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III

Dedicatória
O presente relatório das práticas pedagógicas Gerais, realizadas na Escola Primária Completa de
Nacate, dedica-se em primeiro lugar ao todo grupo que participou nas praticas na escola
mencionada por ser um grupo muito unido e activo quanto ao trabalho de pesquisa que realizou,
por trabalhar conjuntamente com o espirito de equipa coordedo para consecussao da pesquisa de
campo.
IV

Agradecimento
Agradece se em primeiro lugar a senhor Deus por ter nos dado vida e inspiração dia pós dia, ao
docente que nos apoiou directamente na recolha, organização e analise de dados para a
elaboração do relatório, também agradecer ao elenco da EPC de Nacate que facilitou bastante
este processo, fornecendo o material necessário para a consecussão da presente pesquisa do
campo.
V

Lista de abreviaturas ou siglas


Up-Universidade Pedagógica

PEA-Processo de Ensino e Aprendizagem

PPG- Práticas Pedagógicas Gerais

REGEB-Regulamento Geral do Ensino Básico

EPC- Escola Primária e Completa

SNE- Sistema Nacional da Educação


VI

Resumo
O presente relatório inside sobre as praticas pedagogicas realizadas na EPC de Nacate na cidade
de montepuez provincia de cabo delgado ao longo do periodo do ano lectivo de 2018. Foca
aspetos relacionados com a caraterização do contexto educativo de estágio e procura
compreender a natureza da função docente, a partir da análise das orientações curriculares e da
revisão da literatura dos principais contributos pedagógicos, que dão suporte à prática educativa
no ensino de referente escola.
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Introdução
O presente relatório consiste em analisar as actividades realizadas na EPC de Nacate com o
intuito de compreender como a tal escola funciona em três áreais: administrativa, organizacional
e pedagógica, analisando também alguns documentos destas áreas. As instituições públicas de
ensino em Moçambique funcionam obedecendo a certas normas, essas normas encontram-se
plasmadas em diferentes leis, decretos, regulamentos como por exemplo: Constituição da
república como lei mãe, Estatuto geral dos funcionários e agentes do estado junto com
regulamento do estatuto dos funcionários e agentes do estado, Lei do sistema nacional da
educação, Estatuto dos professores, Regulamento geral do ensino básico, Regulamento interno.

Para além destes documentos, existem mais outros que também que ocupam um lugar
privilegiado diante dos documentos orientador na instituição como: Orientação de tarefas
escolares obrigatória e Plano de desenvolvimento da escola sem contar com mais outros que la
existem. Alem da análise dos documentos observou se como a organização coopera nas
actividades, organiza o espaço educativo e muito mais.

Deste modo, a pesquisa contêm referências bibliográficas como sustento da pesquisa deixando
ficarem os seguintes objectivos:

Objectivos gerais

 Descrever de uma forma detalhada as práticas realizadas na EPC de Nacate;


 Demonstrar os problemas que se observou na tal EPC.

Objectivos específicos

 Analisar os documentos da EPC de Nacate;


 Caracterizar o funcionamento da dita escola;
 Propor método de um bom funcionamento caso haja problemas na EPC de Nacate.
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1. A fase das Práticas Pedagógicas


De acordo com DIAS ( 2010:89) “As Praticas Profissionalizantes (pratica e estagio pedagógico)
tem quatro 4 fases e acompanham todo o percurso da formação inicial de professores da UPˮ.

No 1o ano, a Pratica Pedagógica Geral tem como objetivo apreensão da realidade da escola sala
de aula e a compreensão do processo do ensino aprendizagem. Esta disciplina possibilita ainda
uma vivência real no meio escolar em contato com os alunos, professores e funcionários de
modo a criar no estudante da UP hábitos de trabalho, de colaboração e de convivência próprios
desse meio.

No 2o ano, o estudante acompanha os professores da escola nas reuniões pedagógica e participa


na dinámica da escola e na sala de aula (prepara algum material didático, ajuda o professor-
orientador a corrigir os exercícios de aplicação e faz com acompanhamento de aprendizagem de
alguns alunos).

No 3o ano, (PPIII), o estudante começa a planificar e leccionar aulas em supervisão do professor-


orientador da escola do supervisor da UP.

