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Aula 1

Funções de um técnico de informática

Hoje em dia os computadores já dominaram boa parte do mercado e também de nossas vidas.
Ele está presente em diversos lugares como por exemplo escolas, farmácias, fábricas, e em
nossas casas. O computador pode realizar diversos comandos e proporcionar inúmeras
possibilidades, auxiliando até mesmo em nossos estudos, lazer e trabalho. Mas e se nosso
computador estragar?

Muitas das vezes, com o uso diário do computador, conseguimos absorver alguns recursos
dele e ser capazes de resolver pequenos problemas que venham a acontecer, mas e quando o
problema é maior?

Para isso temos nossos técnicos de informática, capazes de resolver problemas tanto físicos
como lógicos em nossos computadores. Para este papel se tornar uma profissão, exige uma
escolaridade alta, além de bastante conhecimento na área.

Somos nós que iremos, na maioria das vezes, atender nossos clientes, notifica-los do status do
computador, até mesmo fazer recibos de serviços prestados.

Dentre os serviços que um técnico realiza, podemos citar:

Instalação de novos componentes de hardware e softwares

Reparos no hardware do computador

ajustes no software do computador

limpezas físicas e lógicas do computador

formatações

Estas atividades variam muito, em alguns casos específicos podem mudar, como por exemplo a
limpeza física em desktops e notebook são diferentes, sendo que a realizada em notebooks
necessita de mais cuidados por serem peças mais frágeis.

Oque é um computador?

Computador é o termo vindo do latim computare (contar, calcular), que é basicamente alguns
equipamentos interligados e funcionando em conjunto para proporcionar ao usuário a
possibilidade de realizar diversas atividades cotidianas e lazer.

Dentre os componentes de um computador, podemos citar os principais para seu


funcionamento:
Gabinete

Contém as peças vitais para o PC funcionar

(IMAGEM GABINETE)

Monitor

Responsável por exibir os dados que solicitamos. Pode ser substituído por uma TV com
entradas HDMI ou DVI.

(IMAGEM MONITOR)

Teclado

Nosso dispositivo de entrada para textos e alguns comandos

(IMAGEM TECLADO)

Mouse

Utilizado para navegação, cliques, praticamente nosso “braço” no PC.

(IMAGEM MOUSE)

Estabilizador de energia

Utilizado para evitar descargas e picos de energia da rede elétrica para nosso PC.

(IMAGEM ESTABILIZADOR)

Basicamente o computador tem a função de receber os dados solicitados através dos


dispositivos de entrada (Mouse e Teclado) e processá-los, após isso exibi-los como informação
através dos dispositivos de saída (Monitores).

Aula 2

Dispositivos de Entrada, Saída e Entrada e Saída de dados

Dispositivo de entrada

São dispositivos que fornecem informação para as operações em um programa de


computador, também chamados de unidades ou periféricos de entrada (no inglês input/output
- entrada/saída).

Os dispositivos de entrada permitem a comunicação do usuário com o computador. São


dispositivos que enviam dados do tipo analógicos ao computador para processamento.
Podemos citar: Teclado, mouse, caneta óptica, scanner, câmera fotográfica/de vídeo, entre
outros.
Dispositivo de saída

São dispositivos que exibem dados e informações processadas pelo computador, também
chamados de unidades de saída (no inglês input/output - entrada/saída).Por outras palavras,
permitem a comunicação no sentido do computador para o utilizador exibindo os dados
solicitados, sejam eles imagens, vídeos, jogos, etc. Exemplos: projetor de vídeo, impressora e
monitor.

Dispositivos de entrada e saída

São unidade que realizam tanto a entrada de dados quanto a saída deles, também são
chamados de dispositivos híbridos. Os dispositivos de entrada/saída são importantes para o
bom funcionamento do computador, pois na maioria das vezes, são perféricos essenciais que
compõem o hardware do PC. Exemplo de dispositivos de entrada/saída são os HDS,
Impressoras.

Sistema Informatizado

O sistema informatizado é composto por, no mínimo, três componentes para que

tenha um funcionamento adequado: Hardware, Software e Peopleware.

Hardware

O hardware é composto pela parte física do computador, ou seja, as peças, tanto internas
como externas. Dentre estas peças podemos citar a placa-mãe, processador, memórias,
gabinete, mouse e teclado, ou seja, tudo que compõem o básico para o computador funcionar.

