Dedicatória
O presente relatório das práticas pedagógicas Gerais, realizadas na Escola Primária Completa de
Nacate, dedica-se em primeiro lugar ao todo grupo que participou nas praticas na escola
mencionada por ser um grupo muito unido e activo quanto ao trabalho de pesquisa que realizou,
por trabalhar conjuntamente com o espirito de equipa coordedo para consecussao da pesquisa de
campo.
IV
Agradecimento
Agradece se em primeiro lugar a senhor Deus por ter nos dado vida e inspiração dia pós dia, ao
docente que nos apoiou directamente na recolha, organização e analise de dados para a
elaboração do relatório, também agradecer ao elenco da EPC de Nacate que facilitou bastante
este processo, fornecendo o material necessário para a consecussão da presente pesquisa do
campo.
V
Resumo
O presente relatório inside sobre as praticas pedagogicas realizadas na EPC de Nacate na cidade
de montepuez provincia de cabo delgado ao longo do periodo do ano lectivo de 2018. Foca
aspetos relacionados com a caraterização do contexto educativo de estágio e procura
compreender a natureza da função docente, a partir da análise das orientações curriculares e da
revisão da literatura dos principais contributos pedagógicos, que dão suporte à prática educativa
no ensino de referente escola.
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Introdução
O presente relatório consiste em analisar as actividades realizadas na EPC de Nacate com o
intuito de compreender como a tal escola funciona em três áreais: administrativa, organizacional
e pedagógica, analisando também alguns documentos destas áreas. As instituições públicas de
ensino em Moçambique funcionam obedecendo a certas normas, essas normas encontram-se
plasmadas em diferentes leis, decretos, regulamentos como por exemplo: Constituição da
república como lei mãe, Estatuto geral dos funcionários e agentes do estado junto com
regulamento do estatuto dos funcionários e agentes do estado, Lei do sistema nacional da
educação, Estatuto dos professores, Regulamento geral do ensino básico, Regulamento interno.
Para além destes documentos, existem mais outros que também que ocupam um lugar
privilegiado diante dos documentos orientador na instituição como: Orientação de tarefas
escolares obrigatória e Plano de desenvolvimento da escola sem contar com mais outros que la
existem. Alem da análise dos documentos observou se como a organização coopera nas
actividades, organiza o espaço educativo e muito mais.
Deste modo, a pesquisa contêm referências bibliográficas como sustento da pesquisa deixando
ficarem os seguintes objectivos:
Objectivos gerais
Objectivos específicos
No 1o ano, a Pratica Pedagógica Geral tem como objetivo apreensão da realidade da escola sala
de aula e a compreensão do processo do ensino aprendizagem. Esta disciplina possibilita ainda
uma vivência real no meio escolar em contato com os alunos, professores e funcionários de
modo a criar no estudante da UP hábitos de trabalho, de colaboração e de convivência próprios
desse meio.
De realçar que é exactamente a partir das práticas pedagógicas que são realizadas nas escolas
integradas, em que o estudante praticante aprende a viver e a conviver as complexas situações
que envolvem o PEA.
2. Relatório
Na perspectiva de DIAS et al (2010:121) “relatório são instrumentos finais de um processo de
avaliação e informações parciais obtidas através de observação do trabalho de campo e de
seminários”
A análise procedeu – se, na descrição, análise das relações e por fim comparação entre os
resultados observados e os esperados no processo das atividades organizacionais, pedagógicas e
administrativas que decorrem dentro da EPC-NACATE.
As PPG têm três etapas; a Primeira é a pré-observação, que consiste em detalhar o que sucedeu
antes da realização dos trabalhos de campo, e a segunda etapa é a observação que é o relato de
tudo que aconteceu no trabalho de campo, e a última etapa é a pos- observação onde se detalha
de tudo o que foi realizado depois dos trabalhos de campo com vista a melhorar a qualidade
realizada nas áreas observadas.
