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Aula 16

Receita Federal (Auditor Fiscal) Bizu


Estratégico - 2022 (Pré-Edital)

Autor:
Amanda Alves, Camila Damázio,
Cíntia Bócoli, Elizabeth Menezes
de Pinho Alves, Evandro Oliveira,
Guilherme Carvalho, Heloísa
Tondinelli, Jefferson de Souza
Correia, Kauê Salvaterra,
Leonardo Mathias, Maria Clara de
Lima Leal, Ricardo Sampaio,
Roberto Cambraia Costa, Késia
Vieira Ramos de Oliveira, Diogo
Matias das Neves, Fernanda
Harumi Amaral Jo

23 de Dezembro de 2021

53822676500 - Reijane Dantas da Silva


Amanda Alves, Camila Damázio, Cíntia Bócoli, Elizabeth Menezes de Pinho Alves, Evandro Oliveira, Guilherme Carvalho, Heloísa
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BIZU ESTRATÉGICO DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E


ORÇAMENTÁRIA – RECEITA FEDERAL

Olá, prezado aluno! Tudo certo?

Neste material, traremos uma seleção de bizus da disciplina de Administração Financeira e


Orçamentária para o concurso da Receita Federal – Cargo Auditor Fiscal.

O objetivo é proporcionar uma revisão rápida e de alta qualidade aos alunos por meio de
tópicos que possuem as maiores chances de incidência em prova.

Todos os bizus destinam-se àqueles que já estejam na fase final de revisão, ou seja, que já
estudaram bastante o conteúdo teórico da disciplina e, nos últimos dias, precisam revisar por algum
material bem curto e objetivo.

Aline Calado Leonardo Mathias


@alinecalado.f @profleomathias

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ANÁLISE ESTATÍSTICA

No conteúdo de Administração Financeira e Orçamentária - Receita Federal do nosso Bizu,


abordaremos os pontos com maior incidência de cobrança em provas visando otimizar a revisão dos
pontos mais relevantes. Com base nessa análise, podemos verificar quais são os temas mais cobrados
pela banca e, com isso, focar nos principais pontos para detonar na prova!

Assunto % de cobrança
LRF Parte III: Transparência, controle e fiscalização. Receita
15,53%
pública. Gestão patrimonial. Transferências voluntárias.

Estágios da Receita e da Despesa. 13,59%

Ciclo Orçamentário (os Instrumentos). 12,62%

Despesa Pública 10,68%

Créditos Adicionais 9,71%

Princípios Orçamentários 8,74%

Receita Pública 8,74%

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MAPA DO BIZU
Segue abaixo tabela contendo a numeração dos Bizus referentes a cada tópico abordado e os
respectivos cadernos de questões selecionadas no nosso SQ:
Os cadernos de questões foram montados utilizando questões específicas de concursos realizados
pelas principais bancas examinadoras nos últimos anos.
Neste material abordaremos apenas os temas mais importantes do edital, considerando tanto o
percentual de incidência nas provas, quanto a extensão e complexidade do assunto. Veja como está
estruturado o seu Bizu.

Caderno de
Assunto Bizus
Questões
Ciclo Orçamentário (os Instrumentos) 1 http://questo.es/4gtjz9

Princípios Orçamentários 2 http://questo.es/rli4to

Créditos Adicionais 3 http://questo.es/b5myc5

Receita Pública 4 http://questo.es/mjm3jv

Despesa Pública 5 http://questo.es/iiox7h

Estágios da Receita e da Despesa 6 http://questo.es/8opdap


LRF Parte III: Transparência, controle e
fiscalização. Receita pública. Gestão patrimonial. 7 http://questo.es/h4tye8
Transferências voluntárias.

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Apresentação

Antes de começarmos, gostaria de me apresentar. Meu nome é Aline Calado, tenho 30 anos e
sou natural de Pernambuco. Sou graduada em Ciências Contábeis pela UFPE e Pós-Graduanda em
Contabilidade Pública e Auditoria.

Atualmente, exerço o cargo de Auditora de Controle Externo (Agente da Fiscalização) no Tribunal


de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP).

