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CONDUTA 4C
APROVADO PELO CONSELHO DA
4C EM 9 DE DEZEMBRO DE 2014
VERSION 2.0
CONTEÚDO DO CÓDIGO
Introdução
Dimensão Econômica
Princípios sobre Agricultura como negócio (1.1 - 1.3)
Princípios sobre apoio aos agricultores (1.4 - 1.8)
Dimensão Social
Princípios aplicáveis a todos os agricultores1 (2.1 - 2.3)
Princípios aplicáveis aos trabalhadores (2.3 - 2.9)
Dimensão Ambiental
Princípios aplicáveis aos recursos naturais (3.1, 3.4, 3.6 - 3.9)
Princípios aplicáveis a agroquímicos (3.2, 3.3, 3.5)
Princípios aplicáveis à energia (3.10).
Práticas Inaceitáveis
Anexo 2. Glossário
1
E outros Parceiros de Negócios
INTRODUÇÃO AO
CÓDIGO DE CONDUTA 4C
A Associação 4C é a plataforma líder de café sustentável, com multistakeholders, trabalhando para a melhoria das
condições econômicas, sociais e ambientais na produção e no processamento do café, para construir um setor
sustentável e próspero para as gerações futuras.
• Estabelece, mantém e opera o Código de Conduta 4C, um padrão de entrada que define uma base comum
global e introduz todos os atores da cadeia de suprimentos do café no caminho da produção, processamento e
comercialização sustentáveis do café.
• Promove ativamente e faz parcerias com outros padrões e iniciativas de sustentabilidade existentes no mercado
para aumentar a oferta e a demanda de café verificado e certificado.
• Oferece uma plataforma aberta e dinâmica, que convida membros e parceiros dos setores público e privado,
para trabalhar efetivamente juntos de forma não competitiva e abrangente, as questões críticas que ameaçam
a sustentabilidade do setor cafeeiro.
O objetivo final da Associação 4C é que, ao longo do tempo, todos os produtores de café em todo o mundo e,
portanto, toda a produção de café, alcance um nível básico de sustentabilidade social, ambiental e econômica. Para
atingir essa mudança fundamental, todas as partes interessadas no setor cafeeiro precisam se envolver e trabalhar em
estreita colaboração. A Associação 4C lhes permite unir forças e construir relacionamentos de longo prazo,
fornecendo ferramentas e mecanismos, tais como o Código de Conduta e as Regras de Participação.
Escopo
O Código de Conduta 4C se aplica a qualquer tipo de entidade produtora (Unidades 4C) localizada em qualquer país
produtor de café, que deseje produzir e vender o café como Café 4C. O termo “Unidade 4C” é muito inclusivo e
cobre qualquer tipo de unidade de produção e/ou processamento: pode ser um grupo de pequenos agricultores, uma
cooperativa ou uma associação de agricultores, uma estação de recebimento de café, um moinho, um comerciante
local, uma empresa de exportação, ou até mesmo um torrador (contanto que ele esteja localizado em um país
produtor de café).
Existem apenas três pré-requisitos para se qualificar como uma Unidade 4C:
Ter uma pessoa ou um grupo de pessoas que podem garantir a implementação do Código de Conduta 4C. O sistema
4C chama esta pessoa (ou grupo de pessoas) de Entidade Gestora.
A verificação do cumprimento aos princípios do Código de Conduta 4C deve ser realizada por uma empresa de
auditoria, aprovada pela Associação 4C. A lista de verificadores 4C aprovados pode ser encontrada no site da 4C.
• 27 Princípios nas dimensões econômica, social e ambiental. Estes princípios são baseados em boas práticas
agrícolas e de gestão, bem como em convenções internacionais e diretrizes reconhecidas e aceitas no setor
cafeeiro, e;
• 10 Práticas Inaceitáveis que devem ser excluídas antes de aplicar para uma Verificação 4C.
Para receber uma Licença 4C (que confirma o cumprimento ao Código de Conduta e permite aos seus detentores
vender café como Café 4C), uma Unidade 4C deve ter erradicado as 10 Práticas Inaceitáveis em todos os parceiros de
negócio dentro de sua unidade, atingir um desempenho médio amarelo em cada dimensão e passar numa auditoria
de verificação independente. A média amarela é atingida quando qualquer princípio classificado como vermelho em
uma dimensão é equilibrado por um número equivalente de princípios classificados como verde na mesma
dimensão. Esta situação é considerada como média amarela e é permitida durante os primeiros três anos, antes que a
primeira reverificação ocorra.
Além de cumprir com o Código de Conduta, as Unidades 4C precisam aderir às exigências relativas à organização e
gestão da Unidade, para poderem vender o café como Café 4C. Estes requisitos estão resumidos no Anexo 3 do
presente documento e descritos em detalhe no documento Regulamentos de Verificação.
Número do princípio;
Três colunas, da esquerda para a direita, descrevem os critérios verde, amarelo e vermelho de cada princípio. Para
entender melhor a expectativa de um princípio, comece por ler o critério verde e sua descrição e, em seguida, passe
para o amarelo e, finalmente, para o vermelho. Quando os indicadores estiverem ligados por um E, isso significa que
dois (ou mais) indicadores precisam estar em vigor ou ativos a fim de dar cumprimento total a esse princípio. Quando
dois ou mais indicadores estiverem ligados por um OU, basta que um indicador apenas esteja em vigor ou ativo, a fim
de avaliar o cumprimento ou não cumprimento do princípio em questão (veja exemplo abaixo).
2.4 Direito à negociação coletiva Entidade Gestora e Parceiros de Negócio que tenham
trabalhadores contratados por tempo indeterminado
Os resultados das negociações Os sindicatos e/ou organizações São ignorados tanto o direito às
coletivas são aplicados a todos de trabalhadores podem negociações coletivas como seus
os trabalhadores. negociar coletivamente. Os resultados.
resultados das negociações
coletivas são aplicados a
somente parte dos
trabalhadores.
INDICADORES
Ocorrem diálogos regularmente Ocorrem diálogos entre O empregador não aceita que
entre empregadores e empregadores e representantes ocorram diálogos entre as partes.
representantes autorizados dos autorizados dos trabalhadores.
Ou
trabalhadores a respeito das
E
condições de trabalho, Os resultados das negociações
remuneração, solução de disputas, Os resultados das negociações coletivas estão sendo ignorados.
relações internas e assuntos de coletivas são parcialmente
preocupação mútua relacionados a aplicados.
todos os trabalhadores.
Referências
A Associação 4C segue uma série de normas e convenções internacionalmente reconhecidas, em especial as da
Organização Internacional do Trabalho (OIT). A revisão do Código de Conduta segue o Procedimento de
Normatização do Padrão da Associação 4C (versão 1.1 de Junho de 2011) e está em conformidade com o Código de
Boas Práticas ISEAL para Normatizando Padrões Sociais e Ambientais (versão 5.0 de Junho de 2010).
Implementação
A Associação 4C oferece documentos orientadores que contêm mais informações relacionadas com o Código de
Conduta, a sua implementação e verificação. Estes documentos podem ser encontrados no site da Associação 4C:
http://www.4c-coffeeassociation.org/pt/resources?category=4c-code-and-verification
Unidades 4C só serão auditadas contra as exigências do Código de Conduta 4C e os requisitos dos Regulamentos de
Verificação que são aplicáveis à Unidades 4C. A Entidade Gestora é responsável pela implementação do Código de
Conduta.
Validade da Versão
A versão revisada v2.0 do Código de Conduta 4C é válida a partir de 01 de julho de 2015. A versão anterior v1.3
permanecerá válida paralelamente até 30 de junho de 2016. Para as Unidades 4C que passarem por sua verificação
inicial em ou após 01 de julho de 2016, a versão v2.0 será obrigatória com todos seus requisitos aplicáveis.
Histórico do Documento
a partir de
v1.0 (2004) 2007 O Código Comum para a Comunidade Cafeeira (4C) foi lançado em
setembro de 2004, como resultado de um projeto colaborativo iniciado
como uma parceria público-privada pelo Ministério Alemão de
Cooperação Econômica e Desenvolvimento (BMZ) e da Associação
Alemã do Café (DKV). Durante 18 meses, mais de 70 representantes
dos produtores de café, comércio e indústria, organizações não-
governamentais e sindicatos desenvolveram em conjunto a primeira
versão do Código de Conduta.
v1.3 (2009) Julho 2010 O Código de Conduta foi adaptado para a sua implementação e
verificação. As mudanças incluíram: atualizações no palavreado,
modificação de alguns princípios e a adição de uma nova
categoria. Indicadores genéricos foram também introduzidos.
v2.0 (2014) 01 de julho de 2015 O processo de revisão foi iniciado em 2013 com uma avaliação das
necessidades, e a revisão final do Código de Conduta foi formalmente
aprovado pelo Conselho da Associação 4C em dezembro de 2014.
DIMENSÃO ECONÔMICA
AGRICULTURA COMO UM NEGÓCIO
1.1 Rentabilidade e produtividade no longo prazo Parceiros de Negócio que cultivam café
As ações para manter ou aumentar a rentabilidade e a produtividade em campo no longo prazo são promovidas e
estão sendo implementadas.
INDICADORES
É evidente a implementação de
boas práticas na produção.
Os Parceiros de Negócio e trabalhadores dentro da Unidade 4C recebem treinamento para melhorar suas
capacidades e habilidades, de acordo com as necessidades identificadas.
INDICADORES
Foram desenvolvidos uma política de A política e o plano de treinamento Não há política de treinamento
treinamento e um plano de para habilidades técnicas relevantes em vigor.
implementação, cobrindo Boas Práticas estão documentados e começam a
Agrícolas, Boas Práticas de Gestão e ser implementados.
aspectos relativos à qualidade, com base
nas necessidades identificadas.
E
E
E
Não há documentação
disponível.
Mulheres e homens têm as mesmas
oportunidades de participar.
