicológica não é?

Avaliação= uso de instrumentos, métodos, técnicas. Objetivo de ter


informações sobre o psiquismo e criar hipóteses. podem se referir a aspectos
como: • A forma como um indivíduo irá desempenhar uma determinada função
no contexto organizacional. • A qualidade das interações pessoais no seu dia a
dia, ou mesmo a uma possível “previsão” (prognóstico) sobre comportamentos
e condutas futuras. O diagnóstico será importante para o planejamento de
ações, intervenções e tomada de decisões profissionais. Medir e avaliar deve
ser integrado.

É feita através de •Testes •Técnicas •Entrevistas •Dinâmicas de grupo


•Observações •Análise de documentos
Já os testes psicométricos se baseiam na teoria da medida e, mais
especificamente, na psicometria, (usam números para descrever os fenômenos
psicológicos, o sujeito deve simplesmente marcar suas respostas; Primam pela
objetividade: tarefas padronizadas,) enquanto os testes impressionistas,
ainda que utilizem números, se fundamentam na descrição linguística,
respostas livres, A apuração das respostas deixa margem para interpretações
subjetivas.
O que é teste projetivo?
Técnica/teste projetivo: teste livre onde o testando irá ter um estímulo seja uma
imagem, uma frase, algo que faça com que o testando crie uma resposta. Esta
consiste na imagem que cada indivíduo tem de seu próprio corpo, não apenas
de forma consciente, e que se constrói como produto da relação com os outros.
Van Kolck (1984) salienta a importante influência que a imagem corporal exerce sobre
o comportamento do indivíduo, incluindo sua agressividade, capacidade para contatos
íntimos, atitude para com a gravidez, entre outros. "A imagem corporal é projetada no
desenho da figura humana e, consequentemente, o conceito de si mesmo" (VAN
KOLCK, 1984, p.16). Mas, segundo a autora, o desenho pode ser também expressão
de uma aspiração do eu, a projeção da própria imagem ideal, da atitude para com
alguém do ambiente do indivíduo, ou ainda das atitudes e sentimentos para com o
examinador ou para com a vida e a sociedade de modo geral.
Para que utilizar um teste projetivo?
Esta técnica irá ajudar na contribuição de um possível diagnóstico. Como DFG-
desenho da figura humana: como uma medida do desenvolvimento intelectual
da criança de 5 a 12a, com finalidade da avaliação da personalidade
2- O que eu preciso saber para conduzir uma avaliação psicológica?
Ter planejamento de: - o que quer saber, - Para que, - Como quero saber, -
Como irei devolver as informações. Uso de testes aprovados que estão no
SATEPSI, depende do cenário/área. 1. Considerar as particularidades do
contexto no qual a Avaliação Psicológica se aplica. 2. Considerar quais os
propósitos da Avaliação Psicológica que será conduzida. 3. Considerar os
construtos psicológicos que necessitam ser investigados. 4. Adequação dos
instrumentos (testes) ao perfil dos indivíduos que serão avaliados.
ETAPAS DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
1) Encaminhamento 2) Investigação da queixa inicial a partir das primeiras
entrevistas –> Levantamento de Hipóteses/Definição dos Objetivos Iniciais da
Avaliação 3) Seleção dos Instrumentos (Outras entrevistas; Consulta a outras
fontes; Testes Psicológicos; Observação) 4) Realização de um contrato de
trabalho com o paciente. 5) Operacionalização do Processo: Aplicação dos
testes e/ou outros instrumentos. 6) Correção, análise e interpretação dos
resultados dos instrumentos utilizados 7) Integração dos Resultados das
diferentes fontes de avaliação: Conclusões/Diagnóstico8) Comunicação dos
Resultados (verbal e/ou escrita) 9) Recomendações, encaminhamentos e
intervenções
3- Quais são as perguntas que o profissional precisa fazer para realizar uma
avaliação psicológica? Por quê?
• "Estou preparado para fazer isso? “ • "Conheço a área?“ • "Tenho experiência
suficiente?“ • "Sei quais são os testes mais apropriados para serem usados
nessa avaliação?“ • "Conheço bem esse(s) teste(s) e a teoria que o(s)
embasa(m)?" Porque o profissional deve seguir as normas do CFP, em
respeitas as pessoas, ter beneficência e justiça.

