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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

Curso de Ciências Contábeis

Trabalho conclusão contabilidade ambiental.


Professor: Nilson Vale da Silva

Aluno: Lizandra Rosa Do Nascimento


Matricula: 201808347765

Campus: Conceição- São Paulo


NATUREZAS JURÍDICAS; ................................................................................ 3

PRINCIPAIS OBRIGAÇÕES.................................................................................5

OBRIGAÇÕES FEDERAIS....................................................................................5

OBRIGAÇÕES ESTADUAIS..................................................................................5

OBRIGAÇÕES MUNICIPAIS;................................................................................5

IMPOSTOS FEDERAIS OU DA UNIÃO;...............................................................5

IMPOSTOS ESTATUAIS.......................................................................................7-8

IMPOSTOS MUNICIPAIS......................................................................................9-15

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS OBRIGATÓRIAS.......................................15

RAZONETE ........................................................................................................15

BALANCETE DE VERIFICAÇÃO ........................................................................16

BALANÇO PATRIMONIAL...................................................................................17-18
DRE....................................................................................................................... 18

DLPA ................................................................................................................... 19

DMPL..................................................................................................................... 20

DFC........................................................................................................................ 21

DVA........................................................................................................................ 23

NOTAS EXPLICATIVAS........................................................................................25

REFERENCIAS DE BIOGRAFIAS.........................................................................27

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NATUREZAS JURÍDICAS

A natureza jurídica de uma empresa nada mais é que a classificação que determina a
estrutura do negócio. Ela é quem define as regras, deveres que os sócios devem
seguir, assim como os direitos que eles têm.

Números de sócios, a participação de cada um dentro da empresa e o capital social,


por exemplo, são quesitos que definem o regime tributário de uma empresa. Assim
ajudando as pessoas que vai empreender a entender a opção mais vantajosa e evitar
problemas com a legislação brasileira; a classificação de natureza jurídica, o governo
consegue ter um melhor controle de todas as organizações.

Vale lembra que é possível modifica a natureza jurídica quando necessário, mas para
isso os empreendedores precisa estar atento às opções e saber qual se enquadra em
sua estrutura.

Tipos de natureza jurídica

 EI – Empresário Individual

A mesma é formadas por um único dono, ou seja, sem sócios. Apenas um titular a
compõem. Está categoria permite uma ampla possibilidade de atividade econômica e
o patrimônio da pessoa empreendedora não é separado do patrimônio da empresa.

É importante frisar, ainda, que a EI não exige um capital social mínimo para sua
abertura; sua receita anual deve ser superior a R$81 mil e inferior a R$360 mil.

 MEI – Microempreendedor Individual

A categoria MEI é mas simples e rápida de abrir uma empresa. Nesta categoria,
obtém-se um CNPJ – Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – sem muita burocracia.

Os optantes pelo MEI conseguem emitir notas fiscais por produtos ou serviços
prestados e pagar os impostos de forma mais simples, gerando uma única guia.
Contendo a sua limitação de receita bruta anual de quem decide abrir um MEI não
pode ultrapassar R$81 mil; não pode empregar mais de um funcionário; e seu dono
não pode ser sócio de outra empresa.

É importante lembra que algumas atividades de negócios não são permitidas se


classificarem como MEI.

 Sociedade Anônima

É uma das categorias mais escolhidas pelos empreendedores, pelo motivo de seu
capital é dividido em ações e os acionistas podem comprar ou vender sempre que
quiserem; a categoria Sociedade Anônima, ou S/A, não possui sócios. O capital vem
de acionistas. Dentro do mesmo contem duas modalidades:

 Capital aberto: permite vender ações na bolsa de valores

 Capital fechado: a compra e venda de ações é exclusiva para “convidados”, ou


para outros acionistas já envolvidos. Não fica disponível para público geral.

 Sociedade Simples Limitada

Esta categoria é a preferida entre dentistas, advogados, médicos e contadores.

Sendo uma empresa prestadora de serviços formada por dois ou mais sócios do
mesmo ramo e conta com a separação do patrimônio pessoal do empresarial. Neste
caso, os bens ficam protegidos em caso de dívidas da empresa.

 SLU- Sociedade Limitada Unipessoal

SLU, este é o mais novo tipo de natureza jurídica no Brasil e faz uma junção das
melhores características de outras categorias citadas.

Como exemplo dessas características, na SLU, assim como na Eireli, não é exigido
que você tenha um sócio; como EI, o investimento inicial não precisa ser alto; e como
LTDA, o patrimônio pessoal de quem vai empreender fica protegido.

Essa categoria dá mais liberdade e agilidade à pessoa que quer abrir seu próprio
negócio

 Vou deixar alguns passos para a escolha da Natureza Jurídica

1. Analise a estrutura do seu negócio;


2. Verifique o investimento inicial que você tem para começar sua empresa;
3. Certifique-se do ramo que você escolhe e quais os regimes que ele pode se
enquadrar;
4. Decida se vai ou não precisar de um sócio;
5. Entenda todos os impostos, deveres e direitos que você terá com o regime
escolhido;
6. Fale com um contador experiente e de confiança antes de seguir com a
abertura da sua empresa.

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PRINCIPAIS OBRIGAÇÕES

Os portes e enquadramentos tributários, estão obrigadas a cumprir uma série de exigências


tributárias. Os dois tipos de obrigações mais importantes são as OBRIGAÇÕES
PRINCIPAIS e as OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS.

Obrigações Principais

As obrigações principais surgem em decorrência do fato gerador, tendo por objeto o


pagamento de tributo, como é o caso dos impostos, das contribuições e das taxas.

Obrigações Acessórias

As obrigações acessórias,têm a função de fornecer ao fisco os dados necessários para


controle sobre o cumprimento das obrigações tributárias principais, quanto à sua apuração
e pagamento.
As obrigações principais e acessórias são independentes e autônomas entre si, podendo um
contribuinte estar dispensado de uma obrigação principal, mas não estar dispensado da
respectiva obrigação acessória.