Serei a responsável pelo seu Bizu Estratégico de Administração Financeira e Orçamentária e,


com ele, pretendo abordar os tópicos mais cobrados nessa disciplina, de maneira concisa e objetiva, por
meio de uma linguagem bem clara!

Espero que gostem!

Um grande abraço e bons estudos!

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1. Ciclo Orçamentário (Os Instrumentos)

Segundo o art. 165 da CF/1988:

Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


I – o plano plurianual;
II –as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.

União, Estados, DF e Município têm seus próprios PPAs, LDOs e LOAs.


União, Estados e DF legislam concorrentemente sobre direito financeiro e o orçamento.

Plano Plurianual (PPA)

A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e
metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e
para as relativas aos programas de duração continuada.

Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem
prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de
responsabilidade.

O PPA não se confunde com o mandato do chefe do Executivo. É Instrumento de médio prazo.
Vigência: 4 anos. Inicia-se no segundo exercício financeiro do mandato do chefe do Executivo e
finaliza-se no primeiro exercício financeiro do mandato subsequente.

Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)

A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública


federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com
trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá
sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências
financeiras oficiais de fomento.

Alterações na LDO devem ser compatíveis com o PPA.


É um instrumento Anual, porém, sua vigência extrapola o exercício financeiro, pois é aprovada até o
encerramento no primeiro período legislativo, orienta a elaboração da LOA no segundo período, bem
como é executada ao longo do exercício financeiro subsequente.

A sessão legislativa não poderá ser interrompida sem aprovação da LDO. LDO não pode criar,
aumentar, suprimir, diminuir ou autorizar tributos.

Lei de Responsabilidade Fiscal aumentou o rol de funções da LDO que disporá sobre:
▪ Equilíbrio entre receitas e despesas.
▪ Metas fiscais para o exercício a que se referirem e os dois subsequentes (Anexo de Metas Fiscais).
▪ Avaliação dos riscos fiscais (Anexo de Riscos Fiscais).

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▪ Fixação de critérios para limitação de empenho e movimentação financeira.


▪ Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados
com recursos dos orçamentos.
▪ Condições e exigências de transferência de recursos a entidades públicas e privadas.

Lei Orçamentária Anual (LOA)

A Lei Orçamentária Anual é o orçamento propriamente dito. Tem vigência anual e cabe prever as
receitas e fixar as despesas.

Pela CF/1988, a LOA compreende o orçamento FISCAL, da SEGURIDADE SOCIAL e de


INVESTIMENTOS das estatais. NÃO existe mais o orçamento monetário, tampouco orçamentos
paralelos.

Orçamento Fiscal (OF) - abrange as receitas arrecadadas pelos Poderes da União, seus órgãos,
entidades, fundos e fundações, inclusive pelas empresas estatais dependentes.
Orçamento de Investimento (OI) das Estatais - abrange as estatais não dependentes, as demais
entram nos 2 outros orçamentos; e
Orçamento da Seguridade Social (OSS) - abrange saúde, previdência e assistência social.

Estatais NÃO dependentes: Orçamento de Investimento das Estatais


Estatais Dependentes: Orçamento Fiscal e da Seguridade Social

O orçamento fiscal e o de investimento das estatais, compatibilizados com o PPA, terão, dentre suas
funções, a de reduzir as desigualdades inter-regionais, segundo o critério populacional.

O Orçamento da SEGURIDADE SOCIAL NÃO tem a função de reduzir desigualdades inter-regionais,


segundo critério populacional.

Emendas à LOA: Compatíveis com o PPA e com a LDO.


Os recursos para custeá-las devem ser provenientes da anulação de despesa, desde que não incidam
sobre dotação para pessoal e seus encargos, serviço da dívida e transferências tributárias
constitucionais; ou relacionadas a correções de erros ou omissões.

Em caráter de exceção a LOA trará (Princípio da Exclusividade): Autorizações para abertura de


créditos adicionais suplementares; e Operações de crédito, inclusive por antecipação de receita -
ARO.

