CENTRO DE HUMANIDADES – CH 1
DEPARTAMENTO DE LETRAS VERNÁCULAS – DLV
DISCIPLINA: Língua Portuguesa
Exercício 5
Faça os exercícios da seção 1-5 do livro de MACHADO, A.R.; LOUSADA, E.; ABREU-
TARDELLI, L. S. Planejar gêneros acadêmicos. São Paulo: Parábola Editorial, 2005.
Escreva as perguntas principais e apresente somente as respostas, de modo compreensível.
SEÇÃO 1
1. Em primeiro lugar, leia o texto abaixo:
Uma tese é uma tese
Mario Prata
Quarta-feira, 7 de outubro de 1998 Caderno2
Estado de S.Paulo
Sabe tese, de faculdade? Aquela que se defendem? Com unhas e dentes? É dessa tese que
eu estou falando. Você deve conhecer pelo menos uma pessoa que já defendeu uma tese.
Ou esteja defendendo. Sim, uma tese é defendida. Ela é feita para ser atacada pela banca,
que são aquelas pessoas que gostam de botar banca.
As teses são todas maravilhosas. Em tese. Você acompanha uma pessoa meses, anos,
séculos, defendendo uma tese. Palpitantes assuntos. Tem tese que não acaba nunca, que
acompanha o elemento para a velhice. Tem até teses pós-morte.
O mais interessante na tese é que, quando nos contam, são maravilhosas, intrigantes. A
gente fica curiosa, acompanha o sofrimento do autor, anos a fio. Aí ele publica, te dá uma
cópia e é sempre – sempre – uma decepção. Em tese. Impossível ler uma tese de cabo a
rabo.
São chatíssimas. É uma pena que as teses sejam escritas apenas para o julgamento da
banca circunspeta, sisuda e compenetrada em si mesma. E nós?
Sim, porque os assuntos, já disse, são maravilhosos, cativantes, as pessoas são
inteligentíssimas. Temas do arco-da-velha. Mas toda tese fica no rodapé da história. Pra
que tanto sic e tanto apud? Sic me lembra o Pasquim e apud não parece candidato do PFL
para vereador? Apud Neto.
Escrever uma tese é quase um voto de pobreza que a pessoa se autodecreta. O mundo
para, o dinheiro entra apertado, os filhos são abandonados, o marido que se vire. Estou
acabando a tese. Essa frase significa que a pessoa vai sair do mundo. Não por alguns dias,
mas anos. Tem gente que nunca mais volta.
E, depois de terminada a tese, tem a revisão da tese, depois tem a defesa da tese. E, depois
da defesa, tem a publicação. E, é claro, intelectual que se preze, logo em seguida embarca
noutra tese. São os profissionais, em tese. O pior é quando convidam a gente para assistir
à defesa. Meu Deus, que sono. Não em tese, na prática mesmo.
Orientados e orientandos (que nomes atuais!) são unânimes em afirmar que toda tese tem
de ser – tem de ser! – daquele jeito. É pra não entender, mesmo. Tem de ser formatada
assim. Que na Sorbonne é assim, que em Coimbra também. Na Sorbonne, desde 1257. Em
Coimbra, mais moderna, desde 1290.
Acho que, nas teses, tinha de ter uma norma em que, além da tese, o elemento teria de
fazer também uma tesão (tese grande). Ou seja, uma versão para nós, pobres ignorantes
que não votamos no Apud Neto.
Ou seja, o elemento (ou a elementa) passa a vida a estudar um assunto que nos interessa e
nada. Pra quê? Pra virar mestre, doutor? E daí? Se ele estudou tanto aquilo, acho
impossível que ele não queira que a gente saiba a que conclusões chegou. Mas jamais
saberemos onde fica o bicho da goiaba quando não é tempo de goiaba. No bolso do Apud
Neto?
Tem gente que vai para os Estados Unidos, para a Europa, para terminar a tese. Vão lá
nas fontes. Descobrem maravilhas. E a gente não fica sabendo de nada. Só aqueles sisudos
da banca. E o cara dá logo um dez com louvor. Louvor para quem? Que exaltação, que
encômio é isso?
E tem mais: as bolsas para os que defendem as teses são uma pobreza.
