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AULA 4
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Um circuito é equivalente quando a característica 𝑣-𝑖 é idêntica ao circuito
original. Em outras palavras, a transformação de fontes é o processo de substituir
uma fonte de tensão em série com um resistor por uma fonte de corrente em
paralelo com um resistor ou vice-versa. Na figura a seguir podemos observar
uma transformação de fontes.
𝑽𝒔
𝑽𝒔 = 𝑹. 𝑰𝒔 ou 𝑰𝒔 = 𝑹
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análise mais simples. Entretanto, devemos considerar os seguintes pontos
quando lidamos com a transformação de fontes:
Nota-se que a seta da fonte de corrente é direcionada para o terminal
positivo da fonte de tensão. A partir das equações de tensão e corrente
mencionadas acima, nota-se que a transformação de fontes não é possível
quando 𝑹 = 𝟎, o que é o caso de uma fonte ideal de tensão. Entretanto, na
prática, as fontes de tensão são ideais (𝑹 ≠ 𝟎). De maneira similar, uma fonte de
corrente ideal, 𝑅 = ∞, não pode ser substituída por uma fonte de tensão finita.
Dado o circuito da figura 3, vamos utilizar a transformação de fontes para
simplificar o circuito e calcular a corrente 𝑖 que circula na fonte de tensão de 30
V.
V = 𝑅. 𝐼
𝑉 = 5 . 4 = 20 𝑉
4
Figura 4 – Circuito para aplicação da transformação de fontes
𝑉 20
𝐼= =
𝑅 5
𝐼 =4𝐴
5
Figura 6 – Circuito para aplicação da transformação de fontes
5 .5 25
𝑅𝑒𝑞 = =
5 + 5 10
𝑅𝑒𝑞 = 2,5 Ω
𝑉 = 𝑅 . 𝐼 = 2,5 . 4
𝑉 = 10 𝑉
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Figura 8 – Circuito para aplicação da transformação de fontes
Neste circuito, a corrente que flui pela fonte de 20 V passa pelos terminais
do resistor de 2,5 Ω e faz com que uma tensão surja em seus terminais. Desta
forma, a corrente que circula pelo resistor pode ser calculada utilizando a LCK.
Adotando que a corrente flui no sentido anti-horário:
−30 + 𝑉𝑅 + 10 = 0
−30 + 2,5. 𝑖 + 10 = 0
2,5. 𝑖 = 20
20
𝑖= =8𝐴
2,5
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Este teorema nos auxilia na análise de um circuito com mais de uma fonte
independente, calculando a contribuição de cada fonte independente
individualmente.
Para aplicar este princípio, devem ser levadas em consideração:
Fontes dependentes são deixadas intactas, pois elas são controladas por
variáveis do circuito.
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Figura 10 – Circuito elétrico com a fonte de corrente substituída por um circuito
aberto
−30 + 𝑣1 + 𝑣 ′ = 0
8. 𝑖1 + 4. 𝑖1 = 30
30
𝑖1 = = 2,5 𝐴
12
𝑣 ′ = 4. 𝑖1
𝑣 ′ = 4 . 2,5 = 10 𝑉
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Figura 11 – Circuito elétrico com a fonte de tensão substituída por um curto-
circuito
𝑖1 = 𝑖2 + 𝑖3
𝑣′′ 𝑣′′
5= +
8 4
5
𝑣 ′′ = 13,33 𝑉
0,375
𝑣 = 𝑣 ′ + 𝑣 ′′
𝑣 = 10 + 13,33
𝑣 = 23,33 𝑉
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Figura 12 – Circuito equivalente de Thévenin
Figura 13 – Circuito elétrico com uma carga variável (a) circuito simplificado
com o equivalente de Thévenin (b)
(a) (b)
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1. Removemos a parte que se deseja realizar o circuito de Thévenin (neste
caso, o resistor de resistência variável entre os terminais a e b);
12
Figura 14 – Circuito com o componente entre os terminais a e b removidos
𝑖1 = 𝑖2 + 𝑖3
Mas:
𝑉1 − 12
𝑖2 =
6
𝑉1 𝑉1
𝑖3 = =
6 + 4 10
𝑉1 − 12 𝑉1
2= +
6 10
𝑉1 − 12 𝑉1
2= +
6 10
5. 𝑉1 − 60 + 3. 𝑉1
2=
30
8. 𝑉1 = 120
120
𝑉1 = = 15 𝑉
8
𝑉1 − 12
𝑖2 = = 0,5 𝐴
6
𝑉1
𝑖3 = = 1,5 𝐴
10
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Calculado o valor de 𝑖3 , temos como calcular 𝑉𝑡ℎ :
𝑉𝑡ℎ = 4. 𝑖3
𝑉𝑡ℎ = 6 𝑉
1 1 1 1 1
= + = +
𝑅𝑡ℎ 4 (6 + 6) 4 12
𝑅𝑡ℎ = 3 Ω
Desta forma, o circuito equivalente de Thévenin será dado por uma fonte
de tensão de 6 V em série com um resistor de 3 Ω. Os elementos removidos
devem ser reconectados entre os terminais a e b, resultando:
14
Por fim, a corrente 𝒊 é calculada utilizando a lei de Ohm:
6
𝑖= = 1,5 𝐴
3+1
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Figura 19 – Circuito equivalente de Norton
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Figura 21 – Circuito com os elementos entre a e b removidos
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Desta forma, a resistência equivalente de Norton será dada por:
𝑅𝑁 = 3 + 2,917 + 8
𝑅𝑁 = 13,917 Ω
𝑖1 + 𝑖2 = 𝑖3 + 𝑖𝑁
Mas:
10 − 𝑉1
𝑖1 =
5
𝑖2 = 2
𝑉1
𝑖3 =
7
𝑉1 𝑉1
𝑖𝑁 = =
3 + 8 11
10 − 𝑉1 𝑉1 𝑉1
+2= +
5 7 11
0,4338. 𝑉1 = 4
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4
𝑉1 = = 9,22 𝑉
0,4338
𝑉1
𝑖𝑁 =
11
𝑖𝑁 = 0,838 𝐴
FINALIZANDO
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o valor da tensão das tomadas da nossa casa (127 V ou 220 V dependendo da
região) e o valor da resistência RTh possui um valor baixo devido aos materiais
utilizados nas ligações, que não são ideais. Os pontos a e b são os dois pontos
da tomada residencial e desta forma, para qualquer equipamento eletrônico que
ligarmos na tomada, a análise do circuito será de forma simples, diferentemente
caso fossemos considerar todos os elementos do circuito elétrico complexo
desde a usina hidroelétrica até a nossa residência.
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REFERÊNCIAS
NILSSON J.W.; RIEDEL, S.A. Circuitos elétricos. 10. ed. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2015.
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