- O Edifício Liberdade desabou em 25 de janeiro de 2012 no Centro do Rio de Janeiro, matando 22 pessoas.
- Existiam várias hipóteses para a causa, como modificações no projeto original ou obras no metrô, mas estas foram descartadas por não apresentarem evidências.
- Um laudo da Polícia Federal concluiu que o desabamento foi causado por uma empresa de reforma que removeu pilares de sustentação no 9o andar uma semana antes, comprometendo a estrutura do prédio.
- O Edifício Liberdade desabou em 25 de janeiro de 2012 no Centro do Rio de Janeiro, matando 22 pessoas.
- Existiam várias hipóteses para a causa, como modificações no projeto original ou obras no metrô, mas estas foram descartadas por não apresentarem evidências.
- Um laudo da Polícia Federal concluiu que o desabamento foi causado por uma empresa de reforma que removeu pilares de sustentação no 9o andar uma semana antes, comprometendo a estrutura do prédio.
- O Edifício Liberdade desabou em 25 de janeiro de 2012 no Centro do Rio de Janeiro, matando 22 pessoas.
- Existiam várias hipóteses para a causa, como modificações no projeto original ou obras no metrô, mas estas foram descartadas por não apresentarem evidências.
- Um laudo da Polícia Federal concluiu que o desabamento foi causado por uma empresa de reforma que removeu pilares de sustentação no 9o andar uma semana antes, comprometendo a estrutura do prédio.
Em 25/01/2012 o Edifício Liberdade, situado na Rua 13 de Maio nº 44, no
Centro do Rio de Janeiro - RJ, desabou envolvendo também os Edifícios Treze de Maio (4 andares) e Colombo (10 andares), e levando à óbito 22 pessoas – os corpos de cinco vítimas nunca foram encontrados.
Existem várias hipóteses sobre a causa do desmoronamento do Ed. Liberdade.
dentre elas, existe a hipótese de que a mudança da arquitetura tenha interferido na estrutura do edifício, o projeto inicial de 1938 previa 15 pavimentos, em 1939 o projeto foi modificado e adaptado antes do inicio da construção, acrescentando um subsolo, garagem e três pavimentos adicionais. A partir do 16º pavimento, o prédio era escalonado: os andares tinham tamanhos diferentes, com formato decrescente até o topo. Quando finalizado, o edifício contava com 20 pavimentos e na década de 50, o escalonamento acabou: os pavimentos escalonados foram ocupados e o edifício assumiu um formato completamente vertical. Na mesma época, um terraço no 8º andar foi coberto por uma laje, dando condições para maior ocupação do 9º andar, exatamente o andar da transição.
Se essa hipótese fosse verdadeira a edificação apresentaria algum indicio de
deformação e fissuração, o que não é o caso. Além disso, o processo ocorreria por falência estrutural de forma súbita devido a sobrecarga, ocasionando a ruptura dos pilares de sustentação à compressão.
Outra hipótese levantada, foi de uma possível explosão e vazamento de gás,
porém essa possibilidade foi descartada pois não foi constatado fornecimento de gás pela CEG/NaturgyBrasil ao edifício Liberdade. A perícia não encontrou vestígios de expansão instantânea de gases e nem arremesso de materiais a distâncias que evidenciasse esta hipótese.
Também foi levantada a suspeita de que a queda do edifício foi influenciada
pelas obras do metrô nos anos 70, uma vez que o Edifício Liberdade estava situado entre as estações Carioca e Cinelândia. No entanto, foi comprovado que os projetos dos prédios próximos ao metrô foram estudados para prever possíveis impactos, principalmente deslocamentos e recalques. O Edifício Liberdade não apresentava riscos nesse sentido, além disso não foram identificadas no Liberdade trincas, vazamentos e outros sinais de que a estrutura estava impactada.
No entanto, conforme consta em relatório da Polícia Federal, de 2012, o
desastre foi causado por uma agressão aos pilares do 9º andar durante reforma promovida pela empresa TO Tecnologia Organizacional, iniciada uma semana antes da queda. A reforma da TO, em janeiro de 2012, não foi feita por um profissional da engenharia e nela os pilares de sustentação foram removidos, causando a queda.