No 4o ano, na PPIV o estudante continua sob a supervisão a fazer regência e intervenção na


escola através da orientaçao dos pequenos projectos pedagógicos. . Com o Estágio Pedagógico
pretende-se que o estudante, desenvolva as seguintes competências:

1.1. Essência de Práticas Pedagógicas


De acordo com REGULAMENTO ACADÉMICO DA UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA
(201239‫)׃‬, “ Prática e estágio Pedagógico são actividades curriculares, articuladoras da teoria
e prática, que se desenvolvem no 1º, 2º e 3º anos dos cursos e que garantem o contacto
experiencial com situações psicopedagógicas, didácticas e laborais concretas, reais ou
simuladas e que contribuem para preparar, de forma gradual, o estudante para a vida
profissional.”

As práticas pedagógicas realizam-se em escolas públicas e privadas e outras instituições com as


quais a UP possui protocolos de cooperação. Estas escolas ou instituições designam-se escolas
integradas” (UP, 2012:p,41).
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De realçar que é exactamente a partir das práticas pedagógicas que são realizadas nas escolas
integradas, em que o estudante praticante aprende a viver e a conviver as complexas situações
que envolvem o PEA.

2. Relatório
Na perspectiva de DIAS et al (2010:121) “relatório são instrumentos finais de um processo de
avaliação e informações parciais obtidas através de observação do trabalho de campo e de
seminários”

2.1. Metodologia de trabalho

A análise procedeu – se, na descrição, análise das relações e por fim comparação entre os
resultados observados e os esperados no processo das atividades organizacionais, pedagógicas e
administrativas que decorrem dentro da EPC-NACATE.

3. Explicação das fases das PPG

As PPG têm três etapas; a Primeira é a pré-observação, que consiste em detalhar o que sucedeu
antes da realização dos trabalhos de campo, e a segunda etapa é a observação que é o relato de
tudo que aconteceu no trabalho de campo, e a última etapa é a pos- observação onde se detalha
de tudo o que foi realizado depois dos trabalhos de campo com vista a melhorar a qualidade
realizada nas áreas observadas.

3.1. Pré-observação

Constituíram primeira fase das PPGs todas as conferencias decorridas desde a apresentação do
programa da cadeira seguindo se a uma visão geral de aquilo que seriam as atividades ao longo
do semestre esta moderado pelo dr. Rosário Teófilo, começamos com as conferencias ligadas aos
assuntos concretos da escola e seus componentes organizacionais, posto isso, o docente dividiu a
turma em grupos em grupos para poder apresentar os temas em seminários.

3.2. Observação.

A observação foi uma das técnicas mais privilegiadas para a elaboração do relatório, pois de
acordo com LAKATOS (1992: 107), a observação “consiste em ver, examinar e analisar com
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atenção de forma minuciosa e metódica os factos” Pois a observação é feita de acordo com o
plano, sendo este preparado pelo observador, tendo em conta os seus objectivos. A observação
feita nesta escola foca se sobre as atividades funcionais que vão reflectir num bom processo de
ensino e aprendizagem da Escola Primária Completa de Nacate.

4. Caracterização geral da escola


 Situação geográfica, esta a dois Quilómetros do bairro cimento, Norte Bairro Matuto, Sul
Bairro Pitimpine, Este, Bairro de Namueto, e Oeste Bairro de Napai
 Tipos de Construção, Cimento, Pau a pique, e Tijolo.
 Numero de salas de Aulas, 24 salas.
 Equipamentos, ( existente na Escola) 4 comptadores, 1 uma impressora, carteiras,
congelador
 Numero de casa de banho são 5
 Campo requeriativo. Tem um campo a 2 quilómetros

4.1. Pequeno historial da escola

A escola foi construída e inaugurada em 1967, por professor que vinha da Missão que já tinham
concluído a 4a classe que leccionava dois turnos que era auxiliado por monitores.

O 10 edifício com apenas 4 salas Foi construída pelo engenheiro António de Araújo. De 1965 a
1968- frequenta-se a 1a e 2a classes.

Em 1970 foi introduzida a pré-primaria. Ate 1980, a escola chega a leccionar 1 a, 2a e 3a classe e a
partir de 1984 e intoduzida a 4a seguidamente a 5a classe.

Em 2002, foi introduzido o 30 ciclo (6a e 7a classes) com a designação de EPC de Nacate, sob
direccao pelo Senhor Armando Pedro Maurício.

