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EBOOK As Principais Ferramentas

do Lean Seis Sigma


SOBRE A EMPRESA
➢ A Voitto nasceu da insatisfação de um de seus fundadores com os modelos acadêmicos tradicionais de
ensino que focam na parte técnica e teórica e não acompanham as mudanças. Hoje, com o portfólio mais
completo do mercado, nos dedicamos a transformar carreiras – e vidas – desenvolvendo profissionais
completos para o mercado de trabalho.

SOBRE A FORMAÇÃO
➢ Este eBook faz parte da nossa formação em Lean Seis Sigma, metodologia consagrada por resolver
problemas e impulsionar resultados das empresas. Nessa formação você terá acesso a todos os cursos da
Carreira Lean Seis Sigma, do White Belt ao Master Black Belt, além dos projetos para obtenção do titulo de
especialista.
As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

DICAS PARA A LEITURA DESSE EBOOK


Olá! Este eBook é um guia interativo que, além de texto, você vai encontrar links, botões e um
índice clicável.

Os botões presentes no canto esquerdo superior das páginas servem para que você possa ficar à
vontade para compartilhar o material com seus amigos se você gostar do conteúdo. ☺

Na parte inferior, temos um botão que leva você, automaticamente, de volta ao Índice. Nele, você
pode clicar em cada capítulo e ir diretamente para a parte que deseja ler.

Como última dica, saiba que quando o texto estiver assim, quer dizer que ele é um link para uma
página externa que vai ajudar você a aprofundar o conteúdo. Sinta-se à vontade para clicá-lo!

Esperamos que essas funções te ajudem para aproveitar ao máximo este material.

Boa leitura ☺

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As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

SEIS SIGMA 04 BOXPLOT 41


MAPA DO PROCESSO 08 PARETO 44
DIAGRAMA DE ISHIKAWA (FISHBONE) 10 TESTE DE HIPÓTESE 47
MATRIZ CAUSA E EFEITO 12 ANOVA (TESTE DE VARIÂNCIA) 52
FMEA - FAILURE MODE AND EFFECT ANALYSIS 14 ANÁLISE DE REGRESSÃO (LINEAR SIMPLES) 54
DISTRIBUIÇÕES ESTATÍSTICAS 18 TESTE QUI - QUADRADO 57
HISTOGRAMA 24 DOE – PLANEJAMENTO DE EXPERIMENTOS 60
MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL E DISPERSÃO 27 CARTAS DE CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO 63
TESTE DE NORMALIDADE 31 OCAP (OUT OF CONTROL ACTION PLAN) 66
CAPABILIDADE 34 POP - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO 68
DIAGRAMA DE DISPERSÃO 38 COLOCANDO A MÃO NA MASSA 70
As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

SEIS SIGMA
As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

SEIS SIGMA

O que é?

Muito se fala sobre a metodologia que foca em


ser excelente no que se faz, mas poucos
conseguem explicar claramente o que significa.

De fato existem várias interpretações e


perspectivas, mas vamos ater a duas das quais
nós, da Voitto, julgamos serem mais adequadas:

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As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

SEIS SIGMA COMO FILOSOFIA DE GESTÃO

O que significa?

A maneira de estimular todos colaboradores a


melhorar processos e otimizar resultados, criando
uma cultura de melhoria contínua.

Uma forma de alinhar as diretrizes estratégicas e


traduzi-las em indicadores para monitoramento e
otimização de resultados.

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As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

SEIS SIGMA COMO UM REFERENCIAL DE QUALIDADE

O que significa?

Estatisticamente, o sigma (σ) é uma letra do Desta forma várias empresas utilizam como
alfabeto grego que representa uma medida de referencial comparativo (benchmark) para
variação: mede o afastamento em relação a um análise e melhoria dos seus processos internos.
valor central.
A metodologia Seis Sigma admite 3,4 defeitos
O 6 σ é uma referência de performance que por milhão de oportunidades.
representa um nível de precisão que tolera no
máximo 3,4 defeitos por milhão de
oportunidades.

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As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

AS FERRAMENTAS DO SEIS SIGMA


As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

Principais ferramentas do Seis Sigma

A metodologia Seis Sigma é quantitativa, O Seis Sigma é uma metodologia que depende
estruturada, disciplinada e focada na melhoria de de métricas (indicadores) e dados confiáveis, para
processos já existentes com pouco ou nenhum verificar a qualidade de um processo em termos
investimento. estatísticos.