4- Em relação ao psicodiagnóstico, responda:


Quando usar? Quais são os principais objetivos e propósitos?
É utilizado quando há um encaminhamento ou queixas. Tendo como objetivo
▪Ser capaz de descrever o paciente. ▪Uma revisão das observações feitas para
melhor entendimento de como o paciente respondeu às etapas do
psicodiagnóstico. ▪Condensar as informações: história clínica, observações e
interpretação dos resultados. O psicólogo nunca deve procurar nos testes a
confirmação dos dados situacionais ou históricos do paciente->Ponto de
Partida DADOS: ▪Esclarecimento da demanda, ▪Técnicas de observação e
entrevista empregadas ▪Escolha dos instrumentos ▪Contato com outros
profissionais, ▪Redação dos resultados, ▪Entrevista de devolução ▪Indicações
terapêuticas para o caso.
5- Descreva o que é a avaliação psicológica do tipo psicodiagnóstico?
É o uso adequado de testes, técnicas e formulação de hipóteses para possíveis
resultados de uma queixa/problemas psíquicos das áreas- Integrar dados:
▪Área cognitiva, ▪Área motora ▪Área social ▪Área biológica ▪Área psicológica
(afetiva, emocional) ▪Área psicológica (personalidade) ▪Área psicológica
(comportamentos).
6- Quais são as modalidades de avaliação psicológica?
Perícia(funções de cidadão, avaliação de incapacidade ou de
comprometimentos psicopatológicos, psicotécnico(impulsividade, nível de
atenção), exame psicológico(demanda específica), psicodiagnóstico(análise de
funções cognitivas, emocionais e/ou comportamentais).
7- Para que são usadas as técnicas de Rastreio? De exemplos.
busca a identificação de fatores de risco; objetiva diferenciar pessoas que
estão aparentemente bem, mas que podem apresentar uma doença ou um
fator de risco para uma doença. significa acompanhar ou seguir uma
pista.Importante: NÃO SUBSTITUI A AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA. Funciona
como uma avaliação breve para identificar necessidades de avaliações mais
abrangentes. Geralmente são compostos por uma pequena lista de questões
ou exercícios, para identificar sintomas e/ou características próprias, daquilo
que se pretende investigar. ○ Rapidez; ○ Aplicação simples; ○ poucos recursos
para realização; ○ Podem ser adaptados e usados em diferentes contextos; ○
Devem ter boa sensibilidade e especificidade; ○ devem possuir estudos
psicométricos de validade e confiabilidade. EXEMPLOS: MEEM(mini exame
do estado mental) ○ Usado para rastreio cognitivo, (identificação de perdas
cognitivas) e/ou para pesquisa; ○ Simples e rápida aplicação; ○ Passível de
reaplicação; ○ Sofre influência da escolaridade. ○ É dividido em: ○ 1)
Orientação; ○ 2) Memória Imediata; ○ 3) Atenção e cálculos; ○ 4) Evocação; ○
5) Linguagem ○ 6) Construção.MONTREAL COGNITIVE
ASSESSMENT(MOCA) ○ Teste de rastreio usado para identificação de
sintomas de perda cognitiva leve (CCL –Comprometimento Cognitivo Leve); ○
Simples e rápida aplicação. TESTE DO RELÓGIO- TDR ○ Teste de rastreio
usado para identificação de demência, dificuldades viso-espaciais, construtivas
e executivas; ○ Idade: acima de 20 anos e idosos. ADULT SELF REPORT
SCALE 18 ○ Teste de rastreio usado para identificação da presença de
sintomas de TDAH em adultos, segundo critérios A; ○ 24 pontos (pelo menos 6
na parte A ou na parte B); ○ Para diagnóstico os demais critérios B, C, D e E
devem estar presentes. BDI – INVENTÁRIO DE DEPRESSÃO DE BECK ○
Teste que pode ser usado para rastreio- identificação da presença de sintomas
de depressão; ○ Investiga sinais de tristeza, pessimismo, sentimentos de
fracasso, culpa, autodepreciação, autoacusação, ideias suicidas, mudança na
imagem do corpo, insônia, dificuldade no trabalho, fatigabilidade, perda de
apetite e/ ou de libido. RASTREIO PARA AUTISMO ○ Dividido em 2 tipos: ○ 1)