E
1.3 Manutenção de registros Entidade Gestora e Parceiros de Negócio que cultivam café
A manutenção de registros das Estão sendo tomadas medidas Não há evidência de registros de
principais despesas e receitas para a manutenção dos registros qualquer custo ou receita.
dos produtores é evidente. dos principais custos e receitas
do café.
INDICADORES
E Ou
Ou
DIMENSÃO ECONÔMICA
© 2015 | Associação 4C | Página 10 de 60
C
APOIANDO OS CAFEICULTORES
Com base nas necessidades dos produtores, a Entidade Gestora fornece ou facilita o acesso a serviços agrícolas
que auxiliam na produção do café de acordo com práticas de sustentabilidade.
Os produtores têm acesso a Os produtores têm acesso a serviços Os produtores não têm acesso a
serviços agrícolas adequados, agrícolas que atendem parcialmente quaisquer serviços agrícolas e
de acordo com suas às suas necessidades. suas necessidades não foram
necessidades. identificadas.
INDICADORES
Foi feita uma avaliação dos tipos Está sendo feita uma avaliação dos A Entidade Gestora não identificou
de serviços agrícolas que os tipos de serviços agrícolas que os as principais necessidades dos seus
produtores necessitam. produtores necessitam. Parceiros de Negócio.
E E
Informações de mercado são acessíveis dentro da Unidade 4C. Mecanismos de transparência na precificação
refletem a qualidade do café e as práticas produtivas sustentáveis.
INDICADORES
A Entidade Gestora fornece, A Entidade Gestora fornece, Os Parceiros de Negócio não têm
regularmente, informações de regularmente, informações sobre de acesso à informações sobre os
mercado aos Parceiros de Negócio mercado aos Parceiros de Negócio preços do café e sobre os requisitos
dentro da Unidade 4C, em especial, dentro Unidade 4C, em especial, os de qualidade, ou a informação não
os preços locais diferenciados por preços locais diferenciados por é clara para eles.
qualidade. qualidade.
Os mecanismos de precificação
E
refletem os atributos de qualidade
do café e as práticas de
sustentabilidade 4C.
Os mecanismos de precificação
refletem os atributos de qualidade
do café.
INDICADORES
1.7 Integridade nos negócios (práticas comerciais Entidade Gestora e Parceiros de Negócio
transparentes)
São promovidas práticas comerciais transparentes para que o mercado não seja afetado por nenhum tratamento
preferencial, como oferta e recebimento de vantagens pessoais ou impróprias em troca de reter negócios ou
outras vantagens.
INDICADORES
No nível da Entidade Gestora, existe No nível da Entidade Gestora, existe a No nível da Entidade Gestora, não
uma política de práticas comerciais conscientização da necessidade de existe uma política de práticas
transparentes e ela é implementada uma política de práticas comerciais comerciais transparentes.
com o objetivo de barrar a transparentes, que reforcem a
corrupção. necessidade de se abster de oferecer
ou receber vantagens pessoais ou
Esta política reforça a necessidade
impróprias, ou presentes, com o
de se abster de oferecer ou receber
objetivo de reter negócios ou outras
vantagens pessoais ou impróprias,
vantagens.
ou presentes, com o objetivo de
reter negócios ou outras vantagens.
INDICADORES
DIMENSÃO SOCIAL
TODOS OS PARCEIROS DE NEGÓCIO
Direitos iguais são assegurados aos trabalhadores, com relação à gênero, maternidade, religião, etnia, condições
físicas e opiniões políticas.
Programas de ação positiva para Há conscientização para garantir Não há evidências de medidas
garantir a igualdade de direitos direitos iguais e medidas positivas para criar consciência
estão implementados. concretas para desenvolver da igualdade de direitos ou
programas de ação positiva são garanti-los.
evidents.
INDICADORES
Existem políticas e procedimentos, Existem políticas e procedimentos Não existe política ou procedimento
incluindo mecanismos para para assegurar a existência de a respeito de direitos iguais.
denúncia, para assegurar a direitos iguais, e estes são
existência de direitos iguais, e estes comunicados dentro da Unidade
são comunicados dentro da 4C.
Unidade 4C.
E
E E
As crianças têm o direito à infância e à educação. Convenção OIT 182, 138 1999.
Os direitos das crianças à Esforços intencionais para tirar Não existem medidas para
infância e à educação estão as crianças do trabalho e inseri- incentivar a educação das
implementados. las na educação são evidentes. crianças.
INDICADORES
Todas as crianças com menos de 15 A maioria das crianças com menos A maioria das crianças com menos
anos (ou em idade escolar conforme de 15 anos (ou em idade escolar de 15 anos de idade (ou em idade
a legislação nacional) estão conforme a legislação nacional) está escolar conforme a legislação
frequentando a escola. frequentando a escola. nacional) não está frequentando a
escola.
E E
E
Crianças com menos de 15 anos (ou Crianças abaixo de 15 anos não
em idade escolar conforme a fazem parte da força de trabalho Algumas crianças abaixo de 15 anos
legislação nacional) não fazem parte normal na Entidade Gestora, nas fazem parte da força de trabalho
da força de trabalho normal. instalações de compra e normal.
processamento ou nas fazendas de
E E
café. A Entidade Gestora identificou
O trabalho infantil, para crianças as regiões vulneráveis ou as
com menos de 15 anos, é aceito fazendas onde o trabalho infantil
Não há indícios da conscientização
somente como parte de uma possa estar ocorrendo. A Entidade
das necessidades educacionais das
atividade familiar leve, fora do Gestora incentiva os cafeicultores a
crianças na Unidade 4C.
horário escolar e desde que não seja inserir e manter as crianças na
um trabalho perigoso. escola, e trabalha para aumentar a E
conscientização dos jovens
E
trabalhadores (com idade abaixo de
18 anos e acima da idade escolar Não há indícios de esforços para
conforme a legislação nacional) para facilitar o acesso à educação.
Existem medidas para melhorar a
que não executem trabalhos
situação educacional dentro da
perigosos.
Unidade 4C.
E
DIMENSÃO SOCIAL
TRABALHADORES
Trabalhadores e produtores têm o direito de fundar, de pertencer a e de serem representados por uma
organização independente, de sua livre escolha.
Existem recursos, informações e O direito de fundar, pertencer a Organizações existem, mas não
estruturas institucionais para e ser representado por uma são reconhecidas e aceitas como
melhorar a representação dos organização independente de contrapartes / interlocutoras
trabalhadores e agricultores pela livre escolha é reconhecido e válidas.
sua organização de escolha. aceito, e o acesso fácil a ela
existe.
INDICADORES
2.4 Direito à negociação coletiva Entidade Gestora e Parceiros de Negócio que tenham
trabalhadores contratados por tempo indeterminado
Os resultados das negociações Os sindicatos e/ou organizações São ignorados tanto o direito às
coletivas são aplicados a todos de trabalhadores podem negociações coletivas como seus
os trabalhadores. negociar coletivamente. Os resultados.
resultados das negociações
coletivas são aplicados a
somente parte dos
trabalhadores.
INDICADORES
Ocorrem diálogos regularmente Ocorrem diálogos entre O empregador não aceita que
entre empregadores e empregadores e representantes ocorram diálogos entre as partes.
representantes autorizados dos autorizados dos trabalhadores.
trabalhadores a respeito das
condições de trabalho,
remuneração, solução de disputas, E
relações internas e assuntos de
Os resultados das negociações
preocupação mútua relacionados a
coletivas são parcialmente
todos os trabalhadores.
aplicados.
E
Ou
Os resultados das negociações
coletivas são aplicados a todos os
trabalhadores. Os resultados das negociações
coletivas estão sendo ignorados.
INDICADORES
Os contratos de trabalho de todos Existem acordos contratuais, pelo Existem reclamações dos
os trabalhadores, em forma escrita, menos verbais, para todos os trabalhadores ou de seus
estão disponíveis. trabalhadores. Os trabalhadores representantes legais ou de
conhecem seus direitos e deveres. organizações, de que os acordos
E
contratuais não estão sendo
E
respeitados.
2.6 Condições de trabalho - jornada de trabalho Entidade Gestora e Parceiros de Negócio que
tenham trabalhadores temporários ou contratados
por tempo indeterminado
As jornadas de trabalho estão em conformidade com a legislação nacional / convenções internacionais e/ou
acordos coletivos, e as horas extras são devidamente remuneradas.
A jornada de trabalho está em A jornada de trabalho está em A jornada de trabalho não está
conformidade com a legislação conformidade com a legislação em conformidade com a
nacional / convenções nacional / convenções legislação nacional / convenções
internacionais e/ou acordos internacionais e as horas internacionais e as horas extras
coletivos, e as horas extras são trabalhadas são registradas não são remuneradas.
devidamente remuneradas. individualmente.
INDICADORES
A jornada de trabalho de todos os A jornada de trabalho normal dos A jornada de trabalho dos
trabalhadores e empregados não trabalhadores e empregados está trabalhadores e empregados
ultrapassa 48 horas por semana, ou limitada a 48 horas por semana ou excedem 48 horas por semana, ou
menos, se disposto na legislação menos, conforme o disposto na as disposições da legislação
nacional. legislação nacional. Para alguns nacional.
trabalhos específicos (ex: vigias), a
legislação nacional pode permitir
E uma ampliação destas 48 horas E
semanais.
E
As horas extras são voluntárias, não Os trabalhadores declaram que as
frequentes e totalmente As horas extras são pagas de acordo horas extras não são pagas, são
remuneradas de acordo com a com a legislação nacional. irregulares e/ou não voluntárias.
legislação nacional e pagas dentro
dos prazos estabelecidos na
legislação. As horas extras são E
acordadas com os trabalhadores,
mas não ultrapassam 12 horas por
semana. A exceção à isso só pode A jornada de trabalho dos
ocorrer, no máximo por dois meses, trabalhadores por tempo
E
durante o pico de safra (de acordo indeterminado são devidamente
com a legislação nacional). registradas.
2.7 Condições de trabalho – salários Entidade Gestora e Parceiros de Negócio que tenham
trabalhadores contratados por tempo indeterminado.
