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Ricardo Azevedo Barreto

Um profissional de saúde mais humano


como medicamento
A more humane health professional
as a medicine
Ricardo Azevedo Barreto

Resumo
Este artigo faz uma reflexão sobre a formação de um profissional de saúde mais humano no
cenário atual. São apresentadas contribuições do psicanalista Balint à área da saúde e de outros
interlocutores. No decorrer do texto, desenham-se a importância da educação e o potencial de
cada ser humano como medicamento na busca de mudanças sociais.

Palavras-chave: Psicanálise, Humanização, Saúde.

Um profissional de saúde mais humano é Branco (2003) faz referência ao trabalho


uma demanda emergencial de nossa socie- com os grupos Balint que pode contribuir
dade. Essa qualidade não restringe à adequa- para a humanização do ensino médico. Com
ção ao aparato técnico-científico contempo- o foco em casos clínicos e por meio de pe-
râneo, todavia depende de uma construção quenos grupos e um líder definido (psicólo-
subjetiva que é ampla, multifacetada e mar- go, psicanalista, etc.), existe a possibilidade
cada por distintos contextos de aprendizado de refletir sobre o que concerne ao psíquico
informais e formais. O desenvolvimento do e, portanto, ao humano.
humano é inacabado, e o saber que se pro- Macedo, Nogueira-Martins e Nogueira
duz em uma profissão não é todo, mas pos- -Martins (2008, p. 335) explicitam:
sui hiâncias. Alguns profissionais de saúde
conseguem ser remédios potentes para seus A técnica dos grupos Balint desenvolveu-se
pacientes. Tal característica preciosa na re- em diversos países, tendo sido criadas em
lação humana precisa ser mais investigada e todo o mundo várias associações de profis-
desenvolvida na formação dos profissionais sionais interessados em seu estudo e divulga-
de saúde. ção. Balint é também muito conhecido pela
As contribuições do psicanalista Balint à criação de uma máxima a respeito da prática
medicina e ao campo da saúde são inquestio- médica: “O remédio mais usado em medicina
náveis. De acordo com Mello Filho (2007), é o próprio médico, o qual, como os demais
Balint criou os fundamentos da psicologia medicamentos, precisa ser conhecido em sua
médica, estudando a relação médico-pa- posologia, reações colaterais e toxicidade”.
ciente por intermédio de pequenos grupos
– através de verbalizações dos profissionais Com base em Balint (2007, p. 3),
sobre o que ocorria durante o contato com os
pacientes – e seu trabalho deveria ter trans- [...] não apenas importavam o frasco de remé-
formado a medicina tradicional. dio ou a caixa de pílulas, mas o modo como

