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Setor Moveleiro
Igor Bosa
Jaqueline Varela Maiorka
1
Lista de Figuras
Figura 1:
Método do Trabalho 7
Figura 2: Matriz XXXX Ind. de Móveis: Nova Araçá RS..................................9
Figura 3: Filial XXXX Ind. de Móveis: Paraí RS...............................................9
Figura 4: Doca................................................................................................14
Figura 5: Pilha de Chapas..............................................................................15
Figura 6: Prensa.............................................................................................16
Figura 7: Aplicador de Cola............................................................................16
Figura 8: Cola Seca ......................................................................................17
Figura 9: Peças Empilhadas..........................................................................18
Figura 10: Centro CNC e Pilha de Peças......................................................19
Figura 11: Tupia.............................................................................................20
Figura 12: Lixadeira de Cinta.........................................................................20
Figura 13: Serra Circular de Bancada............................................................21
Figura 14: Serra Fita......................................................................................21
Figura 15: Furadeira Múltipla.........................................................................22
Figura 16: Skipper Adulterada.......................................................................22
Figura 17: Centro CNC Adulterado................................................................23
Figura 18: Serra Fita......................................................................................24
Figura 19: Lixadeira Improvisada...................................................................25
Figura 20: Pilha de Peças da Pintura.............................................................26
Figura 21: Rótulo da Tinta..............................................................................27
Figura 22: Ventilador......................................................................................28
2
Lista de Quadros
3
Sumário
1 INTRODUÇÃO............................................................................................05
1.1 Objetivo Geral......................................................................................06
1.2 Objetivos Específicos..........................................................................06
2 DESENVOLVIMENTO................................................................................07
2.1 Apresentação da Empresa..................................................................08
2.2 Apresentação do Produto/Processo.....................................................10
2.2.1 Processo de Produção de Móveis de Madeira.............................10
2.2.2 Processo de Produção de Móveis de MDF..................................11
2.3 Situação Antes da Intervenção.............................................................13
2.3.1 Recebimento/Expedição...............................................................14
2.3.2 Prensa..........................................................................................15
2.3.3 Usinagem.....................................................................................18
2.3.4 Corte.............................................................................................24
2.3.5 Acabamento.................................................................................25
2.3.6 Pintura PU e Pintura UV..............................................................26
2.3.7 Embalagem..................................................................................27
2.3.8 Estofaria.......................................................................................29
2.3.9 Almoxarifado................................................................................29
2.4 Descrição da Intervenção.....................................................................29
2.5 Resultados Obtidos...............................................................................37
2.6 Relação dos Assuntos Abordados com Engenharia de Produção.......38
3 CONCLUSÃO.............................................................................................40
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................42
4
1 INTRODUÇÃO
6
2 DESENVOLVIMENTO
7
Na fase I realiza-se o levantamento dos riscos existentes no processo,
a qual é utilizada como parâmetro para a tomada de decisão no processo de
seleção de ações a serem implementadas para a adequação dos processos.
Na fase II, realizou-se a elaboração das análises preliminares de riscos
(APRs), nas quais os riscos foram classificados conforme os setores onde
foram encontrados.
Na fase III, realizou-se uma análise dos riscos levantados tendo como
parâmetros as normas regulamentadoras (NRs), de forma a elaborar as
propostas de alterações do processo para atender a tais normas.
Por fim, na fase IV realizou-se a apresentação dos resultados para os
gestores da empresa, de forma a conscientizá-los da importância da
adequação dos processos apresentando as vantagens do ponto de vista
financeiro, bem como as vantagens do ponto de vista do bem-estar e da
saúde dos funcionários da empresa.
8
Figura 2 - Matriz XXXX Ind. de Móveis: Nova Araçá - RS
9
Atualmente a empresa conta com mais de 70 colaboradores
distribuídos entre a matriz e a filial e fatura em média R$ 1.200.000,00 por
mês.
11
Para dar início ao processamento do MDF as chapas são
desunitizadas e transportada por meio de esteiras de roletes até a
seccionadora, a qual realiza o corte das chapas conforme especificado em
projeto, após o corte as peças são empilhadas e transportadas, novamente
por esteira de roletes até o próximo processo, onde recebem a aplicação de
bordas de PVC nas peças.
Estando aplicada a borda, as peças seguem para o setor de furação,
onde são na maioria das vezes processadas por máquinas CNC. Porém, é
comum que em peças de menores proporções, que as furações sejam feitas
por equipamentos mais antigos que requerem o constante envolvimento do
operador.
