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o Trânsito
SEST – Serviço Social do Transporte
SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte
46 p. :il. – (EaD)
CDU 351.81
ead.sestsenat.org.br
Sumário
Apresentação 4
1 Introdução 6
Atividades 9
Referências 10
1 Conflitos no Trânsito 12
Atividades 15
Referências 16
1 Introdução 18
Atividades 22
Referências 23
1 Cidadania 25
Atividades 32
Referências 33
1 As Leis 35
Atividades 43
Referências 44
Gabarito 45
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Apresentação
Prezado(a) aluno(a),
Este curso possui carga horária total de 15 horas e foi organizado em 5 unidades,
conforme a tabela a seguir.
Bons estudos!
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UNIDADE 1 | O QUE É TRÂNSITO
5
Unidade 1 | O Que é Trânsito
1 Introdução
Precisamos rever nossas atitudes, refletir sobre o que nós queremos encontrar no
trânsito. Para isso, também precisamos saber o que vamos oferecer, qual a nossa
contribuição em prol de um espaço mais seguro, mais humano e solidário. É necessário
conhecer os direitos e deveres de cada um, agir com respeito e com ética.
6
Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos
e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins
de circulação, parada, estacionamento e operação de carga e
descarga.
Há também teorias que se referem ao trânsito como a integração entre via, veículo e
homem, afirmando que a falta de integração entre estes três elementos é o fator que
gera os acidentes de trânsito.
O desejo humano de locomoção vem dos tempos mais remotos. Na tentativa de ampliar
seus horizontes, de descobrir novo lugares, de procurar ambientes favoráveis às suas
necessidades de sobrevivência, as pessoas partiram em busca do desconhecido.
Assim, em cada momento histórico, descobriram formas e criaram meios para atingir
o objetivo de locomover-se, de transitar no espaço. Por isso, podemos dizer que o
trânsito é mais antigo que qualquer veículo ou qualquer via.
7
Agora, imagine que com o passar dos anos, as cidades cresceram, os veículos apareceram
e as pessoas perceberam que era necessário organizar o espaço público. Então,
criaram um conjunto de sinais capazes de atender sua necessidade de locomoção: os
semáforos, as placas de sinalização, o apito dos agentes de trânsito. Assim, surgiu a
necessidade comunicação com o espaço público (e com as outras pessoas): enviar,
receber e, sobretudo, compreender as mensagens contidas nos diferentes atos de
comunicação que orientam o trânsito. E não é só nas cidades que a comunicação é
fundamental para a locomoção. No mar, por exemplo, também existem semáforos que
emitem sinais luminosos para as embarcações.
Amplie ainda mais o seu pensar: pense na cidade onde você vive. Lembre-se das ruas
e avenidas, das praças, dos parques, das calçadas. Esse lugar é seu e também de seus
pais, de sua família, de seu vizinho, do mendigo, do lixeiro, do empresário, do carroceiro
e de todas as pessoas que vivem nele. Portanto, todas as pessoas (sem exceção!) têm
o direito de usufruí-lo e precisam, para isso aprender a conviver.
Podemos dizer que o trânsito está intimamente relacionado à vida das pessoas, como
um elemento cotidiano, afinal precisamos nos deslocar. Sendo assim, deveria ser um
espaço de convivência tranquila, onde imperasse o bem comum, certo?
Na prática, isso nem sempre ocorre. Os conflitos são constantes, e a justificativa mais
corriqueira é que a culpa foi do outro. Em muitos casos, após uma colisão de veículos,
as pessoas, antes de verificarem se alguém se machucou ou se há risco de novos
acidentes, já iniciam uma discussão hostil para saber de quem é a culpa.
8
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. Considera-se trânsito a
utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados
ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação,
parada, estacionamento e operação de carga e descarga.
Verdadeiro
( ) Falso
( )
Verdadeiro
( ) Falso
( )
9
Referências
CARDOSO, Luiz Eduardo dos Santos. Normas gerais de circulação e conduta, uma
questão de educação. Portal da internet, 2012. Disponível em: <http://webartigos.
com/artigos/normas-gerais-de-circulacao-e-conduta-uma-questao-de-educacao-e-
nao-somente-sancao/86826>. Acesso em: 28 jun. 2017.
