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consciência se submete aos riscos de uma cirurgia, nem se dispõe a fazer elevados gastos para ficar
mais feio do que já era, ou com a mesma aparência.
Com a cirurgia estética, o cliente tem em vista corrigir uma imperfeição ou melhorar a aparência.
Ele não é um doente, que procura tratamento, e o médico não se engaja na sua cura. O profissional
está empenhado em proporcionar-lhe o resultado pretendido, e se não tem condições de consegui-lo
não deve efetuar a intervenção. Em conseqüência agrava-se o dever de informação bem como a
obrigação de vigilância, cumprindo, mesmo ao médico recusar seu serviço, se os riscos da cirurgia
são desproporcionais às vantagens previsíveis.
Com fulcro no paragrafo 4 artigo 14 da Lei nº 8.078 de 11 de setembro de 1990:
A Responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante verificação da culpa.
Nesse sentido, necessário se faz mencionar o entendimento do ilustre: Pedro Lenza que preconiza, in verbis:
Serão os médicos, pois, civilmente responsabilizados somente quando fiar provado qualquer modalidade que
culpa: impudencia, negligencia ou impericia. Daí o rigor da jurisprudência na exigência da produção dessa prova:
Ao prejudicado incumbe a prova de que o profissional agiu com culpa, a teor do estatuido no artigo 951 do
Codigo Civil, in verbis:
O disposto nos arts 948, 949 e 950 aplica-se ainda no caso de indenização devida por aqueke que, no exercicio de
atividade profissional, por negligência, imprudência ou imperícia, causar morte ao paciente, agravar-lhe o mal,
causar-lhe lesão, ou inabilitá-lo para o trabalho.
“O disposto sentido dispõe o artigo 14§4º do Código de Defesa do Consumidor.
A Responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante verificação da culpa.
Convém lembar que não exige que a culpa do médico seja grave, para responsabilizá-lo. Essa
severidade é ainda no tocante aos médicos especialistas (