Obrigações Federais

 Nota Fiscal Eletrônica (NF-e)

A Nota Fiscal é, sim, uma obrigação acessória. A NF-e deve ser emitida quando é realizada
uma operação mercantil ou uma prestação de serviços pela empresa; ela é um dos
instrumentos utilizados pelo fisco no aprimoramento da fiscalização das obrigações
tributárias.

 Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais Mensal (DCTF)

A DCTF é uma obrigação acessória Federal por meio da qual a empresa declara para a
Receita Federal Brasileira (RFB) os débitos de tributos e contribuições federais de um
determinado período, assim como os pagamentos realizados e as informações de
parcelamentos e compensações efetuadas. Nela também deverá constar qualquer outra
informação sobre a suspensão da exigibilidade de crédito tributário; a entrega é mensal,
centralizda no estabelecimento matriz e deve ser transmitida até o décimo quinto dia útil do
segundo mês seguinte ao mês de ocorrência do fato gerador. A transmissão é feita por meio
de arquivo eletrônico, no Programa Gerador da DCTF, disponibilizado pela RFB.

 SPED Fiscal (EFD-ICMS/IPI)

A EFD-ICMS/IPI também conhecida no mercado como SPED Fiscal, foi um dos primeiros
projetos do ambiente SPED – Sistema Público de Escrituração Digital. Por meio dessa
obrigação as empresas realizam a escrituração fiscal digital do ICMS e do IPI.

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A mesma deve ser entregue mensalmente por estabelecimentos que realizem operações
com destaque do ICMS ou do IPI. Sua entrega é realizada no ambiente SPED, porém o
destinatário das informações é o fisco estadual.
O prazo para transmissão é sempre o mês seguinte à ocorrência dos fatos geradores, sendo
que o dia pode variar de acordo com o Estado de destino das informações.

A Receita Federal pretende, por meio da EFD ICMS/IPI, implantar seu Projeto de
Simplificação Tributária, com o objetivo de eliminar outras obrigações acessórias Estaduais,
como GIA e GIA-ST.

 Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais


(EFD – Reinf)

Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais (EFD-Reinf) é um


dos módulos do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) e deve ser utilizado por
pessoas jurídicas e físicas, em complemento ao Sistema de Escrituração Digital das
Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial).
A EFD – Reinf tem por objeto a escrituração de rendimentos pagos e retenções de imposto
de renda e contribuições sociais do contribuinte, exceto aquelas relacionadas ao trabalho e
as informações sobre receita bruta para apuração das contribuições previdenciárias
substituídas.

 Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais Previdenciários e de


Outras Entidades e Fundos (DCTFWeb)

Essa é uma obrigação tributária acessória por meio da qual o contribuinte confessa débitos
de contribuições previdenciárias e de contribuições destinadas a terceiros. DCTFWeb é
também o nome dado ao sistema utilizado para editar a declaração, transmiti-la e gerar o
documento de arrecadação.
A DCTFWeb tem caráter declaratório e substitui a GFIP e a SEFIP, sendo gerada a partir
das informações prestadas no eSocial e na EFD-Reinf. Por isso, logo após a transmissão
das apurações da EFD-Reinf ou do eSocial, o sistema DCTFWeb recebe de forma
automática os respectivos débitos e créditos. Em seguida, realiza vinculações, calcula o
saldo a pagar e, após o envio da declaração, emite o documento de arrecadação, o DARF
da DCTFWeb.

 DACON - DEMONSTRATIVO DE APURAÇÕES DE CONTRIBUIÇÕES


SOCIAIS

Prepara as informações para importação no programa DACON da RFB


eliminando controles paralelos. A partir dos dados fiscais/contábeis para
atendimento de outras obrigações na solução Mastersaf GF, as informações são
alimentadas automaticamente nos registros do DACON.

 DIPJ

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A partir dos dados fiscais/contábeis já carregados na solução Mastersaf GF para
outras obrigações fiscais.

 DIRF - Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte

Permite ao contribuinte o controle das operações destinadas a informar à RFB o valor


do Imposto de Renda retido na fonte sobre rendimentos pagos ou creditados para seus
beneficiários, além de formatá-las obedecendo às frequentes mudanças nos
requerimentos legais. Impressão dos informes de rendimento ou envio destes por e-
mail. DNF –

 EFD - Contribuições - Escrituração Fiscal Digital de Contribuições

Além de gerar o arquivo digital no leiaute oficial, possibilita a apuração do PIS/Pasep e


da Cofins, contribui no complemento das novas informações e garante o cumprimento
da obrigação fiscal com segurança.

 FCONT

Auxilia na remoção dos reflexos ocasionados pelas alterações na legislação contábil


que modificam o critério de reconhecimento de receitas, custos e despesas computadas
na escrituração contábil, além de gerar o arquivo nos leiautes oficiais para entrega
àRFB. INSTRUÇÃO NORMATIVA DO INSS/DC Nº 100/2003 E MANAD Tem como o
objetivo a apresentação de informações através de arquivos digitais decorrente de
fiscalização pela Secretaria da Receita Previdenciária. Além da geração dos arquivos
digitais nos leiautes oficiais e dos documentos de acompanhamento, proporciona ao
cliente a geração de leiautes flexíveis para atender aos diferentes objetivos da
fiscalização. .

 LALUR - Livro de Apuração do Lucro Real

Escritura as informações que compõem o LALUR eliminando todos os controles


paralelos. A partir dos dados fiscais e contábeis para atendimento de outras obrigações
na solução Mastersaf GF, as informações são alimentadas automaticamente para
escrituração do LALUR. PER/DCOMP IPI Permite ao contribuinte o Pedido de
Restituição, Ressarcimento ou Reembolso - PER ou da Declaração de Compensação -
DCOMP, para envio à RFB. Permite a geração do arquivo magnético no formato
suportado pelo validador da RFB e proporciona também validações e auditorias dos
dados, seleção dos documentos fiscais objetos do pedido e emissão de relatórios de
apoio.

