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CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
- Velocidade de Projeto
- Velocidade de Operação
- Veículo de Projeto
- Distâncias de Visibilidade (de parada e de ultrapassagem)
MOTORISTA:
Capacidade ou habilidade;
Vontade;
Estado psicológico
VEÍCULO:
Tipo; Peso;
Potência do motor;
Estado de conservação;
Combustível.
ESTRADA:
Características Geométricas (rampa, raio das curvas, visibilidade, superelevação, etc.);
Estado da superfície de rolamento;
Volume e composição do tráfego;
Condições climáticas;
Velocidade máxima legal;
Policiamento.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
D1 = 0,7 x V
onde:
D1 - m;
V - km/h
V²
D2 = 255(f ± i)
onde:
D2 - m;
V - km/h;
f – fator de atrito longitudinal (tabelado)
i - rampa (+) ascendente (-) descendente;
V²
DVP = 0,7 x V + 255( f ± i)
DVP = 2 x DVP
VISIBILIDADE NAS CURVAS HORIZONTAIS - Em todas as curvas deverão ser
verificados as distâncias de obstáculos que limitem a visibilidade. A distância de
visibilidade nas curvas não deve ser inferior a distância de visibilidade de parada. A
presença de taludes, muros, edificações, árvores, etc. podem motivar o ajuste de
alinhamento ou seção da estrada.
Sendo:
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
P = peso do veículo
N = reação normal à superfície do pavimento
Fa = força de atrito transversal
Fc = Força centrífuga
Ft = Fa + Pt
ou seja, o efeito da força centrífuga é compensado pelo da força de atrito somado ao da
componente tangencial do peso do veículo (este último é que se constitui no efeito
principal resultante da introdução da superelevação).
Observe-se que, para uma dada velocidade de percurso e para um mesmo raio de
curvatura, quanto maior for a superelevação menor será a participação da força de atrito
no equilíbrio das forças laterais, diminuindo portanto a intensidade da resultante das das
forças laterais que atuam sobre os passageiros e sobre as cargas.
m. V ²
A força centrífuga fica Fc =
R
Sendo:
Fc = Força centrífuga (N)
m = massa do veículo (kg)
V = velocidade diretriz (m/s)
R = Raio de curvatura (m)
Temos então:
Esses valores são bastante inferiores aos limites verificados para determinadas
condições de pneus e de pavimentos, e correspondem, na verdade, a coeficientes de
atrito que foram medidos experimentalmente, com equipamentos apropriados, em
velocidades tais que os motoristas, no limiar da sensação de desconforto, reagiam
instintivamente, evitando transitar em velocidades maiores.
Os valores de raios de curva acima dos quais as Normas do DNER sugerem considerar
as curvas como se fossem tangentes no dimensionamento das seções transversais.
V²
R= 127(e +f )
E na condição limite:
V²
Rmin = 127(emax+ fmax )
2 Rmin Rmin ²
eR = emax [ R – R² ]
onde:
eR = superelevação a adotar para a concordância com raio de curva R (%);
emáx = superelevação máxima admitida para a classe do projeto (%);
Rmin = raio mínimo de curva para a velocidade diretriz considerada (m);
R = raio da curva circular utilizada na concordância (m).
DISTRIBUIÇÃO DA SUPERELEVAÇÃO
SUPERLARGURA - É a largura adicional que se dá às plataformas nos trechos curvos
a fim de melhorar as condições de segurança.
O veículo nas curvas, e conseqüentemente com velocidades baixas, faz com que suas
rodas dianteiras descrevam uma trajetória de arcos de raio maior que a descrita pela
roda traseira, comprovando que as larguras são maiores que as exigidas em trechos
tangentes (retas). Somado ainda à projeção do chassi, agravado pelo balanço dianteiro.
As superlarguras são calculadas considerando sempre veículos de maior porte, não
tendo sentido o cálculo para veículos tipo VP, pois mesmo uma rodovia projetada para
este tipo de veículo de projeto deverá permitir a passagem ocasional de um veículo de
maior porte.
O veículo básico para a determinação da superlargura a adotar numa concordância
horizontal é o veículo tipo CO, pois os demais tipos de veículos, para os raios de curva
convencionais e velocidades diretrizes normais, operarão satisfatoriamente com as
superlarguras projetadas para atender ao veículo tipo CO. Em casos especiais, os
cálculos poderão ser efetuados ou verificados para outros tipos de veículos.
V
S = n (R – √ R ²−E ²) + 10 √ R
O critério do DNER (atual DNIT), para pistas com mais de duas faixas, é o seguinte:
a) No caso de pistas de três faixas, multiplicar a superlargura por 1,25.
b) No caso de pistas de quatro faixas, multiplicar a superlargura por 1,50.
c) Em caso de curvas circulares de concordância horizontal sem transição,
recomenda-se distribuir a superlargura do seguinte modo:
- Distribuir 2/3 da superlargura no trecho em tangente; e
- Distribuir 1/3 da superlargura no trecho circular.
SOLUÇÃO:
2.170 (170) ²
eR = 0,08 [ 214,88 – (214,88) ² ] = 0,0765 = 7,7 %
2) Qual a superlargura a ser adotada para a concordância horizontal do exemplo
anterior, considerando o veículo tipo CO?
SOLUÇÃO:
E = 6,10 m
R = 214,88 m
n = 2 faixas (pista simples)
V = 70,0 km/h
70
S = 2 (214,88 – √ 214,88 ²−6,10 ²) + 10 √214,88
= 0,65 m →
SOLUÇÃO:
V = 70,0 km/h
V² 70²
DP = 0,7 x V + 255( f ± i) = 0,7 x 70 + 255(0,31 ±0) = 111,00 m
SOLUÇÃO: