Socorros
1. Considerações Gerais 7
Introdução 7
Etapas Básicas de Primeiros Socorros 9
Avaliação do Local do Acidente 9
Proteção do Acidentado 10
Avaliação e Exame do Estado Geral
do Acidentado 10
Cabeça e Pescoço 10
Exame do Acidentado Inconsciente 11
Resumo 13
3. Asfixia 30
Introdução 30
Primeiros Socorros 31
Ressuscitação Cardiorrespiratória 32
02
Principais Causas 32
Primárias 33
Secundárias 33
Identificação de PCR 34
Limitações da Ressuscitação Cardiorrespiratória 36
Posicionamento para a Ressuscitação
Cardiorrespiratória 36
Primeiros Socorros 36
Manobra dos Dedos Cruzados 38
Manobra de Levantamento da Língua/Mandíbula 38
Suporte Respiratório 39
Respiração Boca a Boca 39
Método Holger - Nielsen 40
Método Sylvester 41
Massagem Cardíaca Externa ou
Compressão Torácica 41
Reavaliação 43
Estado de Choque 43
Sintomas 45
Prevenção do Choque 45
4. Transporte de Acidentados 48
Introdução 48
Resgate 49
Transporte de Acidentados 50
Métodos de Transporte - uma Pessoa
só Socorrendo 51
Transporte de Apoio 51
Transporte ao Colo 52
Transporte nas Costas 52
Transporte de Bombeiro 53
Transporte de Arrasto em Lençol 53
Métodos de Transporte Feito por duas Pessoas 54
3
Transporte de Apoio 54
Transporte de Cadeirinha (Figura) 54
Transporte Pelas Extremidades 55
Transporte ao Colo 55
Transporte de Cadeira 55
Transporte de Maca 56
Métodos de Transportes Feito por Três
ou mais Pessoas 56
Transporte ao Colo 56
Transporte de Lençol Pelas Pontas 57
Transporte de Lençol Pelas Bordas 57
5. Hemorragias 61
Definição 61
Consequências das Hemorragias 62
Quantidade de Sangue Perdido (Quadro IX) 62
Velocidade 62
Torniquete 64
Hemorragia Interna 66
Outras Hemorragias 67
Hemorragia Nasal (Epistaxe ou Rinorragia) 67
Primeiros Socorros 67
Hemoptise 68
Hematêmese 69
Estomatorragia 69
Melena e Enterorragia 69
Metrorragia 70
Otorragia 71
Hematúria 71
6. Corpos Estranhos 73
Introdução 73
Olhos 74
4
Primeiros Socorros 74
Ouvidos 76
Primeiros Socorros 76
Nariz 76
Garganta 77
Tapotagem 77
7. Referências Bibliográficas 79
5
06
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1. Considerações Gerais
Fonte: Nearbee 1
Introdução
C om o aumento da complexi-
dade das tarefas executadas
pelas diversas Unidades da Fiocruz,
preventivas nos agravamentos de
acidentes ou de males súbitos.
Podemos definir primeiros so-
os riscos tornam-se cada vez mais corros como sendo os cuidados ime-
presentes e eminentes, requisitando diatos que devem ser prestados rapi-
medidas no sentido de evitar a ocor- damente a uma pessoa, vítima de
rência de fatos catastróficos. O Nú- acidentes ou de mal súbito, cujo
cleo de Biossegurança, da Vice Pre- estado físico põe em perigo a sua
sidência de Serviços de Referência e vida, com o fim de manter as funções
Ambiente, preocupado em atender vitais e evitar o agravamento de suas
com informações a comunidade da condições, aplicando medidas e pro-
Fundação Oswaldo Cruz, elaborou o cedimentos até a chegada de assis-
Manual de Primeiros Socorros, com- tência qualificada.
centrando esforços multidisciplinar- Qualquer pessoa treinada po-
res no sentido de subsidiar ações derá prestar os Primeiros Socorros,
1 Retirado em http://www.nearbee.com.br/
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Fonte:
https://www.colegioweb.com.b
r/
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Fonte: UniversoMedico 2
2 Retirado em http://www.universomedico.med.br/
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Pulso
A alteração na freqüência do
pulso denuncia alteração na quan-
tidade de fluxo sanguíneo.
