DIRETRIZ Nº PM3-002/02/13
Com as alterações promovidas pela Ordem Complementar nº PM3-008/02/18, de 23AGO18
SITUAÇÃO
A Interação entre PM e sociedade melhora a prevenção primária, a segurança individual e
PVS é uma ferramenta facilitadora
coletiva, o monitoramento de pessoas estranhas ao ambiente, o rápido acionamento do
da Polícia Comunitária que, sendo policiamento local, melhorando a percepção de segurança e a qualidade de vida.
filosofia e estratégia institucional,
transcende o Programa de
Policiamento Comunitário MISSÃO
As OPM TERRITORIAIS poderão implementar o PVS, sem prejuízo das atividades
específicas dos Programas de Policiamento.
PVS OBJETIVOS
Fornecer aos CMT DE OPM TERRITORIAIS subsídios que lhes permitam a aproximação com
Abrange qualquer comunidade a comunidade para Prevenção primária, medidas básicas de segurança pessoal e
Comercial ou Residencial comunitária, aproximação entre vizinhos para que desenvolvam o sentimento de
Adesão Voluntária
Predisposição em Participar! pertencimento social, integração do policiamento ostensivo com a comunidade
FINALIDADE
Regular o desenvolvimento do Programa Vizinhança Solidária (PVS) pelas OPM
TERRITORIAIS em todo Estado de São Paulo.
(CAO 2020) A Diretriz nº PM3-002/02/13 (Programa Vizinhança Solidária) conceitua a Visita Comunitária como o contato
periódico de policial militar do Programa de Policiamento Comunitário com integrantes da comunidade, com a finalidade de
estreitar relações e criar vínculos de confiança mútua, permitindo que a Instituição conheça os reais problemas de segurança
pública que os afligem e adote as providências cabíveis visando a solucioná-los. Para fins da citada Diretriz, objetivando
favorecer o sucesso do Programa Vizinhança Solidária, a visita comunitária poderá ser realizada por qual tipo de Programa
de Policiamento instituído pela Polícia Militar.
Cmt de CIA tem responsabilidade Gerencial sobre o PVS, reportando, via O CMT DA OPM poderá
canal de comando os resultados à DPCDH: Tipo de ocorrência ou gravidade da
determinar a visita solidária nos ocorrência
1. Contatos com os integrantes das comunidades selecionadas do PVS; seguintes parâmetros, dentre
2. Reuniões de mobilização outros julgados pertinentes
3. Palestras realizadas em sua SUBÁREA Incidência criminal na área onde o
4. Ações de implantação propriamente dita do programa fato ocorreu.
5. Medidas de manutenção e mensuração do programa
Responsabilidades
Da PMESP Da Comunidade
Contatar e propor o PVS à comunidade (no local indicado para a Organizar-se visando à mobilização de seus integrantes para a
implantação do programa) ou representantes das entidades implementação das medidas relativas ao PVS
comunitárias (CONSEG, associações de bairros, comerciais, etc.)
Definir o tutor dentre os integrantes da comunidade, o qual possuirá a
Realizar palestras de: atribuição de:
Conscientização sobre a importância da realização conjunta de ações Participar das reuniões do CONSEG local, onde houver
de prevenção primária em benefício da segurança pública local
Instrução/orientação acerca das medidas básicas de segurança Mobilizar sua vizinhança para participar ativamente do PVS e
pessoal e comunitária que podem ser adotadas objetivando dissuadir realizar ações de prevenção primária
a prática de ações delituosas e reduzir os índices criminais Acionar a PM, via “190”, sempre que notar a presença de pessoas
(Manual de Autoproteção). em atitudes suspeitas na localidade onde é desenvolvido o PVS,
bem como incentivar seus vizinhos a agirem da mesma maneira
Visitas comunitárias e solidárias pelos Programas de Policiamento Zelar pela manutenção das placas de identificação do PVS
Custear, para uso próprio, eventuais aquisições de equipamentos
Contatar periodicamente da comunidade, visando à coleta de dados de segurança, de comunicação ou aplicativos de rede social de
relativos aos locais e horários de maior criminalidade na região segurança
(especialmente os casos não registrados nos órgãos policiais) para o
devido monitoramento e busca de redução dos indicadores criminais. Custear a elaboração, a fixação e a manutenção das placas do PVS
nos locais onde o programa é desenvolvido.
A placa É
Materialização do PVS apenas
um
Símbolo
do PVS!