Vigência Encaminhamento ao Poder Legislativo Retorno ao Poder Executivo para sanção


Até 31/08 - 4 meses e meio antes término Até 22/12 - encerramento do primeiro
PPA 4 anos do 1° exercício exercício do mandato
Até 15/04 - 8 meses e meio antes do Até 17/07 - encerramento do primeiro
LDO Anual* encerramento do exercício financeiro período da sessão legislativa.
Até 31/08 - 4 meses antes do término do Até 22/12 - encerramento da sessão
LOA Anual exercício financeiro legislativa

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2. Princípios Orçamentários.

==233d15==

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Proibição do estorno: Vedação à transposição, remanejamento e transferência de recursos de uma


categoria de programação para outra, ou de órgão para outro, sem autorização legislativa.
Exceção: recursos para atividades de ciência, tecnologia e inovação.
Quantificação dos créditos: Veda-se a concessão de créditos ilimitados.
Transparência: Ampla divulgação dos instrumentos de planejamento e orçamento, da prestação de
contas, relatórios e anexos, inclusive em meios eletrônicos e em tempo real.
Uniformidade: O orçamento deve manter mínima padronização ou uniformidade na apresentação
de seus dados, permitindo comparações com anos anteriores dentro do mesmo ente.

3. Créditos Adicionais.

Em regra, terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos.

Suplementares Especiais Extraordinário


Deve ser autorizado por lei Deve ser autorizado por lei (NÃO
Aberto por Decreto ou MP;
(pode ser a LOA); pode ser a LOA);
Necessita de recursos Necessita de recursos
Não necessita de recursos
disponíveis e exposição disponíveis e exposição
disponíveis;
justificativa; justificativa;
Pode ser executado em exercício
Aberto por meio de
Aberto por meio de Decreto; posterior, nos casos de abertura
Decreto;
nos últimos 4 meses.
Pode ser executado em exercício
Não pode ser executado
posterior, nos casos de abertura
em exercício posterior.
nos últimos 4 meses.

 Superávit Financeiro: saldo positivo de ativo financeiro e passivo financeiro;


 Excesso de arrecadação: considera-se também a tendência do exercício;
 ARO: NÃO podem ser utilizadas para abertura de crédito adicional;
 Economia de despesa: NÃO é fonte de recursos para créditos adicionais.

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Não são fontes:


▪ Superávit da execução orçamentária.
▪ Resultado patrimonial positivo.
▪ Economia de despesa.

4. Receita Pública.

CONCEITO
Sentido Amplo: Receita Pública = Receitas Orçamentárias + Receitas Extraorçamentárias.
Sentido Estrito: Receita Pública = Receitas Orçamentárias.

CLASSIFICAÇÕES

1. FORMAS DE INGRESSO:

2. COERCITIVIDADE OU PROCEDÊNCIA:
Originárias: provêm do patrimônio do Estado - venda de produtos ou serviços, cessão remunerada
de bens e valores.
Derivadas: obtidas mediante autoridade coercitiva do Estado - tributos e multas.

3. POR NATUREZA DA RECEITA:


visa identificar a origem do recurso segundo o fato gerador: acontecimento real que ocasionou o
ingresso da receita nos cofres públicos. Código numérico de 8 dígitos que se subdivide em cinco
níveis:
a) categoria econômica (1º dígito),
b) origem (2º dígito),

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c) espécie (3º dígito),


d) desdobramento para identificação de peculiaridades ou necessidades gerenciais de cada
natureza de receita (4º, 5º, 6º e 7º dígitos),
e) tipo (8º dígito).

C O E
DDDD T
Desdobramento para identificação de
Categoria Econômica Origem Espécie Tipo
peculiaridades da receita

a) Categoria Econômica das Receitas:


1. Receitas correntes
2. Receitas de capital
3. Receitas correntes Intraorçamentárias
4. Receitas de capital Intraorçamentárias

b) Origens Das Receitas

Correntes Capital Extraorçamentária


TRIBUTAria Operações de crédito Operações de crédito: ARO
CONtribuições Alienações de bens Emissão de papel-moeda
Patrimonial Amortização de empréstimos Compensações:
Agropecuária Transferências de capital Consignações;
Industrial Outras receitas de capital Fiança;
Serviços Doação;
Transferências correntes Caução.
Outras receitas correntes