 SPED CONTÁBIL - ECD - Escrituração Contábil Digital

Além da geração dos arquivos digitais nos leiautes instituídos, contribui com o
complemento de informações ausentes no ERP, por meio de regras de negócio,
agilizando o cumprimento da obrigação fiscal. TRANSFER PRICE Trata da gestão
contínua e preventiva

OBRIGAÇÕES ESTADUAIS

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 CAT 83/2009

Calcula e apresenta o valor de custeio da mercadoria, já desconsiderando os valores


que não são aptos ao crédito de ICMS, de modo a garantir o direito a este crédito de
imposto, possibilitando o acompanhamento da totalidade das informações relativas ao
ciclo de aquisição, produção, comercialização e prestação de serviços praticados pelo
estabelecimento gerador de crédito acumulado, que estejam ou não relacionadas à
apuração do crédito acumulado de ICMS.

 CAT 95/2003

Adiciona ao leiaute do SINTEGRA as informações relacionadas a combustíveis e


solventes, garantindo o relacionamento dos dados fiscais apresentados, possibilitando
a consulta de informações específicas da CAT 95/03 a validações e auditorias dos
dados e a geração de arquivo no módulo do Sintegra, no formato exigido pela SEFAZ.

 CIAP - Controle de Crédito de Icms do Ativo Permanente e Ciap Digital

Calcula o crédito de ICMS gradativo ao longo de 48 meses e o fator de crédito de


forma automática, atendendo às diferentes regras instituídas por cada uma das
unidades da federação de forma parametrizável. Prepara também as informações para
composição do Bloco G - parte integrante da EFD - ICMS/IPI.

 COBILLING

Prepara as informações advindas do cofaturamento entre as empresas de


telecomunicação a serem enviadas conforme procedimento técnico estabelecido
previamente entre operadoras e o Fisco, além de recepcionar esses dados para
atendimento das obrigações acessórias.

 CONVÊNIO ICMS CONFAZ Nº 115/2003

Demonstra as informações referentes aos documentos fiscais emitidos em via única


obedecendo aos complexos critérios de formação dos arquivos, além de garantir o
rigoroso controle das informações (cálculo dos hash codes) e a geração do arquivo
magnético, no formato determinado na legislação e suportado pelo validador.

 GIA MENSAL - Guias de Informações e Apurações do Icms e Icms St

Uma vez realizada a apuração do ICMS e ICMS Substituição Tributária na solução


Mastersaf GF, as informações são geradas automaticamente nos formatos suportados
pela legislação das Unidades Federativas, a ser transmitido para a SEFAZ, inclusive a
SEF Pernambuco e SISIF/DIEF Ceará.

 Sintegra (Convênio Icms nº 57/1995 e suas alterações)

Consolida os dados e as informações fiscais do contribuinte de forma precisa, de


modo a minimizar a incidência de erros nos arquivos enviados. Permite geração do
arquivo magnético no formato suportado pelo validador do Sintegra e a emissão de
relatórios de acompanhamento, entre outras funcionalidades.

 SPED FISCAL - EFD ICMS/IPI - Escrituração Fiscal Digital Icms/Ipi

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Proporciona a geração do arquivo magnético no formato suportado pelo PVA do SPED
e a consolidação das informações fiscais do contribuinte de forma precisa,
minimizando exposição ao Fisco. Gera informações de Documentos Fiscais, CIAP e
outras informações específicas por segmento de empresas, como combustíveis,
usinas de álcool e cana de açúcar, subapurações do ICMS, entre outras. Oferece
aderência às informações antes apresentadas nos Livros Fiscais Estaduais, permitindo
também validações e auditorias dos dados. A Mastersaf é líder no mercado de
software fiscal e tributário pelo comprometimento em prover soluções completas com
foco na inovação, para simplificar a gestão, otimizando os processos de forma
personalizada para cada tipo de negócio. O diversificado portfolio de soluções torna o
dia a dia das organizações mais seguro, eficiente e ágil, com considerável aumento na
performance, o que reflete positivamente em todos os setores das empresas clientes.

OBRIGAÇÕES MUNICIPAIS

 Declaração Eletrônica de Issqn

Controla e realiza a apuração do ISSQN de forma automatizada, gerando o arquivo


eletrônico solicitado por determinados municípios de forma flexível para os serviços
tomados.

 Livros Municipais

Contém informações fiscais que compõem os livros municipais com destaque para o
Registro de NF de Serviços Prestados e Registro de NF de Faturas de Serviços
Prestados. As informações são geradas de acordo com a atividade exercida,
oferecendo visões gerenciais para frações de mês. FUNÇÕES OPERACIONAIS

 Controle de Retenções e Crédito de Impostos

Permite controlar e reter tributos como Imposto de Renda (Pessoa Física e Jurídica),
INSS, ISSQN e PIS/Cofins/CSLL, automatizando as rotinas fiscais e minimizando a
exposição da empresa ao Fisco. Dentre as principais funcionalidades, estão: cálculo
das retenções de imposto sobre serviços tomados e materiais, monofásico,
armazenamento e gerenciamento dos valores apurados relativos a processos e
depósitos judiciais, geração e impressão de Guias de Recolhimento para Per/DCOMP,
DARF, GPS, DARM, geração do Informe de Rendimentos, arquivos magnéticos da
DCTF, DIRF e SEFIP, além da consulta e emissão de relatórios diversos.

Impostos

Tributos Federais

 II: Imposto sobre importação

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Incide diretamente sobre mercadorias estrangeiras que entram no país, sejam eles
comprados pela internet ou em viagem. Quem arca com este imposto sempre é o
importador.

É calculado de acordo o que está previsto no Acordo Sobre a Implementação, com


taxas variáveis. Sua função é apenas regulatória.

 IOF: Imposto sobre Operações Financeiras

Este imposto possui diversos tipos de taxas para cada tipo de operação financeira
sobre a qual ele incide e também está em alteração constante, de acordo a decisão do
governo brasileiro.

