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Casais, Familia e Filhos Estudo


Muitos casais cristãos estão vivendo hoje fora daquilo que Deus idealizou.
Brigas constantes, desrespeito mútuo e distância entre o casal, são vistos em
muitos lares. E além da infelicidade que isto produz em seus corações, ainda
há a questão do mal testemunho dado e da vida espiritual que é prejudicada.

Este é um assunto que merece nossa atenção, pois o princípio de viver em


unidade é algo que não apenas produzirá maior realização emocional no
relacionamento, como também liberará sobre o casal as bênçãos de Deus.
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Compreendendo a unidade
É importante que consigamos visualizar o que a unidade do casal pode
produzir em suas vidas, e então seremos desafiados a preservá-la. Também
entenderemos porque o Diabo, o adversário de nossas almas, luta tanto
contra ela. Jesus nos ensinou que a unidade e concordância permite Deus agir
em nossas vidas:

“Ainda vos digo mais: Se dois de vós na terra concordarem acerca de qualquer
coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus. Pois
onde se acham dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio
deles”. (Mateus 18.19,20)

Por outro lado, a falta de unidade impede Deus de agir. A palavra de Deus nos
mostra de modo bem claro que quando o marido “briga” com sua mulher,
algo acontece também na dimensão espiritual:

“Igualmente vós, maridos, vivei com elas com entendimento, dando honra à
mulher, como vaso mais frágil, e como sendo elas herdeiras convosco da
graça da vida, para que não sejam impedidas as vossas orações”. (1 Pedro 3.7)

Ao deixar de honrar a mulher como vaso mais frágil e maltratá-la (ainda que
só verbalmente), o marido está trazendo um sério problema sobre a vida
espiritual do casal. A Bíblia diz que as orações serão impedidas. É lógico que
isto também vale para a mulher, embora quem mais facilmente tropece nisto
sejam os homens. O texto bíblico revela que depois de desonrar a mulher na
condição de vaso mais frágil (com asperezas), o homem, mesmo que clame
ao Senhor, terá sua oração impedida, pois um princípio foi violado.
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Deus não age em um ambiente de desarmonia e discordância. Isto é um fato.


Quando tentaram construir a torre de Babel, as Escrituras dizem que Deus
desceu para ver o que os homens faziam. E Deus mesmo, ao vê-los
trabalhando em harmonia e concordância de propósito declarou:
“Eis que o povo é um e todos têm uma só língua; e isto é o que começam a
fazer; agora não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer. Eia,
desçamos, e confundamos ali a sua linguagem, para que não entenda um a
língua do outro”. (Gênesis 11.6,7)
O que vemos aqui é que a unidade remove limites. Quando o casal se torna
um e fala uma só língua (sem discordância) eles removem os limites diante de
si! Deus pode agir livremente num ambiente destes, mas basta perder a
capacidade de falar a mesma língua que tudo se perde! No reino de Deus,
quando dois se unem, o efeito não é de soma, mas de mul plicação. Moisés
cantou acerca do exército de Israel: um deles faria fugir a mil de seus inimigos,
mas dois deles faria fugir dez mil! (Dt 32.30).
A unidade ainda traz consigo outras virtudes. Podemos ver isto numa das
figuras bíblicas do Tabernáculo. O propiciatório da arca da aliança figura este
princípio. O Senhor disse que ali Ele viria para falar com Moisés. O
propiciatório (ou tampa da arca) era o lugar onde a glória e a presença de
divina se manifestava. E nas instruções para a confecção desta peça, vemos o
simbolismo da unidade. Deus disse que os dois querubins deveriam ser uma
só peça de ouro ba do; com isto falava simbolicamente de unidade entre
seus adoradores (Ex 25.17-19). Os querubins deviam estar com as asas
estendidas um para o outro (Ex 25.20), o que fala de cobertura recíproca. A
falta de unidade nos leva a agir com o espírito de Caim que disse ao Senhor:
“Acaso sou eu guardador de meu irmão?” (Gn 4.9).
Mas quando estamos em unidade com alguém, cobrimos e protegemos esta
pessoa! Esta é uma virtude que acompanha a unidade.
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A outra, é a transparência. Os querubins deveriam estar um de frente para o