Desde 2002, passaram sob direcção desta escola os senhores, Armando Pedro Maurício
substituído pelo senhor Director Geraldo Muineque em 2008. Em Agosto de 2009, é lhe
substituído pelo Senhor Pedro Arlindo Sabone. O Senhor Arlindo Pedro Sabonete por ter
atigingido limite de tempo de serviço, foi substituído pelo Senhor Agostinho Zé Júlio Patrício,
actual Director.
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Antigamente, o Bairro era chamado por Nakhona. Nakhona era o nome de uma rainha.

O nome Nacate, provem de uma zona pantanosa cita nas baixas deste bairro que era frequentada
por uma espécie de ave muito branca chamada n’katthe, dai a designação Nacate
Actualmente, a Escola conta com 16 salas de construção convencional, 8 salas de material
precário, 4.406 alunos distribuídos por 75 turma com um universo de 86 professores, 7
funcionários da secretaria,
 Ano da fundação da escola ( 1967)
 Designação anterior e actual ( Nakhona e Actual é Nacate )
 Fundador da Escola (foi nos tempos colonial )

5. Estrutura orgánica da escola

Toda a instituição escolar necessita de uma estrutura de organização interna, geralmente prevista
no Regimento Escolar ou em legislação específica estadual ou municipal. O termo estrutura tem
aqui o sentido de ordenamento e disposição das funções que asseguram o funcionamento de um
todo, no caso a escola. Essa estrutura é comumente representada graficamente num organograma
um tipo de gráfico que mostra a inter-relações entre os vários setores e funções de uma
organização ou serviço. Evidentemente a forma do organograma reflete a concepção de
organização e gestão. A estrutura organizacional de escolas se diferencia conforme a legislação
dos Estados e Municípios e, obviamente, conforme as concepções de organização e gestão
adotada, neste caso a EPC de Nacate segundo os dirigentes não possui um organograma
proriamente dita, oque dificulta a percepção dos membros da escola assim como as sua
competências que só foram esclarecidas no momento das entrevisatas realizandos no âmbito dos
sectores que compõe esta escola.

5.1. Director da escola


De acordo com (REGEB 2008 P.19) Director da Escola é um professor nomeado pelo
Administrador Distrital sob proposta do Director do Serviço Distrital de Educação, Juventude e
Tecnologia.
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O diretor coordena, organiza e gerencia todas as atividades da escola, auxiliado pelos demais
componentes do corpo de especialistas e de técnicos-administrativos, atendendo às leis,
regulamentos e determinações dos órgãos superiores do sistema de ensino e às decisões no
âmbito da escola e pela comunidade.

5.1.1. Competências do Director da escola


Compete ao Director da Escola:
a) dirigir, coordenar e controlar a escola e representá-la no plano interno e externo;
b) cumprir e fazer cumprir as leis, regulamentos, instruções e determinações superiores,
resolvendo os casos da sua competência e informando sobre os restantes;
c) orientar e controlar o processo de matrículas e inscrições;
d) aprovar os horários, a distribuição do serviço docente e a planifi cação geral das turmas;
e) submeter a proposta de orçamento anual da escola à apreciação do Conselho da Escola, à
aprovação do Serviço Distrital de Educação Juventude e Tecnologia;
f) garantir a elaboração da proposta do Regulamento Interno da Escola, submetê-lo à aprovação
do Conselho da Escola e zelar pela sua aplicação e actualização;
g) convocar e presidir as sessões do Colectivo de Direcção, do Conselho Pedagógico e
Assembleia Geral da Escola;
h) promover ou propor superiormente cursos de reciclagem, estágios ou outro tipo de acções de
formação científi ca e pedagógico-didáctica para o pessoal afecto à escola, com base num
diagnóstico prévio;
i) superintender o funcionamento de todos os serviços administrativos da escola;
j) solicitar superiormente a afectação de docentes e outros trabalhadores administrativos para
ocupação de vagas existentes;
k) julgar as faltas dos professores e outros funcionários da instituição;
l) relevar dentro dos limites legais as faltas dos alunos;
m) proceder à avaliação dos professores e outros trabalhadores da escola de acordo com o
legislado no Estatuto Geral dos Funcionários do Estado;
n) autorizar o gozo de férias e dispensas aos funcionários da instituição;
o) orientar o processo de tomada de posse dos professores eventuais e outros trabalhadores da
instituição;
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p) rubricar os instrumentos de escrituração escolar;


q) assinar os cheques bancários da escola;
r) informar regularmente, através de relatórios e outros meios convencionais, o Conselho da
Escola e ao Serviço Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia, sobre a situação do ensino,
as realizações e difi culdades da escola e propor medidas adequadas; (ibdem).