No cartão de crédito, por exemplo, o IOF só incide em caso de atraso de pagamento


da fatura. Os bancos cobram uma taxa de 0,38% com acréscimo de 0,0082% por dia
de atraso até a dívida ser completamente abatida. Essa é a mesma taxa que incide
sobre empréstimos e financiamentos.

Já para compras feitas fora do país essa taxa sobre para 6,38%.

 IPI: Imposto sobre Produtos Industrializados

O IPI pode incidir sobre todo tipo de produto industrializado assim que ele sai da
fábrica. O percentual que incide sobre o valor do produto (alíquota) pode ser variável,
conforme elencado na TIPI 2022: produtos essenciais como alimentos possuem
alíquota menor que produtos supérfluos, e produtos como cigarro possuem uma
alíquota mais elevada como forma de conter os danos à saúde da população.

Para calcular o IPI é necessário primeiro encontrar a base de cálculo: valor do produto
+ seguro + frete + demais despesas. Esse valor é multiplicado pela alíquota presente
na Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados

 IRPF: Imposto de Renda Pessoa Física

O IRPF é imposto que recai sobre as rendas das pessoas físicas que tenham tido uma
renda acima do teto estabelecido pela Receita que atualmente tem a faixa de
tributação mensal acima de R $1.903,98 Uma vez por ano as pessoas físicas devem

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enviar suas declarações de rendimento para Receita Federal, onde é verificado a
coerência no pagamento dos impostos.

Após a verificação desses dados pela receita, é possível receber a restituição do


imposto de renda.

 IRPJ

Semelhante ao IRPF, porém esse incide sobre as pessoas jurídicas do país e pode ser
feito de forma anual ou trimestral.

A alíquota pode variar de acordo com o modelo de tributação da empresa em questão,


mas geralmente gira em torno de 15% do lucro nos casos onde a empresa fatura
acima de R $20.000,00 por mês terá um adicional de 10%.

Em alguns casos, como em fusões de empresas, pode acontecer um adicional de


10%. Isso acontece quando o lucro da empresa é maior que o valor de cada parcela
multiplicado pela quantidade de meses e também maior que vinte mil reais.

 Cofins

A Contribuição para Financiamento da Seguridade Social foi criada em 1991, incide


sobre todas as pessoas jurídicas do país (exceto as optantes do Simples Nacional) e é
calculado sobre a receita bruta das empresas. Sua arrecadação é destinada a projetos
de segurança social como aposentadoria, saúde pública, previdência social e
programas de assistência social.

Embora seja pago junto ao imposto do PIS, esses são dois tributos diferentes e
Existem duas formas de se calcular a sua Cofins:

1. Pelo recolhimento cumulativo: Para as empresas que utilizam o regime de lucro


presumido a alíquota é firmada em 3% e não são descontados os créditos
tributários inclusos em despesas.
2. Pelo recolhimento não cumulativo: Este modelo é utilizado para as empresas
que utilizam o regime de lucro real e aqui podem ser descontados os créditos
tributários inclusos em despesas. Neste caso o valor do recolhimento fica em
torno de 7,6%

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Entretanto, no caso de pessoas jurídicas que trabalhe com importação a alíquota
aplicada é de 9,65% para a Cofins-Importação.

 PIS

O Programa de Integração Social é um imposto que é recolhido junto ao Cofins, por


isso muitas vezes são confundidos ou considerados a mesma coisa. Porém, enquanto
o Cofins se destina a seguridade social, o PIS é destinado ao pagamento do abono
salarial de mesmo nome.

O PIS segue as mesmas regras de recolhimento cumulativo ou não cumulativo da


Cofins. Sendo que na primeira modalidade inclui-se junto a Cofins a alíquota de 0,65%
e na segunda modalidade soma-se a alíquota de 1,65%.

Para importações acrescenta-se a alíquota de 2,1%

 CSLL

A Contribuição Social sobre Lucro Líquido é instituída pela lei n° 7.689/1988 e incide
sobre todas as pessoas jurídicas do país. As regras aplicadas para apuração são as
mesmas do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) que falamos acima.

Entretanto a alíquota e a periodicidade podem variar de acordo o regime de tributação


da empresa:

Simples Nacional: Pelo Nacional o recolhimento acontece mensalmente pela guia do


DAS, sem seguir as alíquotas de 9% ou 15%, as alíquotas de CSLL no simples
nacional pode variar de 0,27% á 0,54% sobre o faturamento.

Lucro Real: Neste caso a apuração acontece a cada três meses, após os rendimentos
do período serem apurados e são ajustadas pelo LALUR (Livro de Apuração do Lucro
Real).

Lucro Presumido: Neste regime a tributação também acontece trimestralmente. Após


ser apurado o faturamento do período utiliza-se a alíquota de presunção do lucro que
pode ser de até 32% para serviços gerais e 12% para o ramo imobiliário, industrial,

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comercial ou hospitalar. Em seguida aplica-se sobre o valor encontrado na presunção
a alíquota de 9% ou 15% para encontrar o valor a ser pago.

Para quem é MEI, esse imposto está incluso na guia DAS-MEI.

 INSS

O imposto referente ao INSS é destinado a Previdência Social e é uma obrigação das


pessoas jurídicas. O não recolhimento desse imposto pode acarretar em medidas
como multas e uma série de problemas com a Receita Federal.

Para empresas optantes pelo Simples Nacional o INSS é recolhido junto com a DAS.
Já as empresas que optam pelo regime de lucro real ou pelo regime de lucro
presumido recolhem a alíquota de 31%, sendo 11% do colaborador e 20% do
empregador.

Para quem desempenha atividades como MEI o recolhimento se dá por meio da DAS-
MEI e seu valor será correspondente a 5% sobre o salário mínimo, que agora em 2022
é de 5% sobre R$ 1.212,00.

Tributos Estaduais

Os tributos estaduais são de responsabilidade das unidades da federação, isto é: os


estados e o Distrito Federal. São eles

 ICMS

O Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços é o imposto com maior


volume de arrecadação do Brasil, justamente pelo seu amplo fator gerador. Ele incide
em todo tipo de produto e serviço prestado e é cobrado de forma indireta, tendo seu
valor embutido nos bens de consumo ou no serviço prestado.