Nível 1 : população geral – detectar sinais de risco de autismo; ○ 2) Nível 2:
população com risco (crianças que já apresentam sinais de atrasos no
desenvolvimento) – objetiva identificar risco para o autismo. ○ Nível 1 –
Modified Checklist for Autism in Toddler e a versão Revised with Follow-Up (M-
CHAT; M-CHAT-R/F ): questionário com 23 itens para uso com pais de
crianças de 16 a 30 meses e por uma entrevista follow-up para aquelas
identificadas com risco pelo questionário. ○ Nível 2 – STAT: baseado em
brincadeira interativa com crianças de 24 a 36 meses; sem estudos no Brasil; ○
ASQ: desenvolvido para rastreio dos transtornos invasivos do desenvolvimento,
não especificamente autismo. SCARED ○ Screen for Child Anxiety Related
Emotional Disorders (Triagem para Transtornos Emocionais Relacionados à
Ansiedade Infantil); ○ Público-alvo: crianças e adolescentes de 8 a 18 anos;
pais ou cuidadores. ○ Aplicação: autoaplicável (cuidado: crianças novas e
respondentes com dificuldades de leitura). ○ Duração: média de 15 minutos. ○
Objetivo: grau de frequência/intensidade dos sintomas de ansiedade.
8- Em quais momentos devo usar uma técnica de rastreio? Com qual objetivo?
para delimitar quando a presença de sintomas permite indicar um provável
transtorno. O objetivo principal é a identificação de sinais, respostas ou
comportamentos relacionados ao declínio ou alterações de habilidades de
forma curta e ágil.
9- Qual o objetivo da observação?
ajuda garantir segurança e sobrevivência, assim como serve de auxílio para as
relações afetivas e sociais. desenvolvem definições operacionais de
comportamentos-alvo de interesse, observam os sujeitos e sistematicamente
registram seus comportamentos.
10- Quais são os tipos de observação? Descreva cada um.
OBSERVAÇÃO NATURALÍSTICA • Denominado trabalho de campo ou
simplesmente observação de campo • O pesquisador realiza observações num
ambiente natural particular (o campo), • Usa-se diferentes técnicas para coletar
informações. • Essa abordagem de pesquisa originou-se na Antropologia e no
estudo do comportamento animal e usada nas Ciências Sociais, para estudar
muitos fenômenos, em diferentes tipos de ambientes sociais e organizacionais.
descrever e compreender como uma pessoa vive em dado ambiente.
Pesquisador de campo registra tudo detalhadamente e observa tudo.
OBSERVAÇÃO SISTEMÁTICA Observação cuidadosa de um ou mais
comportamentos específicos num ambiente particular. Essa abordagem de
pesquisa é muito menos global do que a pesquisa de observação naturalística.
são quantificáveis e o pesquisador frequentemente tem hipóteses prévias sobre
os comportamentos. Desenvolvendo um sistema de categorização.
11- Como realizar uma observação de maneira ética e científica?
planejamento da sessão deve incluir alguns passos importantes, que devem se
norteados por uma pergunta que auxilia no preparo da sessão e escrever de
forma objetiva e temporal.
12- Como é uma linguagem cientifica?
Relatar o observado, Objetividade, linha temporal, eliminar impressões e
interpretações pessoais e subjetivas.
13- Qual a diferença entre entrevista e anamnese?
A entrevista é apenas um dos procedimentos que o profissional (psicólogo ou
médico), dispõe para atender a uma consulta, já a anamnese é uma
Compilação de dados preestabelecidos que permita obter uma síntese tanto da
situação presente como da história do indivíduo, de sua doença e de sua
saúde. Cada um tem organizada uma história de sua vida e um esquema de
seu presente.
14- Que tipos de perguntas utilizaria para realizar uma anamnese?
15- Que tipos de perguntas utilizaria para realizar uma entrevista?
- Desde quando os sintomas se manifestam? - Existe algum fator
desencadeante? -Qual a intensidade dos sintomas? - Em que