Tem viagens, compra de livros caros, horas na Internet da vida, separações, pensão para
os filhos que a mulher levou embora. É, defender uma tese é mesmo um voto de pobreza, já
diria São Francisco de Assis. Em tese.
Tenho um casal de amigos que há uns dez anos prepara suas teses. Cada um, uma. Dia
desses a filha, de 10 anos, no café da manhã, ameaçou:
– O quê? Pirou?
– Quero estudar mais, não. Olha vocês dois. Não fazem mais nada na vida. É só a tese, a
tese, a tese. Não pode comprar bicicleta por causa da tese. A gente não pode ir para a
praia por causa da tese. Tudo é pra quando acabar a tese. Até trocar o pano do sofá. Se eu
estudar vou acabar numa tese. Quero estudar mais, não. Não me deixam nem mexer mais
no computador. Vocês acham mesmo que eu vou deletar a tese de vocês?
Quando é que alguém vai ter a prática ideia de escrever uma tese sobre a tese? Ou uma
outra sobre a vida nos rodapés da história?
2. Responda as perguntas abaixo e/ou discuta suas respostas com seu colega ou
professor:
a) Que críticas negativas o autor faz sobre as teses e a quem escreve teses?
De que todas são demoradas e sofridas para serem feitas e difíceis de serem lidas. Apesar
disso, o autor da tese sempre diz que o assunto é excepcional.
Concordo. Algumas vezes os alunos com seus orientadores se esforçam tanto para
desenvolver uma tese complexa, que acabam deixando de fora o público mais leigo, e a
pesquisa acaba se tornado excludente, seja pelo uso do vocabulário complexo e de difícil
entendimento, seja pela falta de sensibilidade do autor da tese em escrever um trabalho
mais compreensível de ler. Por tanto é necessária clareza da escrita, de forma que ela seja
acessível a todos que por ela se interessem.
Sobre o artigo, eu sei que tem que ter uma pesquisa e resultado, e geralmente segue uma
sequencia metodológica: Introdução, metodologia, referencial teórico, desenvolvimento,
analise dos resultados, conclusão e referencias bibliográficas. Para escrever um bom artigo
cientifico, exige-se muita leitura, pesquisa, planejamento e tempo.
b) Como foi o processo de escrevê-los? Quais foram as fases que você seguiu?
O processo de escrever um artigo científico foi demorado. As fases que segui para escrevê-
lo foram: Introdução, metodologia, referencial teórico, desenvolvimento, analise dos
resultados, conclusão e referencias bibliográficas.
Sim, a pesquisa nos leva para fora da nossa zona de conforto, nos faz pensar, questionar,
ampliar nossos saberes, e o mais importante nos leva a refletir sobre a temática estudada na
pesquisa, quais impactos, mudanças positivas aquela pesquisa vai trazer para a sociedade
de uma maneira geral e não só para o ambiente acadêmico.
d) Você acha que é importante escrever para si mesmo (resumos de textos, notas para
serem lidas depois etc.) durante o decorrer da pesquisa?
Sim, pois elas auxiliam no desenvolvimento da pesquisa no que tange a organização das
ideias que serram apresentadas na pesquisa.
f) Como você acha que o leitor de um texto acadêmico deseja que esse texto seja?
Deseja que esse texto tenha clareza, precisão, comunicabilidade e consistência. Também
que obedeçam as regras de normatização de trabalhos acadêmicos definidas pela ABNT.
SEÇÃO 2
1. Você pode escolher vários suportes para escrever seu diário de pesquisa: caderno,
fichas, arquivos no computador, weblogs etc., dependendo de seu objetivo e de sua
facilidade maior ou menor para usar um ou outro desses suportes. Reflita sobre a
relação que pode haver entre o tipo de suporte e o seu objetivo para escrevê-lo,
colocando a letra correspondente ao suporte no objetivo correspondente:
(a) caderno
(b) fichas
(c) arquivos no computador
(d) weblogs
Blog A
“Domingo, Junho 27, 2004
Blog diário de pesquisa
Esse blog começou hoje e tem como objetivo acompanhar o seu dia-a-dia, o andamento
das minhas pesquisas acadêmicas. Até onde conheço sobre blogs, ele é o primeiro do
gênero. Já ouvi falar, e li a respeito, de diários íntimos, diários coletivos, warblogs,
babyblogs, blogs temáticos, blogs jornalísticos, logs metajornalísticos, blogs crítico-
culturais, anéis de blogs (rings), blogs híbridos, moblogs. Contudo, log diário de pesquisa,
pelo o que sei, é algo novo. Espero que seja uma oportunidade de conectar e compartilhar
descobertas, inquietações e benefícios que só a inteligência coletiva pode proporcionar.”
