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CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS

HISTÓRICO
O Controlador Lógico Programável – CLP – (CLP é marca registrada da
Rockwell Automation, no Brasil, portanto nas literaturas técnicas e nos
manuais dos demais fabricantes costuma-se usar a abreviação do nome
inglês, PLC) nasceu dentro da General Motors, em 1968, devido a grande
dificuldade de mudar a lógica de controle dos painéis de comando a cada
mudança na linha de montagem. Tais mudanças implicavam altos gastos de tempo
e dinheiro. Sob a liderança do engenheiro Richard Morley, foi preparada uma
especificação que refletia as necessidades de muitos usuários de circuitos e
relés, não só da indústria automobilística como de toda a indústria manufatureira.
Nascia assim um equipamento bastante versátil e de fácil utilização que vem se
aprimorando constantemente,
O QUE É CLP

Resumidamente CLP é a inteligência de um processo de automação, ou seja, ele é


responsável pelo controle de todo o processo. CLP é a sigla para Controlador
Lógico Programável, que é um equipamento capaz de executar funções
específicas através de programas criados.
Um CLP pode ser representado basicamente por 3 partes que são: os módulos de
entradas, a unidade de processamento (CPU) e os módulo de saída.
Resumidamente a diferença entre um CLP e um computador de uso geral, é que o
CLP é usado em aplicações específicas e normalmente tem menor capacidade de
processamento de dados e armazenamento.
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
PARA QUE SERVE O CLP

Para gerenciar processos de forma automatizada. O equipamento é capaz


de controlar todo o processo, ou seja, receber sinais, processá-los e
enviar sinais de comando para os atuadores. Em outras palavras, para
que o sistema funcione de forma inteligente precisamos de um “cérebro”,
que tenha as informações suficientes para tomar decisões. O responsável
por tomar decisões deve ser um equipamento que seja programável.
Em ambientes industriais o CLP é um equipamento muito utilizado, porém
não é o único que é usado para essa finalidade, apesar de ser um dos
mais conhecidos.
Podemos citar vários exemplos de processos em que o CLP é usado, tais
como no controle de nível, controle de vazão, automação de esteira e
outras aplicações etc.
CARACTERÍSTICAS DO CLP

O controlador lógico programável contém CPU, memória, dispositivos de entrada


(ex.:sensores) e de saída (atuadores).
CPU

CPU é uma sigla que vem do inglês e significa Central Processing Unit, que
traduzindo é Unidade Central de Processamento. A CPU é um elemento responsável
por buscar as instruções, interpretar essas instruções e executá-las.
MEMÓRIA

O CLP possui memórias voláteis e não voláteis, que são responsáveis por armazenar
todas as informações necessárias para que o CLP seja capaz de executar as suas
funções. As memórias voláteis são aquelas que perdem a informação quando são
desenergizadas, como é o caso da memória RAM. As memórias não voláteis são aquelas
que não perdem a informação quando são desenergizadas como acontece com o HD, SSD
e pendrive.
Um exemplo de aplicação da memória não volátil é de armazenar o sistema operacional e
os arquivos que contém as programações do PLC. As memórias voláteis são usadas pela
CPU quando o programa e as funções estão sendo executadas, e não podemos selecionar
o que vai ou não ser armazenado nelas.
MÓDULOS DE ENTRADAS E SAÍDA

Os módulos de entrada e saída são responsáveis por fazer a conexão entre os


atuadores e sensores com o CLP. É importante destacar que as entradas e saídas
podem ser tanto digitais como analógicas, de acordo com as características dos
CLP’s. Existem diversos tipos de sensores e atuadores que podem ser usados no
CLP, tais como: Sensores fim de curso / Termopares /Termostatos /Pressostatos
/Fluxostatos /Contatores /Atuadores eletropneumáticos /Atuadores eletro
hidráulicos etc.
Antigamente grande parte dos processos eram controlados por comandos elétricos
que ocupavam um grande espaço físico. Caso houvesse a necessidade de realizar
alguma alteração ou mesmo reparos, seria preciso desfazer alguns painéis de
comandos elétricos, ocorrendo uma considerável perda de tempo.
Com a utilização de um CLP a necessidade de mudanças na instalação seria
consideravelmente menor, sendo necessário apenas um computador para manipular
o programa. Com isso é possível simplificar a alteração dos processos, reduzindo o
tempo, mão-de-obra e consequentemente obtendo lucros significativos.
PROGRAMAÇÃO CLP

As linguagens de programação permitem aos usuários se comunicar com o CLP


através de um dispositivo de programação e definir as tarefas que o CLP deve
executar.
O padrão IEC 1131-3 define 5 linguagens na tentativa de padronizar a
linguagemde programação dos CLPs, são elas:
PROGRAMAÇÃO CLP

As linguagens textuais são parecidas com a programação tipo pascal, C, Basic.


Dentre as três gráficas a mais importante é a LinguagemLadder.
A linguagem ladder é substituta direta dos antigos painéis controlados por relés.
Durante o seu funcionamento o PLC realiza uma sequência de
operações denominada de ciclo de varredura. Quando o PLC é
ligado um programa semelhante a BIOS de um computador faz a
verificação geral de vários itens tais como reconhecimento
dos módulos de entradas e saídas ligadas ao PLC, estado da
memória (verifica se existe um programa de usuário instalado).
A este processo é dado o nome de inicialização. Se todo o
hardware (parte física do PLC) está em condições e se existe
um programa de usuário instalado o programa de inicialização
inicia o programa do usuário e, a partir daí, começa a realizar
um ciclo repetitivo denominado de ciclo de varredura que
consiste em verificar o estado das entradas e saídas,
armazenar esta leitura na memória (imagem das entradas e
saídas), fazer a comparação desta imagem com o programa do
usuário e atualizar as saídas caso a imagem esteja diferindo do
programa.
LinguagemLadder

Simbologia ladder e seus similares elétricos


Portas lógicas, expressões lógicas e linguagem ladder.
Portas lógicas, expressões lógicas e linguagem ladder.
Portas lógicas, expressões lógicas e linguagem ladder.
Portas lógicas, expressões lógicas e linguagem ladder.
Em Série (E).
Portas lógicas, expressões lógicas e linguagem ladder.
Em Série (E).
Portas lógicas, expressões lógicas e linguagem ladder.
Em Série (E)
Portas lógicas, expressões lógicas e linguagem ladder.
Em Paralelo (OU)
Portas lógicas, expressões lógicas e linguagem ladder.
Em Paralelo (OU)
PROJETO

Atividade: Análise de material pesquisado e produzido (Pré-projeto) e orientação do projeto.

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