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o médico os oferecia ao paciente – em suma sitivo para o artesanato analítico e seus efeitos.
toda a atmosfera na qual a substância era ad- Tais efeitos não são apenas simbólicos, mas
ministrada e recebida. psicossomáticos, psiconeuroimunológicos...
efeitos de (re)criação do ser em suas possibi-
Como psicólogo e psicanalista, entre lidades de existência (Barreto, 2011, p. 154).
minhas atividades profissionais, tenho par-
ticipado de cursos de treinamento para ca- Outro ponto é que as conceituações de
pacitar profissionais de saúde. Costumo tra- saúde precisam ser operacionalizáveis. Não
balhar com a ideia do profissional de saúde podemos pensar em profissionais de saúde
como remédio, partindo das contribuições como tecnólogos, desprovidos de uma abor-
do psicanalista Balint, mas construindo tam- dagem teórica fecunda.
bém interlocuções com outros autores e ou- A visão de ‘mal-estar’ constitutivo da sub-
tras experiências. jetividade, em suas relações com a restrição
No meu campo de trabalho, tive expe- da liberdade e da felicidade, assim como a
riência com grupos de discussão sobre a hos- busca de segurança, encontrada em Freud
pitalização com pacientes e acompanhantes, ([1930] 1996) e resgatada por diversos au-
grupos temáticos com a presença de profis- tores, é fundamental para a construção e o
sionais convidados voltados ao mesmo pú- exercício de conceitos/teorizações/práticas
blico, grupos direcionados à equipe em pos- de saúde consistentes e contextualizadas.
tos de enfermagem, atividades de cinema, Em 1997, Segre e Ferraz problematizam o
cantoria e teatro musical, entre outras ações, conceito de saúde da Organização Mundial
para a tríade equipe-pacientes-acompanhan- de Saúde (OMS) “[...] não apenas como a
tes (Barreto, 2010). ausência de doença, mas como a situação de
As oficinas temáticas também são instru- perfeito bem-estar físico, mental e social”. Os
mentos de um trabalho de humanização da autores retomam a visão freudiana e refle-
assistência em saúde com efeitos favoráveis tem de modo crítico sobre tal conceituação
que me parecem muito frutíferos, quando de saúde.
têm como base as experiências subjetivas e Andrade, Rolemberg e Barreto (2019)
afetivas dos seres humanos. A interação com afirmam que é imprescindível ainda perce-
médicos, odontólogos, enfermeiros, entre ber que a saúde de uma população depende
outros profissionais, sinaliza com nitidez a da ação de vários setores da sociedade e do
urgência de mudança nas práticas do campo desenvolvimento de ações sistêmicas.
da saúde. Por outro lado, há autores que problema-
De modo geral, cada vez mais, tenho per- tizam o mal-estar do existir em contraponto
cebido no percurso de minha vida profissio- à fantasia de um perfeito bem-estar do ser
nal e pessoal que, quando alguém é remédio humano, trazendo contribuições fecundas
para o outro, há a produção de muitas muta- sobre a contemporaneidade. Consideran-
ções na subjetividade. do o contexto atual de conexões virtuais e
mudanças na produção de subjetividades e
Para o desenvolvimento de práticas de hu- sentidos com eco nas roupagens de adoeci-
manização da assistência em saúde [...] é ne- mento/saúde e na expressão do lidar com o
cessário descortinar paradigmas. Ressalta-se intolerável, quais reflexos teriam os desenhos
a importância de um paradigma biopsicos- contemporâneos para a construção do lugar
social, nem organicista nem psicologizante. dos profissionais de saúde e de práticas hu-
Nesta perspectiva, a psicanálise tem muito a manizadas?
oferecer ao trabalho [...] no campo da saúde A saúde mental precária dos estudantes e
ao configurar a relação humana como dispo- profissionais de saúde, as situações de pro-