3.1. Pré-observação
Constituíram primeira fase das PPGs todas as conferencias decorridas desde a apresentação do
programa da cadeira seguindo se a uma visão geral de aquilo que seriam as atividades ao longo
do semestre esta moderado pelo dr. Rosário Teófilo, começamos com as conferencias ligadas aos
assuntos concretos da escola e seus componentes organizacionais, posto isso, o docente dividiu a
turma em grupos em grupos para poder apresentar os temas em seminários.
3.2. Observação.
A observação foi uma das técnicas mais privilegiadas para a elaboração do relatório, pois de
acordo com LAKATOS (1992: 107), a observação “consiste em ver, examinar e analisar com
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atenção de forma minuciosa e metódica os factos” Pois a observação é feita de acordo com o
plano, sendo este preparado pelo observador, tendo em conta os seus objectivos. A observação
feita nesta escola foca se sobre as atividades funcionais que vão reflectir num bom processo de
ensino e aprendizagem da Escola Primária Completa de Nacate.
A escola foi construída e inaugurada em 1967, por professor que vinha da Missão que já tinham
concluído a 4a classe que leccionava dois turnos que era auxiliado por monitores.
O 10 edifício com apenas 4 salas Foi construída pelo engenheiro António de Araújo. De 1965 a
1968- frequenta-se a 1a e 2a classes.
Em 1970 foi introduzida a pré-primaria. Ate 1980, a escola chega a leccionar 1 a, 2a e 3a classe e a
partir de 1984 e intoduzida a 4a seguidamente a 5a classe.
Em 2002, foi introduzido o 30 ciclo (6a e 7a classes) com a designação de EPC de Nacate, sob
direccao pelo Senhor Armando Pedro Maurício.
Desde 2002, passaram sob direcção desta escola os senhores, Armando Pedro Maurício
substituído pelo senhor Director Geraldo Muineque em 2008. Em Agosto de 2009, é lhe
substituído pelo Senhor Pedro Arlindo Sabone. O Senhor Arlindo Pedro Sabonete por ter
atigingido limite de tempo de serviço, foi substituído pelo Senhor Agostinho Zé Júlio Patrício,
actual Director.
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Antigamente, o Bairro era chamado por Nakhona. Nakhona era o nome de uma rainha.
O nome Nacate, provem de uma zona pantanosa cita nas baixas deste bairro que era frequentada
por uma espécie de ave muito branca chamada n’katthe, dai a designação Nacate
Actualmente, a Escola conta com 16 salas de construção convencional, 8 salas de material
precário, 4.406 alunos distribuídos por 75 turma com um universo de 86 professores, 7
funcionários da secretaria,
Ano da fundação da escola ( 1967)
Designação anterior e actual ( Nakhona e Actual é Nacate )
Fundador da Escola (foi nos tempos colonial )
Toda a instituição escolar necessita de uma estrutura de organização interna, geralmente prevista
no Regimento Escolar ou em legislação específica estadual ou municipal. O termo estrutura tem
aqui o sentido de ordenamento e disposição das funções que asseguram o funcionamento de um
todo, no caso a escola. Essa estrutura é comumente representada graficamente num organograma
um tipo de gráfico que mostra a inter-relações entre os vários setores e funções de uma
organização ou serviço. Evidentemente a forma do organograma reflete a concepção de
organização e gestão. A estrutura organizacional de escolas se diferencia conforme a legislação
dos Estados e Municípios e, obviamente, conforme as concepções de organização e gestão
adotada, neste caso a EPC de Nacate segundo os dirigentes não possui um organograma
proriamente dita, oque dificulta a percepção dos membros da escola assim como as sua
competências que só foram esclarecidas no momento das entrevisatas realizandos no âmbito dos
sectores que compõe esta escola.
O diretor coordena, organiza e gerencia todas as atividades da escola, auxiliado pelos demais
componentes do corpo de especialistas e de técnicos-administrativos, atendendo às leis,
regulamentos e determinações dos órgãos superiores do sistema de ensino e às decisões no
âmbito da escola e pela comunidade.
6. Organização pedagógica
O setor pedagógico compreende as atividades de coordenação pedagógica e orientação
educacional.
