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CURSO DE ENGENHARIA CIVIL – 7ª SÉRIE – ESTRUTURAS METÁLICAS

Prof.: ÍTALO GUSMÃO

ROTEIRO DE DIMENSIONAMENTO BARRAS PRISMÁTICAS


SUBMETIDAS À FORÇA AXIAL DE COMPRESSÃO

1. Condição de dimensionamento

, ≤ ,
, – força axial de compressão solicitante de cálculo
, – força axial de compressão resistente de cálculo

 ≤

KL
2. Limite do índice de esbeltez
K – coeficiente de flambagem

λ=
r
L – comprimento destravado
r – raio de giração correspondente
λ – maior relação de KL/r

Figura 1 - Coeficiente de flambagem por flexão de elementos isolados

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Coeficiente de flambagem por torção


Kz=1 – Ambas as extremidades com rotação em torno do eixo longitudinal impedida.
Kz=2 – Uma das extremidades com rotação em torno do eixo longitudinal livre.

 ∙  ∙  ∙ 
3. Força axial resistente de cálculo

, =


χ – fator de redução associado à resistência à compressão

reduzido  .
(flambagem global) obtido em função do índice de esbeltez

Q – fator de redução total associado à flambagem local


 - área bruta da seção transversal da barra
, – força axial de compressão resistente de cálculo

 - tensão de escoamento do aço  = 1.10

4. Fator de redução χ

  ≤ 1.5 ⟶  = 0.658 '( )

  > 1.5 ⟶  =


.+,,
'( )

 ∙  ∙ 
 = -
.

 – índice de esbeltez reduzido

. – força axial de flambagem elástica


(flambagem global)

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Valor de χ em função do índice de esbeltez λ0

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5. Flambagem local de barras axialmente comprimidas

=1 quando todos os elementos componentes da seção transversal possuem

 = 1 ∙ 
relações largura e espessura (relações b/t) que não superam os valores (b/t)lim.

1 − 34 56 657çã4 6: 7;çã4 5 <:=>6: 56 6<6:6;34? @


 − 34 56 657çã4 6: 7;çã4 5 <:=>6: 56 6<6:6;34? 
 − 57? =45? <4;>A375A;A? BA;C7<5?
@ − 6;? 7: =45 <4;>A375A;< BA;C7<5

 = 1
 = 
Se a seção possuir apenas elementos AL
Se a seção possuir apenas elementos AA

Valores de (b/t )lim para elementos AA

 = .H =  − ∑(= − =.H ) ∙ 3


DEF
DG

N Q N
=.H = 1.92 ∙ 3 ∙ - ∙ P1 − ∙- S ≤ =
O =/3 O
O =  ∙ T com Q=1 ou O = T (de forma conservadora)
Q = 0.38 mesas e almas de seções tubulares retangulares
Q = 0.34 para todos os outros elementos

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Valores de (b/t )lim para elementos AL

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Valores de (D/t )lim para seções tubulares circulares

=1 ≤ 0,11
W Y
X HZ
para

= ∙ + 0.11 ∙ ∙ ≤ 0.45
.[+ Y ] Y W Y
W/X HZ [ HZ X HZ
para

D – diâmetro externo da seção tubular circular


t – é a espessura da parede

6. Força axial de flambagem


Seções com dupla simetria ou simétricas em relação a um ponto
Adotar o menor valor de Ne para flambagem por flexão em relação ao eixo central de
inércia x, y ou por torção em torno do eixo longitudinal Z.

 = . =
_) Y`a _) Y`Z
Flambagem por flexão

.^ (ba ca )) (bZ cZ ))

1 f ] N Qg
Flambagem por torção

.d = ]e + ijX k
 (hd @d )]

Seções monossimétricas, exceto o caso de cantoneiras simples


Caso em que o eixo y é o eixo de simetria

 =
_) Y`a
Flambagem por flexão

.^ (ba ca ))

.d = s1 − t1 − v
lEZ mlEn ulEZ lEn [p(( /q( )) ].
Flambagem por torção

][p(( /q( )) ] (lEZ mlEn ))

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f ] Nj
Caso em que o eixo x é o eixo de simetria

. =
Flambagem por flexão

(h @ )]

.^d = e1 − t1 − k
lEa mlEn ulEa lEn [p(^( /q( )) ].
Flambagem por torção

][p(^( /q( )) ] (lEa mlEn ))

K x Lx – é o comprimento de flambagem por flexão em relação ao eixo x


K y Ly - é o comprimento de flambagem por flexão em relação ao eixo y
K z Lz - é o comprimento de flambagem por flexão em relação ao eixo y
Ix – é o momento de inércia da seção transversal em relação ao eixo x
Iy – é o momento de inércia da seção transversal em relação ao eixo y
I| ou J – é o momento de inércia à torção uniforme ou constante de torção
E – é o módulo de elasticidade do aço
i – é o módulo de elasticidade transversal do aço
Qg - é a constante de empenamento da seção transversal
 - é o raio de giração polar da seção bruta em relação ao centro de cisalhamento

 = t^ ] +  ] + w ] + T ]

Onde rx e ry são os raios de giração em relação aos eixos centrais x e y,


respectivamente, e x0 e y0 são as coordenadas do centro de cisalhamento na
direção dos eixos centrais x e y, respectivamente, em relação ao centro geométrico
da seção.

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7. Procedimento simplificado

A flambagem por torção ou flexotorção é frequentemente determinante em


estruturas compostas por perfis formados à frio (chapa dobrada) ou perfis U, L e
compostos de seção aberta.
Em alguns casos, para perfis laminados de seções duplamente simétricas, sem
efeito de flambagem local (Q=1) e flambagem por torção não determinante ao
dimensionamento, podemos equacionar o problema de uma forma mais prática
para cálculos manuais. Em perfis laminados I, H ou perfis compostos com seção
celular, a flambagem por flexão produz cargas críticas menores que a flambagem
por torção ou flexotorção.

Fazendo Q=1 temos:

 = t  = . =
DG ∙HZ ` _) Y`
lE q) (bc))

j ∙   ∙ (h@)]
 =  ] ]  = - ] ]
 ∙ f Nj  ∙f N
(h@)]

λ=
‚ƒ
 = t ∙t
HZ ∙(bc)) bc HZ
q ) ∙_) Y` q ∙_) Y „
= sabendo que podemos para

os aços de uso corrente obter as seguintes expressões para 

MR250  = 25 …/C:² →  = 0,01125 ‡^ 47  = ++,+Š


'
ˆ‰a

MR350  = 25 …/C:² →  = 0,01331 ‡^ 47  =


'ˆ‰a
,‹,

Calcula-se o valor de  para o eixo mais crítico de flambagem, ou seja, com o


maior índice de esbeltez ‡^ e se obtém o fator de redução  (qui) de acordo com
as expressões do item 4 para determinar a normal de compressão resistente de

 ∙  ∙ 
cálculo conforme expressão abaixo.

, =


(Nesta expressão Q foi considerado igual a 1 e por isso suprimido)

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