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Reflexão 4 – Pastoral de rua em BH e o trabalho da psicologia

O vídeo visto foi do psicólogo Helder Barbosa da Silva, sobre a Pastoral de em BH e o trabalho
da psicologia, além do conteúdo extra da semana que inclui um documento. Somado aos vídeos
do canal do Youtube FAPSI, que são os “reflexão sobre ser psicólogo em nossos tempos “e
“abertura: um canto de aconchego “.
Pessoas em situações de rua corresponde aos indivíduos que utilizam a rua como lugar de
moradia e sustento, este ambiente possui pouca higiene e infraestrutura, logo é um lugar
péssimo para qualquer indivíduo viver. Por consequência, a maioria deles não possuem
empregos consistentes e bens matérias significativos, a rua se torna o único ambiente acolhedor
e receptível. Ademais, eles são um grupo de pessoas heterogêneos, que ficam nas ruas por
motivos variados e tem com sua maioria homens. Os motivos deles estarem nessa situação
precária são bastante diferentes, como o alcoolismo, uso de drogas, desemprego, crises
econômicas, violência, doença mental e perda de algum ente querido. Não obstante, essas
pessoas estão em situação de vulnerabilidade e precisam ser vistas de maneira diferente e que
mostre a real necessidade e preocupação que a sociedade deve. Por fim, indivíduos em
situações de rua sofrem por que moram em um lugar inapropriado, pela discriminação da
população e pela falta de apoio do governo. Sendo assim, é uma das responsabilidades dos
psicólogos auxiliar e se mostrar presente em suas questões.
É notório, a percepção que os indivíduos que estabelecem nas ruas, são deixados de lado pela
comunidade, em sua maioria são ignorados e até mesmo esquecidos, somado ao fato que são
classificados com péssimos e humilhantes estereótipos, sendo que são chamados com
frequência com nomes pejorativos, como mendigos, indigentes, desocupados e vagabundos.
Em suma, essas pessoas são vulneráveis e não se sentem integrados ao meio em vive, eles se
encontram em condições socias, econômicas, políticas, educacionais extremamente
desaforáveis. Como exemplo do descaso da população com este grupo, é um acontecimento
que já está ficando normalizado, o fato que nos invernos rigorosos ocorrem casos de moradores
de ruas que morrem por conta do frio severo. Em relação ao governo federal, são poucas as leis
e atitudes governamentais que os ajudam de verdade, no geral passam a ser vistos como não
cidadãos aos olhos deles e da sociedade brasileira. Então, eles são generalizados e sofrem por
preconceitos, também estão em uma situação problemática, afetando ainda mais a sua saúde
mental e sua autoestima.
O cotidiano em ruas afeta diretamente a saúde mental e física das pessoas, pois além da
ausência de certeza de que eles vão conseguir as condições básicas de sobrevivência, como
água e comida, eles estão sujeitos e suscetíveis a violência, maus tratos, a doenças, permanência
em vícios. O indivíduo morando nas ruas, alimenta-se mal, dorme de forma precária, está
submetido a alterações climáticas e vive sob intenso nível de stress e de incertezas, além a
percepção de abandono e de invisibilidade sobre si mesmo.
Visto a condição desgastante que essas pessoas sofrem, é preciso acolhimento de escuta e
atenção, sendo uma atitude essencial o olhar diferenciado para a população em situação de rua,
uma visão sem preconceitos e julgamentos, compreendendo a realidade que esta pessoa está
passando. E por meio de um diálogo e observações, criar um ambiente ideal e calmo,
estimulando consciência e autoestima para eles modificarem a sua realidade e se sentirem bem
consigo mesmos.
Portanto, os psicólogos tendo como seu principal objetivo auxiliar a população a um
autoconhecendo e uma ótima saúde mental, deve se mostrar ativo, empático e compreensivo
na questão dos moradores de rua, tendo em mente a sua vulnerabilidade e dificuldade, somado
a ideia de que eles estão necessitando de uma ajuda e acompanhamento, no mínimo precisam
de alguém para conversar. Com a auxilio certo, eles poderão superar o contexto que estão
inseridos, terem uma visão positiva sobre eles, conseguirem lidar melhor com os seus
problemas e finalmente sair das ruas. Também é exaltado que lidando com esta parcela de
brasileiros, não se deve somente clinicar e sim ter em mente, abordagens e percepções
diferenciadas. Somado a isto, as pastorais de rua são bastante eficientes e ajudam muito os
moradores de ruas.
Em resumo, os matérias disponíveis foram fundamentais para nova visão e relação com a
questão dos moradores de rua para mim, eles me forneceram informação que não eram do meu
conhecimento e ampliaram a minha percepção sobre o assunto, assim está reflexão se mostrou
muito interessante e esclarecedora.

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