Os salários pagos estão acima Os salários pagos estão de Os salários pagos estão abaixo
dos salários mínimos nacionais acordo com os salários mínimos dos salários mínimos nacionais
ou dos acordos setoriais. nacionais ou dos acordos ou dos acordos setoriais.
setoriais.
INDICADORES
Os salários de todos os Os salários pagos são os mínimos Os salários pagos estão abaixo dos
trabalhadores e empregados estão nacionais ou dos acordos setoriais, o salários mínimos nacionais ou dos
acima dos mínimos nacionais ou dos que for mais elevado. acordos setoriais.
acordos setoriais, o que for mais
elevado.
Os comprovantes de pagamento de
salários ou holerites de todos os
trabalhadores e empregados estão
disponíveis.
INDICADORES
Os registros/documentações das
horas de trabalho e respectivos
salários estão disponíveis.
2.9 Condições de trabalho – Segurança e Entidade Gestora e Parceiros de Negócio que tenham
saúde ocupacional trabalhadores temporários ou contratados por tempo
indeterminado
INDICADORES
Foi realizada uma Avaliação de Foi realizada uma Avaliação de Não há indícios de medidas de
Riscos, incluindo a identificação e Riscos, incluindo a identificação e proteção ou da conscientização dos
avaliação dos perigos. avaliação dos perigos. riscos à saúde e de segurança entre
os empregados e os trabalhadores.
EEstá implantado um programa de E
saúde e segurança, incluindo
Há conhecimento dos
procedimentos, equipamentos,
procedimentos e equipamentos E
responsabilidades e monitoramento.
para minimizar riscos e assegurar
EOs trabalhadores estão bem condições de trabalho e práticas
informados e treinados sobre as saudáveis e seguras (ex: em relação Condições de trabalho insalubres e
questões de saúde e segurança àa pesticidas, maquinário e cargas perigosas são evidentes.
(existindo inclusive a disponibilidade pesadas), no entanto eles nem
de kit de emergência e pessoa(s) sempre estão disponíveis ou são
treinada(s) em primeiros socorros). utilizados.
E E
DIMENSÃO AMBIENTAL
Princípio Categoria Aplicável à:
INDICADORES
Cada fazenda individual tem um Estão sendo desenvolvidos mapas Não há conscientização na Unidade
mapa indicando o uso do solo. de uso do solo dentro da Unidade 4C da importância da
4C. biodiversidade. Falta conhecimento
E
na Unidade 4C sobre as espécies de
E
animais e plantas em extinção na
região.
Existe um mapa geral de uso do
solo da Unidade 4C como um todo. A Entidade Gestora identificou as E
principais áreas de risco dentro da
E
Unidade 4C.
Não são adotadas medidas para
E
proteger ou melhorar a flora e
Existem medidas e ações para a
fauna nativas.
conservação ou restauração
Não são praticadas a caça ou a
da vegetação natural e da fauna ,
extração de espécies animais e
bem como de proteção de áreas de E
plantas em extinção. Caso os
risco (encostas, margens de rios,
pequenos produtores estejam
brejos/pântanos).
caçando ou coletando espécies de
Existem sinais evidentes da caça ou
plantas em extinção, existem
extração de espécies de animais e
evidências de atividades sendo
plantas em extinção.
desenvolvidas com eles para
aumentar sua conscientização em
relação à conservação.
O uso de pesticidas tem sido minimizado e o manejo integrado de pragas, ervas daninhas e doenças está sendo
melhorado com o tempo.
Os métodos utilizados para São tomadas ações para Não há nenhum sistema em
controle de pragas integram as monitorar níveis de pragas, operação para minimizar o uso
abordagens biológica, doenças e ervas daninhas, e há de pesticidas.
preventiva e física. A tomada de pelo menos um método
Pesticidas da Lista Vermelha da
decisão sobre o uso de pesticidas implantado para reduzir o uso
4C estão sendo utilizados.
é baseada no monitoramento de de pesticidas.
pragas, doenças e ervas
Pesticidas da Lista Vermelha da
daninhas. Os pesticidas da Lista
4C não são utilizados, e os da
Vermelha da 4C não são
Lista Amarela podem estar em
utilizados, e os da Lista Amarela
uso.
não são utilizados ou são
minimamente utilizados.
INDICADORES
Um sistema de manejo integrado de Um sistema de manejo integrado de Não existe um manejo (integrado)
pragas (MIP) foi documentado e pragas (MIP) está em de pragas. Os produtores não estão
está sendo implementado. desenvolvimento. Os produtores cientes de medidas preventivas ou
monitoram suas plantações para de métodos potenciais de controle
E
pragas, doenças e ervas daninhas, e que não sejam químicos.
estão cientes das medidas
preventivas e técnicas potenciais de
Os pesticidas da Lista Vermelha da
controle que não sejam as químicas. E
4C não são utilizados, e os da Lista
Amarela são evitados quando Pesticidas da Lista Vermelha da 4C
possível. O uso de qualquer estão sendo utilizados.
E
pesticida é minimizado, conforme as
E
evidências nos registros e o uso de Os pesticidas da Lista Vermelha da
alternativas no MIP. 4C não são utilizados. A Entidade Gestora tem
conhecimento limitado dos
E
pesticidas utilizados por seus
São mantidos registros dos tipos e E Parceiros de Negócio.
categorias de todos os pesticidas
A Entidade Gestora tem E
utilizados.
conhecimento do tipo de pesticidas
Não são mantidos registros do uso
E utilizados por seus Parceiros de
de pesticidas.
Negócio.
Existem evidências de que os
produtores e trabalhadores recebem E
treinamento no MIP, e existe um
No nível da produção, os registros
manual à disposição deles.
dos tipos de pesticidas utilizados são
incompletos ou, no caso de
pequenos produtores, não existem
registros.
Os efeitos nocivos de pesticidas e outras substâncias perigosas à saúde humana e ao meio ambiente estão sendo
minimizados.
INDICADORES
Existe um plano para a aplicação, o Existe um plano disponível para a Não foram tomadas medidas para
armazenamento e o descarte de aplicação, o armazenamento e o aplicação, armazenamento e
pesticidas e outras substâncias descarte de pesticidas e outras descarte dos pesticidas e outras
perigosas. substâncias perigosas. O plano substâncias perigosas, de acordo
inclui a identificação de pontos com a legislação nacional e/ou local,
E
críticos e medidas para a redução de as instruções dos fabricantes e
Todos os pesticidas e outras riscos. recomendações da OIT.
substâncias perigosas são aplicados,
E
armazenados e descartados de
forma adequada, por pessoas As pessoas que lidam com E
treinadas e que utilizam pesticidas e outras substâncias
Os produtores não estão cientes da
equipamentos de proteção perigosas estão sendo treinadas
natureza perigosa dos pesticidas e
individual, de acordo com a sobre o manuseio adequado destas
das outras substâncias perigosas
legislação nacional e/ou local, as (incluindo aplicação,
que estão sendo utilizados.
instruções dos fabricantes e as armazenamento e descarte). A
recomendações da OIT. Entidade Gestora está ciente da
legislação nacional e/ou local, das
E
instruções dos fabricantes e
O equipamento de proteção recomendações da OIT. Os
individual é controlado e sua trabalhadores que lidam com
integridade assegurada, tanto para pesticidas recebem equipamentos
o uso de pequenos produtores de proteção individual. No caso dos
quanto nas grandes fazendas. pequenos produtores, é feito um
trabalho de conscientização sobre
os perigos e eles começam a adotar
. medidas de proteção individual.
3.4 Conservação do solo Entidade Gestora e Parceiros de Negócio que produzem café
INDICADORES
Existem medidas de conservação do Algumas medidas estão sendo Mesmo quando aplicável, não estão
solo implementadas para proteger o executadas para proteger o solo da sendo executadas medidas para
solo contra erosão, incluindo erosão. proteger o solo da erosão.
cobertura vegetal e/ou resíduos de
E
plantas, cultivo mínimo e outras
técnicas de conservação do solo. Caso existam sinais de erosão, existe
Caso existam sinais de erosão, já um plano para a implementação de
É evidente a existência de práticas
foram executadas ações para medidas que controlem a erosão e
que contribuem para a erosão do
controlar a erosão e restaurar o restaurem o solo. No caso dos
solo.
solo. pequenos produtores, os planos
podem estar sendo explicados
verbalmente.
INDICADORES
Análises de solo e/ou de folhas são Existe algum uso de fertilizantes Há evidências do uso excessivo ou
realizadas e documentadas. minerais e/ou orgânicos. da falta de uso de fertilizantes.
E
3.6 Fertilidade do solo e manejo de nutrientes – Entidade Gestora e Parceiros de Negócio que
matéria orgânica são processadores ou produtores de café
INDICADORES
Os resíduos de materiais orgânicos Alguns resíduos de materiais orgânicos, Resíduos de materiais orgânicos
retornam para a lavoura e são incluindo polpa e casca de café, não são reciclados ou
considerados como uma fonte de retornam para a lavoura, e/ou práticas reutilizados como fertilizantes
nutrientes, e/ou práticas para para aumentar a fertilidade do solo na lavoura.
aumentar a fertilidade do solo estão estão em vigor, ex: o solo recebe
em vigor, ex: o solo recebe cobertura cobertura vegetal (serapilheira ou
vegetal (serapilheira ou cobertura cobertura morta), existem árvores para
morta), existem árvores para sombreamento e/ou cercas vivas.
sombreamento e/ou cercas vivas.
E
E
Processadores de café e
Processadores de café e fornecedores
fornecedores de serviços de
de serviços de processamento começam
processamento devolvem ou
a realizar esforços para devolver ou
disponibilizam aos produtores a
disponibilizar aos produtores a matéria
matéria orgânica do processamento
orgânica do processamento do café, se
do café (resíduos do processamento),
isto for economicamente viável e
se isto for economicamente viável e
considerados os riscos à saúde da
considerados os riscos à saúde da
planta.
planta.