5.2. Director Adjunto Pedagógico


O Director Adjunto Pedagógico é nomeado pelo Administrador Distrital sob proposta do
Director da escola e com o parecer do Director dos Serviço Distrital de Educação, Juventude e
Tecnologia (ibidem).
As funções desses especialistas variam confirme a legislação estadual e municipal, sendo que em
muitos lugares suas atribuições ora são unificadas em apenas uma pessoa, ora são
desempenhadas por professores. Como são funções especializadas, envolvendo habilidades
bastante especiais, recomenda-se que seus ocupantes sejam formados em cursos de Pedagogia ou
adquiram formação pedagógico-didática específica.

Compete ao Director Adjunto Pedagó gico:


a) garantir a aplicação dos curricula aprovados pelo Ministro da Educação e Cultura;
b) orientar e controlar a formação das turmas e elaborar de horários;
c) proceder à distribuição dos professores pelas turmas, disciplinas e classes, de acordo com as
orientações superiormente defi nidas;
d) garantir o enquadramento e a integração de novos professores;
e) assegurar a distribuição e o controle do material básico escolar;
f) orientar e controlar a planifi cação e o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem a
nível da escola;
g) orientar os coordenadores de ciclo e de área;
h) assistir às reuniões do ciclo e de área, sempre que necessário;
i) assistir às aulas dos professores e fazer a respectiva avaliação;
j) identifi car as insufi ciências científi cas e pedagógico-didácticas dos professores e auxiliá-los
na superação das mesmas;
k) emitir orientações com vista a melhorar a actividade docente;
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l) propor cursos de aperfeiçoamento sempre que se revelarem necessários;


m) promover a troca de experiências pedagógico-didácticas entre os professores e escolas;

5.3. Chefe de Secretaria


O chefe de secretaria é um funcionário administrativo, nomeado pelo Administrador Distrital,
sob proposta do Director da Escola e com o parecer do Director dos Serviço Distrital de
Educação, Juventude e Tecnologia.
Competências do Chefe de Secretaria:
a) exercer as funções de organização, planifi cação, coordenação e controle da sua unidade de
acordo com a competência conferida;
b) organizar e manter actualizada a colectânea da legislação de interesse para o desenvolvimento
das actividades do sector, colaborando na sua divulgação;
c) organizar e providenciar a recepção, registo, emissão e envio da correspondência e assegurar a
dactilografi a, reprodução e arquivo de todos os documentos da escola;
d) organizar e controlar o processo de contratação, admissão e tomada de posse de professores e
outros trabalhadores para a instituição;
e) assegurar a organização e controle dos processos individuais dos professores, alunos e
restantes trabalhadores da escola e manter o controlo de toda a documentação relativa à sua
situação laboral;
f) zelar pela manutenção, limpeza das instalações e pela conservação do material didáctico de
uso comum;
g) preparar e apresentar o projecto de orçamento anual da escola;
h) executar o orçamento e receitas da escola de acordo com as normas de gestão em vigor;
i) preparar e apresentar periodicamente o processo de contas;
j) zelar pelo cumprimento dos prazos de processamento e de pagamento dos salários na escola
dentro dos prazos legais;
k) gerir a conta bancária da escola, fazendo depósitos e levantamentos e assinando os respectivos
cheques com o Director da Escola;
l) dirigir o encaminhamento de todo o material necessário para a reprodução, impressão e
policópia de documentos;
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m) orientar, organizar e controlar o levantamento das faltas dos professores e outros


trabalhadores, com vista ao controle da sua assiduidade e pontualidade;
n) efectuar outros pagamentos devidamente autorizados;

5.4. Colectivo de Direcção


O Colectivo de Direcção é um órgão consultivo, composto pelo Director, Director Adjunto
Pedagógico, Chefe de Secretaria, Chefe do Internato. O Colectivo de Direcção é convocado e
presidido pelo Director da Escola, reúne-se pelo menos uma vez por semana (ibdem).
Compete ao Colectivo de Direcção:
a) pronunciar-se sobre o desenvolvimento das actividades da escola e criar condições para o
cumprimento das funções e objectivos fi xados;
b) apreciar a proposta do plano e programa geral de actividades e propor o orçamento anual para
o seu cumprimento;
c) apreciar a proposta do relatório de contas do Orçamento do Estado, e outras receitas do ano
anterior e apresentar as devidas recomendações;
d) pronunciar-se sobre o cumprimento e o controlo das tarefas defi nidas para cada órgão e
estrutura que compõem a escola;
e) assegurar a utilização de métodos de trabalho que garantam a implementação dos princípios,
orientações e direcção do processo de formação do Homem;
f) promover acções que visem a melhoria das condições de estudo dos alunos e de trabalho dos
professores e outros trabalhadores da escola.
No exercício das suas funções, a Direcção da Escola é auxiliada pelos responsáveis de Desporto
Escolar, Cultura, Saúde e Higiene Escolar e Produção Escolar.

