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∴ São João o Batista ∴

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SÃO JOÃO O BATISTA, E A


MAÇONARIA.

À∴G∴D∴G∴A∴D∴U∴

Quando ingressamos na Maçonaria, ficamos conhecendo


algumas coisas de São João Batista, ou João, o Batista, este
santo homem considerado como o último profeta do Velho
Testamento, e o primeiro do Novo Testamento, sendo ele primo
de Jesus Cristo o salvador.
Também nosso conhecido e objeto de estudos dentro da
Maçonaria desde tempos imemoriais. Na verdade, a Maçonaria,
em todos os países em que ela existe e atua, tem São João o
Batista como patrono muito reverenciado. Existem razões.

A MAÇONARIA NÃO é uma religião porque abriga São


João o Batista como seu patrono, assim como São João
Evangelista. Não se ligando a qualquer ramo das religiões
conhecidas, todavia abriga em suas Lojas espalhadas pelos
recantos da Terra sem distinção de raças e fronteiras,
Católicos, Presbiterianos, Batistas, todos trabalhando para
fazer feliz a Humanidade pelo aperfeiçoamento dos costumes,
pela tolerância, pelo respeito à autoridade à crença de cada um,
com trabalho constante para edificar sociedades pacíficas,
voltadas para o bem-estar de todos.

RECEBENDO SÃO JOÃO o BATISTA como seu patrono, a


Maçonaria quer mostrar sua afinidade com um homem que no
seu tempo combatia a tirania, proclamando publicamente a
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dissolução de costumes, as faltas e erros perpetrados por ricos
e poderosos; pelos que abusavam do poder para exercer o
martírio dos povos; um homem que foi encarcerado em
masmorra e depois assassinado em face dos caprichos de uma
mulher vingativa, contrariada pela denúncia de São João o
Batista quanto a sua conduta social irregular à qual conduziu a
própria filha.

SACRIFICOU-SE JOÃO O BATISTA, como o faria um


verdadeiro Maçom na defesa dos ideais de Liberdade,
Igualdade, Fraternidade, seja em relação aos familiares, seja
em defesa da Pátria. Sem temer as conseqüências, sabendo-se
na senda correta, desejoso de tempos melhores para a
Humanidade, o Maçom faria o sacrifício necessário, sujeitando-
se á masmorra da ignorância, mas mantendo o templo da
virtude, legando aos seus descendentes e aos povos o exemplo
do amor à ética, à moral, aos bons costumes. O Maçom, como
João o Batista, é idealista capaz de encarar a realidade com
denodo, desfraldando o lábaro da moralização, das ações em
prol do aperfeiçoamento dos costumes na política, nos
negócios, na vida pessoal e da comunidade, não se deixando
envolver pelas querelas religiosas ou políticas.

SÃO JOÃO O BATISTA, nascido pouco antes de Jesus o


salvador, é considerado como o precursor do Messias,
anunciando sua vinda e sua atividade redentora. Órfão bem
cedo, foi criado e educado junto aos Essênios, cujos costumes
rigorosos previam a oração, o trabalho manual, a comunhão do
bens, as refeições sagradas. Chegaram a quase quatro mil
membros, e em seu mais famoso mosteiro, o de Qumran, foram
encontrados os denominados “Manuscritos do Mar Morto”, em
1947. Organizados e diligentes, os Essênios orientavam seus
adeptos dentro dos princípios religiosos e esotéricos da religião
judaica, e conheciam os ensinamentos das escolas de mistério
do Egito e da Pérsia. Certamente, Jesus também conviveu com
os Essênios, e junto a eles aperfeiçoou suas doutrinas
posteriormente divulgadas e até hoje conhecidas e aceitas.

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EXISTEM EVIDÊNCIAS de que a Maçonaria antiga teve
laços/traços de união com as doutrinas dos essênios, com
ensinamentos cristãos egípcios, persas, hindus, e constantes
das lições de Jesus Cristo. Como João, Jesus Cristo pregava
tolerância, amor ao próximo, elevação espiritual, e não se pode
negar a influência de João o Batista como precursor das lições
contidas no Evangelho cristão. A Maçonaria já entronizou João
o Batista como patrono, visto que na instituição milenar
podemos encontrar centelhas dos ensinamentos que o primo de
Jesus disseminou, e vão desde o aperfeiçoamento do ser
espiritual, com o desbaste de suas asperezas, até a elevação
mental que lhe assegure a reintegração nos poderes primitivos
referidos por Martinez de Pasqually, Maçom e Rosa Cruz do
século dezoito.

NA FESTA DE SÃO JOÃO BATISTA, em 1717, na


Inglaterra, quatro Lojas Maçônicas se reuniram e fundaram a
primeira Grande Loja Maçônica hoje conhecida como “Grande
Loja Maçônica da Inglaterra”, matriz de muitas outras Lojas
fundadas pelo planeta Terra. Sempre sob os auspícios de São
João o Batista, a Maçonaria se expandiu, atraindo desde
carpinteiros e sapateiros, fazendeiros e padres, engenheiros e
filósofos, artistas plásticos, músicos, políticos, militares sem
restrição quanto á raça, religião, credo político. Uma coisa
sempre foi exigida até hoje: a crença no Ser Superior, no Ente
Supremo, no Criador incriado, que os Maçons denominam
Grande Arquiteto do Universo.

QUANDO O BRASILEIRO celebra, festivamente, o dia de


São João o Batista com suas fogueiras e fogos, danças e
comidas típicas, a Maçonaria participa destes festejos
celebrando o Solstício de Inverno, que é dedicado à Esperança,
(o Solstício de verão é dedicado ao Reconhecimento),
homenageando o seu ilustre padroeiro, reafirmando a
reverência a um homem que pensou primeiro no próximo,
anunciou Jesus o salvador e depois entregou-se ao carrasco
sem ceder ás exigências dos poderosos, sem abjurar sua
crença no futuro de uma Humanidade melhor e superior em
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palavras, ações, pensamentos. Como o faz a Maçonaria em
todos os recantos da Terra.

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E assim tenho dito:

São Paulo, 24 de junho de 2017.

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