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fundo sofrimento existencial e os indicado- dem ser os mais variados. Espaços de sim-
res de suicídio na medicina e no campo da bolização são preciosos para a construção de
saúde, entre diversos outros aspectos, care- profissionais de saúde mais humanos e com
cem de mais atenção por parte da sociedade um amplo potencial terapêutico por meio de
e das instituições sociais a favor da qualidade uma abordagem não limitada às concepções
da vida humana e do exercício profissional de doença e ao modelo hospitalocêntrico.
humanizado. Quanto ao uso da tecnologia, Mace-
A formação de um profissional de saúde do, Nogueira-Martins e Nogueira-Martins
humano abrange os mais diversos espaços de (2008, p. 325) alertam:
construção da existência humana, e não só
os exclusivamente acadêmicos e profissiona- A valorização excessiva dos insumos tecnoló-
lizados. A formação do sujeito pode ser pen- gicos relacionados aos avanços científicos da
sada nos mais variados âmbitos do existir, área biomédica tem levado à dessubjetivação
nas searas públicas e privadas. das práticas de saúde e de seus atores sociais.
Os métodos construtivistas de ensino
têm cada vez mais chamado a atenção desse Vale salientar que a subjetividade deli-
ponto no cenário universitário. As metodo- neada pela psicanálise é uma subjetividade
logias ativas de ensino, como a aprendiza- clivada, constituída pelo inconsciente (Gar-
gem baseada em problemas [Problem-based cia-Roza, 1996).
Learning (PBL)], promovem uma construção O inconsciente, quando ignorado na área
multidimensional do profissional de saúde de saúde, pode produzir a concretização de
que não o restringe aos atributos cognitivos, fantasias destrutivas, transgressões e puni-
por isso são importantes as contribuições ções, bem como a expressão desgovernada e
psicanalíticas nessa reflexão e na promoção caótica do mundo interno com tonalidades
de saúde da existência humana. psíquicas confusionais, perversas, narcísicas,
É um engodo achar que o aluno/profis- entre outras nuanças, nas configurações rela-
sional de boa performance técnica mas sem cionais do trinômio equipe-pacientes-acom-
autoconhecimento, desenvolvimento afetivo panhantes.
satisfatório, postura ética, repertório de es- Outros aspectos podem ser salientados
cuta, comunicação e relacionamento huma- na construção de papéis para profissionais
no profícuo vai exercer bem o ofício na área de saúde mais humanos. A mobilização na
de saúde. Fazer análise é importante para os relação com a autoridade e os significados do
estudantes e profissionais dessa área, dada a existir, assim como a transformação nos mo-
seriedade da problemática de saúde mental dos de produzir relacionamentos no mundo
dessa população e no que concerne à psico- atual são vetores importantes nessa reflexão.
profilaxia. O campo transferencial/contratransferencial
O incentivo a uma busca de potência fá- apresenta peculiaridades contemporâneas
lica de curar, a imagem de força e os espaços nas práticas de saúde que carecem de escuta
de múltiplas ações se deparam constante- psicanalítica em decorrência dos desdobra-
mente com as vivências de frustração, im- mentos que alcança.
potência, finitude, não saber, castração, com Além disso, a humanização da assistên-
conteúdos e dinâmicas inconscientes nas ex- cia em saúde passa pelas tentativas de com-
periências com a dor e o sofrimento, a vida preender os percursos da ciência, muitas ve-
e a morte. zes marcado pelo primado da racionalidade
A depender da organização subjetiva, os e do abandono do amor associado à pieguice
comportamentos, as passagens ao ato e os ou à falta de consistência técnico-científica;
sintomas dos profissionais e estudantes po- do trabalho aproximado ao tarefismo coisi-

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ficado e coisificante; do ser humano dessub- prática dessubjetivante. Os afetos e as ideias