Utiliza-se de um método estruturado (DMAIC) e Pensando nisso, nós da Voitto elaboramos esse
ferramentas estatísticas para atacar diversas e-book, onde você encontrará detalhadamente
oportunidades nas empresas. 23 ferramentas essenciais para um profissional
Seis Sigma.

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As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

Principais ferramentas do Seis Sigma

Essas ferramentas irão te ajudar a definir, mensurar,


analisar e propor soluções aos problemas que
interferem no desempenho dos processos
organizacionais de sua empresa.

Neste material, além de se obter a definição de


cada uma dessas ferramentas, para que elas
servem, e como utilizar, você encontra também
dicas de aplicação utilizando o software Minitab.

Este software é voltado a realização de análises


estatísticas com maior facilidade, além de trazer
uma interface agradável ao seu usuário.

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As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

MAPA DO PROCESSO
As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

MAPA DO PROCESSO

O que é?

Ilustração gráfica do processo. Deve documentar como


o processo realmente opera, incluindo as etapas que
agregam e não agregam valor.

Como fazer?

o Determine com a equipe a profundidade com que se


quer estudar o processo;
o Determine as etapas mais importantes do processo;
o Coloque as etapas na sequência com que ocorrem;
o Use símbolos para representar a função de cada
etapa.

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As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

DIAGRAMA ISHIKAWA
(Fishbone)
As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

DIAGRAMA ISHIKAWA (FISHBONE)

O que é? Como fazer?

É uma ferramenta que permite a uma o Desenhe um diagrama em branco sobre um quadro;
equipe explorar e identificar graficamente o Defina sua declaração do problema com base no não
todas as potenciais causas relacionadas a atendimento aos CTQ’s do cliente;
um problema a fim de identificar as o Defina setores segundo as categorias que se adequam ao
causas raízes. seu problema. As categorias não precisam ser
obrigatoriamente como na ilustração, mas sim de uma
forma que levar a equipe a definir da melhor forma as
possíveis causas do problema estudado;
o Faça um brainstorming de possíveis causas anexando às
categorias apropriadas;
o Para cada causa pergunte: “Por que isto acontece?”;
o Analise os resultados. Há causas que se repetem?
o Identifique as causas mais prováveis que devem ser
verificadas em comparação com os dados.
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As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

MATRIZ CAUSA E EFEITO


As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

MATRIZ CAUSA E EFEITO

O que é? Identifique todas as etapas e materiais do processo


(entradas) a partir do mapa do processo e avalie a
correlação entre cada entrada e saída
É uma ferramenta voltada a identificar qual o
impacto de cada causa em seu respectivo efeito
no processo e, com isso, priorizá-las.

Como fazer?

Identifique os principais requisitos dos clientes


(saídas) a partir do mapa do processo.
Estabeleça a ordem de classificação e designe
um fator de prioridade para cada saída
(normalmente numa escala de 1 a 10)

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As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

MATRIZ CAUSA E EFEITO

Realize uma multiplicação dos valores


correlacionados com os fatores de prioridade e
dê uma nota final para cada entrada.

O que é significa as pontuações?

o Pontuação Baixa: mudanças na variável de


entrada (quantidade, qualidade, etc..) tem
pouco efeito na variável de saída;
o Pontuação Alta: mudanças na variável de
entrada podem afetar significativamente a
variável de saída.

Portanto, as entradas com pontuações altas


devem ser priorizadas.
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As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

- FMEA –
Failure Mode And
Effect Analysis
As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

FMEA - FAILURE MODE AND EFFECT ANALYSIS

O que é? Existem vários tipos de FMEA’s, porém como o


objetivo de um projeto Seis Sigma é promover
uma melhora do processo iremos nos
O FMEA (Análise de Modos de Falhas e seus
concentrar no FMEA de processo.
Efeitos) é uma ferramenta que tem como
objetivo identificar, hierarquizar e prevenir as
falhas em potencial de um produto ou processo.

Ao utilizar o FMEA identificamos potencias


falhas ou deficiências em produtos e processos.
Portanto, é uma ferramenta que ajuda
aumentar a confiabilidade e facilita a
rastreabilidade das ações necessárias para a
mitigação dos riscos.