As causas fisiológicas que au-
mentam os batimentos do pulso são:
Fonte: https://www.hong.com.br digestão, exercícios físicos, banho
frio, estado de excitação emocional e
Existe uma relação direta en- qualquer estado de reatividade do
tre a temperatura do corpo e a fre- organismo.
quência do pulso. Em geral, exceto No desmaio / síncope as pul-
em algumas febres, para cada grau sações diminuem.
de aumento de temperatura existe Através do pulso ou das pul-
um aumento no número de pulsa- sações do sangue dentro do corpo, é
ções por minuto (cerca de 10 pul- possível avaliar se a circulação e o
sações). funcionamento do coração estão
O pulso pode ser apresentado normais ou não. Pode-se sentir o
variando de acordo com sua fre- pulso com facilidade:
quência, regularidade, tensão e
Procurar acomodar o braço do
volume. acidentado em posição rela-
Regularidade (alteração de ritmo): xada.
Pulso rítmico: normal
Usar o dedo indicador, médio
Pulso arrítmico: anormal e anular sobre a artéria esco-
Tensão: lhida para sentir o pulso, fa-
Frequência - Existe uma varia- zendo uma leve pressão sobre
ção média de acordo com a qualquer um dos pontos onde
idade como pode ser visto no se pode verificar mais fácil-
Quadro II abaixo. mente o pulso de uma pessoa.
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Não usar o polegar para não ceis para a localização do pulso, mas
correr o risco de sentir suas há outros pontos que não devem ser
próprias pulsações. descartados. Conforme a Figura.
Contarnorelógioaspulsaçõesn
umperíodode60segundos.Nes
te período deve-se procurar
observar a regularidade, a ten-
são, o volume e a frequência do
pulso.
Existem no corpo vários locais
onde se podem sentir os pulsos da
corrente sanguínea.
Recomenda-se não fazer pres-
são forte sobre a artéria, pois isto
pode impedir que se percebam os
batimentos.
O pulso radial pode ser sentido
na parte da frente do punho. Usar as
pontas de 2 a 3 dedos levemente so-
bre o pulso da pessoa do lado corres-
pondente ao polegar, conforme a
figura 1.
O pulso carotídeo é o pulso
sentido na artéria carótida que se
localiza de cada lado do pescoço. Respiração
Posicionam-se os dedos sem pres-
sionar muito para não comprimir a A respiração é uma das fun-
artéria e impedir a percepção do ções essenciais à vida. É através dela
pulso (Figura). que o corpo promove permanente-
mente o suprimento de oxigênio
necessário ao organismo, vital para
a manutenção da vida.
A respiração é comandada
pelo Sistema Nervoso Central. Seu
funcionamento processa-se de ma-
neira involuntária e automática. É a
respiração que permite a ventilação
Do ponto de vista prático, a e a oxigenação do organismo e isto
artéria radial e carótida são mais fá-
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Tipos de respiração
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3. Asfixia
3
Fonte: Secad
3 Retirado em https://www.secad.com.br/
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que a conduta de quem está socor- lhos com substâncias químicas, tais
rendo varia de acordo com a causa. como o monóxido de carbono, de-
fensivos agrícolas, especialmente os
Primárias organofosforados, e trabalhos em
eletricidade, embora o infarto do
A parada cardíaca se deve a miocárdio ou um acidente grave
um problema do próprio coração, possa ocorrer nas mais variadas
causando uma arritmia cardíaca, situações, inclusive no trajeto resi-
geralmente a fibrilação ventricular. dência-trabalho-residência, ou mês-
A causa principal é a isquemia car- mo dormindo.
díaca (chegada de quantidade insu- A rápida identificação da para-
ficiente de sangue oxigenado ao da cardíaca e da parada respiratória
coração). é essencial para o salvamento de
São as principais causas de pa- uma vida potencialmente em perigo.
radas cardíacas em adultos que não Uma parada respiratória não resol-
foram vítimas de traumatismos. vida leva o acidentado à parada car-
díaca devido a hipóxia (falta de ar)
Secundárias cerebral e do miocárdio.
Se o coração para primeiro, as
A disfunção do coração é complicações serão maiores, pois a
causada por problema respiratório chegada de oxigênio ao cérebro
ou por uma causa externa. São as estará instantaneamente compro-
principais causas de parada metida: os músculos respiratórios
cardiorrespiratória em vítimas de perdem rapidamente a eficiência
traumatismos. funcional; ocorre imediata parada
Oxigenação deficiente: obs- respiratória podendo ocorrer lesão
trução de vias aéreas e doenças cerebral irreversível e morte.
pulmonares. A Figura 3 dá uma noção da re-
Transporte inadequado de
lação entre o lapso de tempo decor-
oxigênio: hemorragia grave,
estado de choque, intoxicação rido entre a identificação de parada
por monóxido de carbono. cardiorrespiratória e a possibilidade
Ação de fatores externos sobre de sobrevivência, com a instituição
o coração: drogas e descargas dos métodos de suporte básico de
elétricas. vida.
