Você está na página 1de 4

Ativismo nas Redes sociais

O que é ativismo nas redes sociais?


Se refere as atividades na qual utilizam páginas do Facebook, Twitter,
Instagram e em outros locais na qual há uma luta para uma causa.
Devido a possibilidade de se manifestar através de uma tela, cidadãos,
movimentos sociais, grupos diversos e até partidos políticos usam a internet
como uma forma de divulgar diferentes informações.
Entretanto essas ações têm dois lados, um referente a atender aspectos
democráticos, com direito à informação e liberdade de expressão, já o outro
lado se referre a propagação de Fake News, em que podem causar
manipulação de opinião.

Temas discutidos
Igualdade de gênero, diversidade nas empresas, combate ao trabalho
escravo, ao abuso infantil e à crueldade contra animais são exemplos de
causas amplamente difundidas com o auxílio das redes sociais, caracterizando
o ativismo nesses locais.
Há postagens, vídeos, “textões”, stories, frases, links, áudios e outros
tipos de conteúdo publicados nesses espaços.
O apoio a essas publicações é expresso através de curtidas,
compartilhamentos, reportagens e comentários, aumentando a possibilidade de
que apareçam para cada vez mais usuários.
Em um mundo profundamente influenciado pelo ambiente digital, o
ativismo realizado com o intermédio das redes sociais tem potencial para
impactar pessoas, grupos, organizações, órgãos governamentais e
internacionais, transformando-se em arma para reivindicar demandas.

O ciberativismo
São ações na internet realizada por grupos para difundir informações e
reivindicações, com objetivo de buscar apoio, debater e trocar informação,
organizar e mobilizar pessoas para atos presenciais, como as manifestações.
Primeiro caso do ciberativismo
Ocorreu em meados dos anos 80, quando usuários, fazendo parte da
PeaceNet, usavam listas de e-mail e sites para a distribuição de informações
sobre direitos e a conciliação de direitos internacionais.

Ascensão do ciberativismo
Sua ascensão modificou a maneira em que a sociedade se manifesta,
reúne apoiadores a uma ideia;
A disseminação de informações deixou de ser dependente dos meios de
comunicação após a popularização da internet;
A propagação de informações necessita somente de um dispositivo
conectado à rede.
Dessa forma, mesmo pequenos grupos ou indivíduos podem ganhar voz
no cenário internacional, fazendo denúncias e colocando assuntos pouco
conhecidos na pauta do dia.

No Brasil
Por muito tempo foi chamado de "Ativismo de sofá";
Mas com influenciadores dando opiniões e as redes sociais fazendo
parte do dia a dia das pessoas, hoje se tornou muito comum;
Os protestos de junho de 2013, por exemplo, criticavam, em um primeiro
momento, o aumento de 20 centavos da passagem de ônibus. Pelas redes
sociais, pessoas envolvidas com o Movimento Passe Livre começaram a
mobilizar milhares de pessoas para protestar contra a mudança.
Mas, com o tempo, outras insatisfações nacionais vieram à tona e os
brasileiros saiam às ruas para criticar a corrupção, os gastos com a Copa do
Mundo e os diversos problemas nos âmbitos da saúde, educação, da
segurança etc. Os próprios manifestantes alimentavam as redes sociais com
vídeos que mostravam os protestos, as reivindicações e a violenta repressão
policial que ocorreu em muitos casos.
Em 2015, em meio às manifestações que pediam o impeachment da ex-
presidente Dilma Rousseff, as redes sociais também foram um forte motor para
o resultado no cenário político. Em 2018, os caminhoneiros conseguiram se
organizar em eventos de redes sociais e correntes em aplicativos de conversas
para mobilizar uma greve que parou o país. 
Fake News
Principal problema do ativismo nas redes sociais;
Devido a grande quantidade de informações circulando, aqueles que
discordam de algo, usam a "maldade", soltando informações falsas para ferir
um movimento, pessoa ou algo do tipo.

Ativismo hacker
Anonymous é uma legião que se originou em 2003.
Para eles as corporações e organizações que são consideradas
corruptas ou danosas à liberdade devem ser atacadas.
Sabe-se que o Anonymous nasceu do fórum 4Chan, antes do espaço
ser majoritamente ocupado por usuários de direita. Os participantes
começaram a agir guiados pelo “hacktivismo”, ação hacker como forma de
ativismo político e social. E, em homenagem ao soldado histórico Guy Fawkes,
o grupo passou a se identificar com a máscara inspirada no filme V de
Vingança.
A primeira ação notória ocorreu em 2008, quando os ativistas vazaram
um vídeo interno de cientologistas apresentado por Tom Cruise. A partir disso,
advogados da religião entraram com ações judiciais para derrubar os
conteúdos vazados, o que motivou o grupo a espalhá-lo em sites da internet.
Após esse episódio, as ações tiveram como foco o combate a violações
de direitos humanos, colaborando inclusive para o acontecimento de eventos
históricos, como a quebra da censura durante a Primavera Árabe em países do
Oriente Médio e do norte da África em 2010.
Sete anos depois, o grupo esteve presente em outro evento importante,
agindo contra uma passeata neonazista de Charlottesville, nos Estados Unidos.
Na ocasião, vídeos da manifestação foram publicados e documentos pessoais
dos envolvidos foram vazados.
Caso
Os integrantes do grupo ativista Anonymous que vazaram dados de
membros do governo brasileiro.
A página do Anonymous no Twitter que divulgou os dados foi removida
da rede social horas depois do vazamento. Os alvos foram o presidente da
República, Jair Bolsonaro, dois de seus filhos e alguns ministros e apoiadores,
incluindo o empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan. Os
conteúdos envolvem celulares válidos, e-mails, endereços, bens declarados,
participação em empresas e até score do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF).
https://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/voce-sabe-o-que-e-ciberativismo/
https://fia.com.br/blog/ativismo-nas-redes-sociais/
https://www.techtudo.com.br/listas/2018/08/como-acontece-a-manipulacao-da-
opiniao-publica-nas-redes-sociais.ghtml
https://www.tecmundo.com.br/internet/212867-anonymous-conheca-grupo-
hacktivistas.htm
https://www.tecmundo.com.br/seguranca/153763-pf-investigar-vazamento-
dados-bolsonaro-anonymous.htm

Você também pode gostar