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TDE História da Arte.

Julia Harumi dos Santos, 1B Manhã – Design.

Livro A necessidade da arte, capítulo 1.

Ernst Fischer foi um ideólogo e teórico comunista, crítico da arte do


século XX. Em seu livro “A Necessidade da Arte” escrito em 1959, o autor usa
seu olhar crítico e diz que a função da arte não é apenas entender o mundo ao
redor, já que a arte a arte vem de dentro de si e das experiencias de um
indivíduo.
O capítulo começa citando Mondrian, que dizia que a arte se tornaria
dispensável à medida que o homem encontra seu equilíbrio. Porém segundo
Fischer, isso é impossível, pois a arte nunca desaparecerá. A necessidade de
se sentir um homem total, uma plenitude impedida pelas limitações humanas,
faz o homem não se satisfazer com a sua própria existência, portanto a arte é o
meio necessário para a união entre o indivíduo e o todo.
Ele diz que a arte é resultado da relação entre a realidade e a
abordagem feita para representar essa realidade, de forma que o resultado
seja visivelmente diferente da realidade empírica. No início, a arte era um
conjunto de áreas presentes no interior daquilo que era entendido como arte e
se desenvolveu conforme o tempo e se transformou em uma ferramenta capaz
de influenciar a sociedade atual, mas nunca seria uma representação exata da
realidade.
Como conclusão, o Fischer afirma que “a arte é necessária para que o
homem se torne capaz de conhecer e mudar o mundo. Mas a arte também é
necessária em virtude da magia que lhe é inerente.”
Uma parte que eu discordo seria quando o autor argumenta que o
processo de produção não é feito baseado apenas na emoção ou inspiração, e
sim é preciso de uma série de métodos e técnicas para produzir uma arte,
sendo que cada um faz sua própria arte independentemente da idade, nível de
educação ou nacionalidade, toda arte deve ser válida e lida como arte.

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