Para calcular esse imposto basta aplicar sua alíquota ao produto ou serviço em
questão, entretanto é importante frisar que cada estado pratica uma alíquota diferente.
Por isso é preciso verificar qual a alíquota correspondente em seu estado.

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No caso de comércios interestaduais aplica-se o Diferencial de Alíquota (DIFAL) que
visa reduzir a desigual arrecadação entre os dois estados envolvidos.

 IPVA

O Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores incide sobre a posse de


veículos e sua alíquota é definida pelos seus respectivos estados.

 ITCMD

Chamado de Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação é um imposto que


deve ser pago nas situações de transmissão de heranças ou doações. Os
contribuintes são descritos nas leis dos seus respectivos estados, assim como a
alíquota.

A alíquota entretanto, possui um valor máximo de 8%, firmado pelo Sena

Tributos Municipais

Os impostos destinados aos municípios são os seguintes:

 IPTU

O Imposto Predial e Territorial Urbano é o imposto ligados as propriedades presentes


no meio urbano e cobrado anualmente pelos municípios dos proprietários de casas,
prédios e estabelecimentos comerciais.

O imposto é cobrado por propriedade e não por contribuinte, o que significa que se um
contribuinte possui dez imóveis, ele pagará dez IPTUs.

Podemos citar ainda relacionados a este imposto outros dois: o ITU (Imposto sobre
Território Urbano) e o ITR (Imposto sobre Território Rural). Que incidem sobre terrenos
vazios em território urbano e a propriedades rurais fora do perímetro urbano.

O IPTU é reajustado anualmente considerando a valorização da propriedade e pelo


valor de venda e pode ser pago a vista ou em parcelas.

 ISS

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O Imposto Sobre Serviços é recolhido pelos municípios e Distrito Federal e incide
sobre os serviços elencados na Lei 11.438/1997 e a Lei Complementar 116/2003.
Uma breve lista dos serviços inclui, mas não se restringem a: serviços veterinários, de
informática, de reparo, de engenharia, planos de saúde, etc.

Para quem é MEI o valor do imposto já está incluso na DAS-MEI.

 ITBI

O Imposto de Transmissão de Bens Imóveis está previsto no Inciso II do Artigo 156. A


alíquota deste imposto pode variar de acordo os municípios chegando até a 3% sobre
o valor da base de cálculo, que neste caso seria o valor de venda definido pelo
governo para o imóvel.

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS OBRIGATÓRIAS;

A cada FIM do exercício social, as empresas em geral devem elaborar as suas


respectivas demonstrações contábeis, com o objetivo de fornecer informações úteis
para os seus sócios ou acionistas, governo, investidores, dentre outros usuários. Elas
representam de forma estruturada a posição patrimonial e financeira da empresa, as
mutações ocorridas, o resultado econômico e os fluxos de caixa do exercício.

As demonstrações contábeis obrigatórias são: o balanço patrimonial; a demonstração


do resultado do exercício (DRE); a demonstração de lucros ou prejuízos acumulados
(DLPA); a demonstração das mutações do patrimônio líquido (DMPL); a demonstração
dos fluxos de caixa (DFC); a demonstração do valor adicionado (DVA); a demonstração
do resultado abrangente (DRA); e, as notas explicativas.

As empresas que elaborarem e publicarem a DMPL estarão dispensadas da


apresentação em separado da DLPA. Base legal: Artigo 186, § 2º, da lei nº 6.404/1976).

As demonstrações contábeis devem ser complementadas por notas explicativas e


outros quadros analíticos necessários para o esclarecimento da situação patrimonial e
do resultado do exercício. Base legal: Artigo 176, § 4º, da lei nº 6404/1976.

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FORMAS DE CONTABILIZAÇÃO;

 ESTRUTURA DE UM RAZONETE

 Estrutura de Balancete de verificação

A estrutura básica do balancete consiste em duas colunas. A primeira indica as


contas – em que estão todas as contas patrimoniais de direito, bens e deveres, como
contas bancárias, veículos, máquinas e estoque. Já a segunda coluna é composta pelos
débitos – aplicações de recursos – e créditos – origem de recursos.

Todos os valores serão registrados seguindo o método de partidas dobradas. Assim, o


total de ativos – composto de bens e direitos – deve ser igual ao total de passivos –
obrigações com terceiros e o patrimônio líquido.

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Alguns tipos de balancetes são elaborados com mais de duas colunas, podendo ser de
quatro, seis ou oito. Quanto maior for o número de colunas, maior será o detalhamento
das informações. A escolha do tipo de balancete será de acordo com a necessidade e a
destinação desse documento.

Segundo as Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC T2.7), no cabeçalho do


balancete deve conter a identificação da empresa. Além disso, a data a que se refere e a
abrangência do período que esse balancete está sendo feito.

Na primeira coluna, no lado esquerdo, terá a identificação das contas e respectivos


grupos. Enquanto do lado direito devem constar os saldos das contas indicando se são
devedores ou credores.

 Estrutura de Balanço Patrimonial

Balanço Patrimonial é um relatório contábil que descreve toda a situação


financeira de uma empresa.

Também chamado de Balanço Contábil, saber o que é Balanço Patrimonial é a melhor


forma de fazer um levantamento completo de todos os bens e direitos de um negócio,
identificando também suas fontes de recursos e investimentos.

 Para que ser o Balanço Patrimonial



 analisar o comportamento financeiro de um negócio;
 compreender o trajeto dos recursos financeiros da empresa;
 ser utilizado como base para a elaboração do planejamento estratégico;
 ajudar na composição do planejamento tributário, identificando tributos pagos e
meios de reduzi-los;
 tomar decisões financeiras mais assertivas;
 apresentar dados financeiros e contábeis a possíveis investidores.

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 DRE- Demonstração do Resultado do Exercício
A Demonstração do Resultado do Exercício – DRE – é um relatório contábil que
evidencia se as operações de uma empresa estão gerando um lucro ou prejuízo.