Recebimento do principal de empréstimos concedidos: receita de capital - amortização de


empréstimo.
Não confunda com Amortização da dívida - ente público é devedor - despesa de capital.
Juros recebidos: receita corrente - receita patrimonial (se decorrente de aplicações) ou receita
de serviços (se provenientes de empréstimos concedidos).
Taxa x Tarifa:
▪ Taxa - é tributo, ou seja, é compulsória.
▪ Tarifa (preço público) - não é tributo e o seu pagamento é voluntário.

c) Espécie Das Receitas:


Nível de classificação vinculado à origem, permite qualificar com maior detalhe o fato gerador das
receitas.

d) Desdobramento Para Identificação De Peculiaridade Da Receita:


Foram reservados 4 dígitos para desdobramentos com a finalidade de identificar peculiaridades
de cada receita, caso seja necessário.

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e) Tipo:
Corresponde ao último dígito na natureza da receita.
Tem a finalidade de identificar o tipo de arrecadação a que se refere aquela natureza:
▪ - 0 - quando se tratar de natureza de receita não valorizável ou agregadora;
▪ - 1 - quando se tratar da arrecadação Principal da receita;
▪ - 2 - quando se tratar de Multas e Juros de Mora da respectiva receita;
▪ - 3 - quando se tratar de Dívida Ativa da respectiva receita; e
▪ - 4 - quando se tratar de Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da respectiva receita.

4. FONTE DE RECURSOS: indica se os recursos são vinculados ou não, e no caso dos vinculados, pode
indicar sua finalidade. Aplica-se tanto à receita quanto à despesa.
1º Dígito 2º e 3º Dígitos
5. AFETAÇÃO PATRIMONIAL:
Efetivas: aumento do PL, sem correspondência no passivo. São as receitas correntes, exceto
recebimento de dívida ativa e alienação de bens apreendidos.
Não efetivas ou mutação patrimonial: nada acrescentam ao PL, pois representam entradas ou
alterações compensatórias. São as receitas de capital, exceto as transferências de capital.

6. REGULARIDADE OU PERIODICIDADE:
Ordinárias: ingressos permanentes e estáveis. Exemplo: Tributos.
Extraordinárias: nem sempre integram o orçamento, são inconstantes, eventuais. Exemplos:
doações e indenizações em favor do Estado.

7. PODER DE TRIBUTAR: Classifica a receita conforme o ente competente para tributar: Governo
Federal, Estadual, Distrito Federal e Municipal.

8. INDICADOR DE RESULTADO PRIMÁRIO:


Identifica as receitas do Governo Federal em:
Resultado Primário: Incluídas no cálculo do resultado primário. Regra: Receitas Correntes. Exceções:
Receita de Aplicação Financeira e Receita de Juros.
Resultado Financeiro: Não são incluídas no cálculo do Resultado Primário, nem alteram o
endividamento líquido do governo. Regra: Receitas de Capital: Exceções: Transferências de Capital,
Empréstimos Compulsórios e Alienação de bens móveis e imóveis.

9. ESFERA ORÇAMENTÁRIA:
Visa identificar se a receita pertence ao Orçamento Fiscal, da Seguridade Social ou de Investimento
das Empresas Estatais.

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5. Despesa Pública.

1. CLASSIFICAÇÃO POR FORMA DE INGRESSO:

Despesas Orçamentárias: toda transação que depende de autorização legislativa, na forma de


consignação de dotação orçamentária;

Despesa extraorçamentária: não consta na lei orçamentária anual, compreendendo determinadas


saídas de numerários decorrentes de depósitos, pagamentos de restos a pagar, resgate de operações
de crédito por antecipação de receita e recursos transitórios.

2. CLASSIFICAÇÃO POR NATUREZA DA DESPESA (POR CATEGORIAS)

Na LOA, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no mínimo, por categoria
econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade de aplicação.

A) CATEGORIA ECONÔMICA DA DESPESA:

DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS CORRENTES: classificam-se nessa categoria todas as despesas que não
contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital;
DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS DE CAPITAL: classificam-se nessa categoria aquelas despesas que
contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital.