(Júlio Valentin, http://wuw.smartmobsecibercidades.blogspot.com/)
Blog B
“O objetivo era criar um fórum público sobre o assunto sobre o qual estou trabalhando
que toca uma questão bastante atual, a memória da escravidão.”
(Ana Lúcia Araújo, http://arte.typepad.com/memoire_esclavage).
3. Leia os dois trechos abaixo: o primeiro é de um diário de pesquisa feito em um
caderno e o segundo é de um blog. De acordo com a sua leitura, responda o exercício
4.
6/10/92 — É preciso recomeçar o diário. De uma nova maneira. Com uma nova entrega:
Vendo-o caminhar diante de mim, como caminham meu dia, minha vida, minha morte.
Registrar o cotidiano e a alma. Os medos as esperanças. Grandes providências foram
tomadas hoje. Fui à Cúria, falei com várias pessoas, agi. Selecionei os questionários para
levar para o Antônio Carlos bater. Preciso refletir sobre o diário. O que ele fez comigo?
Reelabora o tempo passado reconstrói, dá-lhe uma macroestrutura talvez. Tenho de
preparar um workshop sobre ele. O que dizer? Como passar uma experiência que é mais
vida do que teoria? Algumas ideias talvez: falar sobre o diário de forma geral? Não. Isso
talvez para a mesa-redonda. Dizer o que é o diário de leitura? Dar exemplos dos dados?
Falar sobre o diário como instrumento do pesquisador? Melhor talvez dizer sobre as duas
coisas. Acho interessante ver o que os diaristas de P. Lejeune falam da releitura do diário,
porque é isso que o pesquisador vai ter de fazer examinar suas reflexões. Acho que sou
muito atrevida. Na verdade pouco sei teoricamente sobre o diário. ( ) Relendo esse diário
de hoje, vi que não disse uma coisa importante. Ele reelabora o passado, mas essa
reelaboração permite o planejamento do futuro. Há unificação temporal? Existe isso? Saco!
Errei alguma coisa no computador e comi uma frase inteira. Onde ela estará? Preciso
aprender a sublinhar direito. Bem, chega por hoje. Estou cansada. O que eu comi: o diário é
instrumento de coleta de dados que vêm diretamente sujeitos da pesquisa, mas é também o
instrumento de coleta e de reflexão do próprio pesquisador. Tem função dupla.
9/10/92 — Consegui achar o diário. O que me irrita é que não sei como. Acho que
descobri. Acho que aprendi a mexer na caixa de diálogo de SAVE AS. Precisa clicar o
drive, o nome do diretório com 2 cliques e dar nome. Acho que é esse o problema. OK!
Preciso pensar na mesa-redonda. Falar sobre diário. Por onde começar? para quem falar?
Vamos às possibilidades.
18/10/92 — Estou muito cansada. Não consegui terminar o projeto em francês. O que está
acontecendo com essa barra de espaço? Está comendo coisas. Por quê? Por quê? Por quê?
A ignorância me mata (Anna Rachel Machado, diário de pesquisa para a tese O diário de
leituras: a introdução de um novo instrumento na escola).
Blog
27.6.05 Bibliografia... bibliografia... bibliografia??? — parte 2
Pois é, as coisas ainda estão bagunçadas aqui pelo quartinho de estudo... No final de
semana dei uma parada com as arrumações e agora, na maldita segunda-feira, sigo em
frente! De qualquer forma, organizados ou não, os textos a serem lidos primeiro serão os
referentes ao meu trabalho de final de disciplina p/ a cadeira do Prof. Rivair. Estive
pensando sobre possíveis temas, e o mais provável — que tem mais a ver com meu
trabalho — vai ser algo sobre o valor cavaleiresco por excelência: a honra. Achei bem
interessante um texto que apresentei p/ esta cadeira sobre a perda da honra, mas não
somente sobre isso, mas sobre o direito de primeira noite [ius primae noctis] que o senhor
tinha em relação aos seus vassalos e como a percepção sobre este ritual foi mudando ao
longo do final da Idade Média, por um lado por causa de uma revolta maior dos vassalos
contra os senhores, mas também por causa do sentimento de honra de família e tal. Ainda
me falta um bocado de bibliografia p/ eu poder fazer um trabalho legal... Por enquanto, dei
uma olhada em algumas obras da época que retratam isso e que são chamados ―dramas de
honor‖ Sinto que só vou começar a escrever como deveria mesmo depois deste trabalho.