Na sequência, as peças são encaminhadas para o setor de
embalagem, para que sejam embaladas e destinadas à expedição.
Entretendo, algumas peças são direcionadas ao setor de pintura UV antes de
serem embaladas, neste setor, as peças recebem a aplicação, por meio de
rolos, de uma camada de tinta que posteriormente é seca ao ser exposta a
luz ultravioleta, seguindo então para a embalagem e para a expedição.
No caso de móveis fabricados em MDF curvado, as peças seguem por
um caminho alternativo a partir do corte das chapas, sendo encaminhado
para uma serra fita na qual são abertas na transversal, possibilitando assim a
curvatura da peça.
Estando abertas, as peças são armazenadas em um estoque
intermediário, onde aguardam a aplicação de cola e a montagem do conjunto
a ser prensado. Por fim, o processo de prensagem é realizado, conferindo,
após algum tempo, o formato curvado às peças.
Após a prensagem as peças são armazenadas novamente em um
estoque intermediário, no qual aguardam a liberação das máquinas para que
seja realizado o processo de usinagem. Após a usinagem as peças são
encaminhadas ao setor de acabamento, onde as bordas são lixadas e
recebem a aplicação de tingidor, dado que a empresa não possui
12
equipamentos para realizar a aplicação de borda em peças curvas. Após
esse ponto, as peças curvadas seguem o mesmo processo das demais
peças de MDF anteriormente citadas, sendo pintadas, estofadas (se
necessário e posteriormente embaladas e expedidas para os clientes.
13
2.3.1 Recebimento/Expedição
Figura 4 - Doca
14
Figura 5 - Pilha de Chapas
2.3.2 Prensa
15
Figura 6 - Prensa
17
Figura 9 - Peças Empilhadas
2.3.3 Usinagem
Este foi de longe o setor no qual mais existem potenciais riscos aos
funcionários. Foram encontradas proteções de máquinas retiradas para
facilitar o carregamento de peças a serem processadas (Figura 10), expondo
assim o funcionário ao risco de ser atingido por pedaços de material que
18
possam ser ejetados durante o processamento do produto. Além disso, os
operadores aproveitavam o fato de as proteções estarem retiradas para
entrar na máquina em operação (com capacidade reduzida) durante o setup
e programação e até mesmo durante o processamento em si para realizar a
limpeza do equipamento, estando assim sujeito a sofrer ferimentos ou até
mesmo a morte.
Figura 11 - Tupia
20
Figura 13 - Serra Circular de Bancada
22
Figura 17 - Centro CNC Adulterada
23
2.3.4 Corte
24
2.3.5 Acabamento
Porém, por mais que os riscos de acidente neste setor sejam quase
nulos, é importante frisar que os funcionários deste setor estão sujeitos a
riscos químicos (Figura 21), uma vez que a inalação ou contato com tintas e
solventes pode causar alergias, e dependendo do tempo de exposição a
certos componentes da tinta, podem ocorrer intoxicações.
26
Figura 21 - Rótulo da Tinta
2.3.7 Embalagem
27
Ainda neste setor, o qual não possui ventiladores posicionados no teto
como os demais, constatou-se a utilização de ventiladores (semelhantes aos
utilizados em granjas) (Figura 22) para amenizar o calor, porém estes não
possuem uma proteção adequada em suas hélices, possibilitando assim a
passagem de uma mão e potencialmente a amputação de dedos.
