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Manual
Outubro de 2022
Ativos Empregados
Objetivos da Aprendizagem:
- Interna
- Institucional
- Comercial
- Crise
- Financeira
- Comunicação interna
Reuniões
Briefing
Convocatória
Ata
Briefing
Circular
Memorando
Relatório
Jornal interno
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Relatório de contas / painel de bordo
- Comunicação Externa
Carta comercial
Fax comercial
Telegrama
Newsletter
Press release
Dossier de apresentação
Vídeo institucional
Portfólio de produtos
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Conceito de comunicação
Além desses três elementos nucleares, é costume considerar outros três: o código, o canal e o
contexto. Nenhum ato comunicativo seria possível, na ausência de um qualquer desses
elementos.
De facto, é necessária a intervenção de, pelo menos, dois indivíduos, um que emita,
outro que receba;
Algo tem que ser transmitido pelo emissor ao recetor;
Para que o emissor e o recetor comuniquem é necessário que esteja disponível um canal
de comunicação;
A informação a transmitir tem que estar "traduzida" num código conhecido, quer pelo
emissor, quer pelo recetor;
Finalmente todo o ato comunicativo se realiza num determinado contexto e é
determinado por esse contexto.
ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO:
Conceito de comunicação
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O modo como nos relacionamos com os outros, com maior ou menor eficácia no
relacionamento, depende do nosso poder e habilidade em comunicar. A comunicação é feita
através dos sentidos, que são como que a porta aberta para a perceção do que se passa à nossa
volta, através da utilização de signos linguísticos que são comuns.
A palavra comunicar vem do latim “communis”, que significa “comum”, isto é, pôr em comum,
entrar em relação com.
A comunicação define-se como um processo através do qual duas ou mais pessoas se entendem,
consiste numa troca de ideias mútua, uma transmissão ou intercâmbio de pensamento, opiniões
ou informações através da escrita, da fala ou de símbolos.
Comunicar consiste em estabelecer uma relação de compreensão entre quem emite uma ideia
ou uma informação e quem a recebe. Sem compreensão, a comunicação tornar-se-ia imperfeita
e incompleta.
Portanto a primeira noção a ter em conta é que só há comunicação quando aquilo que é
comunicado tem um significado comum para os dois pólos: emissor e recetor.
Para se obter esse significado comum a uma ideia é necessário pô-la em termos compreensíveis
antes de a transmitir: é a codificação. Uma segunda noção a reter é que não se pode transmitir
uma ideia se não tivermos um meio (suporte).
Informar é um processo unilateral e irreversível; implica pôr alguém ao corrente de algo que
não conhece. Não permite retorno, e, por isso, gera subjetividade e perda de informação.
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Comunicar é bidirecional e interativo, ou seja, põe em relação dois ou vários pólos que trocam
informações, promovendo a reversibilidade de ideias e a objetividade.
Ao longo dos tempos a comunicação tem sido um elemento fundamental para o relacionamento
entre os homens. Também na empresa a comunicação é um elemento vital e imprescindível,
aliás é a condição sem a qual não há vida social e vida empresarial. A comunicação vai permitir
que entre todos os seus membros se estabeleçam as relações indispensáveis ao bom
funcionamento da organização.
Os elementos da comunicação
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Código – é o conjunto de sinais e regras que permitem transformar pensamentos em informação
capaz de ser entendida pelo recetor. Conjunto de signos com significado para os intervenientes
no processo comunicativo.
Para que a relação de compreensão exista é necessário que o código utilizado pelo emissor seja
conhecido do recetor. Se não conhecerem ambos a língua utilizada, a comunicação é dificultada
ou mesmo impossibilitada.
Ex: idiomas, a língua portuguesa, código morse, os sinais de trânsito, sinais sonoros, sinais de
fumo, a pintura.
Ex: Não se pode exigir a um cego a descodificação de uma mensagem escrita, nem vai utilizar o
telefone para comunicar com um surdo.
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Feedback – consiste na mensagem de retorno que o recetor envia ao emissor. É a receção pelo
emissor das reações do recetor permitindo controlar se a mensagem foi recebida ou
interpretada corretamente e retificar de imediato imprecisões na ligação que estabeleceram.
Ruídos – Por último a questão dos ruídos, ou seja, tudo aquilo que poderá distorcer a mensagem
interferindo na comunicação. São interferências que impedem ou dificultam a efetividade da
comunicação.
Outras interferências (internas) podem estar relacionadas com os intervenientes (palavras mal
pronunciadas, erros ortográficos, entoação errada, utilização deficiente do código linguístico,
utilização de códigos diferentes.
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Linguagem verbal e não-verbal
O Homem tem várias formas de comunicar, isto é, pode utilizar a linguagem verbal, não-verbal
e mista.