A DRE é apresentada juntamente com o Balanço Patrimonial e deve ser assinada por
um contador habilitado pelo CRC (Conselho Regional de Contabilidade). Pela lei, o
relatório é obrigatório para todas as empresas, exceto o MEI, e deve ser feito
anualmente.

No entanto, a importância desse documento vai além do cumprimento das exigências


contábeis e fiscais. Ter este controle também é essencial para o sucesso do seu
negócio!

Portanto, para elaborar uma DRE, você pode seguir os seguintes passos:
• Receita bruta
(-) Deduções, devoluções, abatimentos e impostos
(=) Receita líquida de vendas

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• Receita líquida
(-) Custos de mercadorias vendidas e serviços
(=) Resultado operacional bruto

• Resultado bruto
(-) Despesas com vendas, financeiras, administrativas e operacionais
(+) Receitas operacionais
(=) Resultado operacional antes do IRPJ e da CSSL

• Resultado operacional
(-) Provisões para os impostos
(+/-) Resultados não operacionais (participações de debêntures, empregados,
administradores, partes beneficiárias etc.)
(=) Resultado líquido do exercício (lucro ou prejuízo).

 DLPA - DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZOS


ACUMULADOS

Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) é um documento contábil


que identifica a utilização dada aos lucros obtidos por uma empresa.
A DLPA pode ser apresentada separadamente ou já incluída em uma coluna
da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL). Este último evidência
todas as alterações do patrimônio líquido da companhia, incluindo o destino dos
resultados obtidos.
Este demonstrativo é obrigatório às sociedades limitadas e outros tipos de empresas
que são tributadas através do Lucro Real. Além disso, pode ser apresentado em
substituição à DMPL.

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 Estrutura da DLPA

A estrutura da DLPA se encaixa na representação da DMPL onde destaca o destino


dos lucros da empresa e a utilização destes valores para o seu capital. As suas
componentes são:
 Saldo inicial do exercício;
 Soma do lucro do exercício;
 Diminuição em transferência para as contas de reservas;
 Aumento por reversões das reservas do Patrimônio Líquido;
 Pagamentos de dividendos;
 Ajustes de exercícios anteriores;
 Saldo final do exercício.
Este documento deve sintetizar as alterações ocorridas na conta de lucros ou
prejuízos acumulados, presente no Patrimônio Líquido do Balanço Patrimonial.
Lembrando, ainda, que os lucros são dados pela Demonstração de Resultados do
Exercício (DRE).

 DMPL- DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) é um documento que a


contabilidade das empresas fazem para evidenciar as alterações do patrimônio líquido.
Esta demonstração não é obrigatória por lei, mas é exigido pela Comissão de Valores
Mobiliários (CVM) que empresas de capital aberto elaborem e a publiquem.
A principal utilidade deste documento está na apresentação mais detalhada das
variações de reservas das empresas.

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A estrutura desta demonstração segue seu objetivo de comparar os saldos do
patrimônio líquido do fim do período anterior, as alterações que tiveram durante o ano
e os saldos finais do período atual.
Com isso, os leitores deste documento podem saber como a empresa destinou seus
lucros, por divisão ou reservas, e os fluxos inerentes.
Agrupando todo o saldo do ano anterior são somados e subtraídos os fluxos de cada
natureza que alteraram o resultado no período. Com isso é encontrado o saldo final de
todo o patrimônio líquido.

 Estrutura da DLMP

 Demonstração do Valor Adicionado (DVA)


A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) é um demonstrativo contábil que tem por
finalidade evidenciar a riqueza que foi gerada pela companhia em um período de
tempo e a forma como ela foi distribuída entre diversos setores envolvidos no
processo.
O conceito de riqueza que está na base da DVA corresponde à diferença de valores
entre aquilo que empresa produziu e os bens e serviços que ela utilizou nesse
processo, que foram produzidos por terceiros.
Para exercer sua atividade, uma empresa compra matéria-prima, contrata
trabalhadores e pega financiamentos bancários, por exemplo. Tudo isso pode ser
medido em valores monetários. Quando a companhia coloca no mercado seu produto
ou serviço, ele valerá mais do que a soma dos fatores adquiridos para sua produção.
Esse valor que a empresa “adicionou” durante o processo é a riqueza gerada.
O que a DVA faz é detalhar de que forma essa riqueza foi distribuída entre
funcionários, fornecedores, agentes financiadores, acionistas e governo, ou seja, entre
todos os setores que participaram, diretamente ou indiretamente, da sua geração. É,
portanto, uma forma de mostrar como a empresa contribuiu para o Produto Interno
Bruto (PIB) do país.

 Estrutura da DVA

O modelo básico da DVA organiza as contas da seguinte forma:
1, RECEITAS (valores brutos, com impostos)
1.1 Venda de mercadorias, produtos e serviços
1.2 Outras receitas
1.3 Resultados não operacionais (ganho de capital)
1.4 Provisão para créditos de liquidação duvidosa – Constituição/Reversão
2. INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (com ICMS e IPI)
2.1 Custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos (valores pagos a
terceiros, não inclui gastos com pessoal próprio)
2.2 Materiais, energia, serviços de terceiros
2.3 Perda/recuperação de valores ativos
2.4 Outros