Software

É a parte lógica do computador, ou seja, é um conjunto de instruções passo-a-passo

que orientam o computador a executar determinadas funções para produzir um resultado


desejado.

Também são chamados de Programas.

Traduzindo para o português, o termo Software seria também dividido, sendo que
Soft = mole, flexível e Ware = Conjunto, ou seja, é a parte flexível ou lógica do sistema.

Os softwares, normalmente, são divididos em:

software Básico ou Sistema Operacional;

softwares Aplicativos.

Peopleware

O termo peopleware é utilizado para representar os usuários de computador, ou seja, a parte


humana necessária para o funcionamento do PC por completo. Toda a parte do hardware e
software necessita do peopleware para realizar atividades como por exemplo navegação na
internet, digitação de textos, etc.

COMO O COMPUTADOR FUNCIONA?

Como vimos, o computador é uma máquina desenvolvida para efetuar o processamento

dos dados que nele são inseridos e retornar as informações originadas de uma forma

que seja compreendida pelo usuário.

Entrada de dados

Para que o computador execute as suas funções é necessário o fornecimento de

dados. Este fornecimento é feito através de Dispositivos de Entrada, como por exemplo:
teclado, mouse, CD, DVD, outros computadores, programas e

sistemas, etc.

Processamento de dados

Após a entrada de dados o processador irá processar estas informações e executar as ações
solicitadas, exemplo, quando pressionamos uma tecla, através de sinais elétricos o
processador irá executar a ação solicitada e o caractere será exibido pelo dispositov de saída.

Saída de dados
Esta etapa ocorre após o processamento, onde a informação resultante é exibida através

de algum dispositivo de saída, tais como: monitor, impressora, saída de áudio, etc.

Armazenamento temporário e permanente de dados.

Já na parte do armazenamente de dados, estes podem ocorrer de duasforma, a primeira é a


gravação na memória RAM, onde os dados ainda podem ser necessário para o processador. A
memória RAM é uma memória volátil, quer dizer que os dados nela gravados não ficam ali
permanentemente. Já no caso da gravação permanenete, ela ocorre no HD ou em qualquer
outro perférico de armazenamento.

REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO

Para representar as informações no computador é utilizado o sistema decimal, onde temos o


Número 1 que representa "ligado" ou positivo, e temos o número 0 que representa
"desligado" ou seja, negativo. Quando um dado é inserido é gerado uma sequencia de bits
(0,1) que representa uma informação, que cabe ao processador processar esta informação
fazendo com que seja exibido o resultado nos dispositivos de saída.

Uma informação não pode ser formada por apenas 1 bit, é necessário, no mínimo um conjunto
de 8 bits para termos algum resultado. Veja abaixo os valores de cada unidade de medida:

Unidade Abreviação Valor


Bit b -
Byte B 8 bits
KiloByte KB 1024 Bytes
MegaByt MB 1024 KB
e
GygaByte GB 1024 MB
TeraByte TB 1024GB
PetaByte PT 1024 TB
ExaByte EB 1024 PT
ZettaByte ZB 1024 EB
YottaByte YB 1024 ZB

Aula 3

Tipos de computadores e suas arquiteturas


Logo que os computadores começaram a ser comercializados no final da década de

1970 e início da década de 1980, o comum era se referir basicamente a dois tipos de
computadores,

o Mainframe ou Microcomputador (PC), porém, atualmente existe uma grande quantidade

de dispositivos que nos possibilitam utilizar suas funções como processadores de dados,

variando de tamanho, poder de processamento, funcionalidades específicas.

Os tipos mais comuns são:

Mainframes: são computadores de grande porte, com grande capacidade de processamento

e armazenamento. Normalmente são utilizados por grandes empresas ou organizações.

Foram muito utilizados quando começaram a ser desenvolvidos os microcomputadores

ou, antes disso, devido à necessidade de execução de programas que exigiam alto
desempenho

das máquinas, porém, os microcomputadores ainda não possuíam capacidade para esse

tipo de processamento. Atualmente os microcomputadores podem executar programas que

exigem alto desempenho dos computadores, e quase não dependem mais do processamento

em mainframes, porém, ainda são bastante utilizados, por exemplo, onde é necessário grande

acesso de usuários ou grandes bancos de dados (ex.: bancos).

