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V2
( b w2 x h2 )
V2
V1
V1
( b w1 x h1 )
V1 - viga com
apoio ndireto V2
Vd1
Vd1
V2 - viga com
carregamento indireto V1
No esquema estrutural representado acima, a viga V1 se apoia na viga V2, carregando-a com sua
reação Vd1 . Neste apoio de V1, dito indireto, a reação é transmitida para a viga suporte ao longo da
altura h1.
Conforme já visto, o modelo de treliça pressupõe cargas introduzidas na face superior da viga e
reações na face inferior, comprimindo-a. Assim, a reação Vd1 precisa ser 'suspensa' para o topo de
V2, através de uma armadura (tracionada) - a armadura de suspensão.
V2 A s susp
V2 V2
B B Vd1
A
cisalhamento - ELU 23
De acordo com resultados experimentais, é possível se estender a distribuição por uma faixa de di/2
do ponto central do cruzamento, e se alojar até cerca de 30% da armadura total de suspensão na viga
secundária (V1).
B B
V2
d 1 /2
V1
30% A s susp
A
Observações:
b) Quando a face superior das vigas coincidem e a viga suporte (V2) tem altura maior que a suportada
(V1), apenas parte da reação precisa ser suspensa. Neste caso a armadura pode ser reduzida pela
relação entre as alturas:
d) Para o "fechamento" do nó comum das treliças no apoio indireto, a armadura longitudinal inferior da
viga secundária tem que ser disposta sobre a armadura longiyudinal inferior da viga principal. Esta, por
sua vez é abraçada pelos estribos (suspensão e cisalhamento ).
V1 V2 V1 V2
d1
d1
d2 d2
b w2 /3 + lb b w2 /3 + lb
cisalhamento - ELU 24
e) Conforme já visto, no apoio indireto, a armadura inferior da viga secundária deve ser ancorada para
a força Rst (convencional), a partir de uma distância igual a 1/3 da largura do apoio. Quando a extensão
disponível não for suficiente para a ancoragem reta, é preferível se adotar ganchos, dobras ou laços
deitados, ao invés dos verticais.
V1
V2
f) A armadura de suspensão ou parte desta pode ser projetada como um prolongamento da armadura
inferior de tração da viga suportada.
V1 V2
g) No caso de vigas penduradas, a armadura de suspensão tem que ser disposta integralmente no
cruzamento e cuidadosamente detalhada para garantir o "fechamento" dos nós das treliças.
V2
A s susp (abraça
A s inferior de V1)
Vd1 V1
V1 A s inferior ( armadura
‘pendurada’ de tração de V1)
A
cisalhamento - ELU 25
Viga Viga
Viga
Na figura acima estão representados 3 seções tranversais de vigas suportando lajes inferiores. Estas
situações são comumente encontradas em vigas de fachada e de cobertura (vigas invertidas), vigas
suportando lajes de pisos rebaixados em relação ao pavimento tipo ou das nervuras de uma viga com
seção caixão. Nestes casos, a laje inferior é dita indiretamente apoiada na viga, ou seja, a viga recebe
carga indireta distribuída correspondente a reação da laje inferior. A reação da laje inferior chega pela
parte inferior da viga, tracionando verticalmente a alma, e, portanto, precisa ser suspensa para a
membrura superior do modelo resistente da viga (modelo de treliça).
(As/s)suspensão = qd / fyd
Observações:
b) Para as situações usuais, pode-se contar com a área de todas as pernas dos estribos. No caso de
viga suporte muito larga (bw >> hlaje), apenas as pernas dos estribos próximas à laje inferior participam
da suspensão.
c) A armadura inferior principal da laje apoiada indiretamente tem que ser disposta sobre a armadura
longitudinal inferior da viga suporte. Esta, por sua vez é abraçada pelos estribos (suspensão e
cisalhamento). Para facilitar a execução, é usual que a base da nervura da viga ultrapasse o fundo da
laje.