CHALITA, Gabriel. Os dez mandamentos da ética. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2003.
CORRÊA, Fabricio da Mata. O novo art.. 306 do CTB, suas consequências e implicações.
Portal da internet, 2017. Disponível em: <https://fabriciocorrea.jusbrasil.com.br/
artigos/121941402/o-novo-art306-do-ctb-suas-consequencias-e-implicacoes>. Acesso
em: 28 jun. 2017.
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UNIDADE 2 | O TRÂNSITO E
SEUS CONFLITOS
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Unidade 2 | O Trânsito e seus Conflitos
1 Conflitos no Trânsito
12
Como vimos, a posição das pessoas no
trânsito muda constantemente. Ora, se é
pedestre, ora motorista, ora passageiro.
Portanto, não adianta pensar que alguém
é melhor ou mais importante só porque
está dirigindo um automóvel, porque
ao chegar ao seu destino, o motorista
sairá do carro e mudará de posição: será
pedestre. E, como pedestre, estará muito
mais vulnerável a acidentes, muito mais
desprotegido.
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Uma pessoa jovem, por exemplo, tem maior facilidade para atravessar uma rua do que
uma criança ou um idoso. Se uma pessoa está alegre, bem-humorada, pode ser mais
cooperativa no trânsito. Mas, se está cheia de problemas, tende a ficar mais agressiva.
Parte dos pedestres, por outro lado, incorporou sua insignificância frente aos
automóveis. Sabe que é impotente e sente essa impotência diante dos motoristas, por
isso aceita ser desrespeitada, empurrada, atropelada. Atravessar a via, passa, então, a
ser um desafio às suas forças física e mental. Outra parte atravessa as vias por entre os
automóveis. Usa seu vigor físico para correr em alta velocidade, de um lado ao outro da
via, como se quisesse competir com a máquina que acelera ali adiante.
Por que agimos assim? Não deveríamos ter um padrão único de comportamento? Se,
geralmente, somos tolerantes, pacientes no dia a dia, por que no trânsito nos irritamos
com tanta facilidade e por tão pouco?
14
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. As competições, os conflitos,
os desentendimentos no trânsito poderão ser superados (ou
minimizados) quando valores, posturas e atitudes –
independentemente da posição ocupada – estiverem
voltados ao bem comum.
Verdadeiro
( ) Falso
( )
Verdadeiro
( ) Falso
( )
15
Referências
CARDOSO, Luiz Eduardo dos Santos. Normas gerais de circulação e conduta, uma
questão de educação. Portal da internet, 2012. Disponível em: <http://webartigos.
com/artigos/normas-gerais-de-circulacao-e-conduta-uma-questao-de-educacao-e-
nao-somente-sancao/86826>. Acesso em: 28 jun. 2017.
CHALITA, Gabriel. Os dez mandamentos da ética. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2003.
CORRÊA, Fabricio da Mata. O novo art.. 306 do CTB, suas consequências e implicações.
Portal da internet, 2017. Disponível em: <https://fabriciocorrea.jusbrasil.com.br/
artigos/121941402/o-novo-art306-do-ctb-suas-consequencias-e-implicacoes>. Acesso
em: 28 jun. 2017.
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UNIDADE 3 | ÉTICA NO
TRÂNSITO
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Unidade 3 | Ética no Trânsito
1 Introdução
No plano da ética devemos sempre nos perguntar: como devo agir perante os outros?
Pensar sobre nossa conduta e sobre a conduta dos outros a partir de valores pode ser
um bom caminho. Por isso, podemos dizer que a máxima da ética é o bem comum.
1. Fazer o bem.
3. Saber escolher.
4. Praticar as virtudes.
5. Viver a justiça.
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6. Valer-se da razão.
7. Valer-se do coração.
8. Ser amigo.
9. Cultivar o amor.
Exemplo 2 – Em um
estacionamento lotado, uma
pessoa, mesmo sem direito,
ocupa a vaga de um deficiente
físico, aproveitando-se por não
ter avistado nenhum agente de
trânsito, outro exemplo claro da
ausência de ética.