Linguagem verbal – quando a comunicação é feita por meio e palavras. Esta pode ser escrita ou
oral.
Rádio Cartazes
Televisão Revistas
Teatro Jornais
Telefone Cartas
Etc.,… Telegramas
Etc., …
Linguagem não-verbal – são as mensagens emitidas através de sinais sonoros e visuais. É através
deste tipo de comunicação que transmitimos muitas das nossas emoções e dos nossos
sentimentos. Apresenta um significado mais profundo e verdadeiro que a linguagem verbal.
Tambores Gestuais
Buzinas Cores
Sirenes Símbolos
Silêncios Postura
Sinais luminosos
Expressões faciais
Roupas, adornos
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Mista – conjugação da linguagem verbal e não-verbal de que são exemplo a televisão e o cinema.
“O corpo tem uma linguagem que, embora seja muda, é tão significante que
expressa mais do que as palavras.” (Terciotti & Macarenco, 2009)
Segundo Birdwhistell (1970) a relevância das palavras numa interação interpessoal é apenas
indireta, pois grande parte da comunicação processa-se num nível abaixo da consciência.
Segundo este autor, apenas 35% do significado social de uma conversa corresponde às palavras
pronunciadas, os restantes 65% manifestam-se através dos canais de comunicação não-verbal.
Estas proporções evidenciam que a comunicação não-verbal tem maior impacto e influência na
interação com o cliente do que a comunicação verbal. Os sinais não-verbais “dizem” coisas que
as palavras não dizem. Assim, o sucesso da comunicação interpessoal não está tanto naquilo
que se diz, mas na forma como diz, o que significa que nem sempre o mais importante é o
conteúdo do que se diz (mensagem), mas sim as características de quem o diz (emissor).
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Postura corporal – Deve ser estável e descontraída, direita mas não rígida ou
“pendurada”.
Gestos – Devem ser expressivos mas não excessivos; evitar os gestos distrativos
como “tamborilar” os dedos na mesa e roer as unhas, e os gestos que perturbam a
comunicação, como colocar a mão à frente da boca ou cruzar os braços.
Expressão facial – Deve ser concordante com aquilo que está a dizer e,
particularmente, com os sentimentos que está a expressar: se está zangado/a,
mostre-se zangado/a, se está feliz, sorria.
Contacto visual – Deve ser direto mas não excessivo; evitar fugir ao contacto visual,
mas não ficar a olhar fixamente, com um ar “embasbacado” ou hostil, para o cliente.
Utilização da voz – Utilizar um discurso seguro e fluente, num ritmo adequado e estável e num
tom suficientemente alto para ser percetível, mas não tão alto que se torne irritante; usar uma
entoação consistente com o conteúdo verbal; procurar responder ao cliente com rapidez, mas
não demasiada (ou seja, sem hesitar durante muito tempo mas também sem o atropelar); fazer
silêncios quando for oportuno ou enquanto pensa no que vai dizer, e não preencher as pausas
com muletas discursivas ou não-palavras como “haaaaa”, “prontos”, “tás a ver”, etc.
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Corpo inclinado para a frente Aceitação / interesse / desinibição
Palmas juntas com os dedos apontados para cima Autoconfiança / segurança / reflexão
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Coçar/puxar a garganta ou a orelha Nervosismo / tensão / indecisão
2 – TIPOS DE COMUNICAÇÃO
- Comunicação unilateral – é a que se processa entre o emissor e o recetor sem que se verifique
“feedback” (é a que se processa num só sentido).
Emissor Receptor
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- Comunicação bilateral – é aquela em que se verifica uma alternância de papéis entre o emissor
e o receptor. (processa-se nos dois sentidos).
Emissor Receptor
2.1. A comunicação numa organização / empresa pode ser dividida em interna e externa:
- Transmitir diretrizes,
- Solicitar serviços;
- Convocar reuniões,
- Veicular documentação;
- Requisitar material;
-…
Meios utilizados:
As empresas recorrem a diversos meios – escrito, oral e visual, para efetuar a comunicação
interna. São exemplos:
Cartas
Memorandos,
Notas e ordens de serviço,
Avisos,
Convocatórias e atas,
Relatórios, circulares,
Requerimentos,
Faxes, correio eletrónico,
Reuniões internas,
Telefone, intercomunicador,
diálogo,
Videoconferência,
Jornal de empresa, cartazes,
quadros, gráficos, etc.
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COMUNICAÇÃO EXTERNA – É a que se processa entre a empresa e o exterior. Resulta da
necessidade de contactar com os clientes, fornecedores, organismos oficiais, público em
geral.