B) GRUPO DE NATUREZA DA DESPESA – GND

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Inversões Financeiras: Despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis ou bens de capital já em


utilização; aquisição de títulos de capital de empresas ou entidades, já constituídas, quando a
operação não importe aumento de capital; e com a constituição ou aumento de capital de empresas,
além de outras despesas. (Não contribuem para o PIB; Investimentos → Contribuem para o PIB);

• Pagamento do principal de empréstimos contraídos: despesa de capital - amortização da dívida.


• Pagamento de juros: despesa corrente - juros e encargos da dívida.
• Amortização da dívida - ente público é devedor - despesa de capital.
• Amortização de empréstimo - ente público é credor - receita de capital.

C) MODALIDADE DE APLICAÇÃO
Indica se os recursos serão aplicados mediante transferência financeira, decorrente
dedescentralização orçamentária, ou, diretamente, pelo detentor do crédito orçamentário.

D) ELEMENTO DA DESPESA:
Apresenta os objetos do gasto, como vencimentos, subvenções, obras e outras.

E) DESDOBRAMENTO FACULTATIVO DO ELEMENTO:


Ocorre conforme as necessidades de escrituração contábil e controle da execução orçamentária
de forma facultativa. Também denominado subelemento.

3. CLASSIFICAÇÕES DOUTRINÁRIAS

a) Competência institucional: classifica as despesas de acordo com o ente político competente


à sua
instituição ou realização, quais sejam: Governo Federal, Estadual, do Distrito Federal e Municipal.

b) Afetação patrimonial:
Despesa Orçamentária Efetiva: aquela que, no momento da sua realização, reduz a situação líquida
patrimonial da entidade. Exemplos: despesas correntes, exceto aquisição de materiais para estoque
e a despesa com adiantamento, que representam fatos permutativos e, assim, são não efetivas.
Despesa Orçamentária Não Efetiva ou por Mutação Patrimonial: aquela que, no momento da sua
realização, não reduz a situação líquida patrimonial da entidade e constitui fato contábil permutativo.
Exemplo: despesas de capital, exceto as transferências de capital que causam decréscimo patrimonial
e, assim, são efetivas.

c) Regularidade ou periodicidade:

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Ordinárias: compostas por despesas perenes e que possuem característica de continuidade, pois se
repetem em todos os exercícios, como as despesas com pessoal, encargos, serviços de terceiros etc.
Extraordinárias: não integram sempre o orçamento, pois são despesas de caráter não continuado,
eventual, inconstante, imprevisível, como as despesas decorrentes de calamidade pública, guerras,
comoção interna etc.

4. CLASSIFICAÇÃO CONFORME LEI 4.320/64

Despesa Corrente;
Despesa de Capital.

Pontos importantes:
Transferências Correntes: dotação sem contraprestação direta.
• Subvenções sociais: destinam-se a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou
cultural, sem finalidade lucrativa;
• Subvenções econômicas: destinam-se a empresas públicas ou privadas de caráter industrial,
comercial, agrícola ou pastoril;
Transferências de Capital: dotações para investimentos ou inversões financeiras de outros.
• Amortização da dívida pública.

Lei nº 4.320/64 - a discriminação da despesa far-se-á, no mínimo, por elementos.

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5. CLASSIFICAÇÃO POR ESFERA ORÇAMENTÁRIA

Orçamento Fiscal: referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
Administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
Orçamento de Investimento: orçamento das empresas em que a União, direta ou indiretamente,
detenha a maioria do capital social com direito a voto; e
Orçamento da Seguridade Social: abrange todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da
Administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo
Poder Público.

6. CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL
Reflete a estrutura organizacional e administrativa e a alocação do crédito orçamentário;
Uma UO não corresponde necessariamente a uma estrutura administrativa.

7. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL
Função: representa o maior nível de agregação das diversas áreas de atuação do setor público;
Subfunção: representa nível de agregação inferior à função e deve evidenciar cada área de
atuação do governo.
Pode ocorrer a combinação de funções com subfunções variadas (matricialidade). Exceção:
função encargos especiais.

8. ESTRUTURA PROGRAMÁTICA
Orçamento é realizado em programas que são desdobrados em ações;
Finalidade básica de demonstrar as realizações do governo;

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4. Estágios da Receita e da Despesa.