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As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

FMEA - FAILURE MODE AND EFFECT ANALYSIS

Como fazer? o Determinar o nível de severidade de cada efeito;


o Listar as causas potenciais de cada modo de falha;
o Determinar o nível de ocorrência das causas;
Reúna a equipe Seis Sigma juntamente com
toda a documentação existente sobre o o Listar os controles atuais do processo;
processo (Mapa do Processo, Espinha de Peixe e o Determinar o nível de detecção das causas pelos
Matriz de Causa & Efeito). Para cada um das controles atuais;
potenciais fontes de variação já conhecidas, o Calcular o RPN;
seguir os seguintes passos: o Desenvolver o Plano de Ação;
o Tomar ações efetivas;
o Identificar o processo e descrever sua função e o Calcular o novo RPN.
requisitos;
o Levantar todos os modos de falha potencial; ATENÇÃO! Deve-se fazer uma priorização das fontes
o Listar todos os efeitos das falhas potenciais; de variação e atacar apenas os que oferecem de
maior risco para o cliente.

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As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

FMEA - FAILURE MODE AND EFFECT ANALYSIS

Mas como priorizar?

Esta priorização será feita através do cálculo do Número de Prioridade de Risco (RPN). Este número é calculado
pela multiplicação de três fatores:

o Severidade (do efeito) - Valor de 1 a 10, onde 1 significa que o efeito do modo de falha tem uma severidade
baixa para o cliente, enquanto que 10 significa que o efeito do modo de falha é bastante severo.
o (Probabilidade de) Ocorrência (da causa do modo de falha) - Valor de 1 a 10, onde 1 significa que a
probabilidade de ocorrer a causa do modo de falha é praticamente nula e 10 significa que a probabilidade é
praticamente 100 %.
o (Probabilidade de) Detecção (da causa do modo de falha com o controle atual existente) - Valor de 1 a 10, onde
1 significa que com o controle atual existente é eficaz, enquanto que 10 significa que não há controle nenhum
para detectar a causa do modo de falha.
Quanto maior o seu valor maior o risco da potencial falha do processo para o cliente!

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As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

DISTRIBUIÇÕES
ESTATÍSTICAS
As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

DISTRIBUIÇÕES ESTATÍSTICAS

O que é?

É bastante comum para os estudiosos tentar


descrever um determinado fenômeno através
do estudo da probabilidade de ocorrência de
um evento associado a ele.

Afinal de contas, é exatamente isto que se está


fazendo quando em um Projeto Seis Sigma ao
estudar um processo e tentar estimar a
probabilidade de ocorrência de um
determinado tipo de defeito.

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As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

DISTRIBUIÇÕES ESTATÍSTICAS

As distribuições estatísticas podem ser divididas


Como fazer? em dois grandes grupos:

Ao iniciar um projeto Seis Sigma, o Green- • Distribuição Discreta (Atributos);


Belt/Black-Belt deve verificar qual é o tipo de • Distribuição Contínua (Variável).
dado (contínuo ou discreto) que está lidando na
saída do processo (Y). Isto vai determinar quais
as ferramentas que serão utilizadas no
desenvolvimento do Projeto Seis Sigma.

Cabe ao Black-Belt / Green-Belt definir qual das


inúmeras distribuições estatísticas é a que
melhor representa o processo que está sendo
estudado.

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As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

DISTRIBUIÇÕES ESTATÍSTICAS

Distribuição Discreta (Atributos)

Devem ser utilizadas para modelar situações em


que a saída de interesse só pode assumir valores
inteiros (discretos), como 0 ou 1 para falha ou
sucesso, ou 0,1,2,3,... como o número de
ocorrências de um determinado evento de
interesse .
A distribuição discreta pode ainda ser dividida
em duas famílias:

• Distribuição Binomial;
• Distribuição Poisson.

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As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

DISTRIBUIÇÕES ESTATÍSTICAS

• Distribuição Binomial:

x = número de sucessos numa amostra


Deve ser utilizada para modelar situações onde,
para uma determinada saída de interesse, a p = probabilidade de ocorrência de um sucesso
probabilidade de ocorrências de um sucesso (p) n= -número de ensaios
e de um fracasso (q) é sempre constante.
q = (1 – p) = probabilidade de ocorrência de um
Essa condição funciona bem quando os fracasso
tamanhos dos lotes são grandes ou em
produções contínuas. = combinação de n valores
tomados de k a k

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As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

DISTRIBUIÇÕES ESTATÍSTICAS

• Distribuição Poisson:

Deve ser utilizada em situações onde se está


medindo sucessos em um intervalo contínuo.