situações/ambientes eles ocorrem? - Como o paciente percebe esses
sintomas? -Qual a influência dos sintomas em sua vida diária?
- Como a família, amigos e outras pessoas que convivem com o paciente
observam o problema apresentado? - Qual tipo de suporte ele possui (social,
familiar, financeiro)? - Já passou por algum atendimento profissional? Se sim,
qual? Quando?
16- Como realizar o contato inicial? Explique o que deve e não deve ser feito.
Através do telefone, - Refletir sobre quem está entrando em contato com ele -
Motivos relatados para o contato, - Perguntas feitas e a forma com que o
interlocutor se coloca ao telefone – quando for com os pais dizer mãe/pai –
vantajoso primeiramente fazer uma sessão com os responsáveis (dependendo
se são separados, avaliar a realidade) Não: - dizer esposo/esposa – se
influenciar por opiniões de outros profissionais
17- Descreva com suas palavras a diferença entre queixa e demanda.
É o q o paciente relata, oque ele esta procurando por ajuda, importante para
levar a demanda. Já a demanda é realmente o problema em si, onde o
psicólogo irá analisar, sendo ela o que realmente levou o paciente buscar
ajuda.
18- Como chegar a demanda do que deve ser trabalhado com o paciente?
Paciente quem irá definir quais dados relativos ao seu problema serão
abordados primeiramente e que outros dados serão incluídos. Psicólogo auxilia
questionando aquilo que pode ter se mostrado como contraditório, impreciso,
ambíguo ou incompleto e assinalando algumas questões quando o paciente
não souber como iniciar ou dar continuidade ao seu relato durante a entrevista.
Conhecendo sua realidade, sua compreensão, se tem alguma deficiência,
escolaridade, já passou por outros profissionais.
19- Quais são as especificidades da entrevista no público infantil?
Primeira entrevista realizada com os responsáveis, - Conhecer as expectativas
em relação à avaliação, - Obter informações acerca do motivo do
encaminhamento - Fazer esclarecimentos sobre o processo. - Momento
importante para o início do vínculo terapêutico. Com as crianças é necessário
perguntar e esclarecer o porquê ela está lá, normalmente as primeiras
entrevistas com elas ocorrem em formato da hora do jogo. Importante> ser
passado aos responsáveis só o necessário e não mostrar os desenhos.
Atualizado 24/10
20-Qual a diferença entre validade e precisão?
Validade= Um teste é válido se mede ou avalia aquilo que se propõe a medir
ou avaliar; Refere-se a legitimidade das interpretações dadas a partir dos
indicadores observados na aplicação de testes analisados com base nos
comportamentos característicos que a pessoa apresentou na realização da
tarefa proposta pelo teste. Precisão= • Avaliar se o teste consegue medir
sem erro;• Quão bom é o teste, ou seja, o quanto ele é confiável; • Um teste
necessita estar relativamente livre de erros para ser útil. Envolve: •
Estabilidade no tempo;• Consistência e precisão dos resultados;• Escores de
teste s psicológicos são particularmente suscetíveis a influências diversas:
testando, examinador, contexto da testagem;• Desse modo, os usuários do
teste podem predizer se o mesmo será igualmente válido para o grupo no qual
pretendem usá-lo, ou se ele será provavelmente mais ou menos confiável.
Os erros podem advir do avaliador, do avaliado, do ambiente de testagem ou
mesmo do teste em si. Teste-reteste: Aplica-se o teste e após uma semana,
15 dias ou um mês aplica-se novamente. Isso é feito por meio da correlação. •
Consistência Interna: Avaliar o grau da consistência dos itens de um teste,
quanto mais alta a consistência melhor. • Formas alternadas paralelas:
Responde-se duas vezes o mesmo conteúdo com itens diferentes.
21- Para que eu devo usar a validade e precisão?