Trata-se de um caso de falência sequencial das peças estruturais,
o desabamento foi provocado pela derrubada de pilares estruturais no 9º andar do edifício durante tal reforma, o objetivo era tornar o espaço do pavimento mais amplo e livre de paredes, conforme os modernos ambientes corporativos, mas a alteração acabou comprometendo a segurança da estrutura de todo o Liberdade, localizado na Avenida Treze de Maio, próximo ao Teatro Municipal.
Em 27/01/2012, a empresa TO-Tecnologia Organizacional admitiu que infringiu
uma série de normas ao fazer reformas nos 3º e 9º andares do edifício Liberdade. As obras começaram sem a apresentação de uma planta ou de um laudo técnico assinado por um arquiteto ou engenheiro. De acordo com especialistas, a empresa, que havia feito outra obra no 3º andar, não percebeu uma especificidade no 9º andar, pois era o pavimento da "transição” do escalonamento do edifício, e continha pilares de sustentação do "prisma" do prédio.
Em 2017, Sérgio Alves de Oliveira e Cristiane do Carmo Azevedo, sócios da
empresa Tecnologia Organizacional, a TO Brasil, foram absolvidos da acusação criminal após serem denunciados pelo Ministério Público. No ano passado, A 3ª Vara da Fazenda Pública do Rio de Janeiro condenou o Município do Rio ao pagamento de pensões e indenizações às famílias das vítimas do desabamento do Edifício Liberdade, ocorrido em 2012. A decisão veio a partir de uma ação da Defensoria Pública do Rio de Janeiro (DPRJ), e a TO Brasil novamente foi considerada isenta de culpa, porém o órgão pediu a revisão do caso para que a TO Brasil também fosse condenada. Desde o desastre, a Defensoria Pública vem solicitando à Justiça a responsabilização e obrigação de pagamento de pensões e indenizações às famílias das vítimas por parte do município e da empresa TO Brasil. Os documentos apontam diversas falhas no processo de reforma, entre elas, a falta de fiscalização das obras por parte do Município do Rio e a falta de profissionais habilitados para a reformulação do andar.
Atualmente o processo ainda tramita na Justiça e passada uma década, parentes
de vítimas ainda lutam por seus direitos. Entre diferentes laudos e perícias, uma pergunta continua sem resposta: quem são os responsáveis pela tragédia? O caso se arrasta desde 2012 e ainda não teve um desfecho definitivo, o pagamento das indenizações e pensões vitalícias aos parentes das vítimas só deve acontecer quando o processo transitar em julgado, ou seja, quando os recursos forem esgotados. SLIDE 1:
Edifício Liberdade com 20 pavimentos
Edifício 13 de Maio com 4 pavimentos Edifício Colombo com 10 pavimentos Todos eram edifícios comerciais O desabamento ocorreu dia 25 de janeiro de 2012 e os primeiros corpos foram encontrados na manhã do dia 26 SLIDE 2:
Existem algumas hipóteses sobre a causa do desabamento, como por
exemplo: Modificação no projeto Explosão de gás Reformas irregulares Obras no metrô
SLIDE 3:
O projeto inicial previa 15 pavimentos, porém foi modificado e adaptado
antes da construção Foram adicionados mais 5 pavimentos, sendo um subsolo, garagem e 3 pavimentos adicionais A partir do 16º andar o prédio era escalonado, ou seja, os pavimentos tinham tamanhos diferentes Na década de 50 o escalonamento acabou e o prédio assumiu um formato completamente vertical com 20 pavimentos Essa causa foi descartada pois o Edifício Liberdade não apresentava nenhum indicio de deformação ou fissuração SLIDE 4:
Outra hipótese foi uma possível explosão de gás, porém essa
possibilidade foi descartada Foi constatado que a companhia de gás não fazia o fornecimento de gás para o Ed. Liberdade A perícia não encontrou vestígios de expansão de gás ou arremesso de matérias que evidenciasse a hipótese Também foi levantada a suspeita de que as obras no metrô em 1970 tenham impactado na estrutura do prédio Essa causa também foi descartada pois foi comprovado que os projetos dos prédios próximos ao metrô foram estudados para prever impactos, principalmente deslocamentos e recalques O Ed. Liberdade não apresentava riscos e não foram identificados sinais de que a estrutura estava impactada
Revista Téchne - As Causas Do Acidente Da Estação Pinheiros Da Linha 4 Do Metrô de São PauloA Versão Do Consórcio Via Amarela Sobre o Acidente Da Estação Pinheiros Do Metrô - Engenharia Civil