1. Etapas da Receita

Planejamento: compreende a previsão de arrecadação da receita orçamentária constante da LOA,


resultante de metodologias de projeção usualmente adotadas, observada as disposições constantes
da LRF.

Execução: a Lei 4.320/1964 estabelece como estágios da execução da receita orçamentária o


lançamento, a arrecadação e o recolhimento.

Controle e avaliação: esta fase compreende a fiscalização realizada pela própria Administração, pelos
órgãos de controle e pela sociedade.

2. Estágios da Receita

é cada passo identificado que evidencia o comportamento da receita e facilita o conhecimento e a


gestão dos ingressos de recursos. Os estágios da receita orçamentária, segundo a doutrina
dominante, são os seguintes: PLAR

a) PREVISÃO: A previsão (ou planejamento) se configura por meio da estimativa de arrecadação


da receita, constante da Lei Orçamentária Anual – LOA, resultante de metodologia de
projeção de receitas orçamentárias.

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b) LANÇAMENTO: Lei 4.320/1964 define o lançamento da receita como o ato da repartição


competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e
inscreve o débito desta

Art. 52. São objeto de lançamento os impostos diretos e quaisquer outras rendas com vencimento
determinado em lei, regulamento ou contrato.

c) ARRECADAÇÃO. A arrecadação é a entrega dos recursos devidos ao Tesouro, realizada pelos


contribuintes ou devedores
aos agentes arrecadadores ou bancos autorizados pelo ente.
d) RECOLHIMENTO.
O recolhimento é a transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro, responsável
pela
administração e pelo controle da arrecadação e programação financeira, observando o Princípio da
Unidade de Caixa (ou de Tesouraria), representado pelo controle centralizado dos recursos
arrecadados em
cada ente.

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3. Etapas da Despesa Pública

a) PLANEJAMENTO: a etapa do planejamento abrange, de modo geral, a fixação da despesa


orçamentária, a descentralização/movimentação de créditos, a programação orçamentária e
financeira, e o processo de licitação e contratação.
b) EXECUÇÃO: é a etapa em que os atos e fatos são praticados na Administração Pública para
implementação da ação governamental, e na qual ocorre o processo de operacionalização
objetiva e concreta de uma política pública. A Lei 4.320/1964 estabelece como estágios da
execução da despesa orçamentária o empenho, a liquidação e o pagamento.
c) CONTROLE E AVALIAÇÃO: como na receita, compreende a fiscalização realizada pelos órgãos
de controle e pela sociedade. Visa à avaliação da ação governamental, da gestão dos
administradores públicos e da aplicação de recursos públicos por entidades de direito
privado, por intermédio da fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e
patrimonial.

4. Estágios da Despesa
doutrina majoritária considera que os estágios da despesa são Fixação (ou programação), Empenho,
Liquidação e Pagamento. A legislação não permite a inversão de qualquer estágio. São eles que
estudaremos nos próximos tópicos: FELP

A fixação ou programação da despesa orçamentária insere-se no processo de planejamento, apesar


de não estar previsto na Lei 4320/1964. É a dotação inicial da LOA que, segundo o princípio do
equilíbrio, visa assegurar que as despesas autorizadas não serão superiores à previsão das receitas.
O empenho é o primeiro estágio da execução da despesa. Segundo a Lei 4.320/1964, o empenho é
o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente
ou não de implemento de condição

A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor (ou entidade
beneficiária) tendo por base os títulos e os documentos comprobatórios do respectivo crédito (ou da
habilitação ao benefício

O pagamento consiste na entrega de numerário ao credor mediante cheque nominativo, ordens de


pagamentos ou crédito em conta.

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5. LRF Parte III: Transparência, controle e fiscalização. Receita


pública. Gestão patrimonial. Transferências voluntárias.

1. Transparência
São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive
em meios eletrônicos de acesso público:

• os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias;


• as prestações de contas e o respectivo parecer prévio;
• o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e
• as versões simplificadas desses documentos.

