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CORROSÃO
introdução: conceitos
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CORROSÃO
corrosão X metalurgia
Nos processos de
corrosão, os metais
reagem com os
elementos não
metálicos
presentes no meio,
produzindo compostos
semelhantes aos
encontrados na Nestes casos a corrosão
natureza, dos quais corresponde ao inverso dos
foram extraídos. processos metalúrgicos. 4
CORROSÃO
conceito mais abrangente
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MECANISMOS BÁSICOS
Variáveis que devem ser consideradas...
- Corrosão eletroquímica;
- Corrosão química.
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MECANISMOS BÁSICOS
Corrosão
Eletroquímica
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MECANISMOS BÁSICOS
Corrosão Eletroquímica
Em face da necessidade
do eletrólito conter água
líquida, a corrosão
eletroquímica é também
denominada:
corrosão em meio
aquoso.
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MECANISMOS BÁSICOS
Corrosão Eletroquímica
Se caracteriza basicamente por:
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POTENCIAL DE ELETRODO PADRÃO
Corrosão
Química
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MECANISMOS BÁSICOS
Corrosão Química
-atmosfera:
o ar contém umidade, sais em suspensão, gases
industriais, poeira, etc. O eletrólito constitui-se da
água que condensa na superfície metálica, na
presença de sais ou gases presentes no ambiente.
- solos:
Os solos contêm umidade,
sais minerais e bactérias.
Alguns solos apresentam
também, características
ácidas ou básicas.
O eletrólito constitui-se
principalmente da água
com sais dissolvidos;
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MECANISMOS BÁSICOS
Principais Meios Corrosivos e Respectivos Eletrólitos
(continuação)
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Existem processos de deterioração de materiais que
ocorrem durante a sua vida em serviço, que não
se enquadram na definição de corrosão.
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Corrosão Uniforme
É uma forma de corrosão eletroquímica que ocorre
com intensidade equivalente ao longo da superfície
exposta, apresentando uma incrustação ou um
depósito.
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Corrosão em Frestas
Pode ocorrer como consequência de diferenças na
concentração dos íons ou dos gases que estão dissolvidos
na solução eletrolítica em duas regiões da mesma peça
metálica.
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Corrosão por Pites
É uma outra forma de ataque por corrosão
localizada.
Normalmente, eles penetram para o interior do
material a partir do topo de uma superfície
horizontal, em uma direção vertical.
Um pite pode ser iniciado por um defeito de
superfície localizado, como um arranhão ou uma
pequena variação na composição.
Os aços inoxidáveis são suscetíveis a essa forma de
corrosão; contudo, a adição de 2% de molibdênio
aumenta a resistência desses aços.
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TIPOS DE CORROSÃO
d
seção parcial
verifica-se aí a
de um tubo profundidade do
caracterizando desgaste causado
a corrosão por pelo processo
corrosivo.
“pites”;
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Corrosão Intergranular
Ocorre ao longo dos contornos de grão.
Prevalece em algumas ligas de aço inoxidável.
Na faixa de 500 a 800 C, ocorre a formação de partículas de
precipitados de Cr23C6.
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Lixívia Seletiva
A lixívia seletiva é encontrada em ligas de solução
sólida e ocorre quando um elemento é removido pelo
processo de corrosão.
Este caso é comum em latões onde ocorre a remoção
do zinco.
As propriedades mecânicas da liga são
comprometidas na região afetada.
Pode ocorrer em outras ligas onde o Al, Fe, Co, Cr
ou outros elementos sejam vulneráveis a uma
remoção preferencial.
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Corrosão Seletiva
localizada do latão (plug type); as áreas afetadas
tem aspecto mais escuro.
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Erosão-Corrosão
A erosão-corrosão surge da ação combinada de um
ataque químico e da abrasão mecânica, ou desgaste,
como consequência do movimento de um fluido.
Ela é prejudicial para as ligas que são passivadas
pela formação de uma película de proteção.
A ação abrasiva pode causar erosão dessa película,
deixando o metal desprotegido.
Quanto mais rápida é a formação da película
protetora menos corrosão ocorrerá.
Geralmente o aumento de velocidade aumenta a taxa
de corrosão; o que pode ser aumentado se estão
presentes bolhas e sólidos particulados em
suspensão.
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Erosão-Corrosão
É comum em tubulações, principalmente em dobras,
curvas, mudanças de diâmetro.
Rotores, palhetas de turbina, válvulas e bombas são
bastante suscetíveis a essa forma de corrosão.
A melhor prevenção é eliminar as causas da
corrosão, como: mudança de projeto, eliminar
turbulência e colisão do fluido, a formação de
bolhas e remoção dos particulados.
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CORROSÃO-EROSÃO:
Consiste na aceleração do ataque a um metal em
função do movimento relativo entre o fluido
corrosivo e a superfície metálica.
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Pites ou
alvéolos
ocasionados
por cavitação,
onde ocorreu
redução
brusca do
diâmetro da
tubulação
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Corrosão sob Tensão
A corrosão sob tensão resulta da ação
combinada de uma tensão de tração que é
aplicada e de um ambiente corrosivo.
Alguns materiais que são inertes em meio
corrosivo se tornam suscetíveis à corrosão
quando uma tensão é aplicada.
Pequenas trincas se iniciam e propagam em
uma direção perpendicular à tensão.
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Corrosão sob Tensão
Por exemplo, a maioria dos aços inox sofre
corrosão em soluções que contêm íons
cloretos, enquanto que latões são vulneráveis
quando expostos à amônia.
