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Engenharia de Segurança,
Comunicação e Treinamento
1. Cultura Organizacional e Cultura de Segurança
no Trabalho 6
Cultura de Segurança no Trabalho 7
2. Processo de Comunicação 11
Assertividade e Comunicação 14
Habilidades Verbais Assertivas 16
Escuta Empática 17
Provocação 17
Feedback 18
3. Processo de Treinamento 21
Modelos de Avaliação 27
4. Estudo de Caso 31
5. Referências Bibliográficas 34
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E TREINAMENTO
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Habilidades e competências
Capacidade de análise e crí-
tica.
Habilidades de comunicação
interpessoal.
Saber planejar, desenvolver e
aplicar treinamentos de segu-
rança.
Saber desenvolver e aplicar
avaliação de treinamento.
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E TREINAMENTO
Fonte: Cobli1
1 Retirado em https://www.cobli.co/blog/como-implantar-a-cultura-de-seguranca-no-trabalho-nas-empre-
sas/
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Fleury & Fischer nos anos de 1990 e dendo variar de grupo para grupo,
por Cooper nos anos 2000. entre grupos funcionais ou entre ní-
Para Schein (1992) cultura or- veis hierárquicos.
ganizacional é compreendida como Desta forma surge o conceito
um conjunto complexo de pressu- de subculturas, que nos leva a com-
postos, símbolos, artefatos, conheci- preender que nem todos os valores,
mentos e normas, frequentemente crenças e comportamentos são com-
identificado e difundido na empresa partilhados por todas as pessoas na
pelos sistemas de comunicação e pe- organização.
la utilização de mitos, histórias, ritu-
ais, entre outros recursos que expli- Cultura de Segurança no
citam os valores e crenças atribuídos Trabalho
pelo fundador da empresa.
Para Fleury e Fischer (1996) o Após uma breve descrição
conceito de cultura organizacional é acerca do conceito de cultura orga-
atribuído ao conjunto de valores ca- nizacional, vamos abordar sobre o
pazes de organizar, definir significa- conceito de cultura de segurança no
dos e construir uma identidade or- trabalho. Este conceito surge em
ganizacional, que atua como ele- 1988, por meio do relatório técnico
mento de comunicação e consenso e feito pelo International Nuclear Sa-
pode expressar relação de domina- fety Advisory Group - INSAG acerca
ção. do resultado sobre a análise das ori-
Nos anos 2000 Cooper questi- gens do acidente da usina nuclear de
ona acerca do conceito sobre cultura Chernobyl, na Ucrânia. (CAMPOS &
organizacional como reflexo dos va- DIAS, 2012)
lores, crenças, atitudes e comporta- Convido você a conhecer mais
mentos compartilhados. Argumenta sobre este acidente, que ocorreu du-
que nem todos as pessoas da organi- rante um teste de segurança que es-
zação reagem da mesma forma di- tava sendo realizado e resultou na
ante de uma determinada situação. explosão do reator 4 da usina. O de-
Atenção: Para o autor a cultura or- sastre de Chernobyl foi consequên-
ganizacional é heterogênea, pois há cia de uma série de erros humanos e
uma variação na forma como os infrações de procedimentos de segu-
comportamentos, as crenças e os va- rança.
lores a respeito da organização são Acesse o link abaixo e conheça
compreendidos e transmitidos, po- mais a respeito.
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e na percepção compartilhada da
importância da segurança. (REA-
SON, 2006 apud CAMPOS & DIAS,
2012)
Sintetizando:
Cultura organizacional e cul-
tura de segurança são relacio-
nadas.
A cultura de segurança é for-
mada por pessoas e por suas
relações sociais dentro e fora
das organizações.
Podem existir diferentes cul-
turas de segurança em diferen-
tes áreas de uma mesma orga-
nização.
Comportamentos seguros de-
vem ser equalizados e adota-
dos por todos na organização.
A equipe de segurança deve
conhecer e analisar as caracte-
rísticas fortes e frágeis da cul-
tura organizacional para que
possa desenvolver a cultura de
segurança no trabalho de
forma efetiva.
A comunicação interna deve
ser baseada na confiança mú-
tua entre os envolvidos.
