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Em 1839, nasce o termo sociologia que Comte usa para substituir física social.
Comte concluiu ser natural que a sociedade, em toda a parte, evolua da mesma
maneira e no mesmo sentido, resultando daí que a humanidade geral caminha para um
mesmo tipo de sociedade mais avançada. Segundo Comte as sociedades estão
submetidas a uma marcha natural e evoluem passando por 3 estados:
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3. Karl Marx (1818/ 1883)
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6. Durkheim (1857/1917)
Durkheim distingue dois tipos de causas para o acto de suicídio: os factores extra-
sociais e os factores sociais.
Factores extra-sociais:
efeitos dos estados psicopáticos: conclui que a tendência para o suicídio nada tem a
ver com uma inclinação para a loucura.
efeitos da raça e da hereditariedade: conclui que nem a raça nem a hereditariedade
exercem forte influência sobre a taxa de suicídios.
efeitos dos factores cósmicos: conclui que no Verão se verifica uma taxa de
suicídios superior à do Inverno, resultante de uma maior duração do dia, que implica
uma maior intensidade da vida colectiva.
efeitos de imitação: conclui que a imitação tem realmente influência em diversos
casos de suicídio.
Factores sociais:
Suicídio egoísta: há factores que levam o indivíduo a isolar-se do resto da sociedade,
cometendo posteriormente o suicídio. Veja-se o caso dos Protestantes e dos Judeus
que, pela sua religião, eram postos à margem da sociedade, ao contrário dos
Católicos.
Suicídio altruísta: determinados factores levam o indivíduo a subordinar-se
excessivamente à colectividade, ou um ideal. Veja-se o caso das viúvas indianas que
se suicidam para morrer com os maridos.
Suicídio anómico: há factores que conduzem a grandes transformações sociais e,
quer sejam elas negativas (ex. época de crise económica), quer sejam positivas (ex.
melhoria das condições de vida), existem indivíduos que perdem a referência, pelo que
não conseguem adaptar-se às novas mudanças, cometendo, assim, o suicídio.
Por tudo isto, Durkheim conclui que a única explicação plausível para justificar a
taxa de suicídios é uma explicação sociológica. É nas tendências colectivas que se deve
concentrar qualquer tentativa de entendimento deste fenómeno social. Pois só assim é
possível encontrar as soluções adequadas para este problema.
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7. Max Weber (1864/1920)
8. Warners e Centers
Através dos inquéritos vão tentar procurar os limites de cada classe, mas os
resultados não são muito conclusivos. Eles distinguem um grande número de classes:
superior/superior, superior/inferior e inferior/inferior.
A mobilidade social trata de examinar como as classes mantém o seu estatuto
numa sociedade em evolução, a característica é a mudança de indivíduos de um sector
para outro, ou seja, os indivíduos do sector primário emigram para o sector secundário e
estes para o sector terciário.
A dependência de um grupo socio-económica não suprime os obstáculos da
comunicação e de troca com um nível de vida igual. Por exemplo, um médico e um jovem
quadro fora da classe não se relacionam. Esta problema geral de transformação de
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classes sociais pelo factor inércia que introduz a estrutura e da importância que têm a
distribuição dos papeis sociais em função da propriedade.
Este sistema define uma situação em que há uma partilha de interesses entre a
sociedade, em que o poder, a submissão, os fins e os beneficiários estão interligados.
Existe uma tendência para que certos tipos de poder e certos tipos de envolvimento
ocorram conjuntamente.
Em organizações onde o grupo dirigente tem poder coercivo, o envolvimento dos
membros é alienante, as relações entre os membros e os dirigentes são frágeis e
conflituosas. Os principais beneficiários são o público porque se sentem em segurança.
São organizações com objectivo de Ordem. (ex.: as prisões)
Em organizações onde o pessoal dirigente tem poder remunerativo, o
envolvimento dos membros é calculista. Os participantes são calculistas porque o seu
único fim é o salário em troca do trabalho, já os dirigentes exercem um poder
remunerativo pela força do trabalho dos participantes. O principal beneficiário é a Gestão
porque se houver harmonia a todos os níveis, a gestão é bem conseguida. São
Organizações com objectivos Económicos. (ex.: as fábricas)
Em organizações onde o pessoal dirigente tem poder normativo, o envolvimento
dos membros é moral, são dirigidas com base em comum acordo, baseiam-se em
concordância normativa. Os principais beneficiários são todos os seus membros, todos
têm interesses comuns. Neste tipo de organizações não existe coercibilidade, nem
interesses económicos, apenas interesses culturais comuns a todos os membros. São
organizações com objectivos Culturais. (ex.: os clubes)