6. Organização pedagógica
O setor pedagógico compreende as atividades de coordenação pedagógica e orientação
educacional.
As funções desses especialistas variam confirme a legislação estadual e municipal, sendo que em
muitos lugares suas atribuições ora são unificadas em apenas uma pessoa, ora são
desempenhadas por professores. Como são funções especializadas, envolvendo habilidades
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bastante especiais, recomenda-se que seus ocupantes sejam formados em cursos de Pedagogia ou
adquiram formação pedagógico-didática específica.
O Conselho Pedagógico é o órgão de apoio técnico, científi co e metodológico do Director da
Escola em matéria pedagógica.
Compete ao Conselho Pedagógico:
a) organizar o processo docente, metodológico e educativo;
b) garantir e controlar a aplicação dos programas, das metodologias de ensino e da avaliação da
aprendizagem superiormente defi nidas;
c) assegurar o cumprimento das normas de organização, avaliação e direcção escolar no
estabelecimento;
d) analisar o aproveitamento dos alunos e turmas e recomendar as medidas que se revelarem
necessárias;
e) assegurar a formação dos professores em exercício na escola e a execução dos programas de
aperfeiçoamento dos mesmos;
f) promover estudos de natureza pedagógica que lhe sejam propostos;
g) coordenar e compatibilizar os planos e programas curriculares;
h) apreciar e propor alterações aos planos e programas curriculares, bem como aos calendários e
horários das diferentes disciplinas a ministrar;
i) apreciar e dar parecer sobre as reclamações apresentadas pelos alunos, pais e encarregados de
educação;
j) apreciar e dar parecer sobre o funcionamento do estabelecimento, sempre que julgar
necessário;
k) registar, em livro próprio, a acta de cada reunião, mencionando para além dos assuntos
discutidos, as propostas, os pareceres, as conclusões e as recomendações.

6.1. Destribuição dos professores por classe

Na perspectiva do artigo 50 do (REGEB 2008 p. 50) Constituem direitos dos professores para
além dos previstos no Estatuto Geral dos Funcionários do Estado e do Estatuto dos Professores,
os seguintes:
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 Leccionar no 1º, 2º e 3º ciclos, Ensino Especial e Educação de Adultos, de acordo com a


sua formação pedagógica específi ca.
 Ser integrado numa categoria profi ssional e progredir para categorias mais elevadas.
Estes e outros fazem parte dos direitos dos professores, asseguir destaca se os deveres:
 Defender intransigentemente a ordem legal estabelecida pelo Estado, e no respeito pelo
trabalho, desenvolver uma consciência patriótica.
 Educar os alunos e ser exemplar no amor à pátria, na defesa pela unidade nacional, na
manutenção da paz e no combate ao racismo, tribalismo, regionalismo e discriminação
com base no sexo.
Segundo os dados colhidos a EPC-Nacate possui 76 professores dos quais 45 do sexo
masculino e 31 do sexo femenino, sendo 69 com formação e 7 não formados.

6.2. Calendário da escola


O Calendário Escolar é estabelecido por Diploma Ministerial.
Sempre que se mostre necessário, o Ministro de Educação e Cultura poderá autorizar calendários
diferentes para determinado subsistema ou escola específica, consoante a proposta devidamente
fundamentada, com vista a responder a questões de calamidades naturais e outras situações
pontuais específicas.
As duas semanas que precedem o início do ano lectivo destinam-se à organização e planifi cação
do processo docente-educativo.
6.3. Horários
O horário deve obedecer ao plano de estudos estabelecido para cada um dos ciclos, integrando
actividades curriculares e extracurriculares.
Cada tempo lectivo tem a duração de 45 minutos, havendo entre eles intervalos de 5 minutos, no
fim do 2º ou 3º tempos haverá um intervalo de 15 a 20 minutos. A elaboração do horário escolar
deverá atender ao grau de dificuldade das disciplinas, às particularidades do desenvolvimento
das crianças e às condições ambientais.
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Tabela nº 1. Horário da Escola Primária Completa de Nacate


Turno Horas Classe
Entrada Saída
Manhã 6:15h 13:00h 1ª ,2a ,5a , 6a , e 7ª Classe

Tarde 13:05h 17:25h 3ª e 4ª Classe

Noite 17:30h 22:00h 6ª e 7ª classe


Fonte: Director Adjunto Pedagógico, 2018.