19
uma tremenda bronca. Então, você buzina, faz gestos, grita que a vaga é sua,
que chegou antes... Mas o outro finge que você não existe. Sai do carro, fecha
porta e vai embora.
Agora, uma pergunta: essa pessoa que entrou na vaga que você esperava teve
um comportamento certo ou errado? Talvez você tenha uma resposta imediata.
E, provavelmente, sua resposta será: é claro que a pessoa está errada! Mesmo não
existindo uma lei determinando “quem chegar primeiro tem direito a uma vaga”, a
regra social é essa. Mas como é possível ter tanta certeza ao emitir tal julgamento?
E se a pessoa, realmente, não viu que você esperava pela vaga? E se a pessoa estivesse
distraída, preocupada, doente? E se fosse surda e não lhe ouviu: E se...
Esses diferentes níveis de entendimento das ações (as diversas leituras que podemos
fazer de uma ação) nos remetem ao plano da ética. É nesse plano que podemos refletir
sobre os julgamentos e comportamentos – os próprios e os das outras pessoas –
quando a intenção é compreender o sentido de um ato atribuindo-lhe valor.
Agir com ética é agir da forma correta, simplesmente por ser o adequado a ser feito.
Quando agimos pensando em não cometer qualquer infração, e assim não sermos
multados, não necessariamente estamos sendo guiados pela ética. Nesse caso, ser
ético é ir além, é cuidar para não cometer nenhuma infração por ser o certo a fazer,
independentemente do risco de penalização.
A ética nos remeterá a pensar no outro com cortesia e respeito e a agir de acordo com
as normas. E mais, a ética deve ser vista como uma filosofia a ser adotada em todas as
situações e não somente quando for conveniente, ou ainda, para causar boa impressão
nos outros.
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Em sua opinião, quais valores merecem atenção quando o assunto é trânsito?
( ) responsabilidade ( ) vida
( ) justiça ( ) igualdade
( ) respeito ( ) amizade
( ) liberdade ( ) solidariedade
Independentemente dos valores assinalados – até mesmo porque você pode ter
assinalado todos – uma coisa é certa: a maioria já está inscrita em nossas leis há muito
tempo. Cabe a nós fazer com que saiam do papel e se tornem realidade. Pense nisso!
21
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. Pensar eticamente é
simplesmente dizer se algo é certo ou errado.
Verdadeiro
( ) Falso
( )
Verdadeiro
( ) Falso
( )
22
Referências
CARDOSO, Luiz Eduardo dos Santos. Normas gerais de circulação e conduta, uma
questão de educação. Portal da internet, 2012. Disponível em: <http://webartigos.
com/artigos/normas-gerais-de-circulacao-e-conduta-uma-questao-de-educacao-e-
nao-somente-sancao/86826>. Acesso em: 28 jun. 2017.
CHALITA, Gabriel. Os dez mandamentos da ética. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2003.
CORRÊA, Fabricio da Mata. O novo art.. 306 do CTB, suas consequências e implicações.
Portal da internet, 2017. Disponível em: <https://fabriciocorrea.jusbrasil.com.br/
artigos/121941402/o-novo-art306-do-ctb-suas-consequencias-e-implicacoes>. Acesso
em: 28 jun. 2017.
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UNIDADE 4 | CIDADANIA E
TRÂNSITO
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Unidade 4 | Cidadania e Trânsito
1 Cidadania
Art. 5º [...]
(BRASIL, 1988)
Talvez você pense que a prática da cidadania seja quase impossível diante de um mundo
repleto de violência, desrespeito, desonestidade, egoísmo, injustiça. E, quando o
assunto é trânsito, é igualmente complicado. Especialistas afirmam que o trânsito se
transformou em uma das válvulas de escape das pessoas estressadas e que esse
estresse pode ter origem no próprio trânsito.
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Você exerce sua cidadania no trânsito quando:
• Avisa ao(à) outro(a) motorista que os faróis do carro estão acesos, que a porta
não está bem fechada, que o pneu está furado etc.;
A cidadania também envolve o respeito às leis, não só às leis de trânsito, mas a todas as
regras que regulam o comportamento humano em grupo, pois são indispensáveis para
a boa convivência entre as pessoas.
