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ESCOLA: Ruy Barbosa Data:

11/11/2022
Alunos: Luis felipe , Kauany ,Caio ,Felipe Batista
Assunto : DARWINISMO E RASCIMOS CIENTFICO

Charles Darwin 1809-1882


Darwinismo
Darwinismo social é um nome moderno dado a várias teorias da
sociedade, que surgiram no Reino Unido, América do Norte e
Europa Ocidental, na década de 1870. Trata-se de uma tentativa
de se aplicar o darwinismo nas sociedades humanas. Descreve o
uso dos conceitos de luta pela existência e sobrevivência dos
mais aptos, para justificar políticas que não fazem distinção entre
aqueles capazes de sustentar a si e aqueles incapazes de se
sustentar. Esse conceito motivou as ideias de eugenia, racismo,
imperialismo, fascismo, nazismo e na luta entre grupos e etnias
nacionais.
O termo foi popularizado em 1944 pelo historiador norte-
americano Richard Hofstadter, mas atualmente, por causa das
conotações negativas da teoria do darwinismo social,
especialmente após as atrocidades da Segunda Guerra Mundial,
poucas pessoas se descrevem como social-darwinistas, e o termo
é geralmente visto como pejorativo.

Origens
O darwinismo social tem origem na teoria da seleção natural de
Charles Darwin, que explica a diversidade de espécies de seres
vivos através do processo evolução. O sucesso da teoria da
evolução motivou o surgimento de correntes nas ciências sociais
baseadas na tese da sobrevivência do mais adaptado, da
importância de um controle sobre a demografia humana.
De acordo com esse pensamento, existiriam características
biológicas e sociais que determinariam que uma pessoa é
superior à outra e que as pessoas que se enquadrassem nesses
critérios seriam as mais aptas. Geralmente, alguns padrões
determinados como indícios de superioridade em um ser
humano seriam a habilidade nas ciências humanas e exatas em
detrimento das outras ciências, como a arte, por exemplo, e a
raça da qual ela faz parte.
Um conjunto de pensadores atribui a fonte do darwinismo social
ao próprio Darwin, que na sua obra A Origem do Homem, havia
aplicado a sua teoria ao mundo social. Nesta obra, Darwin
ocupa-se da evolução humana e, ao fazê-lo, aplica os mesmos
critérios que utiliza em A Origem das Espécies.

A teoria de Darwin diz também que no mundo sobrevive o mais


adaptado, por isso há a evolução; que os seres vivos evoluem
para continuarem vivos, e o próprio homem seria exemplo disso.

Influência
O darwinismo social foi empregado para tentar explicar a
inconstância pós-revolução industrial, sugerindo que os que
estavam pobres eram os menos aptos (segundo interpretação da
época da teoria de Darwin) e os mais ricos que evoluíram
economicamente seriam os mais aptos a sobreviver, por isso, os
mais evoluídos. Durante o século XIX, as potências europeias
também usaram o darwinismo social como justificativa para o
imperialismo.

Críticas e controvérsias
Outros autores influenciados pelas ideias de Darwin se opuseram
ao darwinismo social, como Herbert Spencer e Piotr Kropotkin.
Este último defende, em sua obra Ajuda Mútua: Um Fator de
Evolução, que a solidariedade entre indivíduos de um mesmo
grupo ou espécie é tão importante para a sobrevivência quanto a
competição entre grupos e espécies.
Mais recentemente, o estudo das sociedades a partir do ponto
de vista biológico foi chamado de sociobiologia, que com as
inovações do campo da biologia e da sociologia, procura dar um
parecer mais condizente com a realidade de hoje em dia. Da
sociobiologia surgiu uma disciplina similar, a Psicologia
Evolucionista.
A aplicação da biologia de Darwin às teorias sociais fortalecia o
imperialismo, o racismo, o nacionalismo e o militarismo. Os
darwinistas sociais insistiam em que os indivíduos e as raças
estavam dentro de uma luta pela sobrevivência, em que apenas
o mais forte sobrevive e, na realidade, apenas o mais forte
merece sobreviver.
Eles dividiam a humanidade em raças superiores e inferiores e
consideravam o conflito racial e o nacional uma necessidade
biológica e um meio para o progresso.
Racismo científico
Racismo científico ou racismo biológico, os dois são a crença
pseudocientífica de que existem evidências empíricas que
apoiam ou justificam o racismo (discriminação racial) ou a
inferioridade ou superioridade racial. O racismo científico recorre
a conceitos de antropologia, antropometria, craniometria e
outras disciplinas ou pseudo-disciplinas para propor tipologias
que apoiem a classificação das populações humanas em raças
fisicamente distintas, que possam ser classificadas como
superiores ou inferiores. Atualmente as noções de racismo
científico não são consideradas ciência e o termo é usado de
forma pejorativa para se referir a ideias pseudocientíficas.