3.7 Água – fontes de água Entidade Gestora e Parceiros de Negócio que são processadores
ou produtores de café
INDICADORES
As fontes de água foram As fontes de água foram As fontes de água não estão sendo
identificadas e são conservadas por identificadas e algumas medidas conservadas.
meio da reciclagem e da redução do foram implementadas para
uso, para não prejudicar sua conservá-las. No caso de pequenos
sustentabilidade. produtores, estes estão sendo
treinados sobre a conservação das
E E
fontes de água.
A Entidade Gestora mantém diálogo
E
com outras partes interessadas para
Não há indícios de conscientização
coordenar os esforços de
da utilização eficiente da água.
conservação das fontes que,
A Entidade Gestora está ciente das
conhecidamente, estão ou são
fontes confirmadas como ou
consideradas como estando em
consideradas em estágio crítico ou
estágio crítico ou em uso excessivo.
em uso excessivo.
E
E
A água do processamento do café e
para irrigação é utilizada com
eficiência. No caso de pequenos Foram implantadas algumas
produtores, existem evidências de medidas para reduzir a utilização da
que a Entidade Gestora facilita água. No caso de pequenos
treinamentos sobre o uso mais produtores, estes estão sendo
eficiente da água. No nível do treinados quanto ao uso eficiente
processamento, o uso da água está da água no processamento e na
sendo mensurado e documentado irrigação. No nível do
para comprovar o uso eficiente. processamento, o uso da água está
sendo mensurado e são realizados
esforços para que seu uso seja
eficiente.
3.8 Água – água residuária Entidade Gestora e Parceiros de Negócio que são
processadores ou produtores de café
A água residuária é tratada e o A água residuária que não é tratada A água residuária não é
descarte de contaminantes é não é descartada diretamente em tratada e é descartada
minimizado. cursos d’água. diretamente em cursos
d’água.
INDICADORES
A produção de resíduos é O descarte seguro de resíduos perigosos é Resíduos perigosos não são
minimizada, enquanto a praticado. São adotadas medidas para descartados de forma segura. Não
reutilização e a reciclagem melhorar o manejo adequado de resíduos. existe qualquer sistema de
são maximizadas. O descarte manejo de descarte de resíduos.
seguro de resíduos perigosos
é assegurado.
INDICADORES
A economia de energia e a preferência pela utilização de fontes de energia renovável estão em vigor.
INDICADORES
E E E
A otimização ou redução do uso de Foram adotadas algumas medidas Falta conhecimento sobre a
energia e a melhoria da eficiência para a redução do uso de energia disponibilidade de potenciais fontes
energética são evidentes. e a melhoria da eficiência de energia renovável.
energética.
E
E
PRÁTICAS
INACEITÁVEIS
Piores formas de As piores formas de Dentro das Unidades 4C existem práticas similares à escravidão,
trabalho infantil são servidão por dívida e trabalho forçado de crianças.
trabalho infantil
utilizadas e não são
OU
tomadas medidas
contra isso. Crianças com idade menor que 18 anos realizam trabalhos
(Em referência à
perigosos ou prejudiciais à sua saúde e segurança (ex. manuseio
Convenção OIT 182 de equipamentos perigosos, maquinário, excesso de peso,
sobre Piores Formas Crianças com idade substâncias perigosas, trabalham mais horas do que é
de Trabalho Infantil, menor que 18 anos legalmente permitido e/ou exercem trabalho noturno).
1999, e a realizam trabalhos
Convenção OIT 184 que podem prejudicar
sobre Saúde e sua saúde, segurança
Segurança na e moral.
Agricultura, 2001)
Trabalho forçado ou Foram identificadas Não é permitido que os trabalhadores deixem os locais de
servidão situações de trabalho trabalho e/ou moradia fornecidos pelo empregador.
forçado ou de servidão.
OU
OU
OU
OU
Despejo forçado tlha Despejos Há evidências da ocorrência do despejo forçado desde 2006, com
forçados o objetivo de adquirir as terras onde a produção e o
(Em referência à
ocorrem ou já processamento do café ocorrem.
Resolução da Comissão
ocorreram.
de Direitos Humanos OU
2004/28 sobre a
A aquisição de terras ocorre sem prévio consentimento ou
Proibição ao Despejo
Escopo: terras conhecimento das pessoas afetadas e que detém o direito de uso
Forçado, e a Resolução
adquiridas desde legal, incluindo aqueles que alegam direito de uso tradicional da
da Subcomissão de
2006 para terra, especialmente povos indígenas.
Proteção e Promoção
qualquer
dos Direitos Humanos OU
atividade
1998/9 sobre Despejo
relacionada à No caso de despejos forçados serem feitos legalmente, os efeitos
Forçado)
produção ou ao negativos da realocação não são mitigados. Não há compensação
processamento acordada (moradia, terra, dinheiro) fornecida à todas as vítimas no
do café dentro caso de despejo ou realocação.
da Unidade 4C.
Ausência de água potável Os trabalhadores não têm Existem evidências de desidratação entre os
para todos os trabalhadores acesso a água potável trabalhadores durante as práticas de trabalho devido
segura enquanto estão no ao não fornecimento pelo empregador de água
trabalho. potável suficiente à todos os trabalhadores.
(Em referência ao Relatório
das Nações Unidas do
Encontro Mundial sobre o Escopo: água potável OU
Desenvolvimento (=água segura para beber)
Existem evidências de doenças causadas pela água
Sustentável, Johannesburg fornecida pelo
consumida.
2002) empregador para todos os
trabalhadores.
OU
O uso de pesticidas contidos em Pesticidas inaceitáveis ainda são Existem evidências de aplicação/uso de
alguma das seguintes listas: utilizados. pesticidas banidos nas plantações de
café ou presentes no Café 4C.
-Lista de Pesticidas Inaceitáveis da Escopo: uso de pesticidas banidos
4C (ver anexo 1) nas plantações de café ou
presentes no Café 4C.
-Anexo III da Convenção de
Estocolmo sobre Poluentes
Orgânicos Persistentes (POP)
Transações imorais nas relações As regras básicas de relações Existem evidências de fraude, corrupção,
comerciais, definidas pelas comerciais não estão sendo suborno e/ou extorsão dentro da Unidade
convenções internacionais e cumpridas. 4C.
pelas leis e práticas nacionais
ANEXO 1
LISTAS DE PESTICIDAS 4C
Introdução
A Associação 4C, com o objetivo de promover locais de trabalho mais seguros e melhores condições de
moradia, incluiu em seu Código de Conduta três listas de pesticidas (listados pelos nomes técnicos dos
ingredientes ativos).
As listas revisadas seguem a mesma estrutura anterior, separadas em Lista de Pesticidas Inaceitáveis, Lista
Vermelha de Pesticidas e Lista Amarela de Pesticidas, mas agora levando os seguintes pontos em consideração:
• A Aliança ISEAL1, agora adota como principal referência técnica e científica a Lista de Pesticidas
Altamente Perigosos da Pesticide Action Network (PAN) International (Highly Hazardous Pesticide List –
HHP - versão de junho de 2014). Como membro da ISEAL, a Associação 4C também utiliza esta lista
como uma referência chave para o critério de risco utilizado em nossas listas de pesticidas.
• O Padrão de Entrada 4C visa alinhamento com os padrões Fairtrade, Rede de Agricultura Sustentável
(Rainforest Alliance Certified™) e UTZ Certified. Isso nos levou a revisar nossas listas de pesticidas,
para assegurar que elas não sejam mais exigentes que aquelas de outros padrões.
• Queríamos tornar as listas da 4C mais focadas nos pesticidas que atualmente são utilizados na
produção do café. Dentro de cada lista, os pesticidas relevantes2 para o café estão identificados e
destacados, facilitando assim a tomada de ação.
• Critério de risco, utilizado na Lista HHP da PAN. Estes critérios englobam: toxicidade aguda para
humanos, riscos crônicos à saúde, perigos ambientais, pesticidas presentes em acordos internacionais
importantes sobre o manejo de substâncias químicas perigosas.
• Critério de alinhamento, em relação ao status dado aos pesticidas nas listas de outros padrões
relevantes (RA RAS; UTZ; FLO; Starbucks CAFÉ Practices).
A seção seguinte resume os critérios utilizados em cada uma das Listas de Pesticidas 4C. O detalhamento
completo dos critérios de risco e as fontes para as classificações oficiais podem ser encontrados na Lista HHP
da PAN International3. Explicações mais curtas sobre as classificações de risco utilizadas são dadas ao final
deste Anexo.
_____________________________
1
For more info on ISEAL, see http://www.isealalliance.org/
2
Coffee relevant pesticides refers to those which are in the revised Red or Yellow lists (or were in the former lists) and which have reported as in current
use by some producers.
3
Downloadable via http://www.pan-germany.org/gbr/project_work/highly_hazardous_pesticides.html
Lista de Pesticidas Inaceitáveis - conforme descrito na Prática Inaceitável No 8 do Código de Conduta 4C. Os
ingredientes ativos estão listados nos seguintes acordos internacionais:
NOTA: as listas de pesticidas dos acordos internacionais continuam evoluindo. As Convenções de Estocolmo e
Rotterdam podem, desta forma, adicionar novos pesticidas às suas listas no futuro. Para que as Unidades 4C tenham
tempo de se adaptar, qualquer novo pesticida listado nos acordos internacionais estará sujeito à um período de 3
anos para a descontinuação do uso, antes que seja incluído (proibido) na Lista de Pesticidas Inaceitáveis, dentro da
Prática Inaceitável No 8 da 4C.
RISCO: Pesticidas em qualquer uma das 3 classificações mais severamente tóxicas via ingestão, contato com a pele ou
inalação OU conhecidamente cancerígenos (que causam câncer)
ALINHAMENTO: Pesticidas (com características de risco da Lista Vermelha) que são proibidos4 ou cuja proibição esteja
prevista para as próximas revisões, por dois ou mais outros padrões.
ALINHAMENTO: Pesticidas com características de risco da Lista Vermelha, porém excluídos da Lista Vermelha por
serem proibidos por somente um ou nenhum outro padrão.