jetivado; das práticas de saúde ateóricas e fazem parte do aprender e do cuidar. O su-
dissociadas da história e do contato humano; jeito não está alheio à sua história e a seu
do impacto do capital no arcabouço técnico- contexto. Um profissional de saúde mais hu-
científico de procedimentos e da farmacolo- mano depende de mudanças na educação
gia, entre outros pontos. formal e informal para que as experiências
O paradigma biopsicossocial, os traba- de contato com o outro sejam remédios.
lhos solidários e de responsabilidade social, Mas como está a sociedade atual? Como
os programas e/ou políticas de humaniza- se pinta a formação acadêmica hoje? Como
ção, a consideração da dimensão espiritual, está a identidade do profissional de saúde?
as questões de saúde coletiva e dos distintos Como se caracteriza a assistência em saúde
níveis de atenção em saúde, as experiências na atualidade? Qual é a relação entre as prá-
no campo da saúde com as artes, o lúdico, ticas de saúde e a gestão nos tempos atuais?
as práticas educativas e a promoção de saú- Haveria excessos no mundo contemporâ-
de ampliada são nuanças que alargam os po- neo? Vazios e busca de preenchimento?
tenciais dos profissionais de saúde e de suas Seguindo o legado da psicanálise de Balint
ações. voltado ao campo da saúde, o profissional de
A arte da humanização da assistência em saúde pode ser pensado como um remédio.
saúde é um trabalho de muitos, envolve as Entretanto, pergunto: Quais ingredientes
condições materiais e relacionais no campo têm feito parte de sua composição na atuali-
da saúde, as psicopatologias e as rachaduras dade? Sensibilidade? Amor ao ofício? Ética?
da afetividade no cotidiano. Desse modo, é Bons relacionamentos? Bons modelos? Ou
um terreno favorável ao trabalho psicanalíti- despersonalização? Submissão a dinâmicas
co com as especificidades de seu objeto e seu insalubres e dessubjetivantes de produção e
método. Afinal, o inconsciente e o infantil consumo numa areia movediça social?
perpassam a vida humana e suas diferentes Os profissionais da área de saúde, reco-
expressões, como na engenharia e na arqui- nhecendo as feridas humanas, as suas pró-
tetura das práticas de saúde. prias e as dos outros, podem ampliar seu
Como nos ensinou Balint, as gerações de espectro terapêutico. Professores remédios,
psicanalistas dedicados ao campo da saúde contudo, são um dos vetores principais no
têm muito a fazer com a psicanálise. Um lu- agenciamento de transformações nos profis-
gar ou uma instituição não será igual após o sionais que lidam com o humano.
trabalho de um psicanalista. A sala de aula pode ser espaço de apoio
A construção de profissionais de saúde objetal, convivência afetiva de sujeitos, liber-
mais humanos, acolhedores, empáticos, sen- tação da palavra e do pensamento engessa-
síveis à comunicação e ao relacionamento dos, triagem e encaminhamentos, ou pre-
com os outros passa pelo resgate do lugar de venção em saúde mental e, sobretudo, mobi-
sujeito ao aluno nos processos ensino-apren- lização subjetiva e social.
dizagem. Refere-se também a vários modos Sendo assim, enfatiza-se que a relação
de construir o papel de profissional de saúde, professor-aluno como remédio é um proces-
integrando dimensões objetivas e subjetivas, so pilar no ato de educar e na construção de
para ser um bom remédio no contato com um papel mais humano para o profissional
outrem e um distinto medicamento a cada de saúde, contudo, não só para esse agente de
encontro singular com um novo ser. mudanças. Aliás, todo ser humano pode ser
A tentativa de obter conhecimento des- pensado como remédio em sua singularida-
considerando o inconsciente e o sujeito é de e tem um intenso potencial transforma-
alienação e pseudoeducação, ou seja, é uma dor no mundo em que vivemos.

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Por conseguinte, é sublinhada a impor- Referências