O racismo científico foi relativamente comum no período entre o


século XVII e o fim da II Guerra Mundial. Embora a partir da
segunda metade do século XX tenha sido considerado obsoleto e
desacreditado, em alguns meios continuou a ser usado para
apoiar ou legitimar a ideias racistas, baseadas na crença de que
existem categorias raciais e raças hierarquicamente inferiores e
superiores. Após o fim da II Guerra Mundial passou a ser
denunciado em termos formais. Os avanços na genética
populacional humana mostraram que as diferenças genéticas são
praticamente todas graduais.
Estereótipo do criminoso no Brasil
Pensando nessas determinações sociais que se difundem,
quando voltamos o olhar para as Américas, povos indígenas e
africanos escravizados são classificados enquanto espécies
sequer humanas, categorizados como animalescos e selvagens,
enquanto o branco europeu se coloca neste lugar de lucidez
advinda da raça branca, um ser racional, civilizado, cristão.
Das divergências que rondavam o racismo científico brasileiro
estavam as discussões sobre a miscigenação das raças e sobre o
risco de degeneração que poderiam vir a ocorrer – o mesmo
perigo temido pela teoria poligenista que considera a existências
de diferentes espécies humanas, o que explica as diferentes
ocupações na escala social, e neste caso a miscigenação era
encarada como perigo, uma vez que o poderio de uma espécie
estava depositada em sua pureza, não abrindo espaço para
reversão do quadro degenerativo.. São essas discussões que dão
luz à ideia de embranquecimento, como possibilidade de se
racionalizar sentimentos de inferioridade, supostamente
afirmados pelo determinismo biológico.
Por outro lado, encontravam-se aqueles que acreditavam em
uma regeneração racial através do embranquecimento, uma vez
que o mesmo se desdobraria no desaparecimento de negros e
indígenas. O antropólogo Kabenguele Munanga aponta para a
nossa herança europeia que incapacita a construção de uma
identidade que considere povos africanos e indígenas, que
forjaram o Brasil (MUNANGA, 2004), e pode-se considerar que
esta mesma herança é formuladora da nossa subjetividade
enquanto povo brasileiro.
REFERÊNCIAS:
Darwinismo :
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Darwinismo_social#:~:text=O
%20darwinismo%20social%20foi%20empregado,por%20isso%2C
%20os%20mais%20evolu%C3%ADdos
Racismo cientifico:
https://ittc.org.br/racismo-cientifico-na-formacao-da-
subjetividade-criminologica-brasileira/
https://www.google.com/amp/s/m.brasilescola.uol.com.br/
amp/historiag/darwinismo-social.htm
NOME :Luis felipe,Kauany,Felipe batista ,Caio Turma: 3001
Data :05/11/2022 NOTA:
Corredor Ecológico

O que são corredores ecológicos?


São porções de ecossistemas naturais ou seminaturais, ligando
unidades de conservação, que possibilitam entre elas o fluxo de
genes e o movimento da biota, facilitando a dispersão de
espécies e a recolonizarão de áreas degradadas, bem como a
manutenção de populações que demandam para sua
sobrevivência áreas com extensão maior do que aquela das
unidades individuais.
Os homens são responsáveis por causar grandes danos nos
ambientes naturais, sendo responsáveis, por exemplo, por
fragmentar habitats que antes eram contínuos. Essa
fragmentação faz com que animais e plantas fiquem isolados
nessas manchas de ecossistemas, o que pode, até mesmo,
causar a morte de espécies locais. Os corredores ecológicos
surgem, nesse contexto, ligando duas regiões que foram
fragmentadas, permitindo o trânsito de animais e de sementes
de plantas.

Por que os corredores ecológicos são importantes?