22- Quais são os tipos de validade?


. – CONTEÚDO: os itens devem ser representativos do que se quer avaliar,
são examinados por experts na área. DE face: os itens devem ser
apresentados em linguagem concordante à amostra (ex. idade). Também são
examinados por experts na área. – CRITÉRIO: efetividade do teste, pode
predizer. CONcorrente: qualidade com que a escala pode descrever um critério
presente. PREditiva: qualidade com que a escala pode predizer um critério
futuro. -CONSTRUTO: verificação do quanto, de fato, o teste mede um
conceito teórico, Correlação de subtestes. CONvergente: Relaciona o teste
criado a um já validado; Aplica-se os dois testes na pessoa e horário e
compara-se os resultados. Divergente/DIScriminante: Relaciona a teste que
avalia construto completamente diferente (correlação baixa). FATorial:
descobre como os itens se agrupam para formar a medida.

23- Qual a diferença entre atestado e declaração? Todos os documentos devem ser
encerrados com indicação do local, data da emissão e carimbo.
DECLARAÇÃO= Consiste num documento escrito que tem a finalidade de
registrar, de forma objetiva e sucinta informações sobre a prestação de serviço.
I-Comparecimento da pessoa atendida ou seu acompanhante II-
Acompanhamento psicológico realizado ou em realização III Informações sobre
o tempo de acompanhamento, dias e horários. I- Título II-Nome da pessoa a ser
atendida, finalidade, informações sobre o local, dias e horários e duração do
acompanhamento. ATESTADO= consiste num documento que certifica, com
fundamento em um diagnóstico psicológico, uma determinada situação, estado
ou funcionamento psicológico. Também comunicar o diagnóstico de condições
mentais que incapacitam a pessoa atendida a :- Justificar faltas e impedimentos
- Justificar estar apto ou não para atividades específicas, após realização de um
processo de avaliação psicológica- Solicitar afastamento ou dispensa. As
informações deverão ser registradas em texto corrido, separadas apenas pela pontuação, sem
parágrafos, evitando, com isso, riscos de adulteração. I- Título II- Nome da pessoa a ser
atendida, nome do solicitante, finalidade, descrição das condições psicológicas. Fica facultado
ao psicólogo o uso do CID ou outras classificações de diagnóstico. Facultado também destacar,
ao final, que este não poderá ser utilizado para fins diferentes do apontado acima e que possui
caráter sigiloso.
24- Qual a diferença entre laudo e relatório psicológico?
RELATÓRIO= Consiste num documento que, por meio de uma exposição
escrita, descritiva e circunstanciada, considera condicionantes históricos e
sociais da pessoa, grupo ou instituição atendida, podendo também ter caráter
informativo. Visa a comunicar a atuação do psicólogo em diferentes processos
de trabalhos já desenvolvidos ou em desenvolvimento, podendo gerar
orientações, recomendações, encaminhamentos e intervenções pertinentes à
situação descrita no documento, não tendo como finalidade produzir
diagnóstico psicológico. Composto por 5 itens: I- Identificação II- Descrição da demanda
III- Procedimento IV-Análise V- Conclusão IV-Análise. Neste item devem constar, de forma
descritiva, narrativa e analítica, as principais características e evolução do trabalho realizado,
baseando-se em um pensamento sistêmico sobre os dados colhidos e as situações
relacionadas a demanda que envolve o processo de atendimento ou acolhimento, sem que
isso corresponda a uma descrição literal das sessões. A análise deve apresentar
fundamentação teórica e técnica. MULTIPROFISSIONAL: podendo ser produzido em
conjunto com profissionais de outras áreas, preservando-se a autonomia e a
ética. - Identificação - Descrição da demanda – Procedimento - Análise - Conclusão. IV-
Análise Neste item orienta-se que cada profissional faça sua análise separadamente,
identificando, com subtítulo, o nome e a categoria profissional V- Conclusão pode ser realizada
em conjunto, principalmente nos casos em que se trate de um processo de trabalho
interdisciplinar. LAUDO= É resultado de um processo de avaliação psicológica,
com a finalidade de subsidiar decisões relacionadas ao contexto que surgiu a
demanda. Apresenta informações técnicas e científicas dos fenômenos
psicológicos, considerando os condicionantes históricos e sociais da pessoa,
grupo ou instituição atendida. deve apresentar os procedimentos e conclusões gerados pelo
processo de avaliação psicológica, limitando-se a fornecer as informações necessárias e
relacionadas à demanda e relatar: o encaminhamento, as intervenções, o diagnóstico, o
prognóstico, a hipótese diagnóstica, a evolução do caso, orientação e/ou sugestão de projeto
terapêutico. I- Identificação II- Descrição da demanda III- Procedimento IV-Análise V-
Conclusão VI- Referências.
25- Descreva o que é a avaliação psicológica do tipo psicodiagnóstico?
É o uso adequado de testes, técnicas e formulação de hipóteses para possíveis
resultados de uma queixa/problemas psíquicos das áreas- Integrar dados:
▪Área cognitiva, ▪Área motora ▪Área social ▪Área biológica ▪Área psicológica
(afetiva, emocional) ▪Área psicológica (personalidade) ▪Área psicológica
(comportamentos).
26- Qual o objetivo do brincar na avaliação infantil? 1. Vincular a