As funções desses especialistas variam confirme a legislação estadual e municipal, sendo que em
muitos lugares suas atribuições ora são unificadas em apenas uma pessoa, ora são
desempenhadas por professores. Como são funções especializadas, envolvendo habilidades
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bastante especiais, recomenda-se que seus ocupantes sejam formados em cursos de Pedagogia ou
adquiram formação pedagógico-didática específica.
O Conselho Pedagógico é o órgão de apoio técnico, científi co e metodológico do Director da
Escola em matéria pedagógica.
Compete ao Conselho Pedagógico:
a) organizar o processo docente, metodológico e educativo;
b) garantir e controlar a aplicação dos programas, das metodologias de ensino e da avaliação da
aprendizagem superiormente defi nidas;
c) assegurar o cumprimento das normas de organização, avaliação e direcção escolar no
estabelecimento;
d) analisar o aproveitamento dos alunos e turmas e recomendar as medidas que se revelarem
necessárias;
e) assegurar a formação dos professores em exercício na escola e a execução dos programas de
aperfeiçoamento dos mesmos;
f) promover estudos de natureza pedagógica que lhe sejam propostos;
g) coordenar e compatibilizar os planos e programas curriculares;
h) apreciar e propor alterações aos planos e programas curriculares, bem como aos calendários e
horários das diferentes disciplinas a ministrar;
i) apreciar e dar parecer sobre as reclamações apresentadas pelos alunos, pais e encarregados de
educação;
j) apreciar e dar parecer sobre o funcionamento do estabelecimento, sempre que julgar
necessário;
k) registar, em livro próprio, a acta de cada reunião, mencionando para além dos assuntos
discutidos, as propostas, os pareceres, as conclusões e as recomendações.
Na perspectiva do artigo 50 do (REGEB 2008 p. 50) Constituem direitos dos professores para
além dos previstos no Estatuto Geral dos Funcionários do Estado e do Estatuto dos Professores,
os seguintes:
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escolares obrigatória e Plano de desenvolvimento da escola sem contar com mais outros que la
existem.
7.4. Abrangência
Segundo o nº 1 do artigo 29 do regulamento do património do estado, “o inventário abrange
todos bens referidos nas alíneas d), e), f) e k) do artigo 3 do presente Regulamento, de utilização
permanente, com vida útil superior a um ano, cujo valor de aquisição seja igual ou superior a
350,00MT (trezentos e cinquenta meticais), e que não se destinem à venda, nomeadamente
móveis, animais, veículos e imóveis”.
b) Número;
c) Designação do bem;
d) Tipo de aquisição;
e) Dimensões;
f) Valor;
g) Data de aquisição;
h) Localização institucional e geográfica.
Cada bem móvel deve ser inventariado individualmente, desde que constitua uma peça com
funcionalidade autónoma ou conjunto de peças com ou sem uma estrutura agregada, que
concorre para, pelo menos, uma funcionalidade. (nº 1 do artigo 34 do regulamento do património
do estado).
Segundo (nº 2 do artigo 34 do regulamento do património do estado), os bens imóveis devem ser
inventariados como:
Imóvel autónomo - prédio rústico ou urbano, bem como as suas partes integrantes;
Agrupamento imobiliário — conjunto de edificações separadas entre si mas constituindo
um todo, por se encontrarem interligadas por um espaço comum, em regra vedado;
Agrupamento de infra-estruturas — sistema ligado em rede, do mesmo tipo, subordinado
à mesma finalidade, num determinado espaço.
b) Incapacidade;
c) Ociosidade;
d) Substituição;
e) Furto;
f) Outros legalmente previstos.
9. Redação do Relatório
Bem este processo ocorreou de uma forma posetiva e produtiva visto que conseguio se colher
toda informação no que diz respeito ao funcionamento da EPC Nacate, como ponto de partida
para reflexaã das actividades realiazadas nessa instituição, verificou se que a escola não posui
um organograma visto que o organograma tem como objectivo apresentar, de forma clara,
objectiva e directa a estrutura hierárquica da instituição. Desde o orgâo máximo até todos os
intervenientes do processo educativo dentro da escola, apartir do organograma pode se
destinguir com facilidade a natureza e dimensão da tal escola ou organização. Um dos utros
aspectos é o estado de má conservacao das casas de banhos e salas de aula existentes na EPC
Nacate, a direcção desta EPC tem que sensibilizar e levar à mudança de comportamento de toda
comunidade escolar no que diz respeito a higiene das casas de banho e salas desta escola pois no
estado que se encontra pode causar várias doencas aos usuários.