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Segundo a psicóloga Marilda Lipp, do Centro de Controle do
As mortes no trânsito não ocorrem apenas por conta dos acidentes. Muitas pessoas
já foram vítimas fatais por pequenas ocorrências: uma fechada, uma buzinada,
um xingamento... Embora existam as leis de trânsito, é preciso ressaltar que a lei é
um regulador externo do comportamento humano, indispensável à sociedade. No
entanto, para que a lei seja verdadeiramente respeitada é necessária uma mudança
interna nas pessoas. Todas as pessoas podem e devem mudar a partir da reflexão de
seus comportamentos. Tem gente (pouco inteligente) que diz: eu sou assim mesmo.
Essa pessoa não sabe o quanto é importante mudar, transformar-se: ser cada dia
melhor e mais feliz, aprender coisas, observar paisagens, “abrir-se” ao novo. Ninguém
nasce ético nem é completamente cidadão. Se ética e cidadania ainda são estudadas
é porque as pessoas ainda não são éticas ou cidadãs o bastante. Por isso, talvez não
seja possível mudar o mundo, mas é possível começar a trilhar o caminho da ética e da
cidadania hoje, a partir de agora, a partir da própria transformação.
27
2 Prevenção é Sempre a Melhor Opção
Uma atitude preventiva no trânsito ajuda a evitar situações de perigo e/ou reduzir os
riscos existentes. No entanto, é necessário o entendimento que acidente não é um
acontecimento imprevisível, quando envolve imprudência, imperícia, omissões na
sinalização, veículos com defeitos, entre outros fatos que poderiam ser previamente
evitados. Exemplo: uma morte provocada pelo não uso do cinto de segurança é uma
fatalidade ou um risco previsível?
Então, há uma série de ações preventivas que podem ser adotadas, a começar pela
importante regra do Código de Trânsito Brasileiro, que diz que o maior veículo é
sempre responsável pelo menor e, consequentemente, todos eles são responsáveis
pelo pedestre. O bem mais frágil é sempre o de maior cuidado para os demais. Assim
sendo, orientações que servem para condutores de veículos, como atenção, previsão e
conhecimento, também podem ser aplicadas para motociclistas, ciclistas, pedestres e
até para os passageiros.
28
• nunca se esquecer de que a moto pode estar no “ponto cego” do retrovisor do
veículo à frente.
• não transportar criança menor de sete anos ou que não tenha condições de
cuidar da própria segurança.
• evitar trafegar entre veículos, mas, se o fizer, ter cuidado com os pedestres e
motoristas desatentos.
• ficar atentos às manchas de óleo, areia e pedras na pista, bem como obras nas
ruas encobertas por placas metálicas ou bueiros sem tampa.
Para os ciclistas, principalmente para os que utilizam as vias públicas para seus
percursos, pela ausência de ciclovias, as atitudes preventivas são:
• para a bicicleta: sinalização noturna dianteira, nos pedais, nas laterais e traseira,
espelho retrovisor do lado esquerdo e campainha.
• andar na rua no mesmo sentido dos carros, quando não houver ciclovia.
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• não fazer malabarismos, como andar sem as mãos ou em uma só roda.
Os pedestres representam a parte mais frágil, porém também são responsáveis pela
sua própria segurança ao circularem nas vias. No entanto, apesar de mais frágeis,
também podem ser causadores de acidentes, logo devem estar sempre atentos às
ações de prevenção. Vejamos:
• crianças de até sete anos devem usar dispositivos próprios para retenção,
como cadeirinhas, elevação de assento e berço portáteis (bebê conforto).
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Como já citado, recai sobre os motoristas as maiores responsabilidades, principalmente
sobre os motoristas profissionais, em função de utilizarem veículos de maior porte,
como caminhões e ônibus. E também para eles há uma série de orientações preventivas,
porém aqui destacamos os principais motivos dos acidentes com consequências mais
sérias.
• Alta velocidade.
• Desrespeito à sinalização.
• Cansaço e sonolência.
• Ultrapassagem indevida.
31
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. Embora existam as leis de
trânsito, é preciso ressaltar que a lei é um regulador externo
do comportamento humano, mas é dispensável à sociedade.