7. Organização administrativa da escola


Processo de trabalhar com e através de outras pessoas para alcançar eficientemente objectivos
organizacionais pelo uso eficiente de recursos limitados em um ambiente mutável. Para
DUARTE, (2011:33), administração “é a coordenação de todos os recursos através dos
processos de planejar, organizar, dirigir e controlar no sentido de alcançar objectivos
estabelecidos.” “Administração é o processo pelo qual um grupo de pessoas dirige as acções de
outras no sentido de alcançar objectivos comuns.”

7.1. Estudo dos documentos


As instituições públicas de ensino em Moçambique, funcionam obedecendo certas normas, essas
normas encontram-se plasmadas em diferentes leis, decretos, regulamentos como por exemplo:
 Constituição da república como lei mãe;
 Estatuto geral dos funcionários e agentes do estado junto com regulamento do estatuto
dos funcionários e agentes do estado;
 Lei do sistema nacional da educação;
 Estatuto dos professores;
 Regulamento geral do ensino básico;
 Regulamento interno.
Para além destes documentos, existem mais outros que também que ocupam um lugar
privilegiado diante dos documentos orientador na instituição como: Orientação de tarefas
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escolares obrigatória e Plano de desenvolvimento da escola sem contar com mais outros que la
existem.

7.2. Processo dos alunos


O percurso escolar do aluno deve ser documentado, de forma sistemática, num processo
individual que o acompanhe ao longo de todo o Ensino Básico e proporcionar uma visão geral do
processo de desenvolvimento integral do aluno, permitindo o acompanhamento e intervenção
adequada dos professores, encarregados de educação e outros intervenientes do processo de
ensino -aprendizagem. (nº 1 do artigo 39 do REGEB).
A organização do processo do aluno é da responsabilidade da secretaria, do professor titular da
turma, no 1º grau e do director de turma, no 2º grau, devendo acompanhar o aluno sempre que
este mude de estabelecimento de ensino. (nº 2 do artigo 39 do REGEB).
Segundo o nº 3 do artigo 39 do (REGEB), no processo do aluno, devem constar:
a) O boletim de matrícula e os elementos fundamentais de identificação do aluno,
b) Os relatórios médicos e/ou avaliação psicológica, caso existam;
c) O programa educativo individual, no caso de o aluno estar abrangido pela educação
especial;
d) Os registos de avaliação, acompanhado pela descrição das principais dificuldades e
habilidades do aluno;
e) Planos e relatórios de apoio pedagógico, quando existam;
f) Os registos e produções mais significativos do trabalho do aluno que ilustram o seu
percurso escolar.
Ao processo do aluno têm acesso os professores, o aluno, o encarregado de educação e os demais
intervenientes no processo de ensino-aprendizagem, devendo no entanto ser garantida a
confidencialidade dos dados nele contidos. (nº 4 do artigo 39 do REGEB).
Inventário de bens móveis e imóveis
Inventário é um documento contabilístico que consiste em uma listagem de bens que pertencem a
uma pessoa, entidade ou comunidade. Ou ainda é um método de registro que permite saber em
qualquer momento o estoque existente, ou seja, os materiais existentes em uma organização ou
instituição. 
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7.3. Organização do inventário


Compete à Unidade Gestora Executora do Subsistema do Património do Estado proceder e
manter actualizado o inventário de todos os bens a seu cargo. (nº 1 do artigo 28 do regulamento
do património do estado).
A inventariação de animais a cargo de organismos e instituições do Estado será objecto de
regulamentação específica dos Ministros que superintendem as áreas das Finanças e da
Agricultura. (nº 4 do artigo 28 do regulamento do património do estado).

7.4. Abrangência
Segundo o nº 1 do artigo 29 do regulamento do património do estado, “o inventário abrange
todos bens referidos nas alíneas d), e), f) e k) do artigo 3 do presente Regulamento, de utilização
permanente, com vida útil superior a um ano, cujo valor de aquisição seja igual ou superior a
350,00MT (trezentos e cinquenta meticais), e que não se destinem à venda, nomeadamente
móveis, animais, veículos e imóveis”.