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Ressuscitação cardiorrespira-
tória
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4. Transporte de Acidentados
Fonte: Rondônia 4
O transporte de acidentados é
um determinante da boa pres-
tação de primeiros socorros. Um
De uma maneira geral, o
transporte bem realizado deve ado-
tar princípios de segurança para a
transporte mal feito, sem técnica, proteção da integridade do aciden-
sem conhecimentos pode provocar tado; conhecimento das técnicas pa-
danos muitas vezes irreversíveis à ra o transporte do acidentado cons-
integridade física do acidentado. ciente, que não pode deambular;
Existem várias maneiras de se trans- transporte do acidentado incons-
portar um acidentado. Cada manei- ciente; cuidados com o tipo de lesão
ra é compatível com o tipo de situa- que o acidentado apresenta e técni-
ção em que o acidentado se encontra cas e materiais para cada tipo de
e as circunstâncias gerais do aciden- transporte.
te. Cada técnica de transporte re- Em muitos tipos de transporte
quer habilidade e maneira certa para teremos de contar com o auxílio de
seja executada. Quase sempre é um, dois ou mais voluntários. Para
necessário o auxílio de outras pes-
4 Retirado em http://www.rondonia.ro.gov.br/
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estes casos a técnica correta também eventos, existe perigo para quem
varia de acordo com o número de está socorrendo e para as vítimas.
pessoas que realizam o transporte. O Se um acidentado, por exem-
transporte de vítimas é assunto que plo, está se afogando, ou exposto a
suscita polemicas. Devemos tentar descargas elétricas, gases e outras
troca de informações entre pessoas substâncias tóxicas, inflamáveis ou
que tenham experiências, no intuito explosivas e corrosivas, o primeiro
de transformá-las em exemplos cuidado a ser tomado é o resgate do
úteis. Além disto, trata-se de assun- mesmo. Quem socorre deverá ser
to em que a proficiência depende capaz de identificar a quantidade e a
quase que exclusivamente de prática qualidade dos riscos que se apresen-
e habilidade física. É importante tam em cada caso e saber como re-
praticar o máximo possível, até que solver o problema, evitando expor-
se tenha certeza de que não restam se inutilmente. É preciso também
dúvidas. ter consciência da necessidade de
Algumas regras e observações agir rigorosamente dentro de seus
genéricas e teóricas devem ser limites e de sua competência. Nos
aprendidas e conscientizadas por casos de resgate de vítimas de aci-
todos, independentemente de suas dentes, só depois de efetuado o res-
habilidades físicas para realizar o gate é que podemos assumir a inicia-
transporte de um acidentado. Ape- tiva de prestar os primeiros so-
sar de não ser de nossa competência corros.
é conveniente que conheçamos algu- Independentemente da atua-
mas práticas relativas à atividade de ção do pessoal da segurança, se exis-
resgate de vítimas de acidentes. tir, quem for socorrer deverá estar
sempre preparado para orientar ou
Resgate realizar ele mesmo o resgate. É pre-
ciso estudar com atenção as noções
A própria existência da ativi- de resgate que estão contidas nos
dade de primeiros socorros estabe- itens sobre choque elétrico, incên-
lece implicitamente o atendimento dio, gases e substâncias tóxicas. De-
do acidentado no próprio local da ve ainda ter sempre consigo infor-
ocorrência de uma emergência, aci- mações e números de telefones dos
dente ou problema clínico. Muitas hospitais, serviços de ambulância e
vezes, dadas às proporções e cir- centro de informações tóxico-farma-
cunstâncias em que ocorrem outros cológicas.
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5. Hemorragias
Fonte: NoticiasaoMinuto 5
5 Retirado em https://www.noticiasaominuto.com/
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6. Corpos Estranhos
Fonte: Cevipa 6
6 Retirado em http://www.cevipa.com.br/corpo-estranho/
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Garganta
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7. Referências Bibliográficas
ABIQUIM. Manual para Atendimento de EISENBERG, M.S. e Copass, M.K.
Emergências com Produtos Perigosos. Terapêutica em Emergências Clínicas.
Ed.Pró-Química, 269 p. 2002. Roca. 1984.
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SCHVARTSMAN, S. Intoxicações
Medicamentosas - atualização. Urgências,
ano 7, no4, p. 8-9, 1999.
SEGURANÇA E MEDICINA DO
TRABALHO. Lei no 6.514, de dezembro de
1977, Portaria no 3.214 do Ministério do
Trabalho, 08 de junho de 1978. Editora
Atlas. 29a Edição.
80
08
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