HISTÓRIAS

QUE
ENCANTAM!

FÁBULAS

MÚSICAS

POESIAS

PARLENDAS
/@liseteprofe
 FÁBULA:
“A LEBRE E A TARTARUGA”
ERA UMA VEZ UMA LEBRE E UMA TARTARUGA.
A LEBRE VIVIA CAÇOANDO DA LERDEZA DA TARTARUGA.
CERTO DIA, A TARTARUGA CANSADA DE SER ALVO DE
GOZAÇÕES, DESAFIOU A LEBRE PARA UMA CORRIDA.
A LEBRE MUITO SEGURA DE SI, ACEITOU PRONTAMENTE.
A TARTARUGA, NÃO PERDENDO TEMPO, SAIU A CAMINHAR,
COM SEUS PASSOS LENTOS, PORÉM FIRMES.
CERTA DE QUE IRIA GANHAR, A LEBRE RESOLVEU TIRAR UMA
SONECA.
DORMIU DEMAIS, E AO ACORDAR, A TARTARUGA JÁ HAVIA
VENCIDO A CORRIDA.
MORAL DA HISTÓRIA: DEVAGAR, MAS COM PERSISTÊNCIA,
COMPLETARÁ TODAS AS TEREFAS.
 FÁBULA:
“O LEÃO E O RATINHO”
UM LEÃO, CANSADO DE TANTO CAÇAR, DORMIU ESPICHADO À
SOMBRA DE UMA BOA ÁRVORE.
LOGO, VIERAM UNS RATINHOS PASSEAR EM CIMA DELE E ELE
ACORDOU.
TODOS CONSEGUIRAM FUGIR, MENOS UM, QUE O LEÃO
PRENDEU EMBAIXO DA PATA.
TANTO O RATINHO PEDIU E EMPLOROU, QUE O LEÃO DESISTIU
DE ESMAGÁ-LO E DEIXOU QUE FOSSE EMBORA.
ALGUM TEMPO DEPOIS, O LEÃO FICOU PRESO NA REDE DE UNS
CAÇADORES. NÃO CONSEGUIA SE SOLTAR E FAZIA A FLORESTA
INTEIRA TREMER COM SEUS UIVOS DE RAIVA.
NISSO, APARECEU O RATINHO, COM SEUS DENTES AFIADOS,
ROEU AS CORDAS E SOLTOU O LEÃO.
MORAL DA HISTÓRIA: UMA BOA AÇÃO GANHA A OUTRA.
 FÁBULA:
“O CÃO E O OSSO”
UM DIA, O CÃO IA CAMINHANDO POR UMA PONTE,
CARREGANDO NA BOCA UM BELO OSSO.
AO OLHAR PARA BAIXO, VIU SUA IMAGEM REFLETIDA NA ÁGUA
E PENSOU:
- QUE BELO OSSO TEM ESSE OUTRO CÃO. SE EU CONSEGUIR
PEGA-LO, VOU TER COMIDA POR MAIS UM DIA.
PENSANDO ASSIM, O CÃO PULOU NA ÁGUA SOBRE A SUA
IMAGEM REFLETIDA.
GRANDE FOI A SUA DECEPÇÃO AO PERCEBER SEU ENGANO.
O PIOR FOI QUE SEU OSSO SE PERDEU NO RIO E ELE FICOU SEM
NENHUM.
TRISTE E DECEPCIONADO CONSIGO MESMO, O CÃO SAIU DA
ÁGUA CABISBAIXO E ARREPENDIDO PELA COBIÇA E GANÂNCIA.
MORAL DA HISTÓRIA: MAIS VALE UM PÁSSARO NA MÃO DO QUE
DOIS VOANDO.
 MÚSICA:
“O SAPO NÃO LAVA O PÉ”

O SAPO NÃO LAVA O PÉ

NÃO LAVA PORQUE NÃO QUER,

ELE MORA LÁ NA LAGOA

NÃO LAVA O PÉ PORQUE NÃO QUER.
MAS QUE CHULÉ!
 MÚSICA:
“BORBOLETINHA”

BORBOLETINHA,
ESTÁ NA COZINHA
FAZENDO CHOCOLATE
PARA A MADRINHA.

POTI, POTI,
PERNA DE PAU,
OLHO DE VIDRO E
NARIZ DE PICA-PAU.
 MÚSICA:
“A DONA ARANHA”
A DONA ARANHA
SUBIU PELA PAREDE,
VEIO A CHUVA FORTE
E A DERRUBOU.

JÁ PASSOU A CHUVA
E O SOL JÁ VEM SURGINDO
E A DONA ARANHA
CONTINUA A SUBIR.

