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TEMA: Meio Ambiente, Social e Governança

Dupla: Jéssica Saraiva Tavares e Jaqueline Morais

MODULO 1

Evolução da sustentabilidade

Entre as três dimensões das questões ASG — ambientais, sociais e de governança corporativa.
Governança foi o primeiro, importante para tomada de decisão sendo assim melhorando a
gestão e o valor para seus acionistas. Além disso as relações entre as areias ambiental, social e
econômica vão além da produção de bens e serviços este resultado chamado de externalidade
com os fatores de poluição, mudanças climáticas entre outros que influencia na economia do
Brasil por ser uma grande parte agronomia.

Hoje, podemos dizer que boa parte dos investidores institucionais, ou seja, organizações
especializadas na gestão de investimentos, já analisa a governança corporativo como parte das
questões essenciais para a escolha de empresas que vão compor, por exemplo, as suas
carteiras de ações.

Investimentos responsáveis

A ASG é importante para a tomada de decisões dos investidores pelo o impacto no resultado
da empresa. Os princípios para investimento responsável são chamados ARI, que levar a
relevância, demanda dos clientes, regulamentação. Grandes investidores globais e do

mercado de varejo busca seguir a ASG. Um dos motivos foi quando em 2008 a carteira de alto
risco, então os reguladores passaram a exigirem maior transparência para os investidores.

MODULO 2

Investimentos Responsáveis e Regulação

O índice é algo fundamental no mercado financeiro, é a principal referência para saber se um


determinado investimento tem um bom rendimento ou não, exemplo: Quando ouvimos que
um índice subiu ou caiu, significa que suas ações valorizaram ou desvalorizaram. No Brasil nós
temos o principal índice de ações que é o IBOVESPA.

Ao criar-se um índice de sustentabilidade, é observado se as empresas que aderiram ao índice


tiveram uma rentabilidade maior comparado as empresas tradicionais, que não segue os
princípios do ESG (Ambiental, social e governamental).
O índice de sustentabilidade empresarial (ISE) é um índice que foi lançado na B3 em 2005. Para
que as empresas e sejam listadas no ISE é necessário participar de algumas etapas:

- As empresas são convidadas pela a B3 a participar das seleções do ISE

- Ao aceitar é enviado um questionário para avaliar a empresa em 7 dimensões

- Após a nota, as empresas são submetidas a aprovação do conselho CISE

- A carteira é divulgada ao público com validade de jan a dez

- A B3 monitora diariamente a empresa dento da validade, caso ela descumpra uma das

regras, a empresa é retirada do ISE.

ESG é uma sigla que tem ganhado força no mercado financeiro e dentro das empresas, muitos
investidores ao buscar empresas para realizar seus investimentos, questionam se a mesma
possui os princípios ESG dentro da instituição. Investir em uma empresa onde é executado os
pilares ESG é classificado em muitos casos como um investimento responsável.

PRÌNCIPIOS PARA INVESTIMENTO RESPONSÁVEL (PRI). O PRI foi um investimento que começou
grande, lançado em 2006 na Bolsa de valores de Nova Iorque e contou com a organização de
20 dos maiores investidores do mundo. O objetivo era que trouxessem o compromisso dessas
instituições com a agenda ESG.

Foi estabelecido 6 princípios com o objetivo de implementar as questões ESG na decisão de


investimento, na adoção das melhores práticas pelas empresas, do trabalho colaborativo entre
investidores e da transparência ao mercado:

1 - Incorporaremos as questões ASG às análises e aos processos de decisão de investimentos.

2 - Seremos proprietários ativos e incorporaremos os temas de ASG às nossas políticas e

práticas de detenção de ativos.

3 - Buscaremos a transparência adequada nas entidades em que investimos quanto às


questões ASG.

4 - Promoveremos a aceitação de implementação dos princípios dentro da indústria de


investimentos.

5 - Trabalharemos em conjunto para ampliar a eficácia na implementação dos princípios.

6 - Reportaremos nossas atividades e progresso em relação à implementação dos princípios.

O PRI tornou-se extremamente importante, a partir do surgimento os investidores que


apoiaram esse movimento, ampliou o número de pessoas se comprometendo com a agenda
ESG. Esse foi um dos primeiros acordos voltados para o setor financeiro e em 2020 atingiu a
marca de 3 mil signatários que responde por cerca de U$90 trilhões em ativos.

No Brasil não foi diferente, ganhou força desde o início do acordo. Tendo a Previ — fundo de
pensão dos funcionários do Banco do Brasil — como um dos 20 apoiadores iniciais, o Brasil foi
o primeiro a estruturar uma rede local de signatários do PRI, em 2007. ESG tem se destacado
em todo o mundo, tornou-se uma forma estratégica para os investidores seguir com suas
escolhas e investir de forma segura.

MODULO 3

TENDENCIAS E DESAFIOS

Embora a sustentabilidade ter avançado e adentrado em empresas e elos os investidores,


ainda há muito a ser feito. Esse tema está em constante evolução.

Dentre as evoluções um ponto muito relevante é as ODS (Objetivos de desenvolvimento


sustentável).

São 17 objetivos e cada país que faz parte desse pacto tem metas para ser cumpridas no país
até 2030. Um dos temas mais delicados e que tem chamado bastante atenção no mercado
financeiro é a questão climática, um dos motivos é a mudança climática, que pode impactar
não somente no meio ambiente, mas na própria sociedade, causando furacões, enchentes e
gerando prejuízos e mortes.

Um grupo que acompanha de perto essa mudança climática é o IPCC (Intergovernamental


Pannel on Climate Change), Painel Ingovernamental de Mudanças Climáticas. IPCC é composto
por um grupo de cientistas que estuda e avalia em que nível estamos de temperatura no
planeta, quais os efeitos e perspectivas para as próximas décadas.

Para acompanhamento existe também o TCFD (Task-Force for Climate-related Financial


Disclosure) que é a Força-Tarefa para divulgações Financeiras Relacionadas as Mudanças
Climáticas, assim o setor financeiro recebe as recomendações para que possa avaliar as
empresas e suas exposições aos riscos climáticos.

As recomendações são organizadas em 4 dimensões: a governança das instituições, ou seja,


como as lideranças estão olhando para as questões climáticas; a forma como os impactos reais
são considerados na estratégia; os processos de análise e gestão de riscos climáticos; e as
métricas e metas estabelecidas para a redução da exposição a estes riscos

Apesar do avanço dos princípios de ESG no mundo, ainda temos um caminho grande a
percorrer. A relevância e importância de uma consciência sustentável, social e governamental
ampliou muito o mercado, mas ainda existe questões que precisam ser estabelecidas. Hoje nós
não temos um relatório que padronize os indicadores e não existe uma regulação específica
que diga exatamente o que as empresas devem informar sobre suas iniciativas e resultados
nas questões de sustentabilidade.
O fundamental é ter consciência de que este é um caminho sem volta. Para atingirmos
patamares mais sustentáveis em nossa sociedade, precisamos, em primeiro lugar, nos
informar sobre este tema e debater a respeito nas universidades, empresas e no setor
financeiro.

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