Antes, só [re]leituras, ideias e rascunhos... Só espero que dê tempo.
(Luciana Lopes dos Santos, http://diariodepesquisa.blogspot.com/)
4. Dentre as opções abaixo, coloque um (X) na alternativa que mostra o que você
encontrou (ou que poderia ter encontrado) nos dois trechos dos diários de pesquisa
lidos.
5. Você encontrou nos diários outras coisas que não mencionamos no exercício 4?
Quais?
6. A partir da leitura dos trechos de diários de pesquisa, você pensa que o diário de
pesquisa deve ser:
() um diário íntimo, em que se contam os acontecimentos do dia vividos pelo diarista e seus
sentimentos diante deles.
() um diário de bordo, em que se relata o que o pesquisador fez no decorrer da pesquisa,
passo a passo, como o diário de bordo de um capitão de navio (―a tal hora, no dia X, eu fiz
uma pesquisa na biblioteca; depois, discuti com o professor‖ etc.).
() uma agenda, em que se assinalam as fases da pesquisa a serem desenvolvidas, o trabalho
a ser feito etc.
() um diário sobre as leituras feitas e os conhecimentos adquiridos que são importantes para
a pesquisa.
() um diário de reflexões construídas e registradas sobre o tema, sobre as questões de
pesquisa, sobre os procedimentos metodológicos etc., do modo como elas forem surgindo
no decorrer da pesquisa.
(x) tudo isso ao mesmo tempo.
7. De acordo com o suporte que você escolher para o seu diário de pesquisa, de acordo
com seu objetivo, algumas características textuais poderão ser mais comuns em um ou
outro diário. Quais serão as características citadas abaixo que poderão ser
encontradas em um texto escrito em um caderno, só para você, e um texto escrito em
um blog, em que se procure discutir com outras pessoas?
Coloque(C) na alternativa que corresponde mais provavelmente a uma característica do
texto do caderno e (B) na que corresponde ao texto do blog;
―Numa tal comunidade, os papéis de professor e alunos são intercambiáveis, pois todos
estão aprendendo e, ao mesmo tempo, ajudando outros a aprender‖ (WELLS, G.).
Confirmação! Penso igual, mas é difícil, quando estamos mais ou menos sozinhos, há
resistências de todos os lados. Só o entusiasmo, a crença pessoal em determinados
objetivos podem fazer-nos encontrar meios para quebra-las (Anna Rachel Machado, diário
de pesquisa de doutorado).
Na primeira parte, há a referencia do que trata a escrita do dia, ou seja, serão reflexões
sobre a leitura de um texto de Wells.
Na segunda parte, há uma citação do texto lido.
Na terceira parte, há uma opinião pessoal em relação à citação.
10. Embora esse diário tenha sido escrito só para a pesquisadora-diarista, qual é o
problema que essas formas de citar o autor poderão trazer no futuro, quando for
redigir o trabalho definitivo?
Se o pesquisador for utiliza a citação posteriormente, não saberá de onde foi retirada, de
que livro e de que página.
SEÇÃO 3
1. Qual dos seguintes temas você considera ser mais viável para um trabalho em
literatura? Por quê?
() A literatura brasileira do séc. XVII ao séc. XX.
() O uso de ―portanto‖ em Dom Casmurro.
() O perfil psicológico da mulher em Dom Casmurro.
(x) O perfil psicológico de Capitu em Dom Casmurro. Porque aqui esta tratando de uma
mulher em especifico ―a Capitu‖ e não de forma genérica a todas as mulheres do mundo.
3. Assinale o que lhe permitiu eliminar alguns temas e escolher outros, mesmo sem ter
conhecimento das áreas acima:
(x) temas não muito amplos
(x) temas não muito específicos
() temas que não dizem respeito ao objeto a ser estudado
4. Dentro da sua área de conhecimento, enumere três temas que lhe interessem
5. Agora, você vai investigar se os temas que levantou são interessantes para sua área
de conhecimento, fazendo uma pesquisa bibliográfica. Se durante a pesquisa, você se
interessar por outros temas, anote-os em seu diário.