Uma comunicação externa positiva vai fornecer uma boa imagem organizativa da empresa,
mostrando bons utilizadores e meios técnicos adequados.
- O envio das informações financeiras e estatísticas para efeitos fiscais ou outros que os
departamentos governamentais solicitem;
Meios utilizados:
Ao nível da comunicação externa, as empresas fazem-no através de vários meios – escrito,
oral e visual. São exemplos:
Verticais – aquela que se processa entre níveis hierárquicos diferentes. Une elementos
investidos de autoridade diferentes.
- Se têm sentido Descendente – Partem de um nível hierárquico mais elevado para um nível
mais baixo e visam informar, dirigir e instruir os subordinados, fornecendo informações
relacionadas com as tarefas a desempenhar. Fazem-se normalmente, através de ordens de
serviço, reuniões, regulamentos, memorandos, correio eletrónico, …
Ex: Chefias – subordinados
- Se têm sentido Ascendente – Partem de um nível hierárquico mais baixo para um mais
elevado. Tomam a forma de relatórios, exposições, caixas de sugestões, … e permitem
aos trabalhadores informar as chefias sobre o seu trabalho.
Horizontais – aquela que se estabelece entre pessoas situadas no mesmo nível hierárquico.
Une elementos investidos de igual de autoridade. É o caso da comunicação estabelecida
entre o diretor comercial e o diretor financeiro.
departamento departamento
Regras Básicas da Comunicação
Boa apresentação - A apresentação correta e agradável dos documentos é fator decisivo numa
correspondência formal para o estabelecimento de relações favoráveis.
Clareza – Apresente, sempre que possível, ideias claras que se percebam com facilidade.
Procure expressar-se de uma forma que não deixe dúvidas na interpretação. A obscuridade do
texto impede a comunicação imediata e dá margem a interpretações que podem levar a
desentendimentos e, mesmo, a prejuízos financeiros. Faça períodos curtos e diretos.
Precisão – A exposição dos assuntos deve ser precisa para evitar confusões na sua
interpretação, portanto o mais objetiva possível.
Por este facto, a elaboração de uma carta comercial deve obedecer a determinados requisitos.
O comércio e a administração têm uma linguagem, um vocabulário e um estilo que lhes são
próprios, e que variam ainda com o tipo de situação em causa.
Correspondência normalizada
Abreviaturas, códigos e formulários.
Para o início da carta há uma série de fórmulas estereotipadas conforme se indica a seguir,
mas nada impede que se criem outras.
O encerramento da carta depende do assunto que dá origem à carta e, seja qual for a situação,
deve ser sempre cordial.
Existem frases mais ou menos estereotipadas, cujo conhecimento evita perda de tempo na
elaboração.
• Correspondência interna;
• Correspondência externa.
O objetivo principal do nosso estudo é aprendermos a lidar com este tipo de comunicação, com
o qual todos os dias nos deparamos nas empresas.
Já nos apercebemos que a atividade normal de uma empresa produz diariamente os mais
variados contactos escritos internos e externos; já percebemos que este tipo de contacto deve
ser sucinto e objetivo; já entendemos, igualmente, que a comunicação escrita para além de
salvaguardar competências funcionais dos órgãos emissores e recetores da mensagem, serve
para registo histórico de diversos factos ocorridos; falta-nos agora, aprender a lidar com a
comunicação escrita e a elaborar, na prática, as minutas de correspondência.
Adotando um estilo preferencialmente prático abordaremos questões variadas com que nos
poderemos deparar no nosso quotidiano dentro da empresa, na qualidade de empregado
administrativo.
MEMORANDOS
OS MEMORANDOS/COMUNICAÇÕES INTERNAS
É uma forma de comunicação escrita que dispensa determinados formalismos e que procura ser
a mais objetiva possível.
É um documento utilizado para transmitir ordens ou comunicar informações entre sectores ou
departamentos no interior da empresa, sendo frequente a sua utilização nas grandes e médias
empresas.
O seu nome varia de empresa para empresa e segundo os fins a que se destinam e podem ser
designados por memorandos, avisos, comunicados, comunicações internas, notas e ordens de
serviço, etc.
Normalmente tem, como suporte um documento próprio com alguns elementos já impressos
(De, Para, Assunto, Data, Rubrica, etc.).
O e-mail é, também, considerado um meio informal para comunicar, devendo ser utilizado
apenas para troca de mensagens que não revistam caracter formal ou confidencial. Convém
salientar que este meio de comunicação está sujeito a uma eventual captação por terceiros.
Segundo a legislação em vigor, para que uma mensagem por correio eletrónico tenha valor
documental, e possa ser aceite como um documento original, é necessário que a entidade que
o emite esteja certificada para esse fim.
Noção de e-mail
Tipos de e-mails