outro (Ex 25.20). Isto fala alegoricamente de poder encarar outro adorador
“olho no olho”. Fala de não ter nada escondido, de não ter pendências.
Ninguém consegue olhar (espontaneamente) no olho de outra pessoa
quando as coisas não estão bem. Quando Jacó fala para sua família que as
coisas já não estavam bem entre ele e Labão, seu sogro, a expressão que ele
usa é:
“vejo que o semblante de vosso pai já não é mais o mesmo para comigo” (Gn
31.5).
Jesus disse que os olhos são a candeia do corpo. Eles refletem o que está
dentro de nós. E a unidade é a capacidade de olhar olho no olho e estar bem.
Par cularmente, eu não posso concordar com casais que escondem coisas
um do outro, seja no que diz respeito à sua vida passada (erros e pecados) ou
presente (como nas questões financeiras, por exemplo).
Acredito que a unidade verdadeira exige que haja remoção ou acerto de
“pendências” (Pv 28.13). Ás vezes fingimos um comportamento só para
agradar (ou não desagradar) ao outro, o que diverge do ensino bíblico. Este
teatro não produzirá unidade verdadeira. Temos que aprender a ser francos,
como está escrito:
“Melhor é a repreensão franca do que o amor encoberto”. (Provérbios 27.5)
Paulo censurou este po de comportamento dúbio quando escreveu aos
gálatas. Ele falou sobre como o apóstolo Pedro em certa ocasião agiu assim
para ser “diplomá co” e que esta a tude conseguiu atrair até mesmo o
próprio Barnabé, companheiro de Paulo, e ele os censurou publicamente (Gl
2.11-14).
Contudo, quero ressaltar que ser franco não significa ser grosseiro, pois a
Bíblia nos ensina a falar a verdade em amor.
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O princípio do acordo
A Bíblia nos ensina também que o acordo é indispensável num
relacionamento:

“Como andarão dois juntos, se não es verem de acordo?” (Amós 3.3)

A ausência de acordo é uma porta aberta para o diabo. Quando Paulo


escreveu aos efésios e falou sobre não dar lugar ao diabo, o fez dentro de um
contexto, que é o de pecados que acontecem nos relacionamentos:

“Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira, nem deis lugar
ao diabo”. (Efésios 4.26,27)

Já mencionamos anteriormente que o acordo é uma porta aberta para ação


de Deus (Mt 18.19). Mas quando chegamos ao ponto de dissipa-lo de nosso
relacionamento, estamos comprometendo não só a qualidade da sa sfação
na esfera emocional, mas também a esfera espiritual de nosso lar. Não é fácil
ajustar-se sa sfatoriamente na relação conjugal. As diferenças são muitas; na
formação de cada um, na personalidade, temperamento, e acrescente a isto
as diferenças entre homem e mulher. Contudo, quando aprendemos a ter
como denominador comum o caráter e os ensinos de Cristo, então
conseguimos o ajuste por meio de ceder, perdoar, recomeçar, etc. Mesmo um
casal que parecia perfeitamente ajustado em seu período de namoro e
noivado descobrirá a necessidade de mais ajustes à medida que os anos de
casamento vão passando. Não é uma tarefa tão fácil, mas não é impossível!
Se não es vesse ao nosso alcance, Deus estaria sendo injusto ao cobrar isto
de nós… mas o fato é que não só é algo possível, como também é uma chave
poderosa na vida cristã!
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O casal decide juntos


Há uma ordem de governo e autoridade estabelecida por Deus no lar. O
marido é chamado o cabeça (Ef 5.22-24), e entendemos que como tal tem
direito à palavra final. Porém, isto não quer dizer que o homem esteja sempre
certo ou que não deva ouvir sua mulher. Encontramos no Velho Testamento
uma ocasião em que o próprio Senhor diz a Abraão, seu servo:

“Ouve Sara, tua mulher, em tudo o que ela te disser” (Gn 21.12).