Para fazer essa pesquisa, siga alguns dos procedimentos sugeridos pela Prof.ª Luciana
Fleury na página da Internet (http://www.universia.com.br/materia.jsp?materia=2264).
Esses procedimentos são os seguintes:
Docentes: Eduardo S. Junqueira; Cassandra Ribeiro Joye; Hermínio Borges Neto; José
Aires de Castro Filho; Júlio Wilson Ribeiro; Gilberto Santos Cerqueira.
b) Busque informações sobre essas linhas e áreas de pesquisa, pois isso poderá lhe dar
muitas ideias sobre os temas que já são o pesquisados e a pensar em outros que ainda
podem ser.
6. A partir de suas pesquisas, faça uma lista definitiva, escolhendo três temas que você
considera interessante pesquisar. Voltaremos a trabalhar com eles mais tarde.
7. Mostre a alguns de seus colegas os temas escolhidos e justifique para eles o porquê
de sua escolha.
SEÇÃO 4
1. Observe os seguintes trechos de textos acadêmicos e procure identificar as questões
de pesquisa de cada autor, lembrando-se de que elas não necessariamente aparecem
sob a forma de perguntas.
c) O estudo foi realizado na matriz da principal escola dos idiomas inglês e espanhol em
Florianópolis, que doravante será denominada CA. [...]
Com base na definição do tema, foi reformulado o seguinte problema para nortear o
desenvolvimento da pesquisa: quais são as principais deficiências de aprendizagem
encontradas na matriz da escola CA?
(SILVA & LIMA. 2001. A construção de rotinas defensivas: um estudo das deficiências de
aprendizagem de uma escola de idiomas. In: Psicologia: organizações e trabalho. Vol. 1
Nº 2).
d) Este artigo expõe material empírico atinente à validação de instrumentos de medição dos
climas éticos organizacionais (Victor & Cullen, 1987) em dois níveis de análise: a) climas
percepcionados; b) climas preferidos. Pretende testar a comensurabilidade dos dois
instrumentos para efeito de cômputo da congruência (fit) entre a pessoa e a organização
(FitPO).
(REGO, A. 2001. Climas éticos organizacionais: validação do constructo a dois níveis de
análise. In: Psicologia: organizações e trabalho)
3) De acordo com a sua avaliação dos trechos acima, coloque a(s) letra(s)
correspondente(s) a cada um deles, se você considera que alguma das afirmativas
abaixo é verdadeira:
4. De acordo com as avaliações positivas que você fez no exercício 3, acima complete a
frase abaixo:
Um estudo com uma ou mais questões de pesquisa é relevante:
a) Quando a resposta à questão disser algo sobre o tema que ainda não tenha sido dito.
b) Quando o estudo tratar da(s) questão (ões) de uma forma que ainda não tenha sido feita.
c) Quando o estudo for útil, de forma prática, para outras pessoas, para a sociedade em
geral.
d) Quando o estudo desse(s) tema(s) e dessa(s) questão (ou questões) pode ser considerado
importante por outros pesquisadores da área
e) Quando o estudo trouxer contribuições para a área científica correspondente, canto do
ponto de vista teórico quanto do metodológico.
8. Escolha um dos temas abaixo. Depois, faça de três a cinco questões de pesquisa
possíveis sobre o tema que você escolheu.
9. Observe abaixo alguns dos problemas que podemos encontrar nas questões de
pesquisa. Em seguida, leia as questões a seguir (de a a e) e identifique o(s) problema(s)
em cada uma delas. Nos parênteses logo abaixo, coloque as letras das questões de
pesquisa correspondentes a cada problema.
a) O que é ser ético, ou, mais precisamente, em que o psicólogo que trabalha em
instituições de saúde deve pautar-se para que sua postura possa ser considerada ética?
(MEDEIROS, G. À. 2002. Por uma ética na saúde. In: Psicologia, ciência e profissão. Ano
22, Nº 1)
11. Voltaremos agora aos três temas que você selecionou na atividade 4 da seção 3.
Faça o máximo de questões possíveis sobre eles.