Figura 22 - Ventilador
2.3.8 Estofaria
2.3.9 Almoxarifado
30
manipulação das
saúde
peças com cola
Componentes
com altas
Risco de Exigir o uso de
Acidente temperaturas III
queimaduras jaleco
das prensas
expostos
Dificuldade de
Pouco espaço Redefinir a
deslocamento ao
Ergonômico para II disposição dos
transportar
movimentação equipamentos
peças
Estabelecer pausas
Movimentos Lesão por
Ergonômico III ou variações de
repetitivos esforço repetitivo
funções
Lesão nos
Rolos do membros Instalar proteções
Acidente aplicador de cola superiores, III na área de acesso
sem proteção principalmente aos rolos
mão e pulsos
Estabelecer a
Queda de
Lesão nos quantidade máxima
Acidente materiais II
membros de peças que pode
empilhados
ser empilhada
Estabelecer
Queda devido a Lesão e procedimento de
Acidente II
piso molhado contusões limpeza dos rolos
do aplicador de cola
Cortes e
Acidente Cola seca II Exigir o uso de EPI
escoriações
Elaborar
procedimento
Manuseio de Dores
Ergonômico III padrão de
peças pesadas musculares
execução de
atividade
Lesão nos
Partes móveis membros Elaborar métodos
Acidente das prensas superiores, III para fixar as peças
expostas principalmente a serem dobradas
mão
Fonte: Autor, 2018
34
(solventes)
Elaborar
procedimento
Movimentar Dores
Ergonômico II padrão de
peças pesadas musculares
execução de
atividade
Estabelecer a
Queda de
Lesão nos quantidade máxima
Acidente materiais II
membros de peças que pode
empilhados
ser empilhada
Dores nos Implementar
Movimentas
Ergonômico músculos, II atividades de
repetitivos
tendões e nervos ginástica laboral
Fonte: Autor, 2018
35
Sinalizar
adequadamente,
Exposição à Queimaduras, instalar sensores de
Físico radiação vermelhidão, III segurança, realizar
ultravioleta inflamação, febre treinamentos e
incentivar o só de
EPI
Dor de cabeça,
Instalar sistema de
tontura,
Inalação de exaustão eficiente e
Químico ressecamento de IV
Ozônio incentivar o uso de
vias respiratórias
máscara
e olhos
Fonte: Autor, 2018
Quadro 9 - Embalagem
Risco Causa Efeito Cat. Risco Med. Preventivas
Elaborar
procedimento
Movimentar Dores
Ergonômico II padrão de
peças pesadas musculares
execução de
atividade
Estabelecer a
Queda de
Lesão nos quantidade máxima
Acidente materiais II
membros de peças que pode
empilhados
ser empilhada
Dores nos Implementar
Movimentos
Ergonômico músculos, II atividades de
repetitivos
tendões e nervos ginástica laboral
Ventiladores com
Substituir as
Acidente proteção frontal Cortes nas mãos III
proteções frontais
inadequada
Fonte: Autor, 2018
Quadro 10 - Estofaria
Risco Causa Efeito Cat. Risco Med. Preventivas
Dor de cabeça e
Incentivar o uso de
Físico Ruído leves perdas II
EPI
auditivas
Dores nos Implementar
Movimentos
Ergonômico músculos, II atividades de
repetitivos
tendões e nervos ginástica laboral
Dor de cabeça,
Vapores e tontura,
Incentivar o uso de
Químico contato com cola ressecamento de III
EPI
e solventes vias respiratórias
e olhos
Cortes nos
Ferramentas de Incentivar o uso de
Acidente membros III
corte EPI
superiores
Perfuração das
Grampeador Instalar ponteiras
Acidente mãos por III
pneumático de proteção
grampos
Fonte: Autor, 2018
36
Quadro 11 - Almoxarifado
Risco Causa Efeito Cat. Risco Med. Preventivas
Pode ocorrer
Piso inadequado
Acidente queda de II Reforçar o piso
(MDF)
operários
Estoque de Rápida
Mover estoque para
Acidente espuma dentro da propagação de IV
um prédio a parte
empresa incêndio
Estoque de tintas Rápida
Afastar o estoque
Acidente muito próximo da propagação de IV
do prédio principal
empresa incêndio
Possível contato Incentivar o uso de
Dor de cabeça,
Químico com produtos III EPI ao manipular
tontura
químicos tais produtos
Fonte: Autor, 2018
37
Além disso, foi observado durante o período de estágio, uma maior
preocupação com a segurança dos funcionários da empresa, de forma que
algumas ações já estão sendo tomadas para sanar os problemas apontados.
Dentre as ações tomadas atualmente, estão:
I) Instalação de guarda corpos nas docas;
II) Aquisição de tapete de segurança para a furadeira CNC
(Skipper);
III) Concerto do alarme de marcha ré da empilhadeira;
IV) Delimitação do espaço de circulação da empilhadeira;
V) Realização de um estudo para a readequação do layout da
empresa;
VI) Maior frequência na realização de treinamentos de segurança.
Intervenções mais complexas, como a adequação ou automação de
equipamentos mais perigosos ainda estão sob análise, mas espera-se que
após a realização deste estágio sejam tomadas as medidas cabíveis para
neutralizar os riscos existentes.
39
3 CONCLUSÃO
41
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
42
43