No Novo Testamento vemos Pôncio Pilatos desprezando o conselho de sua


mulher e se dando mal com isto (Mt 27.19).
Precisamos considerar ainda que ser líder não significa ser autoritário.
Quando o apóstolo Pedro escreveu aos presbíteros (que compõem o governo
da Igreja Local), disse em sua epístola que eles não deveriam ser
“dominadores do povo” (1 Pe 5.3). Isto mostra que autoridade e
autoritarismo são duas coisas dis ntas. Vejo muitos maridos dizerem que
suas esposas TÊM que obedecê-los! Mas ao dizer que as esposas devem ser
submissas, Deus não estava ins tuindo o autoritarismo no lar. Vale ainda
lembrar que Jesus declarou que

“aquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido” (Lc 12.48).

Os homens precisam se lembrar de que em matéria de responsabilidade do


lar, terão que responder a Deus numa medida maior que as mulheres. Mas
não é preciso que o homem carregue o peso desta responsabilidade sozinho.
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É importante que o casal dialogue e tome decisões juntos. Desde que


casamos, minha esposa e eu sabemos quem é o cabeça do lar, mas foram
muitas raras as vezes em que tomei uma decisão por mim mesmo. Sempre
conversamos e discu mos sobre nossas decisões. As vezes já estamos de
acordo no início da conversa, e às vezes precisamos de muita conversa para
amadurecer bem o que estamos discu ndo. Mas sabemos a bênção de
caminhar em acordo e cul vamos isto entre nós. Entendo que se a mulher é
chamada de “auxiliadora” na Bíblia, é porque o homem precisa de sua ajuda.
E a ajuda da mulher não está limitada à a vidades domés cas. A Bíblia fala
com esta figura, que deve haver uma relação de companheirismo. Creio que
como auxiliadora, a mulher deve ajudar a tomar decisões.
Este é um processo que exige ajuste. Na hora de discu r alguma decisão, ou
mesmo a forma de ser e se comportar de cada cônjuge, vemos o quanto é
di cil ouvir ao outro. Mas devemos atentar para o ensino bíblico sobre isto:

“Responder antes de ouvir é estul cia e vergonha” (Pv 18.13).

Tiago nos adverte o seguinte:

“Sabeis estas cousas, meus amados irmãos. Todo homem, pois, seja pronto
para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar”. (Tiago 1.19)

A verdade é que normalmente somos prontos para falar e irar-se um contra o


outro, mas tardios para dar ouvidos ao que o outro tem a dizer. E isto precisa
ser mudado em nós! Para que haja acordo, precisamos aprender a ouvir.
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Tratando os desentendimentos
Os desentendimentos ocorrem, mesmo entre os crentes mais dedicados,
mas devem ser tratados logo. Lemos que alguém pode se irar e não pecar,
pois é uma reação emocional espontânea. Mas o que cada um faz com o
sen mento que teve pode se tornar pecado. Paulo aconselhou os irmãos de
Éfeso a que não deixassem o sol se pôr sobre sua ira (Ef 4.26,27).

Em outras palavras, que deveria haver acerto, perdão, e que nenhuma


pendência ficasse para trás. Precisamos aprender a tratar com os
desentendimentos no lar.

Preservar a unidade não significa nunca se desentender, mas saber dar a


manutenção devida no relacionamento quando isto ocorrer.