21
3. VALOR ADICIONADO BRUTO (= 1-2)
4. RETENÇÕES
4.1 Depreciação, amortização e exaustão
5. VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (= 3-4)
6. VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA
6.1 Resultado de equivalência patrimonial (pode ser negativo ou positivo)
6.2 Receitas financeiras (por exemplo, juros recebidos)
6.3 Outras receitas (incluem aluguéis recebidos, direitos de franquia, etc.)
7. VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (= 5+6)
8. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO
8.1 Pessoal
8.1.1 Remuneração direta (salários, 13º, férias, comissões, horas-extras, dentre
outros)
8.1.2 Benefícios (plano de saúde, alimentação, transporte etc.)
8.1.3 FGTS
8.2 Impostos, taxas e contribuições
8.2.1 Federais
8.2.2 Estaduais
8.2.3 Municipais
8.3 Remuneração de capitais de terceiros
8.3.1 Juros (pagos a terceiros)
8.3.2 Aluguéis
8.3.3 Outras (outros valores pagos a terceiros, como royalties, franquias, direitos
autorais etc.)
8.4 Remuneração de capitais próprios
8.4.1 Juros sobre o capital próprio
8.4.2 Dividendos
8.4.3 Lucros retidos/prejuízo do exercício
8.4.4 Participação dos não-controladores nos lucros retidos (só na consolidação)
O modelo básico da DVA organiza as contas da seguinte forma:
1, RECEITAS (valores brutos, com impostos)
1.1 Venda de mercadorias, produtos e serviços
1.2 Outras receitas
1.3 Resultados não operacionais (ganho de capital)
1.4 Provisão para créditos de liquidação duvidosa – Constituição/Reversão
2. INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (com ICMS e IPI)
2.1 Custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos (valores pagos a
terceiros, não inclui gastos com pessoal próprio)
2.2 Materiais, energia, serviços de terceiros
2.3 Perda/recuperação de valores ativos
2.4 Outros
3. VALOR ADICIONADO BRUTO (= 1-2)
4. RETENÇÕES
4.1 Depreciação, amortização e exaustão
5. VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (= 3-4)
6. VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA
6.1 Resultado de equivalência patrimonial (pode ser negativo ou positivo)
6.2 Receitas financeiras (por exemplo, juros recebidos)
6.3 Outras receitas (incluem aluguéis recebidos, direitos de franquia, etc.)
7. VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (= 5+6)
8. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO
8.1 Pessoal
8.1.1 Remuneração direta (salários, 13º, férias, comissões, horas-extras, dentre
outros)
8.1.2 Benefícios (plano de saúde, alimentação, transporte etc.)

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8.1.3 FGTS
8.2 Impostos, taxas e contribuições
8.2.1 Federais
8.2.2 Estaduais
8.2.3 Municipais
8.3 Remuneração de capitais de terceiros
8.3.1 Juros (pagos a terceiros)
8.3.2 Aluguéis
8.3.3 Outras (outros valores pagos a terceiros, como royalties, franquias, direitos
autorais etc.)
8.4 Remuneração de capitais próprios
8.4.1 Juros sobre o capital próprio
8.4.2 Dividendos
8.4.3 Lucros retidos/prejuízo do exercício
8.4.4 Participação dos não-controladores nos lucros retidos (só na consolidação)
Os valores de 7 e 8 devem ser exatamente iguais.

 DFC (Demonstração do Fluxo de Caixa)

A sigla DFC significa Demonstração do Fluxo de Caixa e é um relatório de


contabilidade que pretende mostrar as entradas e saídas de dinheiro do caixa de uma
empresa e quais foram os resultados desse fluxo.
Também conhecida como Demonstrativo do Fluxo de Caixa, a DFC ajuda a entender
e analisar a capacidade de uma empresa de gerar caixa e equivalentes de caixa
em um determinado período por meio dos seus pagamentos e recebimentos em
dinheiro.
Esse relatório detalha qual a origem dos recursos obtidos por uma empresa e como
eles foram aplicados. Apesar de seu nome, a DFC não inclui apenas o fluxo de caixa
propriamente dito. Entram na demonstração, além do caixa, todas as outras
contas do grupo do disponível, como contas bancárias e aplicações de liquidez
imediata.

 Estrutura da DFC

As normas contábeis estabelecem uma estrutura comum para a elaboração de uma


DFC. O objetivo da existência de um modelo é permitir a comparação entre o
desempenho de diferentes empresas.
As regras para a elaboração da DFC estão no Pronunciamento Técnico CPC 03.
Essa norma elaborada pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis diz que a DFC
deve ser estruturada em torno de três atividades: operacionais, de investimentos e de
financiamentos.
Atividades operacionais
As atividades operacionais englobam todos os fluxos decorrentes da produção e da
entrega de bens e serviços pela empresa, ou seja, o movimento de recursos por sua
atividade principal.
Esse grupo reúne dados tanto da DRE (Demonstração do Resultado do Exercício)
como do balanço patrimonial. São as transações ligadas às receitas, custos e
despesas, os pagamentos a vista, as contas a receber ou a pagar de transações a
prazo, o pagamento de impostos, o pagamento de fornecedores, dentre outros itens.
Atividades de investimento
As atividades de investimento correspondem ao uso, pela empresa, de suas sobras de
caixa em aplicações que visam obter benefícios futuros.

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Fazem parte desse grupo as transações de compra e venda relacionadas com o ativo
não circulante do balanço patrimonial.
Atividades de financiamento
As atividades de financiamento são aquelas em que a empresa toma recursos
emprestados de terceiros ou de seus proprietários, devido a uma escassez de caixa.
Além dos empréstimos e financiamentos propriamente ditos, também são exemplos os
aumentos de capital, a emissão de novas ações e a recompra de papéis, dentre
outros.
No balanço patrimonial, fazem parte dessas atividades as contas que correspondem
ao exigível a longo prazo, ao patrimônio líquido e aos financiamentos e empréstimos
de curto prazo, localizados no passivo circulante.
Resultado da DFC
O resultado final de uma DFC é a soma dos resultados líquidos apurados para cada
um dos três grupos de atividade. Esse resultado precisa conciliar também a diferença
de saldos entre o início e o fim do período considerado.

Existem dois métodos para a elaboração de uma DFC. Eles diferem apenas no grupo
das atividades operacionais.
Método direito
Quando se adota o método direto, as atividades operacionais são elaboradas usando
os reais recebimentos de clientes, pagamentos de fornecedores e pagamentos de
despesas. Ou seja, o método direto considera as entradas e saídas brutas de
recursos.
Método indireto
Pelo método indireto, em vez de considerar os recebimentos e pagamentos reais, a
elaboração das atividades operacionais é feita por meio do ajuste do lucro líquido e
considerando as variações das contas patrimoniais relacionadas com a DRE.