7.5. Procedimentos referentes ao inventário


Os procedimentos referentes ao Inventário, incluindo a categoria de bens, fichas de inventário e
obrigatoriedades, 2727 devem constar do Manual de Administração do Património do Estado a
ser aprovado por diploma do Ministro que superintende a área das Finanças. (nº 2 do artigo 30 do
regulamento do património do estado).
7.6. Suportes documentais
Segundo (artigo 31 do regulamento do património do estado), o inventário de bens deve ser
organizado, entre outros, com base nos seguintes documentos:
a) Classificador Geral;
b) Fichas de Inventário;
c) Outros documentos pertinentes.
7.7. Inventariação
Segundo (nº 1 do artigo 32 do regulamento do património do estado). Os bens devem ser
inventariados pela Unidade Gestora Executora do Subsistema do Património do Estado
considerando, entre outros, os seguintes elementos:
a) Código;
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b) Número;
c) Designação do bem;
d) Tipo de aquisição;
e) Dimensões;
f) Valor;
g) Data de aquisição;
h) Localização institucional e geográfica.

Cada bem móvel deve ser inventariado individualmente, desde que constitua uma peça com
funcionalidade autónoma ou conjunto de peças com ou sem uma estrutura agregada, que
concorre para, pelo menos, uma funcionalidade. (nº 1 do artigo 34 do regulamento do património
do estado).
Segundo (nº 2 do artigo 34 do regulamento do património do estado), os bens imóveis devem ser
inventariados como:
 Imóvel autónomo - prédio rústico ou urbano, bem como as suas partes integrantes;
 Agrupamento imobiliário — conjunto de edificações separadas entre si mas constituindo
um todo, por se encontrarem interligadas por um espaço comum, em regra vedado;
 Agrupamento de infra-estruturas — sistema ligado em rede, do mesmo tipo, subordinado
à mesma finalidade, num determinado espaço.

7.8. Actualização do inventário aquisição e abate


Sempre que a instituição receber novos materiais é necessário fazer-se actualização do inventário
assim como quando houver a necessidade de tirarmos um bem do património da instituição em
casos em que o bem não é mais útil. O processo de excluir um bem do património chama-se
abate, ou seja abater um bem significa retirar um bem dos bens da instituição devido a sua
inutilidade ou outra razão claro que obedecendo algumas regras estabelecidas na legislação
vigente para o efeito.
7.8.1. Motivos de abate
Segundo o (artigo 44 do regulamento do património do estado), “constituem motivos de abate de
bens do património do Estado, os seguintes:”
a) Transferência;
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b) Incapacidade;
c) Ociosidade;
d) Substituição;
e) Furto;
f) Outros legalmente previstos.

8. Relação da escola com a comunidade


Segundo a direcção existe sim uma relação que a escola presta serviços a comunidade.
É pertinente a conversa com os pais e encarregados da educação para o melhoramento da
educação da criança que estuda nesta escola. Portanto dizer que de estrema importância a relação
entre a escola e a comunidades porque não existe a educação sem a sociedade ou sociedade sem
educação e vice-versa, por isso há de haver necessidade de melhorar o nível de relações entre as
instituições públicas de ensino nacionais e os utentes de serviço.

9. Redação do Relatório
Bem este processo ocorreou de uma forma posetiva e produtiva visto que conseguio se colher
toda informação no que diz respeito ao funcionamento da EPC Nacate, como ponto de partida
para reflexaã das actividades realiazadas nessa instituição, verificou se que a escola não posui
um organograma visto que o organograma tem como objectivo apresentar, de forma clara,
objectiva e directa a estrutura hierárquica da instituição. Desde o orgâo máximo até todos os
intervenientes do processo educativo dentro da escola, apartir do organograma pode se
destinguir com facilidade a natureza e dimensão da tal escola ou organização. Um dos utros
aspectos é o estado de má conservacao das casas de banhos e salas de aula existentes na EPC
Nacate, a direcção desta EPC tem que sensibilizar e levar à mudança de comportamento de toda
comunidade escolar no que diz respeito a higiene das casas de banho e salas desta escola pois no
estado que se encontra pode causar várias doencas aos usuários.
Cabe a direcção:
 Manter um diálogo muito estreito a todos intervenientes;
 Fazer a manutenção das casas de banho com vista a manter as crianças em segurança;
 Organizar devidamente todas as salas de aula para facilitar o PEA;
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 Supervisionar no uso aceitavel das casas de banho de modo que tenha uma utilidade
duradoura e gradável;
 Separar casas de banho dos alunos e as dos funcionários.