Servidores: Computadores preparados para fornecer determinados serviços aos

usuários em uma rede de computadores. Os computadores utilizados para esta finalidade


podem

ser computadores com configurações normais, por exemplo, desktop, ou computadores

preparados para um desempenho melhor, dependendo da necessidade de performance. Ex.:

Servidor de Arquivos; de Impressão, etc.

Microcomputadores: Também chamados de PC (Personal Computer) ou Computador

de mesa (Desktop), são computadores de pequeno porte. O primeiro modelo foi lançado

pela IBM, porém, atualmente há uma grande variedade de marcas e modelos, sendo ainda

possível a montagem de um computador pelo próprio usuário utilizando componentes


adquiridos

separados.
Computadores Portáteis: São os computadores compactos que utilizam alta tecnologia.

Em sua grande maioria, possuem características iguais ou superiores aos Desktops.

Possuem a grande vantagem de possibilitar ao usuário o seu transporte devido ao tamanho e

peso reduzidos, além de ocuparem pouco espaço físico para seu manuseio. Até algum tempo

o seu valor era bem superior aos Desktops, porém, com o avanço tecnológico e aumento na

sua comercialização, o seu valor tem caído, tornando os valores equivalentes aos
computadores

de mesa.

Ex: Notebook, Netbook, etc.

Computadores de mão: São Computadores projetados com tecnologia que visa compactar

tanto os equipamentos quanto a forma de armazenar dados. Normalmente possuem

várias funcionalidades executadas em um Desktop, como por exemplo, acesso à Internet em

celulares, porém, com a grande facilidade de transporte e manuseio.

Ex: Handhelds ou PDAs,

celulares, Smartphone, Tablets, etc.

ARQUITETURA ABERTA

Em 1981 a empresa IBM lança um modelo de microcomputador, chamado PC –

Personal Computer (Computador Pessoal) que revolucionou o mercado de


microcomputadores,

pois este novo padrão possibilitou o desenvolvimento de computadores montados

com componentes de fabricantes diferentes. Portanto, hoje podemos dizer que a grande

maioria das empresas do ramo de fabricação de computadores atua como “montadoras”

de computadores. Daí o termo Arquitetura Aberta.

Os diferentes fabricantes dos diversos componentes de um computador seguem

um padrão que possibilita a conexão de um dispositivo de um determinado fabricante

ao dispositivo de outro fabricante, como por exemplo, uma placa-mãe da marca ASUS

utilizando um processador Intel ou AMD. Isso facilita e muito caso o usuário queira, por
exemplo, adquirir um componente para aumentar o desempenho do seu computador, pois

poderá adquirir um componente de menor preço equivalente ao de maior preço ou marca

mais conhecida. Além da possibilidade de podermos montar nosso próprio computador

adquirindo componentes avulsos.

Um bom exemplo são os chamados computadores gamers, onde o usuário tem a possibilidade
de realizar upgrades em seus computadores com diferentes peças de diferentes marcas para
alcançar desempenhos elevados e gráficos 3D belíssimos.

Computadores desse porte geralmente são mais caros e tem duração de 5 a 7 anos em média,
pois devem acompanhar o progresso de aplicativos e jogos que passam por constantes
melhorias com o avanço da tecnologia.

(IMAGEM COMPUTADOR GAMER)

Aula 4 – Estrutura do computador

Basicamente, um computador é um conjunto de dispositivos capazes de processar


informações.

O modelo geral de um sistema informático consiste em:

Placa mãe

CPU

Memórias

Periféricos ( Entrada, saída, entrada/saída)

A placa mãe é a parte do computador responsável por conectar e interligar todos os


componentes do

computador entre si, ou seja, processador com memória ram, disco rígido, entre outros.

O CPU (Unidade de processamento central) gere a atividade do computador, e é responsável


pelo ciclo fetch-decode-execute: no qual ele busca instruções na memória e decodifica-as e
executa-as.

Memória RAM: ela armazena as instruções dos softwares e os dados. Existem 2 tipos, a
rom(read only memory) e a RAM ( Randon acces memory).

A RAM é a memória principal do computador. É a que contém os programas e dados que se


está a trabalhar no momento.
A ROM é uma memória de conteúdo permanente com instruções fixas que permitem ao
computador o desempenho de funções báscias. A memória ROM é responsável pelo boot do
computador e pela interação com os dispositivos (input/output).

Aula 5

Fontes

A função da fonte em um computador é transformar a corrente alternada (que sai da tomada)


em corrente contínua (a chamada AC), a qual não afeta negativamente os componentes do PC.