A tensão não necessariamente é externa, pode ser
resultado de contração desigual.
A melhor forma de controle é reduzir os níveis
de tensão, como alterações de projetos,
tratamentos térmicos, etc.
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Fragilização por H2
A fragilização por hidrogênio é semelhante à
corrosão sob tensão.
O hidrogênio na forma atômica se difunde
intersticialmente através do reticulado
cristalino.
As causas prováveis baseiam-se na
interferência com o movimento das
discordâncias que o hidrogênio dissolvido
apresenta, principalmente causando fratura
transgranular.
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Fragilização por H2
Alguns processos com fonte de hidrogênio são:
decapagem ácida, eletrogalvanização, atmosferas
com presença de hidrogênio a alta temperatura,
como tratamentos térmicos e soldas.
O controle se dá pela redução da fonte de
hidrogênio, redução no limite de resistência à
tração da liga por tratamento térmico, recozimento
a altas temperaturas para eliminar o hidrogênio
dissolvido, uso de liga mais resistente à
fragilização.
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Empolamento por hidrogênio
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Cobre e ligas de cobre
• resiste a:
- água do mar;
- água doce, fria ou quente. O cobre é
especialmente indicado para tubulações de águas
macias com alto teor de oxigênio, baixo teor de
ácido carbônico e sais de manganês;
- H2S4, H3PO4, ácido acético e outros ácidos não
oxidantes, desde que diluídos e não aerados;
- exposição à atmosfera;
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Cobre e ligas de cobre
• não resiste a:
- ácidos oxidantes (por ex., HNO3, H2SO4 quente
concentrado e ácidos não oxidantes aerados);
- NH4OH mais oxigênio. Este meio provoca a
corrosão sob tensão;
- águas e soluções aquosas aeradas e com alta
velocidade;
- sais oxidantes de metais pesados, como FeCl3 e
Fe2(SO 4) 3;
- H2S, S e alguns compostos de enxofre. 48
Níquel e ligas de níquel
• resistente a:
- álcalis, a temperaturas baixas ou altas, inclusive
álcalis fundidos;
- ácidos orgânicos e inorgânicos não oxidantes
diluídos. A resistência é aumentada se os ácidos
forem desaerados;
- corrosão atmosférica. Também boa resistência à
oxidação ao ar em temperaturas elevadas;
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Níquel e ligas de níquel
• não é resistente a:
- ácidos oxidantes, como HNO3;
- sais oxidantes, como FeCl3, CuCl2, K2Cr2O7;
- hidróxido de amônio aerado;
- hipocloritos alcalinos;
- água do mar;
- enxofre ou atmosferas que contenham enxofre, a
T> 315C.
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Alumínio e suas ligas
• resistente a:
- NH4OH, frio ou quente;
- ácido acético (frio ou quente) e muitos outros ácidos
orgânicos (como, por exemplo, cítrico, tartárico e málico);
- ácidos graxos;
- ácido nítrico, em concentrações acima de 80%, até cerca de
500C;
- água destilada;
- atmosferas rurais, urbanas e industriais. Menos resistente a
atmosferas marinhas;
- enxofre, atmosferas com enxofre.
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Alumínio e suas ligas
• não é resistente a:
- HCl, HBr (diluído ou concentrado), H2SO4 (satisfatório à
temperatura ambiente, concentrações abaixo de 10%), HF,
HCl4, H3PO4, fórmico, oxálico;
- álcalis. Cal e concreto fresco são corrosivos, como também
os álcalis fortes (NaOH) e as aminas orgânicas muito
alcalinas;
- mercúrio e sais de mercúrio;
- água do mar;
- águas que contenham íons de metais pesados (Cu, Fe);
- solventes clorados;
- álcool etílico, propílico ou butílico (anidro) a temperaturas
elevadas.
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Chumbo e ligas de chumbo
• É torna passivo em muitos meios corrosivos que
formam compostos insolúveis de chumbo, como,
por exemplo, H2SO4, HF, H3PO4, H2CrO4. Estes
compostos se depositam na superfície do chumbo
na forma de camadas impermeáveis que dificultam
a continuação do ataque. Este fato permite o uso
do chumbo em muitas aplicações de indústria
química, como revestimentos e tubulações.
• O chumbo é atacado por ácido nítrico diluído e
por vários ácidos orgânicos aerados e diluídos,
como o ácido acético e o ácido fórmico. 53
Chumbo e ligas de chumbo
• Uma porcentagem considerável do chumbo
produzido é utilizada em aplicações em que
se exige resistência à corrosão. Destas, uma
fração considerável se relaciona com o
ácido sulfúrico.
• O chumbo é resistente à água do mar.
Resiste também à ação de água doce e a
ação atmosférica.
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Titânio e suas ligas
• O titânio possui três características
importantes que o qualificam para
aplicações que exijam resistência à
corrosão. São elas a resistência à água do
mar e outras soluções de cloretos, a
resistência aos hipocloritos e ao cloro
úmido e a resistência ao ácido nítrico.
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Titânio e suas ligas
• O metal não é resistente aos ácidos sulfúrico
e clorídrico de pureza relativamente alta,
mas resiste bem a este ácido quando estão
contaminados com íons de metais pesados,
como Fe+3, Cu++ ou outras substâncias
oxidantes (por exemplo, K2Cr2O7, NaNO3).
Torna-se também resistente a estes ácidos
quando ligado com platina ou paládio.
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