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As contas apresentadas pelo Chefe do Poder Executivo ficarão disponíveis, durante todo o exercício,
no respectivo Poder Legislativo e no órgão técnico responsável pela sua elaboração, para consulta
e apreciação pelos cidadãos e instituições da sociedade.
No que tange aos Chefes do Poder Executivo Municipal, o § 3º do art. 31 da CF/1988 exige que as
contas fiquem, durante 60 dias, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o
qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei. Assim, a LRF ampliou o prazo
constitucional de 60 dias para todo o exercício também para as contas municipais.

Consolidação das Contas

O Poder Executivo da União promoverá, até o dia 30 de junho, a consolidação nacional e por esfera
de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior.
Envio dos Munícipios: 30/04
Envio dos Estados: 31/05
Consolidação da União: 30/06
Relatório Resumido da Execução Orçamentária

De acordo a CF/1988, o Poder Executivo publicará, até 30 dias após o encerramento de cada
bimestre, relatório resumido da execução orçamentária – RREO.

O RREO abrangerá todos os Poderes e o Ministério Público e será composto pelo balanço
orçamentário e por demonstrativos de execução de receitas e despesas:

• Balanço orçamentário, que especificará, por categoria econômica, as receitas por fonte,
informando as realizadas e a realizar, bem como a previsão atualizada; as despesas por grupo
de natureza, discriminando a dotação para o exercício, a despesa liquidada e o saldo.
• Demonstrativos da execução das receitas, por categoria econômica e fonte, especificando a
previsão inicial, a previsão atualizada para o exercício, a receita realizada no bimestre, a

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realizada no exercício e a previsão a realizar; das despesas, por categoria econômica e grupo
de natureza da despesa, discriminando dotação inicial, dotação para o exercício, despesas
empenhada e liquidada, no bimestre e no exercício; despesas, por função e subfunção.

É facultado aos municípios com população inferior a 50 mil habitantes optar por divulgar
semestralmente os demonstrativos do RREO. O RREO referente ao último bimestre do exercício será
acompanhado também de demonstrativos do atendimento da regra de ouro.

Relatório de Gestão Fiscal

O Relatório de Gestão Fiscal – RGF será emitido, a cada quadrimestre, pelos titulares dos Poderes e
órgãos, assinado pelo Chefe do Poder Executivo. É facultado aos municípios com população inferior
a 50 mil habitantes optar por divulgar semestralmente o Relatório de Gestão Fiscal19.

O RGF será publicado até 30 dias após o encerramento do período a que corresponder, com amplo
acesso ao público, inclusive por meio eletrônico.
O Relatório de Gestão Fiscal conterá comparativo com os limites de que trata a LRF, dos seguintes
montantes:
• Despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas;
• Dívidas consolidada e mobiliária; concessão de garantias; e operações de crédito, inclusive
por antecipação de receita (tais demonstrativos estarão apenas no RGF do poder executivo).

2. Fiscalização
Art. 59. O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de
controle interno de cada Poder e do Ministério Público fiscalizarão o cumprimento desta Lei
Complementar, consideradas as normas de padronização metodológica editadas pelo conselho de
que trata o art. 67, com ênfase no que se refere a: (Redação dada pela Lei Complementar nº 178,
de 2021)

I - atingimento das metas estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias;II - limites e


condições para realização de operações de crédito e inscrição em Restos a Pagar;

III - medidas adotadas para o retorno da despesa total com pessoal ao respectivo limite, nos
termos dos arts. 22 e 23;

IV - providências tomadas, conforme o disposto no art. 31, para recondução dos montantes
das dívidas consolidada e mobiliária aos respectivos limites;

V - destinação de recursos obtidos com a alienação de ativos, tendo em vista as restrições


constitucionais e as desta Lei Complementar;

VI - cumprimento do limite de gastos totais dos legislativos municipais, quando houver.

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3. Receita Pública

Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição,


previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da
Federação. Parágrafo único. É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não
observe o disposto no caput, no que se refere aos impostos.

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Regra de Ouro

Art. 167. São vedados:


III – a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital,
ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa,
aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta.