avaliação/psicoterapia e o terapeuta a atividades agradáveis 2. Identificar recursos
potencialmente reforçadores para a criança 3. Avaliar o grau de desenvolvimento
da criança 4. Identificar conceitos e autor regras da criança 5. Explorar o
comportamento de brincar como uma forma indireta dela expressar sua maneira
de vivenciar o mundo 6. Avaliar a relação terapeuta-criança 7. Mostrar à criança
antecedentes e consequências de seus comportamentos e, assim, ajudá-la a
perceber situações próximas em seu ambiente externo 8. Treinar comportamentos
adaptativos.
27-Quais são os tipos de atividades que podem ser utilizadas na hora lúdica?
Explique qual o objetivo de cada uma. BRINCADEIRA LIVRE: início da
sessão para criar vínculo, ◦Recomendada para a observação do comportamento
em situação com pouca estruturação ◦Considera-se o brincar livre aquele menos
controlado e sem regras estabelecidas*, indicando que a criança pode usufruir do
espaço e dos recursos disponíveis, sem muita interferência do psicólogo •Não
pode se ferir, ferir terceiros, quebrar propositalmente os brinquedos •Psicólogo não
pode perder de vista seu objetivo ao observar e/ou participar da brincadeira •Pode-
se utilizar brinquedos estruturados ou não-estruturados •Importante fornecer
brinquedos que possam ser reconhecidos como parte do contexto da criança, para
que seja utilizado como uma alternativa eficaz ao relato verbal •Caso a criança não
conheça o brinquedo, ele deve ser apresentado – cuidado: não limitar o processo
imaginativo da criança!! •É fundamental não reproduzir estereótipos (meninas
brincam de bonecas e meninos de carrinho) •Cuidado também com a segurança:
peças pequenas, tóxicas, sujeira. LIVRO: ◦A leitura pode ser uma interação entre a
criança e o livro, facilitando a aquisição de uma visão crítica, As histórias precisam
possuir um paralelo com a realidade da criança, estimular sua imaginação, tornar
claras suas emoções etc. ◦Deve-se apresentar o livro de forma lúdica, para engajá-
la ◦Quem fará a leitura? Se for o psicólogo, pode usar diferentes entonações
vocais e expressões faciais ◦Qual objetivo da atividade: avaliar habilidade de
leitura, discutir um tema específico, analisar a percepção da criança sobre o
comportamento de um personagem específico etc. ◦Definir: leitura contínua,
dividida, com pausa entre questões chaves, discussão ao final. FILMES: ◦Com o
avanço das tecnologias, as crianças passaram a ser mais expostas à televisão do
que aos livros ◦Verificar a indicação da faixa etária (muito complexo para as
crianças mais novas ou muito infantis para as mais velhas) ◦Pode-se solicitar que
se assista o filme em casa (verificar a possibilidade com os pais) ◦Pode-se assistir
ao filme todo em sessão ou partes importantes, É possível utilizar os
comportamentos dos personagens como mote para discussão e identificar qual
julgamento a criança faz dos comportamentos apresentados ◦Observar situações
espontâneas da criança ◦O psicólogo pode tanto sugerir os filmes como precisar
assistir os filmes sugeridos, para compreender o universo da criança. JOGOS:
avaliar seguimento de regras, ◦Os jogos estão presentes em todas as tradições
culturais, fazendo parte da história da humanidade há muito tempo ◦Por meio dele
são transmitidos valores, possibilitam a socialização e o desenvolvimento da
autonomia ◦os jogos são vistos como uma atividade que simula um conflito, com
regras, normas, instruções e exceções, e que implica em um resultado ◦Pode
observar: se a criança apresenta contato visual adequado, se oferece ajuda para
guardar os materiais, se ajuda espontaneamente, se pede auxílio, se pede
permissão, se responde verbalmente quando solicitado, se pergunta quando não
compreende, se faz comentários positivos ou negativos, se consegue ceder, se
reclama, se exerce direitos, se é assertiva etc. ◦Também é possível observar:
atenção, compreensão, memória, raciocínio lógico, organização, controle inibitório
etc. ◦Sentimentos, consequências (ex.: prestar atenção e ter êxito – nem sempre
dependemos da sorte). AVALIAÇÃO DO MATERIAL ESCOLAR: ◦Importante
fonte de informações a respeito dos aprendizes e da criança em um contexto
diferente do avaliativo ◦Dados coletados: cuidados com bens pessoais,
organização, limpeza, ordem, escrita, pressão no papel, correções, autocorreção...
◦Cuidados: 1. Olhar o material como um todo, do começo ao fim, para se ter uma
ideia de sua completude 2. Folheá-lo de forma cuidadosa 3. O ideal é pedir para
que a criança o apresente, solicitando explicações de algumas situações: ◦(atividades
repetitivas ◦atividades sem realização ◦“bilhetes” da professora,
◦o que pensa sobre seu caderno/se tem autocrítica válida ◦atividades que se sente competente para
fazer, de que gosta e não gosta. ◦Excelente oportunidade para a criança/adolescente
justificar aspectos de seu material, desde situações vivenciadas em sala de
aula, pensamentos a respeito da escola, dinâmica familiar em momentos de
realização de lições de casa etc.◦Se possível, solicitar ao professor que
possibilite a análise do material de outras crianças (uma mais “adiantada”,
outra mais “atrasada” e outra “semelhante” – além de análise comparativa,
podemos compreender como o docente localiza seu aluno em termos de
progressos e retrocessos.

