ÍNDICE
1. Introdução, 1
2. Redes de Distribuição, 2
2.1 Sistema de Subtransmissão, 4
2.2 Equipamentos de uma Subestação, 6
3. SISTEMA DE PROTEÇÃO, 12
3.1 Sensibilidade, 13
3.2 Rapidez e Velocidade, 13
3.3 Relés e o sistema de proteção, 14
3.4 Confiabilidade, 14
3.5 Custo, 14
3.6 Coordenação de Dispositivos de Proteção de sobrecorrente, 15
2. Redes de Distribuição
Sistema de Subtransmissão;
Subestação de Distribuição;
Sistema de Distribuição Primário (alimentadores de distribuição);
Transformadores de Distribuição;
Sistema de Distribuição Secundário;
Ramais de Ligação.
2.1 Sistema de Subtransmissão
2.2 Subestações
Linhas e alimentadores;
Equipamentos de disjunção:
o Disjuntores: Dispositivos de proteção e manobra que permite a
abertura e fechamento do circuito em qualquer condição de operação (normal ou
anormal, manual ou automático). Esses dispositivos são dimensionados para suportar
correntes de carga e correntes de curto-circuito nominal. Os principais dados de placa
desses equipamentos são a tensão, frequência e corrente nominais, a capacidade de
interrupção em curto-circuito simétrico e o tempo de interrupção em ciclos. Em resumo,
a operação automática em condição de anormalidade do sistema funciona de acordo
com a seguinte sequência: o TC “lê” a corrente anormal na linha protegida, passa a
informação para o relé, que fecha seu contato enviando a informação para o disjuntor
abrir o circuito. Os principais tipos de disjuntores são: a sopro magnético, a óleo, a
vácuo, a ar comprimido e a SF6
o Religadores: os religadores são dispositivos auto-controlados
com capacidade para detectar condições de sobrecorrente, interromper o circuito se a
sobrecorrente persistir por um tempo predeterminado estabelecido pela curva ixt do relé,
religar automaticamente re-energizando a linha, bloquear o circuito depois de completar
a sequência de operação para o qual foi programado. Como o próprio nome sugere, o
religador religa automaticamente após sua abertura, recuperando o sistema de
perturbações momentâneas. Os religadores foram equipamentos importantíssimos para
as distribuidoras no que concerne ao tempo de disponibilidade do sistema, além disso
ainda protege os fusíveis contra queima.
o Chaves: Pode-se separar as chaves em três categorias: chaves
seccionadoras automáticas, elétricas e de aterramento. As chaves seccionadoras
automáticas operam automaticamente em conjunto com religadores ou disjuntor
comandado por relé de sobrecorrente. O seccionador automático não interrompe a
corrente de defeito, mas abre seus contatos quando o circuito é desenergizado pelo
religador ou disjuntor. Esses seccionadores “contam” a quantidade de vezes que é
aberto, a depender da quantidade de abertura realizada ele abre o circuito
permanentemente. As chaves elétricas são dispositivos de manobra destinados a
estabelecer ou interromper a corrente em um circuito elétrico. Elas possuem um contato
móvel e um fixo e podem operar em carga ou não. As chaves elétricas podem ser
abertas ou fechadas por bastão de manobra ou remotamente, se acionadas por motor. As
chaves de aterramento garantem a segurança em intervenções quando há desenergização
da linha, protegendo a área desnergizada de induções, descargas atmosféricas ou
energização acidental. As chaves de aterramento são operadas apenas quando há
desenergização da linha.
Equipamentos de transformação: TP’s, TC’, transformadores de
potencial e corrente e transformador de serviço;
Equipamentos de proteção:
o Relés (primário, retaguarda e auxiliar): Os relés são dispositivos
responsáveis pelo monitoramento e gerenciamento das grandezas elétricas em um
determinado circuito. Os relés executam ações de controle sobre os dispositivos de
disjunção a partir de comparações entre dados pré-programados no mesmo. Suas
“ações” visam proteger pessoas e equipamentos. O sistema de proteção não é composto
apenas por relés, mas por um conjunto de subsistemas integrados que interagem entre si
com o objetivo de produzir a melhor atuação sobre o sistema. Os subsistemas são
basicamente compostos por relés, disjuntores, transformadores de instrumentação e pelo
sistema de suprimento de energia.
o Fusíveis: é o mais básico elemento de proteção contra
sobrecorrentes devido ao seu custo ser relativamente barato e isento de manutenções. Os
fusíveis são largamente utilizados em concessionárias de distribuição para proteger
ramais de alimentadores laterais e transformadores. Eles protegem contra faltas
permanentes isolando o defeito. Os fusíveis podem ter efeito rápido ou retardado. Os
fusíveis de efeito retardado são aplicados em partidas de motores por exemplo, pois
neste caso, os fusíveis devem suportar a corrente de partida dos motores. Os fusíveis de
sistemas de potência são montados em chaves de contato fixos e móveis além do elo
fusível que protege o circuito contra corrente de falta. A curva t x i do fusível define a
faixa de operação dos mesmos.
o Para-raios: em geral são instalados nas entradas e saídas das
linhas e nas extremidades de algumas barras de média tensão. Também são localizados
nas entradas dos transformadores de distribuição. São utilizados para proteger o sistema
contra sobretensões provenientes de chaveamento e descargas atmosféricas. Para-raios e
supressores de surtos são utilizados para proteção de equipamentos contra sobretensões.
o Malha de terra: reticulado de cabos horizontalmente enterrados
interligados por juntas mecânicas ou soldadas e hastes cravadas verticalmente. O
aterramento deve ser baixa resistência elétrica atendendo aos equipamentos como uma
referência “zero” de tensão. Dessa forma a malha de aterramento visa “escoar”
correntes anormais para o solo mantendo as diferenças de potêncial de passa e toque em
níveis seguros para quem estiver dentro da região da SE.
Equipamentos de compensação: reatores, capacitores, compensadores
síncronos, compensadores estáticos.
3. SISTEMA DE PROTEÇÃO
3.1 Seletividade
Premissas da seletividade:
3.3 Sensibilidade
Para que um sistema de proteção seja seguro, a proteção nunca deve falhar ou
realizar uma operação falsa.
3.5 Custo