Ela também é como uma defesa contra picos de energia, mas não garante a imunidade total
do seu PC contra picos de energia.

Com a atual evolução dos PC’S as fontes estão cada vez mais potentes, e com diversas
voltagens. Temos hoje em dia fontes com até 1000W de potencia.

Além de distribuir energia para os demais componentes do computador ela possui como
função também converter corrente alternada em corrente contínua. Converter 110 ou 220
Volts em 12V e 5V.

Existem dois tipos de fontes, as AT e ATX.

Fonte AT

A principal diferença entre as duas é o conector que é plugado na placa-mãe. Na fonte AT que
são as mais antigas, o conector é dividido em 2, os chamados P8 e P9.

As fontes AT exigiam um certo cuidado, pois do técnico que fosse montar, pois tanto os fios
pretos do conector P8 quanto do conector P9 deveria ficar no centro, caso contrário,
ocasionaria a queima da placa-mãe ou a Fonte.

Outro ponto desfavorável e que com essas fontes a maquina não desligava sozinha o usuário
teria que segurar o botão on/off para ai sim a maquina desligar.

Fonte ATX

Este é o modelo mais recente de fonte. Ela usa conectores de 20 ou 24 pinos. Possui melhorias
como por exemplo o recurso Soft On/Off, que nos permite desligar a fonte via software.

É graças a esse Soft On/Off que podemos desligar a fonte sem precisarmos pressionar o botão
Power no gabinete. Cada pino do conector da fonte tem um formato, fazendo com que você
só possa pluga-lo de uma única forma.
As fontes ATX possuem conectores SATA e também o podem conter o padrão antigo IDE.

Existem também outras diferenças em relação as fontes, como por exemplo as fontes
nominais.

As fontes nominais possuem Potencia MÁXIMA que uma fonte fornece, não sendo constante.
Tambem chamada de Potência de pico. Potência nominal é aquela que o fabricante expressa
na plaquinha de identificação, e que pode variar uma certa porcentagem geralmente para
menos cerca de 50 a 80% menos.

Também temos as fontes Reais. é aquela medida indicada no produto, com sua carga máxima,
e que não pode variar mais que 2% de sua potência. Exemplo Rotulo: 305W, Potencia
fornecida minima: 320W.

Fonte com potencia real é mais cara pois além de elas terem mais potência, geralmente elas
possuem componentes de melhor qualidade que suportam uma demanda maior de consumo.
Por exemplo quando colocamos uma placa de video que gere um processamento grafico
maior, consequentemente ela puxa mais energia, e se você tiver uma fonte com potencia
nominal ela não ira conseguir suprir o consumo do seu computador.Isso pode fazer com que o
seu computador não ligue, ou tenha desligamentos aleatorios.

Como testar se uma fonte está queimada?

Com a fonte livre, desconectada da tomada e de todas as partes do computador, localize o


cabo de alimentação da placa-mãe. Ele é o maior de todos e pode ter 20 ou 24 pinos.

Pegue um clipe de papel e dobre-o de forma que as duas pontas fiquem paralelas para baixo.
Com a ponta do cabo em mãos, localize o fio verde e insira uma das pontas no conector. Ao
lado dele haverá um fio preto, e é nele que você deve inserir a outra ponta do clipe de papel.

Se você fez tudo certo até aqui, chegou a hora do teste. Ligue o cabo de alimentação na
tomada e depois na fonte. Se as ventoinhas começarem a girar, é sinal de que a sua fonte está
funcionando normalmente e a razão de o computador não estar ligando é outra. Caso não
funcione, você acabou de descobrir o provável problema.

Placa mãe

O computador precisa ter uma placa-mãe para funcionar. Sua principal função é abrigar o chip
do microprocessador do computador e permitir que tudo se conecte a ele. Tudo o que faz o
computador melhorar sua performance faz parte da placa-mãe ou se conecta nela via um slot
ou uma porta.

O formato e o desenho de uma placa-mãe é chamado de tamanho físico. O tamanho físico


influi onde os componentes devem se encaixar e na forma do gabinete. Existem milhares de
tamanhos físicos específicos que as placas-mãe usam para que possam se encaixar dentro de
gabinetes padrão. Para uma comparação de tamanhos físicos, passado e presente, veja esse
site (em inglês) Motherboards.org.