ELA É TEIMOSA E DESOBEDIENTE,

SOBE, SOBE, SOBE
NUNCA ESTÁ CONTENTE.
 MÚSICA:
“JACARÉ”
JACARÉ FOI AO MERCADO,
NÃO SABIA O QUE COMPRAR,
COMPROU UMA CADEIRA VELHA
PRA VOVÓ SE SENTAR.
A VOVÓ SE SENTOU,
A CADEIRA ESBORRACHOU.
JACARÉ CHOROU, CHOROU,
O DINHEIRO QUE GASTOU.
 POESIA:
“AS BORBOLETAS”
VINÍCIUS DE MORAES

BRANCAS, AZUIS,
AMARELAS E PRETAS,
BRINCAM NA LUZ,
AS BELAS BORBOLETAS.
BORBOLETAS BRANCAS
SÃO ALEGRES E FRANCAS.
BORBOLETAS AZUIS,
GOSTAM DE MUITA LUZ.
AS AMARELINHAS,
SÃO TÃO BONITINHAS!
E AS PRETAS ENTÃO,
OH, QUE ESCURIDÃO!
 POESIA:
“A bailarina”
CECÍLIA MEIRELES

ESTA MENINA
TÃO PEQUENINA
QUER SER BAILARINA.
NÃO CONHECE NEM DÓ NEM RÉ
MAS SABE FICAR NA PONTA DO PÉ.
NÃO CONHECE NEM MI NEM FÁ
MAS INCLINA O CORPO PARA CÁ E PARA LÁ.
NÃO CONHECE NEM LÁ NEM SÍ
MAS FECHA OS OLHOS E SORRI.
RODA, RODA, RODA, COM OS BRAÇOS NO AR
E NÃO FICA TONTA NEM SAI DO LUGAR.
POESIA:
“O RELÓGIO”
VINÍCIUS DE MORAES

PASSA TEMPO TIC-TAC

TIC-TAC PASSA HORA
CHEGA LOGO TIC-TAC
TIC-TAC E VAI TE EMBORA
PASSA TEMPO, BEM DEPRESSA
NÃO ATRASA, NÃO DEMORA
QUE JÁ ESTOU MUITO CANSADO
JÁ PERDI TODA A ALEGRIA
DE FAZER MEU TIC-TAC
DIA E NOITE
NOITE E DIA
TIC-TAC
TIC-TAC
DIA E NOITE
NOITE E DIA.
 POESIA:
“O MACACO”
RUTH ROCHA

UM MACACO
TÃO MALUCO
METE MEDO NO MATUTO.
UM MACACO
TÃO MATREIRO
METE MEDO NO MINEIRO.
UM MACACO
TÃO MANHOSO
METE MEDO NO MEDROSO.
 POESIA:
“O PINGUIM”
VINÍCIUS DE MORAES

BOM DIA PINGUIM

ONDE VAI ASSIM
COM AR APRESSADO?
EU NÃO SOU MALVADO
NÃO FIQUE ASSUSTADO
COM MEDO DE MIM
EU SÓ GOSTARIA
DE DAR UM TAPINHA
NO SEU CHAPÉU DE JACA
OU BEM DE LEVINHO
PUXAR O RABINHO
DA SUA CASACA.
 POESIA:
“O GATO”
VINÍCIUS DE MORAES

COM UM LINDO SALTO

LESTO E SEGURO
O GATO PASSA DO CHÃO AO MURO
LOGO MUDANDO
DE OPINIÃO
PASSA DE NOVO
DO MURO AO CHÃO.
E PEGA E CORRE BEM DE MANSINHO
ATRÁS DE UM POBRE DE UM PASSARINHO
SÚBITO, PARA
COMO ASSOMBRADO
DEPOIS DISPARA, PULA DE LADO
E QUANDO TUDO SE LHE FATIGA
TOMA O SEU BANHO
PASSANDO A LÍNGUA PELA BARRIGA.
 POESIA:
“AS MENINAS”
CECÍLIA MEIRELES

ARABELA
ABRIA A JANELA.
CAROLINA
ERGUIA A CORTINA.
E MARIA
OLHAVA E SORRIA: “BOM DIA!”.
ARABELA FOI SEMPRE A MAIS BELA.
CAROLINA, A MAIS SÁBIA MENINA.
E MARIA APENAS SORRIA “BOM DIA!”.
PENSAREMOS EM CADA MENINA
QUE VIVIA NAQUELA JANELA
UMA QUE SE CHAMAVA ARABELA
UMA QUE SE CHAMAVA CAROLINA.
MAS A PROFUNDA SAUDADE
É DE MARIA, MARIA,
QUE DIZIA COM VOZ DE AMIZADE: “BOM DIA!”.
 Parlenda:
“O GATO”

GATO ESCONDIDO
COM O RABO DE FORA
TÁ MAIS ESCONDIDO
QUE RABO ESCONDIDO
COM GATO DE FORA.
Parlenda:
“O SAPO”

OLHA O SAPO
DENTRO DO SACO
O SACO COM O SAPO DENTRO
O SAPO BATENDO PAPO
E O PAPO SOLTANDO VENTO.
 Parlenda:
“A VOVÓ”

A CASINHA DA VOVÓ
CERCADINHA DE CIPÓ
O CAFÉ ESTÁ DEMORANDO
COM CERTEZA NÃO TEM PÓ.
 Parlenda:
“A BRUXA”

ERA UMA BRUXA

À MEIA-NOITE
EM UM CASTELO
MAL-ASSOMBRADO
COM UMA FACA NA MÃO
PASSANDO MANTEIGA NO PÃO.