Por exemplo, defeitos em barras, tecidos, em um


intervalo contínuo de tempo, em uma área, e = número de Euler (base dos logaritmos
volume, etc. neperianos) = 2,7182
µ=λt
Este modelo funciona bem quando o tamanho λ = taca de acontecimento do sucesso
da amostra é maior do que 25 e a probabilidade
t = intervalo contínuo de tempo, área, volume,
de ocorrência de um evento a cada tentativa é
etc.
menor do que 0,1.

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As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

DISTRIBUIÇÕES ESTATÍSTICAS

Distribuição Contínua (Variável):

Esse tipo de distribuição são utilizadas para


modelar situações em que a saída de interesse
pode assumir qualquer valor entre dois números
quaisquer.

Os valores depois da vírgula são significativos. A


distribuição normal é o tipo mais famoso dessa
distribuição.

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As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

DISTRIBUIÇÕES ESTATÍSTICAS

• Distribuição Normal: Propriedades:


o A área debaixo da curva de menos infinito até
A mais importante das distribuições contínuas. mais infinito é 1 para qualquer distribuição
Sempre que falarmos de distribuições contínuas normal
neste material, estaremos nos referindo a ela.

A distribuição normal é o A distribuição normal pode ser perfeitamente


assim denominada, pois é descrita utilizando-se dois parâmetros: um de
a distribuição tendência central (média) e outro de dispersão
normalmente encontrada (desvio padrão)
na natureza e nos
processos de manufatura o A área sob as seções da curva pode ser usada
e comerciais em um para estimar a probabilidade cumulativa de
negócio. ocorrência de um certo evento.

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As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

HISTOGRAMA
As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

HISTOGRAMA

O que é? Como fazer no Minitab?

É a representação gráfica da distribuição das o Colete pelo menos 50 dados da variável “Y” (saída
frequências no formato de barras, onde a base do processo);
da barra representa o intervalo de valores o Calcule a amplitude (maior valor menos o menor
estudados e a altura representa a frequência de valor);
ocorrência dos valores dentro do intervalo. o Estime o número de intervalos que se deseja
dividir os dados;
Serve para estudar a distribuição de dados o Determine a largura dos intervalos dividindo a
variáveis e verificar o formato da distribuição. amplitude pelo número de intervalos;
o A altura das barras deverá ser proporcional à
frequência de valores encontrados dentro do
intervalo.

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As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

HISTOGRAMA

Como fazer no Minitab?


Variável para a qual se quer
fazer o histograma (NOTAS).

No eixo horizontal aparecem


os intervalos divididos
automaticamente pelo
Minitab. No eixo vertical
A característica para a qual se quer fazer o aparece a frequência de dados
histograma deve ter seus dados colocados dentro de cada intervalo.
em uma coluna.
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As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

MEDIDAS DE TENDÊNCIA
CENTRAL E DISPERSÃO
As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL E DISPERSÃO

Medidas de tendência central • Média:


O que é? É o centro de gravidade da distribuição. É a
somatória de todas as observações dividida pelo
número total de observações.
Em estatística, uma tendência central é um
valor central ou valor típico para uma
distribuição de probabilidade. As medidas de
tendência central mais comuns são a média
aritmética, a mediana e moda.

• Moda:
É o valor que ocorre com maior frequência.
Observe que a moda pode não existir (quando
todos os valores só aparecem uma vez) ou pode
não ser única.
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As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL E DISPERSÃO

Medidas de tendência central Número par de valores: A mediana é obtida


tomando os dois valores do meio e realizando a
média aritmética destes dois valores (na realidade
• Mediana: qualquer valor entre os dois números do meio
Número ímpar de valores: A mediana é obtida pode ser mediana).
colocando-se os valores em ordem crescente do
menor para o maior e em seguida tomando o Exemplo:
valor do meio, abaixo do qual e acima do qual há
o mesmo número de valores.
1 4 6 7 10 12
Exemplo:
Mediana = (6 + 7)/2
1 4 6 7 10

Mediada = 6 Mediana = 6,5

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As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL E DISPERSÃO

Medidas de Dispersão Quanto maior a variância maior a dispersão dos


pontos em relação à média (o poder desta
O que é? estatística para avaliar a dispersão é maior para
amostras grandes).
Em Estatística, dispersão mostra o quão esticada
ou espremida uma distribuição é. Exemplos Dispersão:
comuns de medidas de dispersão estatística são É a raiz quadrada da variância.
a variância, dispersão e amplitude.