Questões:
Como esta a ansiedade e o estresse desses estudantes, levando em consideração o contexto
social da pandemia na vida acadêmica desses alunos?
SEÇÃO 5
1. Leia os trechos a seguir e identifique os textos nos quais
(b; a; e; f) o objetivo se apresenta claramente expresso
(d; c) o objetivo pode ser compreendido, embora não se apresente claramente expresso.
b) O objetivo deste trabalho é dar uma visão histórica de como os principais métodos de
ensino de línguas concebiam a produção escrita e o seu ensino, usando como metodologia a
pesquisa bibliográfica, no sentido de compreender melhor as atuais propostas de ensino da
produção escrita.
(LOPES, A. DE M. 1997. Da caligrafia à escrita. In: CELANI. M. DE A. A. Ensino de
segunda língua: redescobrindo as origens. São Paulo: Educ)
d) Nos últimos dois anos, presenciamos o surgimento de diversos fóruns criados com o
objetivo de discutir as inquietações de linguistas aplicados relativas aos espaços político-
acadêmicos que a linguística aplicada precisa ainda conquistar para incentivar a expandir a
atuação no país. Entretanto, para decidir sobre ações político-acadêmicas, faz-se necessário
primeiro voltarmo-nos para nós mesmos, tanto utilizando uma perspectiva histórica como
fazendo uma análise crítica das tendências atuais. Foi essa tarefa que me propus realizar,
como um preâmbulo para a discussão das questões que hoje nos preocupam. [...]
Um exame do espaço de atuação dos pesquisadores na área de linguística aplicada nos
deixa entrever a origem de algumas das questões que hoje perturbam, a consolidação da
área, no país, como área independente. Entre essas questões, estão as da especificidade e da
interdisciplinaridade, que fornecerão o fio condutor para o percurso histórico que
pincelaremos, mediante o exame dos objetivos da pesquisa em linguística aplicada nos
últimos 25 anos, isto é, desde o início das atividades na área (cf. Gomes de Matos, 1976,
1980).
(KLEIMAN, A. 1992. O ensino de línguas no Brasil. In: ZANOTTO DE PASCHO. T, L &
CELANI. Linguística aplicada. São Paulo: Educ)
f) Esse texto tem como objetivo discutir o quadro teórico que vem embasando projetos em
formação contínua de professores e/ou coordenadores de escola de primeiro e segundo
graus ela rede oficial, da rede privada, bem como de escolas de línguas que foram e/ou vêm
sendo desenvolvidos no Programa de Estudos Pós-Graduados em Linguística Aplicada
(LAEL) da PUC/SP.
(MAGALHÃES, C. 1998. Projetos de formação contínua de educadores para uma prática
crítica. In: The especialist. Vol. 19, Nº 2)
b) O objetivo deste trabalho é dar uma visão histórica de como os principais métodos de
ensino de línguas concebiam a produção escrita e o seu ensino, usando como metodologia a
pesquisa bibliográfica, no sentido de compreender melhor as atuais propostas de ensino da
produção escrita.
(LOPES, A. DE M. 1997. Da caligrafia à escrita. In: CELANI. M. DE A. A. Ensino de
segunda língua: redescobrindo as origens. São Paulo: Educ)
d) Nos últimos dois anos, presenciamos o surgimento de diversos fóruns criados com o
objetivo de discutir as inquietações de linguistas aplicados relativas aos espaços político-
acadêmicos que a linguística aplicada precisa ainda conquistar para incentivar a expandir a
atuação no país. Entretanto, para decidir sobre ações político-acadêmicas, faz-se necessário
primeiro voltarmo-nos para nós mesmos, tanto utilizando uma perspectiva histórica como
fazendo uma análise crítica das tendências atuais. Foi essa tarefa que me propus realizar,
como um preâmbulo para a discussão das questões que hoje nos preocupam. [...]
Um exame do espaço de atuação dos pesquisadores na área de linguística aplicada nos
deixa entrever a origem de algumas das questões que hoje perturbam, a consolidação da
área, no país, como área independente. Entre essas questões, estão as da especificidade e da
interdisciplinaridade, que fornecerão o fio condutor para o percurso histórico que
pincelaremos, mediante o exame dos objetivos da pesquisa em linguística aplicada nos
últimos 25 anos, isto é, desde o início das atividades na área (cf. Gomes de Matos, 1976,
1980).