O tempo não apaga as ofensas. Deve haver reconciliação. Jesus ensinou isto:

“Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão
tem alguma coisa contra , deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro
reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta”. (Mateus
5.23,24)

Alguns acham que depois de um desentendimento é só deixar “para lá”. Mas


a Bíblia nos ensina o princípio de reconciliação de maneira bem formal. Deve
haver pedido de desculpas, de perdão. Deve se conversar sobre o que
aconteceu (o quê machucou o ín mo de cada um e porquê machucou). E não
podemos perder de vista que devemos lutar para viver sem brigas, e não só
reconciliar quando elas ocorrem (Ef 4.31).
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Os maridos devem ter cuidado redobrado, pois por natureza são mais
racionais do que emocionais e suas palavras tendem a ser mais duras e
grosseiras. Por isso a Bíblia nos adverte:

“Maridos, amai a vossas esposas, e não as trateis com aspereza”.


(Colossenses 3.19)

“Igualmente vós, maridos, vivei com elas com entendimento, dando honra à
mulher, como vaso mais frágil, e como sendo elas herdeiras convosco da
graça da vida, para que não sejam impedidas as vossas orações”. (1 Pedro 3.7)

Embora seja verdadeiro e aplicável aqui o ditado de que “é melhor prevenir


do que remediar”, precisamos reconhecer que muitas vezes falhamos
permi ndo desentendimentos que poderiam facilmente ser evitados. Neste
caso, devemos aprender a consertar e tratar com estas situações. Mas não
podemos esquecer também que mesmo havendo perdão e reconciliação
depois do erro, quando ele se repete muito vai gerando desgaste e
descrédito, e isto exige uma dimensão de restauração maior depois.

Há casais que alcançaram tudo o que queriam financeiramente, mas não


conseguem viver bem juntos. Eles, melhor do que ninguém, podem afirmar
quão verdadeiras são estas declarações bíblicas. Não adianta ter outras
realizações e deixar o relacionamento conjugal se perder. Precisamos
aprender a cul var a unidade em nosso relacionamento. E isto acontece
quando aprendemos a lidar de forma simples e prá ca nas questões do dia-a-
dia.
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A família é essencial
“Nenhum sucesso na vida compensa o fracasso no lar.” – David O. McKay

Não é exagero dizer que uma pessoa terá mais vantagem na vida se vier de um
lar amoroso e que a apoia. Muitas pessoas obtêm sucesso apesar de virem de
situações familiares que não são as ideais, mas ter nossas necessidades
básicas supridas, saber que nossos pais nos amam e aprender as lições da
vida em casa tornam os desafios do viver diário muito mais fáceis de
enfrentar. Provavelmente, como adulto você deseje um lar feliz para sua
família.

Isso não é coincidência. Deus organizou-nos em famílias para que


pudéssemos crescer com alegria e segurança e para que pudéssemos
aprender a amar as outras pessoas de maneira altruísta — a chave para a
verdadeira alegria. A família é o melhor lugar para aprendermos a amar um
ao outro da forma que o Pai Celes al ama cada um de nós.

A felicidade em nossa família provavelmente será alcançada de uma maneira


melhor se alicerçada nos ensinamentos de Jesus. Isso significa ser altruísta,
honesto, leal, bondoso e ter muitas outras virtudes, sem mencionar esforço
constante. Uma família afetuosa e feliz não acontece por acaso.
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Uma família abençoada


• Para que uma família seja abençoada, é fundamental que Deus esteja
presente, e para isso acontecer é preciso convida-lo para fazer parte da
família. Palavras de Josué: Mas eu e a minha casa serviremos ao Senhor”
(Josué 24: 15).

• A oração é importante, pois alimenta a fé e a esperança em Deus; assim os


pais devem ensinar os seus filhos a orarem e agradecerem pelas bençãos
recebidas. Alfred Lord Tennyson disse que “a família que ora junta, fica
junta”.

• Ambos, o pai e a mãe devem ter manter um diálogo harmonioso e


responsável com os filhos, dando exemplos de boas a tudes, educação e
incen vo.

• Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos
amei (João 15:12). Devemos demonstrar acolhimento e apreciação a cada
membro de nossa família.