Vale ressaltar que, consoante a LRF, as operações de crédito por antecipação de receita não serão
computadas para efeito da regra de ouro, desde que liquidada, com juros e outros encargos
incidentes, até o dia 10 de dezembro.

QUESTÃO COMENTADA

(CESPE – Auditor - Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2016) A diferença entre o montante das
despesas de capital e o montante previsto para as receitas de operações de crédito no projeto de
LOA deverá ser igual ou superior a zero.
De acordo com a regra de ouro, é vedada a realização de operações de créditos que excedam o
montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou
especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta (art. 167, III,
da CF/1988). Assim, se as operações de créditos não podem ser superiores às despesas de capital,
tais despesas de capital devem ser iguais ou superiores as operações de crédito.
Resposta: Certa

Renúncia de Receitas

Anistia: é o perdão da multa.


Remissão: é o perdão da dívida. Não implica em perdoar a conduta ilícita, concretizada na infração
penal, nem em perdoar a sanção aplicada ao contribuinte. Contudo, não se considera renúncia de
receita o cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança.
Subsídio: é um incentivo do estado a determinadas situações de interesse público.
Crédito presumido: é aquele que representa o montante do imposto cobrado na operação anterior
e objetiva neutralizar o efeito de recuperação dos impostos não cumulativos, pelo qual o estado se
apropria do valor da isenção nas etapas subsequentes da circulação da mercadoria. Todavia, não é
considerado renúncia de receita o crédito real ou tributário do ICMS previsto na legislação
instituidora do tributo.
Isenção: dispensa legal, pelo estado, do débito tributário devido.
Redução da base de cálculo: é o incentivo fiscal por meio do qual a lei modifica para menos sua base
tributável por meio da exclusão de qualquer de seus elementos constitutivos

QUESTÃO COMENTADA

(CESPE – Promotor – MPE/CE - 2020) Para os efeitos da Lei de Responsabilidade Fiscal, considera-
se renúncia tributária a concessão de remissão, subsídio e outros benefícios que correspondam a
tratamento diferenciado.

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A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em


caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução
discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento
diferenciado (art. 14, § 1º, da LRF).
Resposta: Certa

Na ocorrência de calamidade pública reconhecida pelo Congresso Nacional, nos termos de decreto
legislativo, em parte ou na integralidade do território nacional e enquanto perdurar a situação, serão
afastadas as condições e as vedações previstas no art. 14 desta Lei Complementar, desde que o
incentivo ou benefício sejam destinados ao combate à calamidade pública.

4. Gestão Patrimonial
Disponibilidades de Caixa

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Alienação de Bens e Direitos

Desapropriação de Imóvel Urbano

Transferências Voluntárias

Art. 25. Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por transferência voluntária a entrega de
recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou
assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao
Sistema Único de Saúde.
São exigências para a realização de transferência voluntária, além das estabelecidas na LDO

a) Existência de dotação específica;

b) Observância do disposto no inciso X do art. 167 da CF/1988, o qual veda a transferência voluntária
de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos
Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo,
inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

c) Comprovação, por parte do beneficiário, de:


• que se acha em dia quanto ao pagamento de tributos, empréstimos e financiamentos devidos
ao ente transferidor, bem como quanto à prestação de contas de recursos anteriormente
dele recebidos;
• cumprimento dos limites constitucionais relativos à educação e à saúde;
• observância dos limites das dívidas consolidada e mobiliária, de operações de crédito,
inclusive por antecipação de receita, de inscrição em Restos a Pagar e de despesa total com
pessoal;
• previsão orçamentária de contrapartida.

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QUESTÃO COMENTADA

(CESPE – Auditor de Finanças e Controle – SEFAZ/AL - 2020) Transferências voluntárias


correspondem aos recursos que são destinados pela União a outro ente da Federação, como é o
caso dos recursos destinados ao Sistema Único de Saúde.

Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por transferência voluntária a entrega de recursos
correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência
financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único
de Saúde (art. 25, caput, da LRF).
Resposta: Errada

Então é isso pessoal, vamos ficando por aqui.

Esperamos que tenha gostado do nosso Bizu!

Bons estudos!

Aline Calado Leonardo Mathias


@alinecalado.f @profleomathias

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