O tamanho físico é somente um de muitos padrões que se aplicam às placas-mãe. Alguns


outros são:

o soquete para o microprocessador determina que tipo de Unidade Central de Processamento


(CPU) a placa-mãe usa;

o chipset faz parte do sistema lógico da placa-mãe e é geralmente feito de duas partes: a
ponte norte e a ponte sul. Essas duas "pontes" conectam a CPU a outras partes do
computador;

o chip da memória BIOS (Basic Input/Output System) controla a maioria das funções básicas do
computador e realiza um auto-teste toda vez que você o liga. Alguns sistemas tem BIOS
duplas, que fornecem um backup no caso de um deles falhar ou no caso de erro durante a
atualização;

o chip do relógio de tempo real é um chip que funciona operado por bateria (em inglês) e
mantém as configurações e o tempo (data/hora) do sistema.

Os slots e portas encontrados na placa-mãe incluem:

PCI (Peripheral Component Interconnect)- conexão para placas de vídeo, som e captura de
vídeo, assim como placas de rede;

AGP (Accelerated Graphics Port) - porta dedicada para placas de vídeo;

IDE (Integrated Drive Electronics) - interface para os discos rígidos;

USB (Universal Serial Bus) ou Firewire - periféricos externos;

slots de Memória.

Algumas placas-mãe também têm novos avanços tecnológicos:

RAID (Redundant Array of Independent Discs) permitem que o computador reconheça diversos
discos rígidos como sendo um único;

PCI Express é um novo protocolo que atua mais como uma rede do que um barramento. Ele
pode eliminar a necessidade de outras portas, incluindo a porta AGP;

ao invés de placas plug-ins, algumas placas-mãe já vem com som, vídeo e rede embutidos ou
outros periféricos.

Memória RAM

A memória RAM é um componente essencial não apenas nos PCs, mas em qualquer tipo de
computador. Por mais que exista espaço de armazenamento disponível, na forma de um HD
ou memória flash, é sempre necessária uma certa quantidade de memória RAM e,
naturalmente, quanto mais melhor.
Graças ao uso da memória swap, é possível rodar a maioria dos sistemas operacionais
modernos com quantidades relativamente pequenas de memória. No caso do Linux, é possível
inicializar uma instalação enxuta (em modo texto, com pouca coisa além do Kernel e o
interpretador de comandos) com apenas 4 MB de memória. O problema é que com pouca
memória o sistema fica extremamente lento, como qualquer um que já tentou usar o
Windows XP ou uma distribuição Linux recente, com o Gnome ou KDE em um PC com menos
de 128 MB de memória pode dizer. :)

A sigla "RAM" vem de "Random Access Memory", ou "memória de acesso aleatório", indicando
a principal característica da memória RAM, que é o fato de permitir o acesso direto a qualquer
um dos endereços disponíveis e de forma bastante rápida.

Ao carregar um programa, ele é lido no HD (ou outra mídia de armazenamento) e é transferido


para a memória RAM, para só então ser executado pelo processador. A memória RAM oferece
tempos de acesso brutalmente mais baixos que o HD e trabalha com taxas de transferência
muito mais altas, mas possui a desvantagem de perder os dados armazenados quando o micro
é desligado, daí a necessidade de salvar os arquivos periodicamente.

É também por causa disso que o processo de boot é refeito cada vez que você liga o micro.
Durante o boot, o sistema operacional, drivers, bibliotecas e aplicativos são novamente
copiados para a memória, junto com suas configurações e preferências.

A única forma de evitar repetir o demorado processo de boot é manter a memória RAM ativa,
ou salvar seu conteúdo no HD, recuperando-o no próximo boot. Essas são as estratégias
usadas pelas opções de suspender e hibernar, disponíveis tanto no Windows quanto em várias
distribuições Linux.

Ao suspender, a maioria dos componentes do sistema são desligados, incluindo o HD, a placa
de vídeo e a maior parte dos componentes da placa-mãe. Mesmo o processador entra em um
estágio de baixo consumo, onde a maior parte dos componentes internos são desativados e o
clock é reduzido. Praticamente, os únicos componentes que continuam realmente ativos são
os módulos de memória. Graças a isso o PC acaba consumindo (geralmente) menos de 20
watts de energia e pode voltar ao estágio original muito rapidamente.