• Todos os membros da família devem respeitar a autoridade de Deus sobre


eles, os pais sobre os filhos e os filhos devem respeitarem a autoridade dos
pais.

• É importante que haja educação e disciplina no lar. Cabe aos pais a


indispensável tarefa de educar os filhos e acima de tudo monitorar as
amizades e acessos as redes sociais. A Bíblia diz: “ensina a criança no
caminho que deve seguir e, quando ele for velho, não se desviará dele”
(Provérbios 22: 6).
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• Separe um tempo para que a família tenha momentos de lazer e diversão,


aonde todos possam conviver e desfrutar da presença um do outro. Esses
momentos são muito importantes, principalmente para quem tem filhos
pequenos e adolescentes.

• Não cometa adultério. O Adultério é responsável pela destruição de


muitos casamentos e dissolução de muitas famílias, sendo pecado contra
Deus e contra o cônjuge.

• Cada membro da família deverá trabalhar para o beneficio mútuo da


família como um todo. Os filhos devem ter tarefas a serem cumpridas, e a
eles deve ser dito que o trabalho enobrece e traz realização pessoal e
profissional.

• Família que ora unida, permanece unida. Crie uma ro na aonde todos
possam orar e ler a Bíblia juntos. Nada poderá unir mais a sua família do
que esse hábito, além de ser a melhor defesa existente contra as inves das
do mal.

• É importante citar que sempre que houver divergências, o que é normal no


relacionamento humano, devemos procurar resolve-las através do diálogo
e da compreensão.
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Filhos, bençãos de Deus


“Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho,
não se desviará dele.” Provérbios 22:6
A família possui um papel fundamental no desenvolvimento pessoal, social,
sico, emocional, intelectual e espiritual, bem como no despertar da vocação
das crianças que precisam ser guiadas para integrarem a verdade no tecido
das nossas vidas diárias.
Os filhos, na sua tenra idade, estão na fase da imitação, dos porquês, de se
ampliar as descobertas e assentar valores e limites importantes, possuindo
ó mos es mulos para o desenvolvimento das suas habilidades.
A educação religiosa contribui com valores e princípios que refletem em toda
a vida do indivíduo, a começar por sua relação com o mundo. Ao serem
guiadas, as crianças passam a compreender que existe um plano maior na
Terra e a se conectar de maneira diferente com todas as formas de vida.
Confira algumas dicas para que você possa ensinar os bons caminhos aos
pequenos
1- Educação pelo amor, ensinando a amar a Deus e ao próximo

Enquanto mentores, os pais necessitam ser mostras de guia e direção, jamais


de medo ou penalidade.
Ensinar a amar a Deus, ouvir e compreender a sua Palavra é o maior
ensinamento que poderá deixar para os seus filhos. O amor é o melhor
caminho para a educação.
Amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo (Marcos
12:30-32).
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2- Ensinar pelo exemplo

Todos os momentos são oportunidades para transmi r valores posi vos, o


exemplo, nessa fase inicial, servirá de espelho para o desenvolvimento da
criança – desde pequenas, elas observam e reproduzem – esse espelho é
essencial para que elas possam ter referências importantes em sua vida.
Inspire a criança a desenvolver mecanismos de aproximação, oração e
conversa com Deus. Seja um modelo de convivência com Deus e com os
próximos, ques one se o seu espelho reflete:

Você é solidário?
Como você age com relação ao perdão?
Como você conversa com Deus?
Você ensina seu filho a orar?
Você ensina o seu filho a ir à Igreja?
Você ensina o seu filho a amar o próximo?
O nosso reflexo revela as nossas a tudes perante o que falamos de maneira
constante e clara.