RISCO: Pesticidas que apresentem riscos crônicos na classificação de prováveis cancerígenos, conhecidos por alterar o
funcionamento do sistema endócrino, por produzirem toxinas reprodutivas ou por causarem mutações.
OU
RISCO: Pesticidas que apresentem um ou mais riscos ambientais de acordo com a lista HHP da PAN International
(bioacumulação, persistência, alta toxicidade para as abelhas ou para os organismos aquáticos)
ALINHAMENTO: Pesticidas com características de risco da Lista Amarela e que tenham seu uso proibido, restrito,
monitorado ou estejam presentes na Lista de Observação proposta por algum outro padrão, ou, que atenda ao
critério de risco nas listas de restrição, monitoramento ou observação de outros padrões.
As listas são resultado de consenso dentro do Comitê Técnico da Associação 4C, com base na avaliação das
sugestões recebidas dos membros e partes interessadas externas durante duas rodadas de consulta pública
realizadas entre 2013 e 2014.
info@4c-coffeeassociation.org
A Lista de Inaceitáveis 4C revisada agora contém 25 pesticidas, dos quais 3 são relevantes para o Café e 4 são
formulações de pesticidas severamente perigosos. POP PIC Montreal
1 Aldicarb 116-06-3 x
2 Endosulfan 115-29-7 x x
OUTROS Pesticidas
4 Alachlor 15972-60-8 x
5 alpha-BHC;alpha-HCH 319-84-6 x
6 Azinphos-methyl 86-50-0 x
8 Captafol 2425 06 1 x
9 Chlordane 57-74-9 x x
10 DDT 50-29-3 x x
15 Fluoroacetamide 640-19-7 x
18 Lindane 58-89-9 x x
20 Methamidophos 10265-92-6 x
21 Monocrotophos 6923-22-4 x
22 Parathion 56-38-2 x
25 Phosphamidon 13171-21-6 x
Formulações de Pesticidas Severamente Perigosos (SHPF) listados no Anexo III da Convenção PIC:
Formulações para aplicação em pó contendo uma combinação de: benomyl a ou acima de 7%, carbofuran a ou acima de 10% e thiram a ou acima de 15%
Methamidophos (formulações líquidas solúveis da substância que excedam 600 g do ingrediente ativo/l)
Parathion-methyl (concentrado emulsificante (CE) a ou acima de 19.5% do ingrediente ativo e em pó a ou acima de 1.5% do ingrediente ativo)
Phosphamidon (formulações líquidas solúveis da substância que excedam 1000 g do ingrediente ativo/l)
A Lista de Pesticidas Inaceitáveis 4C utiliza • Pesticidas listados na Convenção de Estocolmo sobre Poluentes Orgânicos Persistentes (POP)
três critérios de risco da Lista HHP da PAN, • Pesticidas listados na Convenção de Rotterdam sobre Consentimento Prévio Informado (PIC)
relacionados aos seguintes acordos •Pesticidas listados no Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio
internacionais:
Cancerígenos
No Nome do ingrediente ativo do pesticida Número CAS Toxicidade Aguda
Conhecidos
A Lista Vermelha 4C revisada agora contém 71 pesticidas, dos quais 5 são relevantes EU
OMS 1a OMS 1b H330 EPA IARC
para o Café. GHS
3 Terbufos 13071-79-9 x
4 Triazophos 24017-47-8 x
5 zeta-Cypermethrin 52315-07-8 x
OUTROS Pesticidas
6 Acrolein 107-02-8 x x
7 Alpha-chlorohydrin 96-24-2 x
10 Azinphos-ethyl 2642-71-9 x
12 Blasticidin-S 2079-00-7 x
13 Brodifacoum 56073-10-0 x
14 Bromadiolone 28772-56-7 x
15 Bromethalin 63333-35-7 x
16 Butoxycarboxim 34681-23-7 x
17 Cadusafos 95465-99-9 x
18 Carbosulfan 55285-14-8 x
19 Chlorethoxyphos 54593-83-8 x
20 Chlorfenvinphos 470-90-6 x
21 Chlormephos 24934-91-6 x
22 Chlorophacinone 3691-35-8 x
23 Coumaphos 56-72-4 x
24 Coumatetralyl 5836-29-3 x
25 Demeton-S-methyl 919-86-8 x
27 Dicrotophos 141-66-2 x
28 Difenacoum 56073-07-5 x
29 Difethialone 104653-34-1 x
30 Dinoterb 1420-07-1 x
31 Diphacinone 82-66-6 x
32 Disulfoton 298-04-4 x
33 Edifenphos 17109-49-8 x
34 Epichlorohydrin 106-89-8 x
35 EPN 2104-64-5 x
36 Ethiofencarb 29973-13-5 x
38 Famphur 52-85-7 x
39 Fenamiphos 22224-92-6 x
40 Fenchlorazole-ethyl 103112-35-2 x
43 Flocoumafen 90035-08-8 x x
44 Flucythrinate 70124-77-5 x
45 Formaldehyde 50-00-0 x
46 Formetanate 22259-30-9 x x
47 Furathiocarb 65907-30-4 x x
48 Heptenophos 23560-59-0 x
49 Isoxathion 18854-01-8 x
50 Mecarbam 2595-54-2 x
51 Methidathion 950-37-8 x
52 Methiocarb 2032-65-7 x
53 Methomyl 16752-77-5 x
54 Mevinphos 7786-34-7 x
55 Nicotine 54-11-5 x
56 Omethoate 1113-02-6 x
57 Oxamyl 23135-22-0 x x
58 Oxydemeton-methyl 301-12-2 x
60 Phorate 298-02-2 x
61 Propetamphos 31218-83-4 x
63 Strychnine 57-24-9 x
64 Sulfotep 3689-24-5 x
65 Tebupirimifos 96182-53-5 x
66 Tefluthrin 79538-32-2 x
67 Thiofanox 39196-18-4 x
68 Thiometon 640-15-3 x
69 Vamidothion 2275-23-2 x
70 Warfarin 81-81-2 x
A Lista Vermelha 4C utiliza os seguintes 4 critérios de risco da Lista HHP da PAN International:
Toxicidade aguda ‘Extremamente perigoso’ classe 1a OMS de acordo com a Classificação Recomendada de Pesticidas por risco da
para mamíferos, Organização Mundial da Saúde;
incluindo ‘Altamente perigoso’ classe 1b OMS de acordo com a Classificação Recomendada de Pesticidas por risco;
humanos: ‘Fatal se inalado’ declaração de perigo H330 de acordo com o Sistema Globalmente Harmonizado (GHS) para a classificação
e rotulagem de produtos químicos.
A classificação de risco mais alta, equivalente a ‘cancerígenos conhecidos’, de acordo com a Agência de Proteção
Risco de câncer:
Ambiental dos EUA (EPA), a Agência Internacional de Pesquisas sobre Câncer (IARC) e o Sistema Globalmente Harmonizado (GHS).
3 Carbaryl 63-25-2 x x x
4 Carbendazim 10605-21-7 x x x
5 Chlorantraniliprole 500008-45-7 x x
6 Chlorothalonil 1897-45-6 x x
7 Chlorpyrifos 2921-88-2 x
8 Deltamethrin 52918-63-5 x x
9 Dimethoate 60-51-5 x x
10 Diuron 330-54-1 x x
11 Epoxiconazole 133855-98-8 x x
12 Fenitrothion 122-14-5 x x
13 Fipronil 120068-37-3 x
14 Lambda-cyhalothrin 91465-08-6 x x x
15 Malathion 121-75-5 x x
16 Mancozeb 8018 01 7 x x
17 Permethrin 52645-53-1 x x
18 Propargite 2312-35-8 x x x
19 Thiamethoxam 153719-23-4 x
OUTROS Pesticidas
20 Acephate 30560-19-1 x x
21 Amitrole 61-82-5 x x
22 Atrazine 1912-24-9 x
23 Azafenidin 68049-83-2 x
24 Azocyclotin 41083-11-8 x x
25 Bifenthrin 82657-04-3 x x
28 Bromoxynil 1689-84-5 x x
29 Chlorfenapyr 122453-73-0 x
30 Chloropicrin 76-06-2 x
31 Chlorotoluron 15545-48-9 x x
32 Clothianidin 210880-92-5 x
33 Creosote 8001-58-9 x x x
36 Daminozide 1596-84-5 x
37 Dimoxystrobin 149961-52-4 x x
38 Dinocap 39300-45-3 x
39 Dinotefuran 165252-70-0 x
42 E-Phosphamidon 297-99-4 x
44 Fenbutatin-oxide 13356-08-6 x
45 Fenoxycarb 72490-01-8 x x x
46 Fenpropathrin 39515-41-8 x x
47 Fenthion 55-38-9 x
48 Fenvalerate 51630-58-1 x x
49 Fluazifop-butyl 69806-50-4 x
50 Flumioxazin 103361-09-7 x
51 Flusilazole 85509-19-9 x x
52 Glufosinate-ammonium 77182-82-2 x
54 Imidacloprid 138261-41-3 x
55 Linuron 330-55-2 x x
57 Methabenzthiazuron 18691-97-9 x x
58 Molinate 2212-67-1 x
59 Nitrobenzene 98-95-3 x
60 Phosphine 7803-51-2 x
61 Picloram 1918 02 1 x x
62 Potasan 299-45-6 x
63 Profoxydim 139001-49-3 x
65 Pyrazophos 13457-18-6 x
66 Pyrazoxon 108-34-9 x
67 Quizalofop-p-tefuryl 119738-06-6 x
68 Resmethrin 10453-86-8 x x x
69 Silafluofen 105024-66-6 x
70 TCMTB 21564-17-0 x
71 Tepraloxydim 149979-41-9 x
72 Thiacloprid 111988-49-9 x
73 Thiodicarb 59669-26-0 x x
74 Thiourea 62-56-6 x
75 Tolylfluanid 731-27-1 x x
76 Trichlorfon 52-68-6 x x
77 Tridemorph 81412-43-3 x
78 Trifluralin 1582-09-8 x x
79 Vinclozolin 50471-44-8 x x
80 Zineb 12122-67-7 x
81 Ziram 137-30-4 x x
82 Z-phosphamidon 23783-98-4 x
A Lista Amarela 4C utiliza os seguintes critérios de risco da Lista HHP da PAN International:
Risco de A segunda classificação de risco mais alto, equivalente à “provável cancerígeno”, de acordo com a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA), a Agência Internacional de Pesquisas sobre Câncer
câncer: (IARC) e o Sistema Globalmente Harmonizado (GHS).