Ao hibernar, o conteúdo da memória RAM é copiado para uma área reservada do HD e o micro
é desligado. Ao ligar novamente, o conteúdo da memória é restaurado e temos o sistema de
volta, sem precisar passar pelo processo normal de boot. O problema da hibernação é que a
restauração demora muito mais tempo, já que é necessário ler 512 MB, 1 GB ou mesmo 4 GB
de dados (equivalentes à quantidade de memória RAM instalada) a partir do HD, o que muitas
vezes demora mais do que um boot completo. :)

Num chip de memória DRAM, cada bit é formado pelo conjunto de um transístor e um
capacitor. O transístor controla a passagem da corrente elétrica, enquanto o capacitor a
armazena por um curto período. Quando o capacitor contém um impulso elétrico, temos um
bit 1 e quando ele está descarregado, temos um bit 0.

Quando falo em "capacitor", tenha em mente que não estamos falando em nada similar aos
capacitores eletrolíticos da placa-mãe. Os "capacitores" usados nos chips de memória são
extremamente pequenos e simples, basicamente dois pequenos blocos de metal ligados ao
transístor, que conservam o impulso elétrico por apenas uma fração de segundo.
Para evitar a perda dos dados, a placa-mãe inclui um circuito de refresh, que é responsável por
regravar o conteúdo da memória várias vezes por segundo (a cada 64 milessegundos ou
menos), algo similar ao que temos num monitor CRT, onde o canhão de elétrons do monitor
precisa atualizar a imagem várias vezes por segundo para evitar que as células de fósforo
percam seu brilho.

O processo de refresh atrapalha duplamente, pois consome energia (que acaba sendo
transformada em calor, contribuindo para o aquecimento do micro) e torna o acesso à
memória mais lento. Apesar disso, não existe muito o que fazer, pois a única solução seria
passar a usar memória SRAM, que é absurdamente mais cara.

A principal diferença é que na memória SRAM cada célula é formada por 4 ou 6 transístores,
em vez de apenas um. Dois deles controlam a leitura e gravação de dados, enquanto os demais
formam a célula que armazena o impulso elétrico (a célula continua armazenando um único
bit). As memórias SRAM são muito mais rápidas e não precisam de refresh, o que faz com que
também consumam pouca energia. Além de ser usada como memória cache, a memória SRAM
é muito usada em palmtops e celulares, onde o consumo elétrico é uma questão crítica.

Seria perfeitamente possível construir um PC que usasse memória SRAM como memória
principal, mas o custo seria proibitivo. Foi por causa do custo que as memórias DRAM
passaram a ser utilizadas em primeiro lugar.

Mesmo utilizando um único transístor por bit, os módulos de memória RAM são formados por
um número assustador deles, muito mais que os processadores e outros componentes. Um
módulo de memória de 1 GB, por exemplo, é formado geralmente por 8 chips de 1 gigabit
cada um (8 gigabits = 1 gigabyte). Cada chip possui então mais de 1 bilhão de transístores e
capacitores e o módulo inteiro acumula mais de 8 bilhões de conjuntos.

Apesar dessa brutal quantidade de transistores, os chips de memória são relativamente


simples de se produzir, já que basta repetir a mesma estrutura indefinidamente. É muito
diferente de um processador, que além de ser muito mais complexo, precisa ser capaz de
operar a freqüências muito mais altas.

Placa de vídeo

As placas de vídeo são componentes de hardware responsáveis por gerar as imagens que são
exibidas na tela do computador. Há uma grande variedade de placas que é essencial conhecer
ao menos as principais características destes dispositivos e entender um pouco de seu
funcionamento. Assim, você saberá escolher o modelo que mais se adequa às suas
necessidades.

O Que é uma GPU?


A GPU (Graphics Processing Unit - Unidade de Processamento Gráfico), também chamada de
chip gráfico, é um tipo de processador responsável pela execução de cálculos e rotinas que
resultam nas imagens exibidas no monitor do computador.

Igualmente as CPUS, há uma grande variedade de GPUs disponível no mercado, algumas mais
potentes, feitas especialmente para processamento de gráficos 3D (como jogos e modelagens
3D por exemplo), até as mais simples, fabricadas para computadores domésticos.

Há vários fabricantes de GPU no mercado, mas as empresas mais conhecidas são NVIDIA, AMD
e Intel, sendo que as duas primeiras são as mais populares no que se refere a chips gráficos.
Você provavelmente já pode ter visto placas de vídeo de outras marcas, como Gigabyte, Asus,
Zotac, XFX, entre outras.