 NOTAS EXPLICATIVAS.

As notas explicativas têm como objetivo esclarecer as demonstrações


financeiras e apresentar as práticas e critérios contábeis usados. Além disso, é neste
tipo de documento que o profissional do departamento financeiro detalha a
composição dos saldos de contas, os métodos de depreciação e muitos outros
critérios usados na gestão contábil. A elaboração e publicação de Notas Explicativas
às Demonstrações Financeiras é uma exigência prevista no § 4º do artigo 176 da Lei
6.404/1976, também conhecida como Lei das S/A para esse tipo de empresa.

De acordo com a legislação:

“As demonstrações serão complementadas por Notas Explicativas e


outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessárias
para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do
exercício”.

Na prática, as notas explicativas podem oferecer esclarecimento sobre


qualquer uma das outras demonstrações contábeis.

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Responsabilidade Ambiental

 O que é responsabilidade ambiental

Responsabilidade Ambiental é um conjunto de atitudes, individuais ou empresarias,


voltado para o desenvolvimento sustentável do planeta. Ou seja, estas atitudes devem
levar em conta o crescimento econômico ajustado à proteção do meio ambiente na
atualidade e para as gerações futuras, garantindo a sustentabilidade.

 Exemplos de atitudes que envolvem a responsabilidade ambiental


individual:

– Realizar a reciclagem de lixo (resíduos sólidos).


– Não jogar óleo de cozinha no sistema de esgoto.
– Usar de forma racional, economizando sempre que possível, a água.
– Buscar consumir produtos com certificação ambiental e de empresas que respeitem
o meio ambiente em seus processos produtivos.
– Usar transporte individual (carros e motos) só quando necessário, dando prioridades
para o transporte coletivo ou bicicleta.
– Comprar e usar eletrodomésticos com baixo consumo de energia.
– Economizar energia elétrica nas tarefas domésticas cotidianas.
– Evitar o uso de sacolas plásticas nos supermercados.

 Exemplos de atitudes que envolvem a responsabilidade ambiental


empresarial:

– Criação e implantação de um sistema de gestão ambiental na empresa.


– Tratar e reutilizar a água dentro do processo produtivo.
– Criação de produtos que provoquem o mínimo possível de impacto ambiental.
– Dar prioridade para o uso de sistemas de transporte não poluentes ou com baixo
índice de poluição. Exemplos: transporte ferroviário e marítimo.
– Criar sistema de reciclagem de resíduos sólidos dentro da empresa.
– Treinar e informar os funcionários sobre a importância da sustentabilidade.
– Dar preferência para a compra de matéria-prima de empresas que também sigam os
princípios da responsabilidade ambiental.
– Dar preferência, sempre que possível, para o uso de fontes de energia limpas e
renováveis no processo produtivo.
– Nunca adotar ações que possam provocar danos ao meio ambiente como, por
exemplo, poluição de rios e desmatamento.

Atualmente, muitas empresas têm se conscientizado sobre a importância da


sustentabilidade nos negócios, portanto, já existem diversos exemplos de empresas
sustentáveis no Brasil e no mundo empresarial e a sustentabilidade caminhando de
mãos dadas: é nesse contexto que surgem empresas ecológicas e sustentáveis. Elas
não só buscam realizar ações que favoreçam seu desenvolvimento, como também
respeitem o meio ambiente e a sociedade de maneira global.

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Assim, as empresas ecológicas e sustentáveis seguem o Tripé da Sustentabilidade,
que engloba práticas ambientais, sociais e econômicas que colaboram para o seu
desenvolvimento e para um mundo melhor.
No contexto social, o seu objetivo é trazer uma melhor qualidade de vida às pessoas
ligadas, direta ou indiretamente, à empresa.
Na esfera ambiental, criam-se ações que buscam minimizar os impactos negativos
causados por suas atuações, utilizando, de modo eficiente, as matérias-primas, a
reciclagem e as fontes de energia renováveis.
Já no âmbito econômico, a atenção é voltada aos lucros. No entanto, o planejamento e
as ações responsáveis pela lucratividade devem estar
 Exemplos de empresas Sustentáveis

Banco do Brasil
Classificado em 9º lugar no Top 100 empresas mais sustentáveis do mundo, o
Banco do Brasil tornou-se pioneiro como instituição bancária a ser abastecida
por meio de energia solar.

Em Porteirinha, no norte de Minas Gerais, foi construída uma usina solar com
capacidade de geração de 14 GWh para realizar o abastecimento de 100
agências do banco, somente no estado mineiro, viabilizando uma economia de
R$ 80 milhões em 12 anos.

Essa usina solar foi constituída por 9 mil placas solares, que ocupam uma área
de 20 hectares, com consumo médio mensal de 2.400 kWh. Além disso, ela
possibilitará a redução de 58% da conta de luz das agências bancárias em
Minas Gerais e irá reduzir a emissão de dióxido de carbono (CO2) em mil
toneladas por ano.

Cemig
Na 19ª posição do Top 100 empresas mais sustentáveis do mundo, e estando
presente pela 3ª vez consecutiva no ranking da revista Corporate Knights, a
Cemig, Companhia Energética de Minas Gerais, tem a sustentabilidade como
um dos pilares da companhia. Ela conta com uma matriz energética 100%
limpa, dispondo de usinas solares, eólicas e hidrelétricas.

Além disso, a empresa possui o compromisso de levar educação e eficiência


energética a diversos setores sociais, como escolas, hospitais, comunidades e
cidades, por meio de seu programa “Cemig Cidaã”.

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Referências Bibliográficas.

https://www.portalsolar.com.br/exemplos-de-empresas-sustentaveis-para-seu-
negocio

https://www.docusign.com.br/blog/responsabilidade-ambiental

https://www.dicionariofinanceiro.com/dfc/

http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/demonstlucrosprejacumulados.ht
m

https://www.contabeis.com.br/artigos/432/csrf-contribuicoes-sociais-retidas-na-
fonte/

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