• • • • • •
••• • •• • ••
Vista Longitudinal
Rcd hf Rcd + ∆Rcd
Md Linha neutra x
z z M d + ∆M d
Vd d Vd
Rcd1 Rcd1 + Cd
Cd (Rcd1 Td
b1
Td
Rcdw Rcdw + (Rcdw
bf bw (cd Hd = (cd hf (x
b2
Rcd2 Rcd2 + (Rcd2
Seção Transversal
A
bf
b1
hf x
A
(As/s)costura
cisalhamento - ELU 27
Para o trecho de viga T sob flexão, representada na figura anterior, a variação da resultante das tensões
de compressão no concreto ( atuantes sobre a área S = ( b1 + b2 ) hf + bw x ) , ∆Rcd, pode ser avaliada
como:
A parcela ∆Rcd1 de ∆Rcd, absorvida pela aba de área S1 = b1 hf da mesa comprimida, pode ser
estimada como sendo proporcional à área da aba
O funcionamento da mesa de compressão se dá pelo fluxo de tensões tangenciais τcd na seção A-A da
ligação aba-nervura, que transmite a parcela ∆Rcd1 , da aba para a nervura.
τwd = Vd / ( bw d )
Td = Hd = τcd bf ∆x
Logo, a área necessária de armadura de costura por unidade de comprimento ao logo da ligação é
Observações:
b) a armadura de costura não precisa ser distribuída igualmente pelas armaduras superior e inferior da
laje. Basta existir, convenientemente ancorada a partir da seção A-A da ligação aba-nervura, uma
armadura total pelo menos igual às necessárias para ( laje à flexão + costura ). Na situácão do item a,
apenas a armadura superior contribui para a costura aba-nervura.
c) no caso em que τcd ≤ τwu1 = ψ 4 √fck ( NBR6118, item 5.3.1.1) a armadura de costura poderia ser
dispensada. Porém, a NBR6118, item 6.3.1.2, limita o valor mínimo de armadura ( flexão da laje +
costura ) em 1,5 cm2/m, cobrindo toda a largura efetiva bf da mesa
d) quando a armadura de costura tiver uma inclinação θ com o eixo da viga ( entre 45o e 90o ), em
sentido inverso ao da direção provável das fissuras ( e bielas ), a expressão da armadura de costura é:
e) Para o caso geral, a verificação do não esmagamento do concreto na biela cai na análise de um
estado múltiplo de tensões ( σxd , τcd ), sendo σxd = -0,85 fcd , a compressão no concreto pelo
diagrama especificado em norma.
A NBR6118, item 5.3.1.2.d, dispensa a verificação das tensões do estado múltiplo pela envoltória de
Mohr, quando uma das tensões principais é nula ou de tração, e as tensões principais σId e σIId,
calculadas com o valor de cálculo das ações, não ultrapassam os seguintes valores últimos:
Estando alojada, numa aba da mesa tracionada, uma parcela As1 da armadura total As, longitudinal de
tração, a variação da resultante de tração correspondente a As1 é transmitida através do fluxo cisalhante
na seção A-A de ligação aba-nervura. Assim, pelas mesmas razões e com o mesmo raciocínio adotado
para o caso da mesa comprimida, idealiza-se a formação de uma treliça na mesa de tração, com bielas
a 45o, costurada pela armadura As/s, transversal à nervura.
Seção Transversal
As
As1
A
• • • •••• • • •
x (A /s)costura
cisalhamento - ELU 29
As expressões para a tensão cisalhante τcd e para a armadura de costura As/s são análogas às
anteriores, bastando-se substituir a relação entre as áreas de concreto comprimidas (S1/S) pela a
relação entre as áreas de aço tracionadas (As1/As):
As observações anteriores são válidas, ressaltando-se que, no casso da da mesa tracionada, a tensão
normal no concreto fissurado é nula. Assim, os pontos da seção A-A se encontram sob estado de
cialhamento puro: σId = - σ IId = τcd. Para esta situação, a consição de não esmagamento do concreto
pode ser diretamente verificada por:
σxd = 0
Exemplo:
Verificação do concreto
Verificação do concreto