No entanto, para que a lei seja verdadeiramente respeitada é
necessário impor multa aos cidadãos.
Verdadeiro
( ) Falso
( )
Verdadeiro
( ) Falso
( )
32
Referências
CARDOSO, Luiz Eduardo dos Santos. Normas gerais de circulação e conduta, uma
questão de educação. Portal da internet, 2012. Disponível em: <http://webartigos.
com/artigos/normas-gerais-de-circulacao-e-conduta-uma-questao-de-educacao-e-
nao-somente-sancao/86826>. Acesso em: 28 jun. 2017.
CHALITA, Gabriel. Os dez mandamentos da ética. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2003.
CORRÊA, Fabricio da Mata. O novo art.. 306 do CTB, suas consequências e implicações.
Portal da internet, 2017. Disponível em: <https://fabriciocorrea.jusbrasil.com.br/
artigos/121941402/o-novo-art306-do-ctb-suas-consequencias-e-implicacoes>. Acesso
em: 28 jun. 2017.
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UNIDADE 5 | RESPEITO ÀS LEIS É
FUNDAMENTAL
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Unidade 5 | Respeito às Leis é Fundamental
1 As Leis
Quando os primeiros automóveis chegaram ao Brasil, no final século XIX, cada motorista
dirigia a seu modo, pois não havia uma lei consistente para orientar a circulação de
veículos. Os motoristas indisciplinados não obedeciam sequer ao regulamento de
veículos que limitava a velocidade no perímetro urbano e — de acordo com jornais
da época — faziam tantas vítimas quanto os bondes elétricos, causadores usuais de
acidentes. Evidentemente que, com o passar dos anos, foi necessário implementar
uma legislação de trânsito capaz de disciplinar o tráfego de veículos tanto nas rodovias
quanto nas cidades.
Artigo 1º [...]
35
Observe alguns destaques do nosso código:
• Categorias de infração
Cada vez que um (a) motorista for multado (a), pontos são registrados em sua carteira
de habilitação de acordo com a infração cometida e paga a multa estabelecida. Caso a
pessoa complete 20 pontos, perde o direito de dirigir e deve fazer um curso para poder
se habilitar novamente. É possível perder o direito de dirigir por um mês ou até por
um ano. Dependendo da infração, o valor da multa pode ser multiplicado até 10 vezes.
O atual Código de Trânsito Brasileiro (CTB) foi o primeiro código no Brasil a determinar
a obrigatoriedade do uso do cinto de segurança para condutores e passageiros em
todas as vias do território nacional. Assim, prevê o Art. 65 do CTB:
36
Para regulamentar os artigos 64 e 65 do Código de Trânsito, o CONTRAN criou a
Resolução nº 277/2008, e suas alterações, dispõe sobre o transporte de menores de
10 anos e a utilização do dispositivo de retenção para o transporte de crianças em
veículos.
Em vigor no Brasil desde 2010, a Lei da Cadeirinha, como é conhecida, ajudou proteger
milhares de crianças de acidentes de trânsito no país à fora. Independentemente disso,
todas as crianças devem usar o cinto de segurança em todos os momentos, não apenas
para viagens e trajetos mais longos.
• Álcool e direção
Cabe ressaltar que ainda foi necessário fazer uma nova adaptação a essa lei, pois, até
2012, a comprovação do fato era feita exclusivamente pelo etilômetro (bafômetro)
ou pelo exame de sangue. O que ocorria é que as pessoas usavam o seu direito legal
(de não produzir provas contra elas mesmas) para se negarem a fazer o teste quando
solicitadas. Então, em uma nova lei (a nº 12.760/12), o artigo 306 do CTB foi alterado.
Agora a pessoa flagrada em uma fiscalização poderá ter comprovado o uso do álcool
por outros meios. Vejamos a lei:
37
Art. 306 – Conduzir veículo automotor com capacidade
psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de
outra substância psicoativa que determine dependência:
[...]