Riscos crônicos Substâncias conhecidamente mutagênicas (MUT), de acordo com o Sistema Globalmente Harmonizado (GHS). Eles são conhecidos por desengatilhar mutações em células germinais humanas (óvulos ou
à saúde: espermas), que podem ser herdadas pelas crianças.
Conhecidamente ou presumidamente tóxicos à reprodução humana (REPRO) de acordo com o Sistema Globalmente Harmonizado (GHS). Estas substâncias podem afetar a reprodução humana de
forma adversa.
Destrutores endócrinos, (EDC) de acordo com as classificações do GHS e EU. Estas substâncias podem afetar os sistemas sinalizadores de hormônios em humanos, com efeitos no desenvolvimento,
crescimento, reprodução e metabolismo normais, além de ter ligação com cânceres nos órgãos reprodutores.
Riscos Muito persistentes em água, solo ou sedimento (=P), de acordo com a Convenção de Estocolmo.
ambientais: Muito bioacumulativos (=B), de acordo com a Convenção de Estocolmo. Estas substâncias se acumulam na cadeia alimentar, afetando os predadores do topo da cadeia, incluindo humanos.
Muito tóxico para organismos aquáticos (=T), de acordo com dados do grau de toxicidade da pulga d’água, utilizados pela Base de Dados das Propriedades de Pesticidas (University of Hertfordshire).
Altamente tóxico para abelhas, de acordo com dados do grau de toxicidade da Agência de Proteção Ambiental dos EUA.
Note que para se qualificar para a Lista HHP da PAN como risco ambiental, um pesticida deve atender a dois dos três critérios P/B/T e/ou ser altamente tóxico para abelhas.
Critério de alinhamento:
Para assegurar o alinhamento com outros padrões, qualquer pesticida que faça parte do critério de risco Vermelho 4C, MAS não seja proibido por 2 ou mais outros padrões, é alocado na Lista Amarela 4C. Estes pesticidas estão indicados
nas colunas “Toxicidade Aguda” e “Cancerígenos Conhecidos”. Para mais detalhes sobre seus critérios de risco, verifique a Lista HHP da PAN (versão de Junho de 2014).
Entidade Gestora = Pode ser individual ou um grupo que tenha a responsabilidade geral para administrar a Unidade
4C em relação à implementação do Código de Conduta 4C e comercialização do café 4C.
Implementação (de um programa ou plano ou política) = No caso de uma política, significa que está sendo
comunicada, testada, e que que estão sendo realizados treinamentos sobre ela.
Unidade 4C = Uma entidade operacional que implementa o Código de Conduta 4C com a finalidade de fazer parte
de uma cadeia de suprimentos 4C. Esta entidade pode ser estabelecida em qualquer nível da cadeia de suprimentos
do café em um país produtor de café. Pode ser uma fazenda, um grupo de produtores independentes entre si, uma
cooperativa ou uma associação organizada de produtores, ou uma instalação de processamento, etc. Dentro do padrão
4C, as Unidades 4C estão sujeitas a verificação.
Parceiros de Negócio PN = Qualquer ator dentro da Unidade 4C até a Entidade Gestora que tenha contato físico com
o café em grãos ou cereja. Os atores são tipicamente produtores de café, estações de recebimento de café, armazéns,
instalações de beneficiamentos, pulverizadoras de agroquímicos, empresas de terceirização de mão de obra, etc.
Sistema de Gestão Interna SGI = Um conjunto de procedimentos e processos reunidos em um documento que a
Entidade Gestora das Unidades 4C implementa com a finalidade de cumprir os requisitos 4C. Um SGI que é usado para
cumprir os requisitos 4C também pode fazer parte de um SGI que a Entidade Gestora use para cumprir os requisitos
de outros padrões.
DIMENSÃO ECONÔMICA
Balanço de Massa = um modelo da Cadeia de Custódia no qual a mistura de volumes certificados e não certificados
é permitida em qualquer estágio de produção, desde que as quantidades sejam controladas.
Pós-colheita = Descreve o estágio de processamento do café que pode ser realizado por dois métodos distintos: seco
e úmido. O método seco é o mais antigo e usado com maior frequência. Este envolve a classificação dos grãos, limpeza
e secagem em terreiros por exposição ao sol. Para evitar a fermentação, os grãos de café são revolvidos
frequentemente. O método úmido proporciona uma forma mais rápida de remoção da polpa, e procedimentos
diferentes de processamento como a despolpa, fermentação e lavagem. O objetivo do pós-colheita é preparar os grãos
de café para a próxima etapa (torrefação), e também para evitar a deterioração e fermentação dos grãos.
Fonte: Processamento Pós-colheita e a Garantia da Qualidade da Especialidade / Produtos do Café Orgânico, Alastair Hicks, FAO –
Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura, Escritório Regional Ásia e do Pacífico, Bangkok, Tailândia
(http://www.journal.au.edu/au_techno/2002/jan2002/article2.pdf).
Produtividade = É uma medida de eficiência produtiva baseada na razão entre entradas e saídas da produção
considerando terra, capital, água, outros recursos naturais, mão de obra, energia e outros materiais. A produtividade
avalia a relação entre o que você tira da sua lavoura de café e o que você põe nela.
Fonte: OCDE – Organização para Cooperação e Desenvolvimento econômico, Avaliação e Definição da Produtividade,
http://www.oecd.org/std/productivity-stats/40526851.pdf
Rentabilidade = é a capacidade de uma propriedade de obter lucro. Lucro é o que resta de uma receita após o
pagamento de todas as despesas diretamente relacionadas com a geração desta receita, como a produção de um
produto e outras despesas relacionadas com a condução de sua atividade de negócio.
Fonte: ISEAL Claims Good Practice Guide v0.2 26 Nov 2014_Annex F Chain of custody models and related claims.
http://www.isealalliance.org/online-community/resources/iseal-sustainability-claims-good-practice-guide
Segregação = um modelo da Cadeia de Custódia no qual “não há mistura de produto não certificado do mesmo
ingrediente – todo o volume é certificado. Pode ter origem em diferentes certificações”. Outra característica deste
modelo é que “pode rastrear o produto até a origem ou ao ponto em que foi misturado com outras certificações.
Sistemas de rastreabilidade, segregação e identificação existem para garantir que apenas existam produtos com
origem certificada.
No contexto da 4C, segregação do Café 4C significa que ele não está misturado com cafés não-4C. O café 4Cpode
ter origem em diferentes fontes verificadas.
Fonte: ISEAL Claims Good Practice Guide v0.2 26 Nov 2014_Annex F Chain of custody models and related claims.
http://www.isealalliance.org/online-community/resources/iseal-sustainability-claims-good-practice-guide
DIMENSÃO SOCIAL
Piores formas de trabalho infantil = O artigo 3º da Convenção nº 182, da OIT define: a) todas as formas de
escravidão ou práticas análogas à escravidão, como venda e tráfico de crianças, sujeição por dívida, servidão, trabalho
forçado ou compulsório, inclusive recrutamento forçado ou obrigatório de crianças para serem utilizadas em conflitos
armados; b) utilização, demanda e oferta de criança para fins de prostituição, produção de pornografia ou atuações
pornográficas; c) utilização, recrutamento e oferta de criança para atividades ilícitas, particularmente para a produção
e tráfico de entorpecentes conforme definidos nos tratados internacionais pertinentes; d) trabalhos que, por sua
natureza ou pelas circunstâncias em que são executados, são suscetíveis de prejudicar a saúde, a segurança e a moral
da criança.
Salário = De acordo com a ISEAL, o salário é definido como “A remuneração que um trabalhador recebe por uma
semana de trabalho normal, em determinado local, suficiente para proporcionar um padrão de vida decente para o
trabalhador e sua família. Elementos de um padrão de vida decente incluem alimento, água, moradia, educação,
assistência médica, transporte, vestimenta, e outras necessidades essenciais, inclusive para situações não previstas.”.
Fonte: ISEAL, Uma Abordagem Compartilhada sobre Estimativas de Salários Básicos, 2013,
http://www.isealalliance.org/sites/default/files/Descripton%20of%20Living%20Wage%20Methodology%2020131124.pdf
Salário mínimo nacional = “Salário mínimo pode ser entendido como o montante mínimo que deve ser pago a um
trabalhador pelo trabalho realizado ou pelos serviços prestados; dentro de um dado período, calculado com base no
tempo ou produção; e que não pode ser reduzido, nem por acordo individual nem por acordo coletivo, que é garantido
por lei; e que deve ser definido de tal forma a cobrir as necessidades mínimas do trabalhador e sua família, sob as luzes
das condições sociais e econômicas nacionais.” Salário mínimo nacional deve ser entendido de acordo com as
regulamentações específicas de cada país dependendo de sua economia doméstica.
Fonte: OIT, Salários Mínimos. Cálculo do salário: mecanismo, aplicação e supervisão, Escritório Internacional do Trabalho, Genebra
(http://www.ilo.org/public/english/support/lib/resource/subject/salary.htm).
Salários mínimos setoriais = É a quantia mínima de um salário pago a um trabalhador, determinado por condições
específicas relacionadas ao setor no qual o trabalhador está realizando suas atividades. Assim, estes tipos de salários
podem variar de setor para setor. Não existe um salário mínimo estabelecido para o setor de café em âmbito mundial,
pode ser diferente dependendo de cada país em particular.