28-Quais são os principais pontos que devem ser observados na brincadeira livre?
◦Geralmente, o que elas vivenciam no seu contexto natural, como as
relações familiares, escolares, sociais, os papéis que identificam em sua
sociedade (médicos, professores, policiais, personagens de novelas etc.) ◦O
psicólogo infantil deve estar ciente que, nem sempre, o comportamento
apresentado pela criança é reflexo de seu grupo social ou familiar: as
mídias têm exercido um grande controle sobre o comportamento dos
menores, oferecendo modelos nem sempre aceitos pelas famílias, por
exemplo ◦Variáveis que modificam o brincar: idade, gênero, nível de
desenvolvimento, tempo e exposição ao
brinquedo, o próprio setting terapêutico: ◦Crianças em idade escolar e adolescentes,
geralmente, preferem brincadeiras estruturadas e com regras ◦Familiaridade da criança com
recursos lúdicos (brinquedo conhecido x desconhecido)
-----> 1. A criança escolhe os brinquedos sozinha ou espera indicação? 2. Quais
brinquedos seleciona? (conhecidos x desconhecidos; para sua idade, para
maiores, para menores?) 3. Faz com ordem? Justifica suas escolhas? 4. Tem
facilidade para escolher? 5. Muda frequentemente de brinquedo? Termina a
brincadeira para pegar outro? Em qual situação ocorre a mudança: quando
perde? 6. Demonstra atenção e concentração durante a brincadeira? 7. Só
manipula o brinquedo ou é capaz de simbolizar? 8. Brinca sozinha ou convida o
psicólogo para brincar? 9. Cria regras? Em qual momento? Segue-as? 10. Há
lógica e coerência no brincar? Tem início, meio e fim? 11. Cria personagens?
Quais suas características físicas e psicológicas? 12. Como a criança se
expressa: é agressiva em termos verbais? É agressiva em termos
comportamentais? 13. A linguagem é adequada? É infantilizada? É pobre ou
diversificada? 14. Demonstra capacidade de resolução de problema? 15. Faz
uso da criatividade? 16. Demonstra afeto e capacidade empática? 17.
Demonstra autocontrole? 18. Em geral, suas brincadeiras envolvem disputas,
cooperação, situações de desamparo etc.?
29- Por que é preferível que a brincadeira livre deva ser usada no início do
processo de AP? ◦De forma geral, o brincar é uma atividade que se dá de forma
espontânea e prazerosa ◦É um dos comportamentos mais rotineiros da vivência
infantil ◦Criança precisa de um contexto facilitador para que ele ocorra e se
tornem mais desenvolvidas e complexas ◦No setting terapêutico é um
importante método de acesso ao comportamento da criança e ao seu contexto
social, Possibilita a construção de vínculo e o estabelecimento da aliança
terapêutica (diminuindo o risco de abandono e maior engajamento da
criança)◦Por meio do brincar é possível avaliar o repertório comportamental da
criança e da família, possibilitando conhecer sua história de vida, de forma
indireta, acessando pensamentos e emoções ◦Possibilita desenvolver outros
repertórios e firmar seu próprio ponto de vista

O psicólogo precisa ser criança a cada atendimento, sem perder de vista


o fazer psicológico!!

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