Mesmo que o condutor não esteja com sua capacidade psicomotora alterada, pelo fato
de beber (ou consumir drogas) e dirigir ele já estará sujeito a penalidades, conforme
demonstra o artigo a seguir:
Infração – gravíssima;
38
Medida administrativa – recolhimento do documento de
habilitação e retenção do veículo, observado o disposto no § 4o do
art. 270 da Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997 – do Código
de Trânsito Brasileiro.
39
Estatística nacional: mortos em acidentes de trânsito
50.000
40.000
35994 36367 37407
35105
37594 37306
35.000
30.000
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Fonte: DATASUS
Diante deste fato, resta-nos perguntar: será que as pessoas foram capazes de mudar
seu comportamento ou será que tiveram receio das penalidades impostas pela lei?
Talvez a segunda opção seja a mais acertada. Com leis mais severas, certamente a
população acreditou que deveria “tirar o pé do acelerador”, atravessar as vias com maior
cuidado (pois até o pedestre seria multado!) e tomar outras precauções. Acontece que
o CTB possui 341 artigos e muitos deles, até hoje, ainda não foram regulamentados. A
fiscalização também não ajuda: o contingente de policiais e de agentes de trânsito é
pequeno, assim como é pequena a quantidade de dispositivos auxiliares de fiscalização
(fotossensores, lombadas eletrônicas, radares, câmeras) nas cidades. Com o tempo, as
pessoas perceberam que a nova lei de trânsito podia ser rigorosa, mas que cumpri-la
não era (tão) necessário.
Além disso, muitos motoristas reclamam das multas que recebem. Falam aos quatro
ventos sobre a existência de uma indústria da multa. Esperneiam, especialmente, por
causa das multas geradas pelos dispositivos auxiliares de fiscalização. No entanto,
não param para refletir que estes equipamentos só multam aqueles(as) que cometem
infrações. Portanto, quem respeita a velocidade máxima regulamentada para a via, não
será multado(a). Simples assim!
40
Todo cidadão ou entidade civil tem o direito de solicitar, por
Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja
cada vez mais rara: a elegância de comportamento. É um dom que
vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem
mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até
a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas,
quando não há festa alguma nem fotógrafo por perto.(...)
Autor desconhecido
41
Resumindo
Como vimos, a discussão sobre o trânsito é bem mais ampla do que falarmos
somente em normas, leis, infrações e formas de fiscalização, prevenção de
acidentes e segurança.
Cabe a cada um rever seu posicionamento, avaliar o que pode ser melhorado
para que os conflitos no trânsito diminuam e que a palavra solidariedade
não seja só uma ideia bonita. Muitos pensam que, se não forem tratados
com gentileza, não há a obrigação de agir cordialmente, porém não se trata
necessariamente de reciprocidade. Devemos ser gentis sem esperar que
essa atitude tenha que partir do outro. Dificilmente a pessoa manterá uma
posição de hostilidade diante de um tratamento respeitoso.
A arte de conviver bem independe de status social. Por isso, seja qual for a
posição que ocupe no trânsito (pedestre, motorista ou passageiro), seja
cordial, pense com generosidade, tenha educação!
42
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. A lei responsável por controlar
e não admitir o consumo de bebidas alcoólicas por condutores
de veículos é conhecida como Lei Seca.
Verdadeiro
( ) Falso
( )
Verdadeiro
( ) Falso
( )
43
Referências
CARDOSO, Luiz Eduardo dos Santos. Normas gerais de circulação e conduta, uma
questão de educação. Portal da internet, 2012. Disponível em: <http://webartigos.
com/artigos/normas-gerais-de-circulacao-e-conduta-uma-questao-de-educacao-e-
nao-somente-sancao/86826>. Acesso em: 28 jun. 2017.
CHALITA, Gabriel. Os dez mandamentos da ética. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2003.
CORRÊA, Fabricio da Mata. O novo art.. 306 do CTB, suas consequências e implicações.
Portal da internet, 2017. Disponível em: <https://fabriciocorrea.jusbrasil.com.br/
artigos/121941402/o-novo-art306-do-ctb-suas-consequencias-e-implicacoes>. Acesso
em: 28 jun. 2017.
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Gabarito
Questão 1 Questão 2
Unidade 1 V F
Unidade 2 V F
Unidade 3 F F
Unidade 4 F F
Unidade 5 V V
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