Estas empresas fabricam as placas, mas não produzem GPUs. elas somente inserem GPUs em
suas placas assim como outros recursos, tais como memória e conectores. Algumas placas
podem ser embutidas no CPU, são as chamadas placas OnBoard.

A GPU serve para aliviar do processador o papel de gerar imagens para o monitor. Muitas das
vezes o processdor não consegue gerar propriamente recursos mais "pesados" como por
exemplo jogos que exigem mais potência gráfica, algo que a maioria dos processadores não
oferece, daí é necessario uma placa de vídeo.

A GPU conta com vários recursos para as etapas de geração de imagem, dentre elas podemos
citar algumas como por exemplo:

Pixel Shader: É um conjunto de instruções para renderização de imagens. Ele é um programa


que gera efeitos em pixels. Ele é muito utilizado em jogos para gerar efeitos de liz, reflexos,
sombras, etc.

Texture Mapping Unit ( TMU) É um recurso que rotaciona e redimensiona bitmaps e aplica -os
em superfícies, texturas.

Estes recursos nem todas as GPU'S oferecem, mas caso queira saber quais os recursos que sua
GPU tem, você pode utilizar aplicativos que exibam estas informações detalhadas de
componentes de hardware do seu pc, como por exemplo o GPU-Z, que exibe detalhadamente
as informações da sua GPU.

As GPUS, igualmente aos processadores, trabalham com os chamados Clocks. Os clocks são
frequencias no qual tanto as GPU'S como os CPU'S trabalham. Sempre que os dispositivos do
micro recebem o sinal para a execução de uma atividade, este "sinal" denomina-se Pulso de
clock, e em cada pulso de clock os componentes realizam uma tarefa, ao terminar essa tarefa,
eles passam para outro ciclo de clocks.

Os clocks são medidos em Hertz que é a unidade padrão de medida de frequencia. Os Hertz
indicam os ciclos que ocorrem dentro de um espaço de tempo, no caso das GPU'S, é em
segundos. Por isso que vemos indicativos como "Processador de 4.0Ghz". Quanto maior a
frequencia, maior o desempenho.

No caso dos notebooks, as placas de vídeo seguem o mesmo padrão, podendo variar nas
quantidades de memória de vídeo disponível. N maioria dos casos os notebooks vêm com
placas de vídeo onboard, e em apenas casos específicos, como por exemplo os notebooks
gamers, eles vem com placas dedicadas, mas adaptadas para o hardware menor do notebook.
Em relação a defeitos que podem ocorrer em placas de vídeo, o mais comum que temos é os
conhecidos como “artefatos”, que é um defeito causado por superaquecimento da placa,
afetando seus componentes, fazendo assim o surgimento de listras coloridas na tela do seu
computador. Geralmente este erro só tem solução com o chamado Rebailing, que é uma
espécie de reforja do socket do chip gráfico da placa de vídeo, geralmente feito em forno
caseiro.

Aula 11 – Desmontando um PC.

Colocar imagens do passo a passo para desmontar um pc

Aula 12 – preparação da BIOS

Configurando BIOS

A bios do computador é responsável por armazenar as configurações da sua placa-mãe, dentre


outras funcionalidades. Uma das mais importantes é a ordem de boot. Na ordem de boot, no
caso da formatação, devemos alterar a ordem de dispositivos que serão inicializados.
Geralmente é colocado o drive de CD/DVD em primeiro na ordem de boot, e em alguns casos
colocamos dispositivos USB ( para pendrives)

Para configurarmos nosso boot devemos ao ligar o computador, apertar a tecla


correspondente à tecla que nos possibilita acessar nossa BIOS. Geralmente esta tecla é exibida
na tela inicial do boot. Muitas das vezes é a tecla Delete, Outros casos pode ser a tecla F4.
Varia de placa-mãe em placa-mãe.

Após acessarmos a BIOS, devemos procurar uma guia específica para configuração de boot,
geralmente chama-se BOOT.

Após configurar seu setup para inicializar sua mídia de instalação do Windows devemos
reiniciar o computador e aguardar o boot da mídia de instalação.