Variância: Amplitude:
É o maior valor menos o menor valor de uma
É a média do quadrado do desvio dos valores
amostra (o poder desta estatística para avaliar a
em relação à média aritmética.
dispersão é maior para amostras pequenas).

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As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL E DISPERSÃO

Como fazer no Minitab?

Como interpretar?
Para cada amostra tem-se à esquerda um histograma da amostra. À direita observa-se a média, o desvio
padrão e a variância. Observa-se ainda o número total de dados da amostra, o valor mínimo, a mediana e o
valor máximo dentro da amostra.
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TESTE DE NORMALIDADE
As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

TESTE DE NORMALIDADE

O que é?

Testes de normalidades são testes realizados


com intuito de averiguar se determinados
conjuntos de dados seguem a distribuição
normal. Existem várias formas de se verificar isso.
A mais simples é desenhar o histograma e
verificar se tem formato da curva de Gauss.

Há uma outra forma que é o Papel Normal. Se o


gráfico obtido for aproximadamente linear
podemos dizer que a distribuição é normal.

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As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

TESTE DE NORMALIDADE

Como interpretar? E se a distribuição não for normal?

Como o papel de probabilidade normal está O objetivo de um projeto Seis Sigma não é normalizar
aproximadamente reto pode-se afirmar que a um processo, mas lembre-se de que todas as análises
distribuição é aproximadamente normal. estatísticas que serão feitas terão como premissa que
a distribuição é normal. Por isso é importante que a
Além disso, o valor de “p” é maior do que 0,05 distribuição dos dados seja aproximadamente normal.
(veja canto inferior à direita), indicando a
normalidade da distribuição (ou melhor, Uma das alternativas é testar várias transformações
indicando que não há evidências de não matemáticas dos dados (raiz quadrada, raiz cúbica,
normalidade). log, elevar ao quadrado, elevar ao cubo, etc.) e verificar
qual delas é que se aproxima mais de uma normal.
Feito isto esta transformação deve ser aplicada
também para comparações com outros valores ou
distribuições.
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As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

CAPABILIDADE
As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

CAPABILIDADE

O que é?
A distância entre a média e o limite de
A capabilidade de um processo é a habilidade de se especificação de 6σ é chamada de ZST, ou
gerar produtos dentre de uma faixa de especificação capabilidade de curto prazo.
proveniente dos clientes internos e externos. Assim,
esse fator é avaliado por meio da comparação da faixa
característica com a faixa de especificação.
Na realidade, se observarmos o comportamento do
processo por um período razoável de tempo, isto é, de
modo a formar uma imagem do processo que você
acredita representar a variação típica a qual seu
processo está normalmente sujeito (Longo Prazo),
observaremos que, em média, o processo varia + 1.5σ
(Zshift )ao redor do valor alvo (Valor empírico, teórico,
observado pelos estudiosos do processo Seis Sigma).

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As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

CAPABILIDADE

Concluímos que um processo que tem


Quando alguém fala que um processo é “X” Sigma é
capabilidade de longo prazo (ZLT) igual a 4.5s
do ZST de que está falando.
tem uma probabilidade de defeitos de 3,4 por
milhão.
Portanto para calcularmos a capabilidade para dados
variáveis iremos coletar dados por um período
Eliminando a variação desse processo ao longo
razoável de tempo, de modo a formar uma imagem
do tempo (Zshift) e centralizando temos a
do processo que acredita-se representar a variação
capabilidade de curto prazo (ZST) que
típica a qual o processo está normalmente sujeito.
representa o melhor que o processo pode ser.

O ZST é que deve ser reportado como a


capabilidade Sigma do processo.

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As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

CAPABILIDADE

Como fazer no Minitab?

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As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

DIAGRAMA DE
DISPERSÃO
As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

DIAGRAMA DE DISPERSÃO

O que é? Como fazer?

Ferramenta que estuda a relação entre uma


variável dependente (Y saída do processo) e o Colete pelo menos 50 pares de dados (X,Y);
uma variável independente (X) para avaliar se o Plote os dados num gráfico cartesiano onde a
esta é uma fonte de variação significativa do variável dependente está no eixo Y e a variável
processo. Deve ser utilizada quando Y for um independente no eixo X;
dado contínuo e X também for um dado o Para cada par (X,Y) haverá um único ponto sobre o
contínuo. gráfico .

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As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

DIAGRAMA DE DISPERSÃO

Observe no gráfico abaixo como os dados estão


Como interpretar? alinhados. Podemos afirmar que há correlação
entre as duas variáveis e, possivelmente, a fonte
Caso os dados fiquem alinhados no gráfico de variação (X) tem impacto sobre a saída do
processo (Y) . Neste caso a correlação é positiva.
diremos que existe correlação entre as variáveis.
Além disso, há alta probabilidade da fonte de
variação analisada (X) ter impacto significativo
sobre a saída do processo estudada (Y).

Caso os dados fiquem alinhados de forma que


quanto maior o X maior o Y diremos que existe
uma correlação positiva. Caso os dados fiquem
alinhados de forma que quanto maior o X
menor o Y diremos que existe uma correlação
negativa.

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As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

DIAGRAMA DE DISPERSÃO

Como fazer no Minitab?

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As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

BOXPLOT
As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

BOXPLOT

Como fazer no Minitab?


O que é?

Representação gráfica que permite comparar o


comportamento da saída do processo (Y)
contínua para diferentes níveis de uma potencial
fonte de variação (X) discreta.

O Box-Plot funciona como se fosse uma “vista de


topo” da distribuição, permitindo tanto avaliar a
tendência central quanto a dispersão da
distribuição.

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As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

BOXPLOT

Como interpretar?

Quando se utiliza o Box Plot para avaliar a influência de uma


potencial fonte de variação (X) sobre a saída do processo (Y) procura-
se verificar em primeiro lugar se há uma diferença grande de
dispersão do Y para diferentes níveis de X (para verificar a dispersão
basta olhar o comprimento total do Box Plot). Caso esta diferença
seja grande podemos afirmar que há grande probabilidade daquela
fonte de variação (X) ter influência sobre a dispersão da variável
resposta (Y).

Há uma diferença grande da localização da mediana do Y para


diferentes níveis de X (a mediana é a linha interna do retângulo em
um Box Plot). Caso esta diferença seja grande podemos afirmar que
há grande probabilidade daquela fonte de variação (X) ter influência
sobre a tendência central da variável resposta (Y).
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As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

PARETO
As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

PARETO

O que é?

Seu nome provém do Economista/ Banqueiro Sua teoria é atualmente aplicada por grupos da
italiano Vilfredo Pareto 1848-1923, que observou qualidade em aplicações semelhantes
que 80% da riqueza italiana era controlada por
20% da população. Ele prosseguiu estudando Exemplo: 80% dos defeitos relacionam-se à 20% das
muitos outros assuntos e começou a descobrir causas potenciais.
que muitas coisas dentro do nosso ambiente
aparentavam seguir esta Regra “80-20”.
Focando nestes 20%, podemos eliminar as “causas” e
portanto conseguir um impacto significante e rápido
Os Gráficos de Pareto nos ajudam focar nosso sobre os “efeitos”
esforço naqueles problemas que oferecem a
maior oportunidade para melhoria, por
apresentar como se relacionam num gráfico de
barras.
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As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

PARETO

No Minitab:
Como fazer?

o Para um determinado processo (Y) escolha as


potenciais fontes de variação que serão
estudadas (X);
o Escolha uma unidade de medição (as mais
comuns são frequência e custos);
o Escolha o período para coleta dos dados;
o Para cada potencial X levante os custos ou a
frequência relativa;
o Os potenciais X’s são listados no eixo “X” e a
frequência (ou o custo) é listado no eixo “Y”.

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As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

TESTE DE HIPÓTESE
As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

TESTE DE HIPÓTESE

O que é?

O teste de hipóteses é baseado na utilização de


uma amostra aleatória extraída de uma
população de interesse, com o objetivo de testar
uma afirmação sobre um parâmetro ou
característica desta população.

Não se trata de uma simples comparação


matemática entre dois ou mais valores, mas da
necessidade de compreender se o valor obtido a
partir de uma determinada amostra representa
uma simples variação amostral da situação atual
ou não.

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As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

TESTE DE HIPÓTESE

Em contrapartida haverá um hipótese alternativa (Ha)


para a qual se colherão dados a fim de aceitá-la e
rejeitar a hipótese nula.
Para realizar um teste de hipótese sempre
deverá ser estabelecida uma hipótese inicial
(conservadora) que é uma igualdade sobre o Poderíamos dizer também que quando o valor alvo
parâmetro da população que se está estudando. está próximo do que seria variação natural do
processo, a área à direita ( “p”) é grande . Portanto
quando “p” grande aceita-se Ho e rejeita-se Ha .
Esta hipótese inicial se chama hipótese nula
(Ho).