Sindicato dos trabalhadores = Um sindicato dos trabalhadores é uma organização a qual os trabalhadores de vários
ofícios, ocupações e profissões afiliam-se, cujo foco principal é a representação de seus afiliados nos seus interesses e
direitos profissionais e de cidadania. Em especial busca promover os seus interesses através do processo de criação de
normas e negociação coletiva.
Trabalhador permanente = “Trabalhadores com direito a licenças remuneradas no trabalho ou com contratos de
trabalho por prazo indeterminado, inclusive aqueles trabalhadores cujos contratos são por tempo determinado de 12
meses ou mais.”.
Trabalhadores por produção = São aqueles trabalhadores que recebem uma quantia de dinheiro condicionada ao
número de unidades produzidas, ou à tarefa executada. O salário pago “por produção” é variável porque depende do
tipo de trabalho realizado ou do seu resultado. Em relação ao cálculo do trabalho por produção, a OIT declara: “O
pagamento diário de grupos ou indivíduos é determinado por cálculos precisos. É obrigatória a existência de um sistema
de cálculo de trabalho de precisão com a finalidade de assegurar que o pagamento seja feito de acordo com o trabalho
realizado. Quando o sistema de trabalho por tarefa ou por produção é utilizado, os trabalhadores e seus representantes
podem reiterar e exigir que cálculos precisos sejam feitos periodicamente.”.
Trabalhador temporário = “Trabalhadores com contrato de trabalho por prazo determinado, ou por uma expectativa
da duração do trabalho principal ser menor que um ano, por motivos sazonais, temporários, por determinação de
tempo/por prazo determinado. O trabalho temporário pode ocorrer nas seguintes categorias: 'Contrato por prazo
determinado', 'Pago por uma agência de emprego' e 'Trabalhadores sazonais'. 'Pago por uma agência de emprego'
inclui todos os trabalhadores que foram pagos por uma agência de emprego. Contrato por tempo determinado inclui
todos os trabalhadores que trabalham sob um contrato por tempo determinado e exclui os trabalhadores que foram
pagos por uma agência de emprego). Trabalhadores sazonais incluem todos os trabalhadores cuja expectativa de
duração do trabalho principal é menor que um ano sendo que as razões do contrato de trabalho foram
sazonais/temporárias/por prazo determinado e excluem todos os trabalhadores contratados por tempo determinado
ou os que foram pagos por uma agência de emprego.”.
Fonte: OCDE – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, Trabalhadores Temporários e Permanentes,
http://www.oecd.org/employment/emp/45590204.pdf.
Trabalhadores sazonais = A OIT define trabalhadores sazonais como aqueles “que tem contratos de trabalho
implícitos ou explícitos nos quais a época e a duração são significativamente influenciados por fatores sazonais tais
como ciclo climático, feriados públicos e/ou safras agrícolas. Estes trabalhadores podem ser classificados como
funcionários ou prestadores de serviço autônomos de acordo com as características específcas de cada contratação.”.
Fonte: Organização Internacional do Trabalho (OIT) Resoluções sobre Classificação Internacional do Status de Emprego Adotado pela 15ª
Conferência Internacional de Estatísticos Laborais, Janeiro, 1993, parágrafo 14 (g); em http://stats.oecd.org/glossary/detail.asp?ID=2936
Tráfico de pessoas = recruta, transporta, transfere, abriga ou recebe o trabalhador E faz o uso de ameaça ou força,
coerção, rapto, fraude, engano, abuso de autoridade ou situação de vulnerabilidade, pagamento para a pessoa que
controla as vítimas (agências de recrutamento) E com o objetivo de obter trabalho ou serviços forçados, escravidão ou
práticas similares à escravidão, remoção de órgãos.
Fonte: OIT, Tráfico de Humanos e a Exploração do Trabalho Forçado. Orientações sobre Legislação e Aplicação da Lei, 2005.
Trabalho infantil = De acordo com a OIT, o termo trabalho infantil é definido como “trabalho que priva as crianças
de sua infância, seus potenciais e suas dignidades, e que é perigoso para o desenvolvimento físico e mental delas. É o
trabalho que: é mental, física, social ou moralmente perigoso e prejudicial para crianças; e que interfere nas suas vidas
escolares privando-as da oportunidade de frequentar a escola, obrigando-as a abandonar a escola prematuramente;
ou exigindo que tentem conciliar a frequência escolar com trabalho o pesado e de jornadas longas”.
DIMENSÃO AMBIENTAL
Área de Preservação Permanente - APP (Brasil) = Área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a
função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o
fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas.
“Considera-se Área de Preservação Permanente, em zonas rurais ou urbanas, para os efeitos desta Lei:
I - as faixas marginais de qualquer curso d’água natural perene e intermitente, excluídos os efêmeros, desde a
borda da calha do leito regular, em largura mínima de
a) 30 (trinta) metros, para os cursos d’água de menos de 10 (dez) metros de largura;
b) 50 (cinquenta) metros, para os cursos d’água que tenham de 10 (dez) a 50 (cinquenta) metros de largura;
c) 100 (cem) metros, para os cursos d’água que tenham de 50 (cinquenta) a 200 (duzentos) metros de largura;
d) 200 (duzentos) metros, para os cursos d’água que tenham de 200 (duzentos) a 600 (seiscentos) metros de
largura;
e) 500 (quinhentos) metros, para os cursos d’água que tenham largura superior a 600 (seiscentos) metros;
II - as áreas no entorno dos lagos e lagoas naturais, em faixa com largura mínima de:
a) 100 (cem) metros, em zonas rurais, exceto para o corpo d’água com até 20 (vinte) hectares de superfície,
cuja faixa marginal será de 50 (cinquenta) metros;
b) 30 (trinta) metros, em zonas urbanas;
III - as áreas no entorno dos reservatórios d’água artificiais, decorrentes de barramento ou represamento de
cursos d’água naturais, na faixa definida na licença ambiental do empreendimento;
V - as áreas no entorno das nascentes e dos olhos d’água perenes, qualquer que seja sua situação topográfica,
no raio mínimo de 50 (cinquenta) metros;
V - as encostas ou partes destas com declividade superior a 45°, equivalente a 100% (cem por cento) na linha
de maior declive;
VI - as restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues;
VII - os manguezais, em toda a sua extensão;
VIII - as bordas dos tabuleiros ou chapadas, até a linha de ruptura do relevo, em faixa nunca inferior a 100 (cem)
metros em projeções horizontais;
IX - no topo de morros, montes, montanhas e serras, com altura mínima de 100 (cem) metros e inclinação
média maior que 25°, as áreas delimitadas a partir da curva de nível correspondente a 2/3 (dois terços) da altura mínima
da elevação sempre em relação à base, sendo esta definida pelo plano horizontal determinado por planície ou espelho
d’água adjacente ou, nos relevos ondulados, pela cota do ponto de sela mais próximo da elevação;
X - as áreas em altitude superior a 1.800 (mil e oitocentos) metros, qualquer que seja a vegetação;
XI - em veredas, a faixa marginal, em projeção horizontal, com largura mínima de 50 (cinquenta) metros, a
partir do espaço permanentemente brejoso e encharcado.”
O poder executivo pode definir outras áreas como Áreas de Preservação conforme estabelece o Artigo 6º.
Fonte: Código Florestal Brasileiro, Lei Federal nº 12.951, artigo 4º, incisos I ao XI, de 25 de maio de 2012.
Área protegida = Uma área definida geograficamente que é destinada, ou regulamentada, e administrada para
alcançar objetivos específicos de conservação. Convenção sobre Diversidade Biológica, Artigo 2º, 1992.
Um espaço geográfico claramente definido, reconhecido, dedicado e administrado, por meios legais ou outros meios
eficazes, para alcançar, no longo prazo, a conservação da natureza associada a serviços voltados para o ecossistema e
valores culturais. União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (UICN) (Dudley) 2008
Nota: A definição da UICN está de acordo com a definição de Área Protegida pela CDB – Convenção sobre a Diversidade
Biológica. Existe um acordo tácito entre o Secretariado da CDB e a UICN de equivalência entre as suas definições.
Como áreas protegidas são assim definidas por uma série de razões, existe uma ampla variedade de tipos de manejo que se
aplicam a elas. As áreas protegidas são diferentes das áreas que são altamente protegidas onde poucas pessoas, ou nenhuma
pessoa está autorizada a entrar, com abordagens muito menos restritivas onde a conservação é integrada com atividades e
práticas humanas tradicionais e sustentáveis. Algumas áreas protegidas eliminaram atividades como a coleta de alimentos,
caça ou extração de recursos naturais ao passo que em outras áreas são aceitas, e até mesmo são parte necessária do manejo.
Fonte: http://www.biodiversitya-z.org/areas/45
Áreas suscetíveis = No princípio sobre Conservação da Biodiversidade são aquelas áreas que estão vulneráveis em
termos de perdas de habitats e biodiversidade. No contexto específico da Associação 4C e do café, isto inclui áreas de
inclinação, margens de rios e pântanos.
Biodiversidade = “Diversidade biológica” significa a variabilidade entre organismos vivos de todas as naturezas,
inclusive, entre outras coisas, ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos, e os complexos
ecológicos dos quais fazem parte; isto inclui a diversidade dentro das espécies, entre as espécies e de ecossistemas.
Espécies em extinção = É um termo que abrange quaisquer espécies classificadas como Criticamente Ameaçadas,
Ameaçadas, ou Vulneráveis pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (UICN),
Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas: http://www.iucnredlist.org / Fonte http://terms.biodiversitya-z.org/terms/193
Fonte: UNEP-WCMC 2013 Glossário de Termos da Biodiversidade, Versão 1, UNEP-WCMC Cambridge, UK.
Fauna e flora nativas = Aquelas espécies animais e vegetais que têm sido observadas na forma de uma “população
naturalmente existente e auto-sustentável desde eras "históricas” e locais específicos.
Fonte: União Européia (1979) Convenção sobre a conservação da vida silvestre européia e habitats naturais (Convenção de Bern). 19.IX.1979.
O Conselho da Europa, Bern, Alemanha (http://www.biodiversitya-z.org/content/native-species).
Floresta primária = Floresta relativamente intacta que não tenha sido modificada por atividades humanas desde
sessenta a oitenta anos atrás; ecossistema caracterizado por uma abundância de árvores adultas. Impactos humanos
em tais florestas foram limitados, como diminuir os níveis de caça e pesca artesanais, e coleta de produtos florestais,
e, em alguns casos, diminuição da densidade migratória agrícola (Banco Mundial 1991).
Fonte: FAO – Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura, Segundo Encontro de Especialistas sobre a Harmonização
de Definições Relacionadas a Florestas para Uso de Várias Partes Interessadas, http://www.fao.org/docrep/005/y4171e/Y4171E36.htm
Fonte de energia fóssil = A energia fóssil é uma fonte não renovável e inclui óleo, carvão e gás natural.
Fonte de energia renovável = Energia que deriva de processos naturais (por exemplo, a luz solar e vento) e que são
reabastecidas mais rapidamente, do que são consumidas. São fontes comuns de energia renovável, a energia a solar,
eólica (vento), geotérmica, hídrica, e de biomassa.
Manejo Integrado de Pragas (MIP) = significa a consideração atenta de todas as técnicas de controle de pragas
existentes e subsequente integração de medidas adequadas que inibem o desenvolvimento de populações de pragas,
mantém pesticidas e outras intervenções em níveis que são economicamente justificáveis, e reduzem ou minimizam os
riscos à saúde humana e meio ambiente. O MIP foca o cultivo saudável com a menor interferência possível nos
agroecossistemas e estimula mecanismos naturais de controles de pragas. (Definição FAO)
Manejo Integrado de Pragas (MIP) é uma abordagem ecossistêmica para a produção e proteção de culturas que combina
diferentes estratégias de manejo e práticas para o cultivo saudável e minimizar o uso de pesticidas.
Fonte: http://www.fao.org/agriculture/crops/thematic-sitemap/theme/pests/ipm/en/.
Matéria orgânica = Todo resíduo animal ou vegetal que geralmente é biodegradável (que pode ser decomposto por
micro-organismos).
Organismo geneticamente modificado (OGM) = Qualquer organismo, exceto os seres humanos, cujo material
genético foi alterado de uma maneira que não ocorre naturalmente por cruzamento e/ou recombinação natural.
Fonte: Secretariado da Convenção sobre Diversidade Biológica (Secretariado CDB) 2013; União Europeia (2001) Publicação da Diretiva
2001/18/EC sobre a deliberação a respeito de ambientes com a presença de organismos geneticamente modificados. OJ 106/1 1–38
Pesticida = A FAO define pesticidas como “quaisquer substâncias ou mistura de substâncias com a finalidade de
prevenção, destruição ou controle de qualquer praga, inclusive vetores de doenças humanas ou animais que causem
dano, ou de outra forma interfiram na produção, processamento, armazenamento, transporte ou comercialização de
alimentos, commodities agrícolas, madeira ou produtos de madeira ou produtos alimentícios para animais; ou
substâncias que podem ser aplicadas em animais para o controle de insetos, aracnídeos ou outras pragas nos seus
corpos. O termo inclui substâncias produzidas com o propósito de regular o crescimento de plantas, desfolhar, dessecar
ou desbastar frutas ou evitar a queda precoce de frutas; e inclui, também, substâncias que são aplicadas nas lavouras,
ou antes ou depois da colheita, para proteger a commodity de deterioração durante a etapa de armazenamento ou
transporte.”.
Fonte: FAO – Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura, Código de Conduta Internacional sobre a Distribuição e o
Uso de Pesticidas, 2005, http://www.fao.org/docrep/018/a0220e/a0220e00.pdf
Resíduos inorgânicos e não-orgânicos = Todos os resíduos inclusive outros materiais que não sejam animais ou
vegetais, que não são considerados biodegradáveis.
Rendimento = É o cálculo da produção de uma safra por unidade de área em áreas de cultivo. Rendimento é a razão
do volume produzido de café em relação a área total.
Resíduo perigoso = Resíduo (geralmente inorgânico) que por sua natureza pode causar danos no curto ou longo
prazo, ou irreversíveis (corrosão, envenenamento, reação, ignição, intoxicação etc.) ao meio ambiente e seres vivos.
ANNEX 3.
REQUERIMENTOS PARA AS UNIDADES
4C
Período de transição: entre 1o de julho de 2015 e 30 de junho de 2016 ainda é possível solicitar licenças 4C de acordo
com a versão 2010 (v1.4) do Código de Conduta 4C. Para estas solicitações, os requerimentos descritos no Capítulo 6
deste documento não se aplicam, sendo válidos os requerimentos do Anexo 10.4.
As Unidades 4C são objeto de verificações 4C. Além do Código de Conduta 4C, este capítulo descreve outros
regulamentos aplicáveis às Unidades 4C.
Os seguintes requerimentos gerais devem ser atingidos para se obter a licença 4C:
6.1 Implementar um Sistema de Gestão Interna (SGI), ao menos básico, para a verificação inicial e
durante os primeiros três anos e intermediário para a reverificação.
6.5 Atingir a performance de média amarela nas três dimensões do Código de Conduta 4C
6.7 Se comprometer com a melhoria continua (fornecer IP, eliminar práticas vermelhas)
6.8 Assegurar que as Unidades 4C realizem o monitoramento periódico (atualização anual do MPN,
AA, Relatório do uso de pesticidas e reporte comercial)
Requerimento: as Unidades 4C DEVEM implementar um Sistema de Gestão Interna que assegure que o Código de
Conduta 4C e demais requerimentos sejam colocados em prática de forma adequada pela Entidade Gestora e todos
os Parceiros de Negócio da Unidade 4C. Durante a verificação inicial, um SGI de nível básico DEVE ser implementado.
Até o final do ciclo de 3 anos e antes da reverificação, o sistema DEVE ter evoluído para o nível intermediário e estar
funcionando.
Requerimento: as Unidades 4C devem preencher o MPN e criar um organograma antes de entrar em contato com o
Secretariado 4C e com os Verificadores 4C para realizar a verificação. O MPN DEVE ser atualizado anualmente,
considerando TODOS os Parceiros de Negócio. O organograma DEVE ser atualizado sempre que houver qualquer
mudança dentro da Unidade 4C.
6.3 Auto-avaliação (AA) das Unidades 4C com base no Código de Conduta 4C e Requerimentos aplicáveis
Requerimento: as Unidades 4C DEVEM, minimamente, conduzir uma Auto-avaliação antes de entrar em contato com
os Verificadores 4C para realizar a verificação E anualmente após a verificação.
Requerimento: o Código de Conduta 4C estabelece dez Práticas Inaceitáveis (PIN). Para se submeter à uma verificação,
as Unidades 4C DEVEM excluir todas as 10 PINs em todos os Parceiros de Negócio e na Entidade Gestora.
Requerimento: após excluir as 10 PINs, as Unidades 4C DEVEM atingir, no mínimo, a performance de média amarela
em cada uma das três dimensões2 do Código de Conduta 4C, no nível consolidado. Somente assim poderá passar pela
verificação inicial.
Requerimento: as Unidades 4C DEVEM fornecer aos verificadores acesso total às informações necessárias para a
realização do trabalho de verificação.
Requerimento: seis semanas após receber a licença, as Unidades 4C DEVEM desenvolver um Plano de Melhoria, com
base no resultado da verificação, que endereça as descobertas, riscos e observações identificados na verificação. O
objetivo é eliminar todas as práticas vermelhas que porventura ainda existam até a próxima reverificação (dentro de 3
anos). Qualquer prática vermelha identificada durante a verificação anterior DEVE ser eliminada no período de três
anos, antes da reverificação. Qualquer exceção à regra será realizada pelo Secretariado 4C com base na análise caso a
caso, em conjunto com o Verificador 4C e outros recursos, conforme necessidade. Possíveis extensões a este prazo
serão por um período pré-determinado e uma Unidade não deverá receber extensões contínuas - elas serão concedidas
somente em situações de força maior, por exemplo: Unidades 4C localizadas em zonas de conflito, no caso de desastres
naturais ou quando ocorrer a eclosão de uma doença ou peste considerada uma epidemia por fontes reconhecidas,
tais como autoridades nacionais.
A Unidade 4C DEVE atualizar o progresso das melhorias anualmente, junto com a Auto-avaliação e demais
documentos.
2
A média amarela deve ser atingida em cada uma das dimensões. Na auto-avaliação, alguns princípios podem estar classificados
como vermelho. Nestes casos, estas práticas terão que ser compensadas com princípios verdes, para que a dimensão atinja a
classificação média amarela. No nível dos resultados consolidados, as práticas vermelhas podem ser compensadas com princípios
verdes e/ou amarelos. Obter a classificação amarela na consolidação dos resultados, por dimensão, é um pré-requisito mínimo para
a elegibilidade à licença.
respectivas informações básicas do MPN, organograma e relatório de pesticidas. Além disso, as Unidades 4C DEVEM
reportar as atividades comerciais (reporte comercial) do ano cafeeiro anterior.
Requerimento: as Unidades 4C somente DEVEM comercializar o Café 4C com os Parceiros de Negócio registrados da
Unidade 4C. Ao aceitar a oferta de compradores ou realizar uma oferta de venda de Café 4C as Unidades 4C DEVEM
referenciar seu número de licença e o período de validade da mesma. Todas as remessas de Café 4C DEVEM incluir
uma cópia da licença da Unidade 4C como parte da documentação da carga (ex: documento de transporte). O Café
4C SOMENTE deve ser despachado se a licença estiver válida. O envio do estoque3 de Café 4C dos Parceiros de Negócio
é SOMENTE possível quando a Unidade 4C possui um mecanismo de rastreamento implementado que seja equivalente
à prática descrita no princípio de rastreabilidade número 1.8 (dimensão econômica), nível AMARELO.
3
Os estoques de café dizem respeito ao café produzido sob uma licença válida. Foi obtido na colheita anterior (ano) e armazenado
com o objetivo de ser vendido como Café 4C.