(KLEIMAN, A. 1992. O ensino de línguas no Brasil. In: ZANOTTO DE PASCHO. T, L &
CELANI. Linguística aplicada. São Paulo: Educ)
f) Esse texto tem como objetivo discutir o quadro teórico que vem embasando projetos em
formação contínua de professores e/ou coordenadores de escola de primeiro e segundo
graus ela rede oficial, da rede privada, bem como de escolas de línguas que foram e/ou vêm
sendo desenvolvidos no Programa de Estudos Pós-Graduados em Linguística Aplicada
(LAEL) da PUC/SP.
(MAGALHÃES, C. 1998. Projetos de formação contínua de educadores para uma prática
crítica. In: The especialist. Vol. 19, Nº 2)
d) Neste trabalho, vou inicialmente enunciar o modo de fazer pesquisa reconhecido pelos
pares como sendo típico da investigação em LA, pelo menos ela parte daqueles que se
alinham à maneira de fazer LA de maneira periférica ao seu trabalho principal, mas ele
forma central e "sistemática, amparada pelo maior número de entidades e instituições
possíveis" (Kleiman, 1992, p. 35). A seguir, vou apresentar o que caracteriza a concepção
transdisciplinar de pesquisa para então discuti-la em relação à investigação em LA,
respondendo, desta forma, à pergunta que dá título a este trabalho.
(MOITA LOPES, L. P. 2004. A transdisciplinaridade é possível em linguística aplicada?
In: ZANOTTO DE PASCHOAL & CELANI. Linguística aplicada. São Paulo: Educ)
f) Neste artigo, proponho pensar a ética na saúde, bem como possíveis caminhos que
sustentem uma postura profissional norteada pela/para a ética.
(MEDEIROS, G. A. 2002. Por uma ética na saúde. In: Psicologia, ciência e profissão. Ano
22, Nº 1)
5. Agora verifique qual é o sujeito desses verbos e complete a última coluna do quadro
acima.
6. Que outros nomes você poderia usar como sujeitos de verbos que introduzem os
objetivos de pesquisa? Selecione os que estão listados abaixo.
(x) intenção (x) problema (x) foco
( ) causa ( ) conclusão (x)finalidade
(x) outros. Quais?
Objetivos/ metas
7. Agora selecione outros verbos que você poderia usar para introduzir seus
objetivos de pesquisa.
(x) almejar (x) objetivar (x) ter por objetivo
() concluir (x) focalizar (x) ter o objetivo de
(x) propor-se a ( ) basear-se ( )recusar
(x) outros. Quais? Ter a intenção de etc.
9. Assinale as afirmações que lhe parecem ser verdadeiras, de acordo com sua
avaliação do que escreveu no exercício 8.
(x) O tema está claro para os leitores.
(x) A questão da pesquisa está claramente colocada.
(x) Esse estudo poderá dizer algo sobre ele que ainda não foi dito.
( ) O estudo poderá tratar do problema de uma forma que ainda não feita.
(x) O estudo poderá ser útil para outras pessoas.
(x) O estudo desse problema poderá ser considerado importante por outros
pesquisadores da área.
Objetivo geral:
Objetivos específicos:
(A) Com este trabalho, pretendo melhorar o ensino das línguas estrangeiras no Brasil.
(A) Este artigo objetiva melhorar a pronúncia dos alunos brasileiros de língua inglesa
(B) Este trabalho se propõe a buscar uma compreensão mais ampliada do trabalho do
professor no ensino de leitura com a utilização elo diário de leituras
(A) Esse estudo objetiva melhorar minha relação, enquanto enfermeira, com meus
pacientes.
(B) Esse trabalho visa analisar os problemas de relação entre enfermeiros e pacientes.
14. Reformule, de todas as formas possíveis, a frase que você construiu no exercício
8. Depois, selecione uma delas, pensando que vai ser a versão final, aquela que
aparecerá no seu trabalho.
Com o estudo abordado nesta pesquisa desejamos mostrar aos destinatários que o ensino
remoto, apesar de ser uma boa modalidade de ensino, não substitui o ensino presencial
por vários motivos que serão explanados no decorrer do trabalho.
15. Troque a sua frase com a de um colega para avaliarem as formulações do ponto
de vista da clareza para o leitor.