Outro aspecto muito relevante é o estado dos quadros que a escola possui, em agumas salas os
quadros parecem não estar em condições para o uso favorável. Nas salas de aula a limpeza deve
ser intensificada e ocorrer em cada turno garantindo a higiene do ambiente e a segurança doa
alunos, os quadros danificados devem ser subostituidos principalmente os de zinco que
representam um perigo para as crianças.
Tendo em conta o rosto da escola importa recomendar aos funcionários desta escola a selarem
um pouco mais pela limpeza das casas e banhos e do próprio recinto escolar, em especial da
direcção da escola deveria criar uma cantina escolar para evitar que as crianças saiam fora da
escola para poderem lanchar, que a sociedade, tente criar meios para tal.
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Conclusão

Com base nas actividdes e aspectos observados na EPC de Nacate foi possível constatar que a
estrutura e o funcionamento da escola implicam na qualidade da educação, uma vez que estes
dois elementos se constitui fundamental para o processo ensino aprendizagem. Contudo na
pesquisa realizada se pode analisar que a escola ainda não apresenta uma estrutura adequada para
o efetivo aproveitamento e desenvolvimento dos alunos, quanto ao seu funcionamento deixa a
desejar, pois para o bom desenvolvimento da escola é preciso que todas as partes estejam
funcionando, porque uma coisa depende da outra e sem boa estrutura não se pode esperar um
bom funcionamento. Como afirma ( VIEIRA, 2001, pág. 22) a busca pela estrutura e
funcionamento plenos é um desafio permanente para os que trabalham neste âmbito da atuação
humana. As Práticas Pedagógicas têm muita valia, porque leva o estudante a se integrar na vida
da escola, porque não mesmo no próprio ensino e aprendizagem, para aqueles jovens que nunca
abraçaram a carreira a profissão do gestor da educação.
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Referência bibliográfica

ALARCÃO, Isabel; TAVARAS, José. Supervisão da prática pedagógica: uma perspectiva de


desenvolvimento e aprendizagem. 2 Ed. Coimbra: Livraria Almedina, 2003.

DIAS, Hildizina Norberto. et. al. Manual de práticas pedagógicas. S/ed. Maputo, Editora
Educar, 2008.

LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Maria de Andrade. Metodologia de trabalho científica,


procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projecto e relatório: Publicações e trabalhos
científicos. São Paulo, Editora Alas, 2005.

VIEIRA, Sofia Lerche. Estrutura e Funcionamento da educação básica. – Fortaleza: Edições


Demócrito Rocha, UECE, 2001. 144 P.

UP. Regulamento Académico para os cursos de Bacharelato e Licenciatura. Maputo, 2005.


26

Anexos
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índice
Dedicatória.................................................................................................................................................III
Agradecimento...........................................................................................................................................IV
Lista de abreviaturas ou siglas.....................................................................................................................V
Resumo......................................................................................................................................................VI
Introdução...................................................................................................................................................7
1. A fase das Práticas Pedagógicas...........................................................................................................8
1.1. Essência de Práticas Pedagógicas....................................................................................................8
2. Relatório..............................................................................................................................................9
4. Caracterização geral da escola...........................................................................................................10
5. Estrutura orgánica da escola..............................................................................................................11
5.1. Director da escola..........................................................................................................................11
5.2. Director Adjunto Pedagógico..............................................................................................................13
Compete ao Director Adjunto Pedagógico:...............................................................................................13
5.3. Chefe de Secretaria............................................................................................................................14
5.4. Colectivo de Direcção.........................................................................................................................15
6.1. Destribuição dos professores por classe.............................................................................................16
6.2. Calendário da escola...........................................................................................................................17
7.1. Estudo dos documentos................................................................................................................18
7.2. Processo dos alunos.......................................................................................................................19
7.3. Organização do inventário.............................................................................................................20
7.4. Abrangência...................................................................................................................................20
7.5. Procedimentos referentes ao inventário.......................................................................................20
7.8. Actualização do inventário aquisição e abate................................................................................21
Anexos.......................................................................................................................................................26

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