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As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

TESTE DE HIPÓTESE

Poderíamos dizer também que quando o valor Na área comercial este valor é 0,05, ou seja, 5%. Em
alvo está longe do que seria variação natural do outras palavras, é de no máximo 5% o risco de rejeitar
processo, a área à direita ( “p”) é pequena . Ho quando Ho é verdadeira.

Portanto quando “p” pequeno rejeita-se Ho e Este valor é denominado nível de significância do
aceita-se Ha . teste (a).

A partir de qual valor pode-se dizer que “p” é O teste de hipótese consiste de estabelecer uma
muito pequeno e, portanto, podemos rejeitar a hipótese básica que será conhecida como hipótese
hipótese nula e aceitar a hipótese alternativa? nula: Ho (é sempre uma igualdade de um parâmetro
da população), e estabelecer uma hipótese alternativa
a essa hipótese: Há.

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As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

TESTE DE HIPÓTESE

Como fazer?

Como, nos projetos Seis Sigma, queremos fazer


testes sobre médias e dispersões, os casos mais
comuns que aparecem em projetos Seis Sigma
são:

• Teste t para 1 amostra

Determina se a média de uma amostra difere


de maneira significativa de um valor
especificado (padrão).

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As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

TESTE DE HIPÓTESE

Como fazer?
• Teste t para 2 amostra

Determina se a média de duas amostras


independentes difere significativamente.

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As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

ANOVA
(Teste de Variância)
As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

ANOVA (Teste de Variância)

O que é?
Anova ou Análise de variância é a técnica estatística que permite avaliar afirmações sobre as médias de
populações.

Como fazer no Minitab?

Vimos anteriormente a utilização do teste de hipótese para médias quando temos uma, e duas amostras.
ANOVA pode ser utilizada tanto para duas amostras quanto para mais (desde que os dados de cada amostra
tenham a mesma dispersão).

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As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

ANÁLISE DE REGRESSÃO
(Linear Simples)
As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

ANÁLISE DE REGRESSÃO (LINEAR SIMPLES)

O que é? Como fazer?

Ferramenta que estuda a influência de uma São colhidos pares de dados (X, Y) que são, então,
determinada fonte de variação (X) contínua sobre plotados em um diagrama de dispersão a fim de
a saída de um processo (Y) também contínua enxergar graficamente a relação entre as variáveis.
que está sendo estudado.
Feito isto, deverá ser encontrada a reta que melhor se
ajusta aos dados. Esta reta é a que torna mínima a
soma dos quadrados das distâncias da reta aos
pontos experimentais.

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As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

ANÁLISE DE REGRESSÃO (LINEAR SIMPLES)

Como fazer no Minitab?

o p-valor ≤ 0,05 – a correlação entre as duas


Quanto mais próximo de 100% for o R2, maior a variáveis é significativa.
representatividade da variável X ao explicar o o p-valor > 0,05 – a correlação entre as duas
comportamento da variabilidade que ocorre com a variáveis não é significativa
variável Y, sendo ideal um R2 acima de 50%.
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TESTE QUI-QUADRADO
As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

TESTE QUI-QUADRADO

O que é? O teste qui-Quadrado pode ser visto como um teste


de hipótese onde:

A estatística qui-quadrado (χ2) é uma medida o Ho: as variáveis são independentes


da diferença entre os números verdadeiros o Ha: as variáveis são dependentes
observados (Oi), e os números esperados (Ei).
o Calcula-se o valor de “p” e tira-se a seguinte
conclusão:
Quanto mais próximos os valores observados o Caso “p” seja menor do que 0,05 aceita-se Ha e
estiverem dos valores esperados, menor será o rejeita-se Ho. Existe relação entre as variáveis.
grau de associação entre as variáveis.
o Caso “p” seja maior do que 0,05 aceita-se Ho e
rejeita-se Ha. Não existe relação entre as variáveis.

Um teste qui-quadrado é utilizado quando o objetivo


é saber se existem associações entre duas ou mais
variáveis em um estudo, sendo elas variáveis discretas.
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As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

TESTE QUI-QUADRADO

Como fazer no Minitab?


Deve ser montada uma tabela de contingência
com os dados discretos tanto de “Y” quanto de “X”
para fazer a análise.