3- Instrua lições de bondade

Ensine o respeito e a humildade perante todas as pessoas, a cumprir às leis de


Deus, a amar e respeitar os pais. Os impactos futuros sobre si mesmos e sobre
os outros, são reflexo das escolhas que fizeram. Instruí lições de bondade,
correção e limites.
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4- Valores Cristãos

Ensine aos seus filhos os valores de Deus – que Jesus nos deixou e podemos
encontrar ao longo da Bíblia – como: Fé, Amor, Respeito, Gra dão,
Humildade, Compaixão, Hones dade, Lealdade e Paciência, para que seus
bons frutos beneficiem a vida em sociedade.

A educação dos filhos é orientada pela presença dos pais, caminhem juntos.

5- “Não” é crescimento

Ensine que o não faz parte da aprendizagem enquanto seres humanos, servos
de Deus

“Não” é sempre uma possibilidade.

6- Agir com equilíbrio

As crianças precisam ser amadas, ensinadas e corrigidas. Estabeleça uma lista


de tarefas a se cumprir, ensinando a respeitar as regras estabelecidas e
mostrando a realidade das escolhas e as suas consequências.

Corrija e trate com amor.

7- Cumpra as suas promessas

Não faça promessas que não consiga cumprir. Demonstre para o seu filho que
você é uma pessoa de confiança.
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9- Ensine o zelo, a gen leza, agir educadamente e com respeito

Seja empenhado nas suas a vidades diárias estabelecendo uma ro na


saudável de tarefas onde seja possível descobrir as áreas em que a criança
desenvolve melhor seus dons e talentos naturais com dedicação e boa
vontade. Ensine seu filho a pensar no bem estar dos outros e agir com
gen leza sempre que possível.

10- Ensine a criança a conhecer a Deus

Apresente para a criança o verdadeiro Jesus e o que Ele fez por nós, através da
Bíblia. Ensine a orar e ler a Bíblia diariamente.

Seja o espelho que o seu filho deva refle r. Se deseja que a sua criança seja
um filho de Deus e que ande nos Caminhos do Senhor, primeiramente
disponha as a tudes que espera que ele também tenha. Assim a criança
poderá caminhar junto com sabedoria seguindo os mesmos passos.

Amar é colocar-se no lugar do outro, é agir em prol do outro.

Demonstre amor!

Desenvolva a vidades lúdicas que fomentem os valores cristãos de forma


prá ca desde tenra idade. Explore todas as técnicas que combinam religião
com brincadeiras, artes e cultura.

Confira algumas dessas técnicas, vamos lá?


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Oração
Como ensinar
Crie uma ro na diária de oração. Pode ser antes das refeições, pela manhã ou
antes de dormir, escolha o melhor horário para você e seu filho (a).

Leituras bíblicas

Realize leituras, desde tenra idade, para o desenvolvimento do hábito e gosto


pela palavra de Deus.

Desenhos

Ilustre ou conte alguma história que represente algum conceito para a


criança, por exemplo: peça para ela desenhar algo que represente – Fé.

Histórias

Esta é uma das mais eficientes formas de conquistar a atenção e permi r que
a criança reflita. Conte histórias!

Teatro

Separe uma passagem bíblica, crie um cenário e deixe a cria vidade fluir. As
crianças adoram fazer parte do processo cria vo e de aprendizagem prá ca.
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Par cipação social

Ins gue a contribuírem com ações na comunidade, seja na Igreja, na escola,


no meio familiar… Ações de solidariedade ajudam a desenvolver valores
como – Amor, Respeito, Humildade, Compaixão – plante uma flor, uma
árvore, escreva cartas, ajude famílias carentes – viva em comunidade.

Geralmente, aprender os valores da vida é visto pelas crianças como algo


chato e cansa vo. Por isso é tão importante que você encontre formas de
tornar este aprendizado agradável. Verifique quais são os seus dons e
facilidades.

Os filhos são como uma planta, que temos que regar e cuidar diariamente,
para que ela cresça saudável.

Antes de ensinar os caminhos de Deus, nós devemos trilhar os caminhos de


Deus. Para que as crianças cresçam na direção correta.
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