Confecção e Fixação conforme os critérios, vez que estão atreladas a uma visitação por parte da OPM local, seja por meio de visitas (comunitárias
e solidárias), seja por meio do Cartão de Prioridade de Patrulhamento
Nos municípios em que há legislação restrinjam seu uso ou não recepcionam o modelo instituído pela presente Dtz, pode-se promover tratativas
junto ao Poder Público municipal visando à realização de convênio para regularizar a utilização da placa do PVS.
As OPM TERRITORIAIS, poderão Locais (bairros, logradouros, Entidades comunitárias com integrantes Pessoas
desenvolver considerando a ruas, etc.) que se destacam na dispostos a mobilizar as pessoas que
interessadas
presença concomitante dos área da OPM devido aos frequentam a comunidade onde atuam
seguintes fatores que indiquem índices criminais que (residem, trabalham, estudam) a em participar
a sua implantação apresentam participarem do PVS do PVS
Atendimento de ocorrências nos A implantação do PVS não pressupõe que a comunidade atendida Toda e qualquer solicitação para
logradouros onde se desenvolve terá atendimento emergencial diferenciado pela PM, nem que as atendimento de ocorrência deverá
o PVS pessoas terão preferência nos serviços prestados pela Instituição ser via telefone de emergência “190”
1ª FASE – REUNIÕES DE MOBILIZAÇÃO E PALESTRAS Em qualquer local com
Mobilizam e reúnem a comunidade e entidades comunitárias, a fim de: estrutura condizente,
Identificar suas lideranças e aproximar os vizinhos um dos outros; sugerindo-se que ao
Realizar palestras sobre prevenção primária, reforçando a ideia de que a segurança menos a primeira delas,
pública é dever do Estado e direito e responsabilidade de todos seja nos locais de
Resgatar a percepção de segurança a partir da adoção de posturas preventivas de reunião do CONSEG,
segurança individual e coletiva, desenvolvendo-se o sentimento de pertencimento social enaltecendo sua
Fazer emergir um tutor que zelará pelas placas importância no PVS
Detectados esses fatores, o Cmt da OPM
deverá utilizar as ferramentas de
inteligência policial para identificar as 2ª FASE – IMPLANTAÇÃO NOS LOGRADOUROS
AISP, cujos bairros, logradouros, ruas, O Cmt da OPM, com base nas ferramentas de inteligência policial e de gestão, indicará os locais mais apropriados
indiquem serem os mais propícios para para a fixação das placas indicativas do PVS, o que não impede o tutor da localidade de adquiri-las espontaneamente
implantar o PVS e, na sequência, seguir
as seguintes fases de implantação: 3ª Fase – manutenção e mensuração do PVS (3ª Fase se sobrepõe às demais)
Visitas comunitárias ao TUTOR, de forma que, periodicamente, com ele se mantenha um contato (cidadão e PM)
Nas visitas solidárias, quando do registro de ocorrência policial na comunidade onde há o PVS, envolvendo pessoa
que vive/frequenta aquela localidade
No ciclo de palestras acerca da valorização da prevenção primária no contexto da violência urbana
No monitoramento dos reflexos do PVS, especialmente:
No comportamento das pessoas participantes do programa, quanto ao grau de envolvimento delas nas questões que
afetam a percepção de segurança e nas expectativas com relação ao apoio da PM quando da implantação do PVS
Nas estatísticas criminais dos logradouros onde o programa foi implantado e na migração desses delitos para outros
locais da OPM (identificação de novas AISP).
O PVS poderá ser implantado por meio de qualquer O ideal, dentro da filosofia de Polícia
Programa de Policiamento, podendo ser designado o Comunitária, é que não se restrinja a
efetivo do Programa de Policiamento Comunitário atuação desse efetivo às ações inerentes
para a realização das visitas comunitárias e solidárias ao programa regulado por esta Dtz
Efetivo, regime
de trabalho e
horário de
serviço
Para a realização das palestras, sugere-se a designação de policiais militares, Oficiais ou Praças,
com conhecimento do assunto e que tenham desenvoltura para falar em público e que possam ser os
multiplicadores do programa.
Cadastro de todos os tutores e voluntários que possam contribuir com a multiplicação das ações de prevenção primária
e monitoramento da comunidade onde é desenvolvido o PVS;
Visitas periódicas e sistematizadas ao tutor, voluntários, moradores e comerciantes da localidade onde é desenvolvido
o programa, especialmente aos que foram vítimas de ações criminosas;
Divulgação na mídia local acerca das ações contempladas pelo PVS, bem como o desenvolvimento de campanhas
preventivas e educativas que busquem o engajamento da comunidade na realização das ações de prevenção primária;
Envolvimento de outros órgãos públicos, especialmente nas ações que lhes cabem com relação à realização e
manutenção de obras de saneamento, cujas deficiências podem ensejar a elaboração do RAIA;