Os corredores ecológicos são uma forma de compensar os
impactos negativos do homem no meio ambiente, garantindo
que áreas fragmentadas possam ser conectadas. Plantas e
animais são diretamente impactados pela fragmentação de
ambientes.
No caso dos animais, eles são impedidos de circular livremente
por grandes áreas, sendo necessário cruzar ambientes sem seu
habitat natural para chegar a outro fragmento. Nesse momento,
muitos animais, podem ser predados, capturados ou, até
mesmo, atropelados, quando, por exemplo, entre os fragmentos,
há estradas.
As plantas são também prejudicadas, uma vez que sua
propagação é comprometida. A polinização e a dispersão de
sementes, por exemplo, podem não ocorrer, o que dificulta a
dispersão da espécie por outras áreas. Além disso, com o tempo,
a fragmentação pode levar ao surgimento de subpopulações."

Corredores Ecológicos do Brasil


Corredor Capivara-Confusões: conecta o Parque Nacional da
Serra da Capivara ao Parque Nacional da Serra das Confusões.
Corredor Caatinga: engloba 8 unidades de conservação entre os
estados de Pernambuco, Bahia e Sergipe.
Corredor Ecológico Santa Maria: composto pela Bacia do Rio
Apepú, a Reserva Particular do Patrimônio Natural Estadual da
Fazenda Santa Maria, a Fazenda Santa Maria, a Bacia do Rio
Bonito e a sua conexão com as áreas protegidas do Lago Itaipu,
no Estado do Paraná.
Há também os corredores estaduais, como os da região sul do
Brasil, sendo dois em Santa Catarina: Corredor Ecológico
Chapecó e Corredor Ecológico Timbó, ambos protegendo
remanescentes das Mata das Araucárias e Campos de Altitude,
além da região que abriga terras indígenas.
E há outro no Rio Grande do Sul: Corredor Ecológico da Quarta
Colônia, o qual envolve a proteção dos biomas Mata Atlântica e
Pampas no estado.
O Racismo Cientifico é uma teoria
criada a partir da manipulação de
dados, para fingir tentar e tentar
convencer as pessoas de que
homem branco seria superior
geneticamente ao homem negro.
Essa teoria por muito tempo foi
vista como de verdade absoluta, e
foi dada como justificativa para
muitos casos de racismo.

Desenho retratando variações no


formato do crânio de indivíduos
caucasoides, negroides e
mongoloides, tidos pela
craniometria como fundamento
para declarar que se tratava de
raças diferentes.
Entre as décadas de 1890 e 1950
houve na Europa, América do
Norte, Ásia e África, zoológicos
que exibiam seres humanos. Hoje
isso pode soar como ficção, como
algo impensável, mas não faz cem
anos que zoológicos pararam de
exibir pessoas em jaulas. O auge
dos zoológicos humanos se deu
entre 1890 e 1930, sendo um
grande espetáculo na época,
chegando a atrair milhares de
pessoas para verem aquelas
exóticas criaturas que pareciam
ser gente
Entre as décadas de 1890 e 1950 houve na
Europa, América do Norte, Ásia e África,
zoológicos que exibiam seres humanos. Hoje
isso pode soar como ficção, como algo
impensável, mas não faz cem anos que
zoológicos pararam de exibir pessoas em
jaulas. O auge dos zoológicos humanos se deu
entre 1890 e 1930, sendo um grande
espetáculo na época, chegando a atrair
milhares de pessoas para verem aquelas
exóticas criaturas que pareciam ser gente.

Menina africana sendo exibida num zoológico


belga em 1958. Essa consiste em uma das
últimas fotos de pessoas exibidas em
zoológicos.

Teve início do século de XIX e se manteve até


a primeira parte do século XX. Tratava-se de
uma prática higienista que tinha val cientifico
– baseado craniometria na teoria do
darwinismo social – para justificar a
hierarquização de raças superiores e
inferiores. Em conjunto, estavam associados a
cada raça supostas valores morais,
intelectuais e de saúde onde tinha negros
’’natural tendência á degenerescência’’
Darwinismo é o conjunto dos estudos e
teorias relativas à evolução das espécies,
desenvolvidos pelo naturalista inglês
Charles Darwin (1808-1882). A teoria da
evolução defende que todas as espécies
descendem de ancestrais comuns que ao
longo do tempo geológico foram sofrendo
alterações.
A Teoria da Evolução afirma que é o
ambiente, por meio de seleção natural,
que determina a importância da
característica do indivíduo ou de suas
variações, e os organismos mais bem
adaptados a esse ambiente têm maiores
chances de sobrevivência, deixando um
número maior de descendentes.

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