Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
11/11/2022
Alunos: Luis felipe , Kauany ,Caio ,Felipe Batista
Assunto : DARWINISMO E RASCIMOS CIENTFICO
Origens
O darwinismo social tem origem na teoria da seleção natural de
Charles Darwin, que explica a diversidade de espécies de seres
vivos através do processo evolução. O sucesso da teoria da
evolução motivou o surgimento de correntes nas ciências sociais
baseadas na tese da sobrevivência do mais adaptado, da
importância de um controle sobre a demografia humana.
De acordo com esse pensamento, existiriam características
biológicas e sociais que determinariam que uma pessoa é
superior à outra e que as pessoas que se enquadrassem nesses
critérios seriam as mais aptas. Geralmente, alguns padrões
determinados como indícios de superioridade em um ser
humano seriam a habilidade nas ciências humanas e exatas em
detrimento das outras ciências, como a arte, por exemplo, e a
raça da qual ela faz parte.
Um conjunto de pensadores atribui a fonte do darwinismo social
ao próprio Darwin, que na sua obra A Origem do Homem, havia
aplicado a sua teoria ao mundo social. Nesta obra, Darwin
ocupa-se da evolução humana e, ao fazê-lo, aplica os mesmos
critérios que utiliza em A Origem das Espécies.
Influência
O darwinismo social foi empregado para tentar explicar a
inconstância pós-revolução industrial, sugerindo que os que
estavam pobres eram os menos aptos (segundo interpretação da
época da teoria de Darwin) e os mais ricos que evoluíram
economicamente seriam os mais aptos a sobreviver, por isso, os
mais evoluídos. Durante o século XIX, as potências europeias
também usaram o darwinismo social como justificativa para o
imperialismo.
Críticas e controvérsias
Outros autores influenciados pelas ideias de Darwin se opuseram
ao darwinismo social, como Herbert Spencer e Piotr Kropotkin.
Este último defende, em sua obra Ajuda Mútua: Um Fator de
Evolução, que a solidariedade entre indivíduos de um mesmo
grupo ou espécie é tão importante para a sobrevivência quanto a
competição entre grupos e espécies.
Mais recentemente, o estudo das sociedades a partir do ponto
de vista biológico foi chamado de sociobiologia, que com as
inovações do campo da biologia e da sociologia, procura dar um
parecer mais condizente com a realidade de hoje em dia. Da
sociobiologia surgiu uma disciplina similar, a Psicologia
Evolucionista.
A aplicação da biologia de Darwin às teorias sociais fortalecia o
imperialismo, o racismo, o nacionalismo e o militarismo. Os
darwinistas sociais insistiam em que os indivíduos e as raças
estavam dentro de uma luta pela sobrevivência, em que apenas
o mais forte sobrevive e, na realidade, apenas o mais forte
merece sobreviver.
Eles dividiam a humanidade em raças superiores e inferiores e
consideravam o conflito racial e o nacional uma necessidade
biológica e um meio para o progresso.
Racismo científico
Racismo científico ou racismo biológico, os dois são a crença
pseudocientífica de que existem evidências empíricas que
apoiam ou justificam o racismo (discriminação racial) ou a
inferioridade ou superioridade racial. O racismo científico recorre
a conceitos de antropologia, antropometria, craniometria e
outras disciplinas ou pseudo-disciplinas para propor tipologias
que apoiem a classificação das populações humanas em raças
fisicamente distintas, que possam ser classificadas como
superiores ou inferiores. Atualmente as noções de racismo
científico não são consideradas ciência e o termo é usado de
forma pejorativa para se referir a ideias pseudocientíficas.