Cabe a direcção:
Manter um diálogo muito estreito a todos intervenientes;
Fazer a manutenção das casas de banho com vista a manter as crianças em segurança;
Organizar devidamente todas as salas de aula para facilitar o PEA;
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Supervisionar no uso aceitavel das casas de banho de modo que tenha uma utilidade
duradoura e gradável;
Separar casas de banho dos alunos e as dos funcionários.
Outro aspecto muito relevante é o estado dos quadros que a escola possui, em agumas salas os
quadros parecem não estar em condições para o uso favorável. Nas salas de aula a limpeza deve
ser intensificada e ocorrer em cada turno garantindo a higiene do ambiente e a segurança doa
alunos, os quadros danificados devem ser subostituidos principalmente os de zinco que
representam um perigo para as crianças.
Tendo em conta o rosto da escola importa recomendar aos funcionários desta escola a selarem
um pouco mais pela limpeza das casas e banhos e do próprio recinto escolar, em especial da
direcção da escola deveria criar uma cantina escolar para evitar que as crianças saiam fora da
escola para poderem lanchar, que a sociedade, tente criar meios para tal.
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Conclusão
Com base nas actividdes e aspectos observados na EPC de Nacate foi possível constatar que a
estrutura e o funcionamento da escola implicam na qualidade da educação, uma vez que estes
dois elementos se constitui fundamental para o processo ensino aprendizagem. Contudo na
pesquisa realizada se pode analisar que a escola ainda não apresenta uma estrutura adequada para
o efetivo aproveitamento e desenvolvimento dos alunos, quanto ao seu funcionamento deixa a
desejar, pois para o bom desenvolvimento da escola é preciso que todas as partes estejam
funcionando, porque uma coisa depende da outra e sem boa estrutura não se pode esperar um
bom funcionamento. Como afirma ( VIEIRA, 2001, pág. 22) a busca pela estrutura e
funcionamento plenos é um desafio permanente para os que trabalham neste âmbito da atuação
humana. As Práticas Pedagógicas têm muita valia, porque leva o estudante a se integrar na vida
da escola, porque não mesmo no próprio ensino e aprendizagem, para aqueles jovens que nunca
abraçaram a carreira a profissão do gestor da educação.
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Referência bibliográfica
DIAS, Hildizina Norberto. et. al. Manual de práticas pedagógicas. S/ed. Maputo, Editora
Educar, 2008.
Anexos
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índice
Dedicatória.................................................................................................................................................III
Agradecimento...........................................................................................................................................IV
Lista de abreviaturas ou siglas.....................................................................................................................V
Resumo......................................................................................................................................................VI
Introdução...................................................................................................................................................7
1. A fase das Práticas Pedagógicas...........................................................................................................8
1.1. Essência de Práticas Pedagógicas....................................................................................................8
2. Relatório..............................................................................................................................................9
4. Caracterização geral da escola...........................................................................................................10
5. Estrutura orgánica da escola..............................................................................................................11
5.1. Director da escola..........................................................................................................................11
5.2. Director Adjunto Pedagógico..............................................................................................................13
Compete ao Director Adjunto Pedagógico:...............................................................................................13
5.3. Chefe de Secretaria............................................................................................................................14
5.4. Colectivo de Direcção.........................................................................................................................15
6.1. Destribuição dos professores por classe.............................................................................................16
6.2. Calendário da escola...........................................................................................................................17
7.1. Estudo dos documentos................................................................................................................18
7.2. Processo dos alunos.......................................................................................................................19
7.3. Organização do inventário.............................................................................................................20
7.4. Abrangência...................................................................................................................................20
7.5. Procedimentos referentes ao inventário.......................................................................................20
7.8. Actualização do inventário aquisição e abate................................................................................21
Anexos.......................................................................................................................................................26