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2. Processo de Comunicação
Fonte: ErgoCorp2
2Retirado em https://www.ergocorp.com.br/noticia/a-importancia-da-comunicacao-na-seguranca-do-traba-
lho
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3. Processo de Treinamento
3 Retirado em https://blog.volkdobrasil.com.br/8-razoes-para-um-treinamento-de-seguranca-do-trabalho/
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veis e os que se referem à ações que sequência dos objetivos e dos con-
não são passíveis de observação di- teúdos a serem ministrados.
reta. Para avaliar e selecionar a mo-
dalidade de entrega da instrução é
Quadro 1: Verbos que se referem à necessário reunir as informações
ações observáveis e verbos que se obtidas nas 3 etapas anteriores
referem ações abertas a interpreta-
(identificar necessidades de treina-
ções.
mento, identificar público-alvo e re-
VERBOS digir objetivos), através destes da-
Ações Observáveis Ações Abertas à In- dos é possível avaliar o contexto que
terpretações o treinamento deverá acontecer, ou
Dirigir Crer seja, avaliar e selecionar a modalida-
Escolher Sensibilizar de de entrega da instrução.
Avaliar Conhecer Para estabelecer a sequência
Nomear Raciocinar
dos objetivos e dos conteúdos a se-
rem ministrados, é necessário orde-
Calcular Pensar
nar os conteúdos em função da ca-
Sorrir Saber
deia de pré-requisitos, do tipo de in-
Classificar Entender teresse do público alvo, da ordem
Analisar Apreciar cronológica dos eventos e das situa-
Redigir Conscientizar ções ensinadas.
Calcular Sentir Entre as mais conhecidas for-
Manusear Perceber
mas para estabelecer sequências de
Fonte: Abbad, Freitas e Pilati, 2006, conteúdo, estão as abordagens base-
p. 291. adas na hierarquia de resultados de
aprendizagem.
Portanto, um objetivo instru-
Nesse sistema de classificação,
cional adequado deve ser descrito
os resultados da aprendizagem são
expressando ações observáveis so-
interdependentes. O que significa
bre o desempenho esperado do trei-
dizer que, em primeiro lugar, deve-
nando. O protagonista do objetivo é
rão ser ensinadas as habilidades
sempre o treinando e não o instru-
mais simples que servem de pré-re-
tor.
quisito para a aquisição das habili-
Quarta etapa: trata sobre definir e
dades subsequentes. (GAGNÉ, 1972;
especificar conteúdo é composta por
BLOOM, 1980; apud ABBAD; ZER-
duas atividades: a primeira avaliar e
BINI; CARVALHO e MENESES,
escolher a modalidade de entrega da
2006)
instrução e a segunda estabelecer a
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do treinamento.
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4. Estudo de Caso
Tombos 25%
Caracterização da população:
de aprendizagem proporcionado
pelo conteúdo apresentado neste Total de colaboradores 85.
módulo. Faixa etária entre 25 a 45
Recomendo que leia com anos.
atenção o conteúdo e os dados 90% do quadro masculino.
apresentados para em seguida ana- 30% ensino fundamental
completo.
lisar e propor soluções ao problema
65% ensino fundamental in-
apresentado. completo.
A Empresa XZY atua na área 2% ensino médio incompleto.
da construção civil na cidade de 2% ensino médio técnico
São Paulo, especializada em obras completo.
de grande porte para atender a ini- 1% ensino superior completo.
ciativa pública e o setor industrial
privado. No final do ano de 2020 e Considerando os aspectos
meados do ano de 2021 observou apresentados apostila, você deverá:
seus indicadores de acidente au- Analisar e propor ações de
mentarem. comunicação e treinamento
A seguir serão apresentados para reduzir os acidentes
apontados.
os índices de acidentes mais fre-
Propor ações para desenvol-
quentes e os dados do público-alvo. ver cultura de segurança no
Índices dos acidentes mais trabalho na Empresa XZY.
frequentes:
Queda de objetos 25% A seguir veja nos gráficos 1 e
Quedas de altura 15% 2 os índices de acidentes e os dados
Lesão por Esforço Rep. (LER) da caracterização da população
25% conforme descritos acima.
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5. Referências Bibliográficas
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