Semana: 17/07 a 23/07

VERDADEIRO
AMOR
(PARTE 1)

Quando, porém, vier o que é perfeito, o que é imperfeito

desaparecerá

1 CORÍNTIOS 13:10
INTRODUÇÃO
A Palavra nos ensina o que é o verdadeiro
amor no capítulo 13 da primeira carta aos
coríntios. O apóstolo Paulo escreveu este
texto para a igreja que, naquela época, en-
frentava muitas disputas acerca dos dons
do Espírito Santo. O seu ensinamento mos-
tra que é mais importante amar uns aos
outros do que viver em competições.
O mundo de hoje diz que tudo pode ser
considerado amor desde que haja a emo-
ção e os sentimentos. Alguns dizem que,
se te faz feliz, então é amor. Isso, por outro
lado, não é o que a Palavra mostra. Como
este é o mês da família, hoje vamos apli-
car este capítulo no contexto do casamen-
to e aprender o que é amar de verdade
dentro de casa.
1. SEM AMOR,
NADA SOU
“Ainda que eu fale as línguas dos homens e
dos anjos, se não tiver amor, serei como o
sino que ressoa ou como o prato que retine.
Ainda que eu tenha o dom de profecia e sai-
ba todos os mistérios e todo o conhecimento,
e tenha uma fé capaz de mover montanhas,
mas não tiver amor, nada serei. Ainda que eu
dê aos pobres tudo o que possuo e entregue
o meu corpo para ser queimado, mas não ti-
ver amor, nada disso me valerá” (1 Coríntios
13:1-3). Nesta passagem, Paulo ensina que
grandes atos perdem seu valor se não ti-
vermos amor. Não adianta falar em lín-
guas, profetizar, ajudar os necessitados ou
até mesmo ter grande fé se não temos
amor. Da mesma maneira, se usarmos esta
regra, pequenas ações são de grande valor
se forem feitas por amor.


2. CARACTERÍSTICAS
DO AMOR
“O amor é paciente, o amor é bondoso. Não
inveja, não se vangloria, não se orgulha” (1
Coríntios 13:4).
Paciência: não se aplica quando a outra
pessoa está agradando você. No grego, es-
ta palavra é a combinação de duas outras:
lento e raiva. Ou seja, ser paciente é ser
lento para irar-se. Como você reage quan-
do seu cônjuge faz algo que você não gos-
ta? Se sempre nos irritamos com facilida-
de dentro de casa, precisamos pedir para
que o Senhor nos encha de paciência.
Quando amamos verdadeiramente uma
pessoa, deixamos de lado aquelas coisas
pequenas que nos irritam e aprendemos a
apreciar o todo.
Bondade: a bondade se manifesta quando
fl
fi
a outra pessoa revela uma fraqueza. No
grego, a palavra signi ca: boa índole, útil,
adaptável, exível, de coração aberto. É
exatamente o oposto do texto em 1 João:
“Se alguém tiver recursos materiais e, vendo
seu irmão em necessidade, não se compade-
cer dele, como pode permanecer nele o amor
de Deus?” (1 João 3:17). Aquele que é bon-
doso procura uma maneira de dizer sim, ao
invés de procurar uma maneira de dizer
não.
Inveja, vanglória e orgulho: como você rea-
ge quando é honrado? A vanglória se ma-
nifesta quando estamos melhor do que o
outro e passamos a gostar disso. Alguns
casais vivem uma competição dentro de
casa e desejam provar ao cônjuge que são
os melhores. No entanto, a Palavra diz:
“Nada façam por ambição egoísta ou por
vaidade, mas humildemente considerem os
outros superiores a si mesmos” (Filipenses
2:3). A inveja, tal como a vanglória, impede
o casal de viver a plenitude do casamento.
Devemos entender que, quando um ganha,
os dois ganham, e quando um perde, os
dois perdem. O casal é um só diante de
Deus e deve compartilhar suas vitórias e
méritos um com o outro. A Palavra tam-
bém nos ensina: “Alegrem-se com os que se
alegram; chorem com os que choram” (Ro-
manos 12: 15). Alguns casais fazem o
oposto: alegram-se quando o outro chora,
e choram quando o outro se alegra. Esta
rivalidade é fomentada pelo orgulho, vem
do diabo e não traz prosperidade ao lar.
“Não maltrata, não procura seus interesses,
não se ira facilmente, não guarda rancor” (1
Coríntios 13:5).
Maltrato e interesses: Além das ações, al-
guns casais atacam com palavras. Em arro-
gância, consideram que suas ideias ou
pensamentos são melhores. A arma para
destruir o maltrato é a empatia. Quando
nos colocamos no lugar do outro, pode-
mos ter clareza quanto ao que o outro es-
tá passando e reconhecemos suas perspec-
tivas. É fácil colocar o interesse do côn-
juge acima do seu quando nos dedicamos
a entender uns aos outros.
Ira e rancor: o amor tem um grande efeito
em como reagimos aos pecados da outra
pessoa. Não agimos com amor quando
guardamos um erro e não perdoamos.
Quem ama pouco, se irrita até mesmo com
falhas pequenas e demonstra intolerância.
A Palavra diz: “Sobretudo, amem-se sincera-
mente uns aos outros, porque o amor perdoa
muitíssimos pecados” (1 Pedro 4:8). Escon-
der mágoas e trazer à tona o que o outro
fez anos no passado não é sinal de perdão.

 CONCLUSÃO
O casamento é uma bênção que o Senhor
entregou ao homem e à mulher. Ele não
deve ser um peso, e sim um presente. De-
vemos nos esforçar para agir de maneira
agradável dentro lar. Se alguém sente di-
culdade para manter uma índole correta
deve pedir a Cristo que ajude-o a transfor-
mar seu caráter. Quando deixamos o Espí-
rito Santo ser o Senhor de nossas vidas,
podemos experimentar uma mudança ge-
nuína em nossas vidas. Na próxima sema-
na, vamos estudar algumas mais caracte-
rísticas do verdadeiro amor segundo a Pa-
lavra de Deus.
APLICAÇÃO
1. Você ira-se com facilidade ou costuma
relevar os erros do seu cônjuge? Como é
sua postura dentro de casa?
2. Faça uma oração e peça ajuda ao Se-
nhor para manifestar o fruto do Espírito
com seu esposo/esposa. Lembre-se que os
dois são um só, e não deve haver espaço
para competições ou comparações.
3. Busque maneiras de colocar o interesse
do outro acima do seu. Se tiver di culdade,
exercite a empatia. Se coloque no lugar de
seu cônjuge e tente entendê-lo(a) de ma-
neira mais profunda. Procure uma forma
de dizer sim ao invés de dizer não.

DECLARE
Não serei orgulhoso, mas terei humildade e
paciência com meu esposo/esposa.
fi

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