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1) Suponhamos que haja 25 pessoas com preço de reserva de $ 500 e que a 26ª pessoa tem o
preço de reserva de $ 200. Qual será a aparência da curva de demanda?
R: Nesse caso, o gráfico se manterá constante até a 25° pessoa que apresenta um preço de
reserva de US$ 500. Depois disso, apresenta um declínio, já que a 26° pessoa apresenta um
preço de reserva abaixo de US$ 500.
2) No exemplo anterior, qual seria o preço de equilíbrio caso houvesse 24 apartamentos para
alugar? E se houvesse 26 apartamentos para alugar? E se houvesse 25 apartamentos?
R: Caso exista para locação 24 apartamentos, com uma demanda de 26 apartamentos, o preço
de equilíbrio permaneceria o mesmo, já que 25 pessoas no mercado possuem o preço de reserva
de $500 (24 dispostos a pagar esse valor). Se houver 25 apartamentos, com a mesma de manda
de 26, o preço de equilíbrio figuraria entre $200 e $500. Já no caso de oferta de 26
apartamentos, com demanda equivalente, haveria diminuição no preço para o preço de reserva
$200 (não é mais constante).
R: Nesse caso haverá diminuição na oferta de apartamento para os locatários, com a demanda
mantida constante. Assim, o preço dos alugueis aumentará.
6) Em sua opinião, qual será o efeito de um imposto sobre o número de apartamentos a serem
construídos no longo prazo?
R: No longo prazo, a taxação adicional sobre a construção de apartamentos pode afetar a curva
de oferta, que será deslocada para esquerda (diminuição da oferta; maiores custos de produção).
Pode, também, aumentar o preço final do apartamento, já que o valor adicional do imposto
seria repassado para o locatário/comprador. Nesse caso, a demanda por apartamentos
diminuiria no longo prazo.
7) Suponhamos que a curva de demanda seja D (P) = 100 – 2. Que preço monopolista fixaria
se ele tivesse 60 apartamentos? Quantos ele alugaria? Que preço ele fixaria se tivesse 40
apartamentos? Quantos ele alugaria?
R: O monopolista visa maximizar sua Receita Total (RT). Para isso, deve-se calcular a Receita
Total (onde RT = Q x P) e a derivada da Receita Total (d’RT), que demonstrará em qual
situação de preço cobrado e quantidade ofertada o monopolista conseguirá auferir maiores
ganhos.
Sendo assim,
O monopolista alugará 50 apartamentos à $25, pois essa é a condição que maximiza sua
Receita Total ($1.250). Caso possua apenas 40 apartamentos disponíveis para locação, ofertará
ao maior preço possível, que é $30 (substituição na equação de demanda), já que possui a
quantidade de apartamentos inferior àquela necessária para maximização de sua Receita Total.
Princípio 2 (O custo real de algo é seu custo de oportunidade) – O consumidor pode optar por
pagar menores preços, desde que esteja disposto a esperar para fazer a reserva da sua viagem.
Dessa forma, o custo de oportunidade é exatamente igual ao tempo que deverá esperar para
fazer sua compra, correndo risco de não conseguir efetuá-la (ou, pelo menos, não da forma
como desejaria).
Princípio 3 (“Quanto” é uma decisão na margem) – Sob a perspectiva do consumidor, esperar
mais tempo para decidir envolve benefícios (pagar menores preços) e custos (abrir mão de
algumas preferências e/ou arriscar não conseguir efetuar a reserva). Sob a perspectiva do
empresário, da mesma forma, envolve benefícios (conseguir ocupar a capacidade que antes
estava ociosa, ainda que a preços mais baixos) e custos (talvez alguns clientes comprariam de
qualquer forma antecipadamente, pagando mais caro; mas, devido à possibilidade de reduzir
seus gastos, opta por esperar).
Princípio 6 (Os mercados caminham para o equilíbrio): Visando menores custos, há pessoas
que estão mais propensas ao risco de não conseguir efetuar sua reserva de acordo com suas
preferências. O mercado caminha em direção ao equilíbrio; e, a partir dele, os consumidores
conseguem pautar suas decisões. Elas esperarão até determinado ponto, onde não haverá maior
redução no preço nem maior variedade na oferta de serviços. A PRICELINE.COM tem seu
sucesso na capacidade de prospectar oportunidades exploráveis para seus clientes.
Princípio 7 (Os recursos devem ser usados de forma eficiente para atingir os objetivos da
sociedade): A PRICELINE.COM conseguiu solucionar, além do seu próprio problema, o
problema dos consumidores e das empresas que ofertam serviços hoteleiro-aéreos e de turismo.
Ao cobrar uma pequena taxa por facilitar o processo, resolve o seu problema de dificuldades
financeiras, quando não conseguia se firmar no mercado. Ao realizar parcerias com as
prestadoras de serviços, conseguiu aumentar a demanda para esses serviços, que operavam com
capacidade ociosa, melhorando, também, a situação das mesmas. Isso tudo se deu com
melhores preços ao consumidor.
Princípio 8 (Os mercados geralmente levam à eficiência) – Há uma lista de desejos de clientes e
empresas. A PRICELINE.COM identificou o problema e o resolveu através de maior
eficiência: informação mais precisa que beneficia todos os lados (empresas com capacidade
ociosa; Priceline como facilitadora e o cliente que tem possibilidade de pagar menos). A
Priceline (mercado) conseguiu ajustar a oferta e demanda nesse mercado específico, sem
precisar de interferência estatal. Vale ressaltar que o mesmo não ocorreu com empresas aéreas.
Princípio 11 (O gasto total, às vezes, fica fora de alinhamento com a capacidade produtiva da
economia) – Com a crise no setor aéreo em 2001, disparada pelo atentado terrorista aos Estados
Unidos à época, houve grande redução na demanda por viagens aéreas. Assim, as empresas do
setor trabalhavam com grande capacidade ociosa, amargando prejuízos cada vez maiores.
Nessa situação, a oferta de serviço foi muito superior à demanda por eles.
Princípio 12 (As políticas governamentais podem alterar os gastos) – Houve um grande gasto
governamental para recuperação e fomento do setor de companhias aéreas à época, visando
restabelecer as condições para manutenção dos serviços.