tância de professores psicanalistas nos cursos
da área de saúde para que o mal-estar subje- ANDRADE, S. B. C; ROLEMBERG, M. R. B. S.; BAR-
tivo, inerente às experiências saudáveis do RETO, R. A. Psicologia em saúde coletiva: escuta e
ser humano, possa ser escutado para além da “Caixa de Pandora” na urgência de um Hospital Ge-
lógica cartesiana da consciência, assim como ral. In: OLIVEIRA, W. A. et al. (Orgs.). Perspectivas
em saúde coletiva: modelos e práticas interdisciplinares.
para a ampliação do potencial terapêutico de
Curitiba: CRV, 2019.
quem se dedica ao campo da saúde.
O mundo social precisa de muitos medi- BALINT, M. O médico, seu paciente e a doença. Tra-
camentos. Assim como o profissional de saú- dução de Roberto de Oliveira Musachio. 2. ed. São
de e o professor como remédios, entre outros Paulo: Atheneu, 2007.
exemplos, o psicanalista precisa investigar
BARRETO, R. A. Psicanálise e arte: o programa de
mais a ‘farmacologia’ da escuta do incons- humanização no hospital São Lucas em Sergipe. Estu-
ciente para que experiências psicanalíticas dos de Psicanálise, Aracaju, n. 33, p. 137-146, jul. 2010.
únicas possam se potencializar mais como
campo de transformação das subjetividades BARRETO, R. A. Humanização da medicina: psica-
nálise, maternagem e estilo de vida. Estudos de Psi-
e da vida coletiva.
canálise, Belo Horizonte, n. 36, p. 149-156, dez. 2011.
Desse modo, o investimento em pesqui-
sas sobre o profissional de saúde, o professor, BRANCO, R. F. G. R. Como ensinar a relação médico-
o psicanalista e o ser humano comum como paciente: trabalhando com os grupos Balint. In: ______.
remédios pode ser um ingrediente poten- A relação com o paciente: teoria, ensino e prática. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 2003. p. 124-130.
te de transformação social de algumas das
mazelas que encontramos hoje no campo FREUD, S. O mal-estar na civilização (1930 [1929]).
da saúde ou em outros contextos. Tal priori- In: ______. O futuro de uma ilusão, o mal-estar na civi-
dade científica e ética pode contribuir, entre lização e outros trabalhos (1927-1931). Direção-geral
outros exemplos, para o aprimoramento das da tradução de Jayme Salomão. Rio de Janeiro; Imago,
1996. p. 67-153. (Edição standard brasileira das obras
metodologias e construções curriculares no
psicológicas completas de Sigmund Freud, 21).
campo da educação, sendo importante con-
siderar nos estudos desenvolvidos o impacto GARCIA-ROZA, L. A. Freud e o inconsciente. Rio de
da revolução tecnológica no século XXI nas Janeiro: Zahar, 1996.
relações entre sujeito, saúde e cultura.
MACEDO, P. C. M.; NOGUEIRA-MARTINS, M. C. F.;
NOGUEIRA-MARTINS, L. A. Técnicas de intervenção
psicológica para humanização das equipes de saúde: gru-
Abstract pos Balint e grupos de reflexão sobre a tarefa assistencial.
In this paper it is thought about the construction In: KNOBEL, E.; ANDREOLI, P. B. A.; ERLICHMAN,
of a more humane health professional in M. R. Psicologia e Humanização: assistência aos pa-
cientes graves. São Paulo: Atheneu, 2008. p. 325-341.
the current context. Contributions from the
psychoanalyst Balint to the health area and MELLO FILHO, J. Grupos de reflexão: de Balint a Lu-
other authors are presented. In the course of china. In: ______. (Org.). Grupo e corpo: psicoterapia
the text, the importance of education and the de grupo com pacientes somáticos. São Paulo: Casa do
potential of each human being as a medicine Psicólogo, 2007. p. 99-111.
are drawn in the search for social changes.
SEGRE, M.; FERRAZ, F. C. O conceito de saúde. Re-
vista de Saúde Pública, São Paulo, v. 31, n. 5, p. 538-
Keywords: Psychoanalysis, Humanization, 542, out. 1997.
Health.
Recebido em: 11/06/2019
Aprovado em: 19/06/2019

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Sobre o autor

Ricardo Azevedo Barreto


Psicólogo graduado pela Universidade
de São Paulo (USP).
Tem mestrado e doutorado em psicologia escolar
e do desenvolvimento humano pela USP.
Especialista em psicologia hospitalar pelo CEPSIC
da Divisão de Psicologia do Instituto Central do
Hospital das Clínicas da FMUSP.
Teve experiência de treinamento
no Butler Hospital (RI-USA).
Psicanalista do Círculo Psicanalítico de Sergipe.
Foi presidente do Círculo Brasileiro de Psicanálise
(2014-2017).
Foi membro do Conselho Administrativo
do Hospital São Lucas em Sergipe.
É um dos editores da revista Estudos de Psicanálise
do Círculo Brasileiro de Psicanálise (CBP).
Desenvolve trabalhos na área de humanização
da assistência, articulando psicologia,
psicanálise, artes e humanização.
Professor Titular da Universidade Tiradentes
(UNIT), onde ensina nos cursos de psicologia
e medicina.
Professor de psicologia em cursos
de especialização na área de odontologia.

Endereço para correspondência


E-mail: <ricardobarreto@saolucas-se.com.br>

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