Valor-P = 0,001 (p-valor < 0,05), portanto existe dependência entre as variáveis e
concluímos que o comportamento da variável X influência o resultado da variável Y.
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- DOE -
Planejamento de Experimentos
As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

DOE – PLANEJAMENTO DE EXPERIMENTOS

O que é?

O DOE – Design of Experiments ou


Planejamento de Experimentos, é utilizado para
determinar quais variáveis independentes
(variáveis x) têm maior influência sobre uma
determinada variável de resposta (variável Y).

Além disso, também é útil para combinar


variáveis independentes com o objetivo de se
atingir um determinado valor para a variável
resposta, e para ajustar as variáveis
independentes para minimizar os efeitos de
variáveis não controladas em uma variável de
resposta.

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DOE – PLANEJAMENTO DE EXPERIMENTOS

Como fazer?

O DOE – Design of Experiments ou


Planejamento de Experimentos, deve ser
executado seguindo as etapas expressas na
figura ao lado.

É importante ressaltar que essa ferramenta


planeja o experimento de forma a utilizar
menos recursos da empresa obtendo ainda
assim um resultado muito confiável.

Mas para isso é importante que a execução


dos experimento se dê de forma concisa.

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CARTAS DE CONTROLE
ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP)
As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

CARTAS DE CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP)

O que é? Existem várias opções de Cartas de Controle,


utilizadas conforme é feita a coleta dos dados.
É um conjunto de pontos (amostras) ordenados,
no tempo, que são interpretados em função de A título demonstrativo iremos adotar o tipo de carta x
linhas horizontais, chamadas de LSC (limite e AM.
superior de controle) e LIC (limite inferior de
controle).

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CARTAS DE CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP)

Como fazer?

De uma forma geral, os passos para preencher uma Carta de


Controle são:
o Selecione a variável do processo (X) que vai ser controlada (ou
a resposta do processo “Y” que vai ser monitorada);
o Selecione uma amostra levando-se em consideração tempo e
custos para coletar os dados;
o Frequência de tomada das amostras deve ser feita de forma a
dar tempo para que o processo varie a fim de distinguir
padrões nos dados;
o Os dados devem ser plotados na carta de controle para
verificar se não há pontos fora dos limites ou padrões não
aleatórios de variação.

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As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

OCAP
(Out of Control Action Plan)
As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

OCAP (OUT OF CONTROL ACTION PLAN)

O que é?

O OCAP é uma ferramenta que, quando usada


em conjunto com as Cartas de Controle, pode
facilitar a identificação das anomalias crônicas
que devem ser atacadas para a melhoria do
processo. Possui três partes:

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As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

OCAP (OUT OF CONTROL ACTION PLAN)

Como fazer?

Basta criar um passo a passo a ser seguido caso o


processo saia do padrão, para te auxiliar, segue alguns
pontos que deve ser considerado:
o Ativadores: Definem as condições que indicam
quando o OCAP deve ser seguido;
o Pontos de verificação: Condições do processo que
devem ser investigadas para a descoberta da causa
especial de variação;
o Finalizadores: Contêm as ações que devem ser
adotadas para a remoção do sintoma e para a
eliminação da causa especial de variação.

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- POP -
Procedimento Operacional Padrão
As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

POP - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

O que é?

O Procedimento Operacional Padrão (POP) é


a forma como a padronização é registrada.

Seu objetivo é a utilização nas operações da


empresa, facilitando a execução e também o
treinamento de operadores e supervisores.

Ele pode ser feito de diversas formas e


existem vários modelos disponíveis para
utilização. A imagem ao lado é um exemplo
de POP.

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As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

POP - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

Como fazer?

Para realizar essa padronização é importante


considerar os seguintes pontos:
o Utilize a linguagem adequada para quem vai
utilizá-los;
o Coloque instruções e não conte histórias;
o É opcional colocar: instruções, fluxogramas,
fotos, possíveis ações corretivas;
o Solicite uma aprovação formal do
responsável pelo processo.

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As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

Colocando a mão na massa


As Principais Ferramentas do Lean Seis Sigma

Colocando a Mão na Massa

Nesse e-book você pôde observar o que é, para


que serve e como utilizar cada uma das
ferramentas utilizadas ao longo de um bom
projeto seis sigma.

Pensando em te nortear em sua caminhada,


elaboramos um kit com muitas dessas
ferramentas para te auxiliar na execução do seu
projeto.

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sua caminhada.

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