Aula 13 – formatação do computador

Após o boot da mídia de instalação se iniciar, devemos seguir os passos da instalação do


Windows, semelhante à instalação de um programa de computador normal, mas com algumas
diferenças.
Geralmete você verá a tela de boas vindas do instalador com a logo da Windows , e logo após
será solicitado o idioma a ser instalado

No computador, bem como o formato de hora e moeda, e o método de entrada e


configuração de teclado. Nesse último sempre selecione o padrão ABNT 2.

Ao clicar em avançar será necessário clicar em “instalar agora”. Temos também nesta mesma
tela a opção reparar o computador, para ao invés de formatarmos o PC por completo, apenas
reparamos os arquivos importantes do Windows.

A próxima tela que veremos solicitará a Product Key. Chave serial necessária para autenticar o
seu Windows , seja ele qualquer versão. Todas precisando da product Key. Você também tem
a opção de Ignorar esta etapa.

Nossa próxima etapa nos levará á tela de Termos de licença do Windows, onde devemos
aceitar os termos para que a instalação continue. Basta clicar em “Aceito os termos de licença,
e logo após, em Avançar.

Na Tela mostrada na imagem abaixo teremos duas opções:

Atualização e Personalizada

A atualização mantem nossos arquivos salvos e apenas atualiza para uma versão mais recente
o nosso Windows, por exemplo, se você está com uma versão Windows 7, você pode apenas
clicar em atualizar, que seu Windows passará da versão 7 para uma superior, lembrando que o
disco de instalação inserido deve ser de uma versão superior ao Windows 7.

A opção personalizada nos permite refazer as partições do nosso disco rígido e reinstalar o
sistema operacional do zero, permitindo também a quantidade de GIGABYTES que cada
partição ocupará.

Caso selecione a opção Personalizada, será exibida uma tela contendo as Unidades de disco e
partições do seu HD.

Geralmente a Unidade 0 partição 1 é a do C:.

Para remover uma partição, basta seleciona-la e clicar em “excluir”. Logo após excluir, ficará
uma Unidade não alocada. Isto significa que é necessário criarmos uma partição para
instalarmos o Windows.

Para criar uma partição clique em “NOVO”, e logo após será solicitado que você defina a
quantidade em Megabytes que sua partição ocupará, lembre-se da tabela de valores de cada
unidade de medida utilizada na informática e faça os cálculos para saber exatamente quantos
Gigabytes você esta definindo. Após o processo de configuração das partições, você
selecionará a Unidade 0 – partição 1 e irá clicar em avançar.

Após isso a instalação já irá iniciar. Basta aguardar o sistema finalizar a instalação para darmos
continuidade às configurações iniciais do nosso Windows.

Aula 14 - Drivers e configurações


Apos a formatação se concluir, devemos seguir algumas etapas importantes para o bom
funcionamento do computador.

A primeira delas é a configuração inicial do windows, onde iremos criar os usuários, definir
senhas de usuários e ativar ou desativar recursos.

Estas configurações serão solicitadas após a formatação terminar.

Feitas as configurações devemos realizar os passos de instalação de drivers de dispositivos.

Os drivers são aplicativos que fazer a comunicação do Hardware com o Software. Sem os
drivers seu computador e alguns componentes dele podem não funcionar corretamente.

A instalação dos drivers é feita através de aplicativos ou mídias, geralmente CD/DVDS


contendo os drivers necessários para o funcionamento dos dispositivos.

Dentre os aplicativos mais conhecidos para instalação de drivers temos o Driverpack solution,
que é atualmente um dos mais completos.

Antes de instalar estes drivers, devemos checar os que precisamos. Existem programas que
fazem este serviço mas é sempre bom sabermos como checar esta informação caso não
tenhamos acesso à internet.

Para checar os drivers do seu computador realize o seguinte comando: Tecla Windows + Tecla
PauseBreak.

Este comando te levará para a janela Sistema, onde temos as informações sobre o hardware e
software do computador.

Nesta janela sistema, temos acesso ae Gerenciador de dispostivos, onde é listado os drivers do
computador, se estão atualizados e se está faltando algum driver.

Com isso já temos uma base de quais devemos instalar.

Após identificar os drivers que precisamos devemos realizar a busca destes drivers, geralmente
no site do fabricante do dispositivo que esta sem o driver.

Caso não encontre pelo site do frabricante deverá ser utilizado o aplicativo de download de
drivers, no caso o DriverPack Solution.

Tenha sempre em mãos um pendrive ou CD/DVD com aplicativos e drivers universais para
instalação, caso não tenha acesso á internet.

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