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A qualificação de uma equipe por competências é cada vez mais necessária, a fim de se tornar
um verdadeiro diferencial competitivo. A maioria das habilidades de uma pessoa está atrelada
ao seu histórico de vida — pessoal e profissional — e à sua estrutura psicológica, essas
habilidades recebem o nome de soft skills.
Se você pensa que habilidades individuais são menos importante do que formação e preparo
tecnológico, saiba que hoje elas se equiparam na qualificação de um bom profissional.
Antes de mais nada, precisamos sanar a grande dúvida que cerca essa questão: o que são as
soft skills?
Se houvesse um termo base para sustentar de forma mais simplificada tudo o que elas
representam esse termo seria inteligência emocional. Essas habilidades são intrínsecas à
personalidade, sejam elas inatas ou desenvolvidas ao longo do tempo. São habilidades
comportamentais, mentais, emocionais e sociais.
O psicólogo Daniel Golemam, autor do livro “Inteligência Emocional” afirma o seguinte em sua
obra: “habilidades como resiliência, empatia, colaboração e comunicação são todas
competências baseadas na inteligência emocional e que distinguem profissionais incríveis dos
medianos”.
Essas características, muitas vezes, sequer são percebidas pela pessoa que as apresenta.
Mesmo assim, influenciam diretamente no modo de se relacionar com os outros. Dessa forma,
direta ou indiretamente, as soft skills também podem ser responsáveis por um ambiente de
trabalho mais eficiente e dinâmico.
cursos técnicos;
curso de graduação;
especializações (ou pós-graduação, mestrado e doutorado);
proficiência em línguas estrangeiras;
capacitações específicas (que podem ser oferecidas pela própria
companhia, por exemplo);
conhecimento para trabalhar com máquinas e ferramentas
específicas;
habilidades em desenvolver ou utilizar softwares.
1. Criatividade
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2. Persuasão
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3. Trabalho colaborativo
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4. Capacidade de adaptação
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“Uma mente adaptável é uma ferramenta essencial para navegar no
mundo mutável de hoje, onde as soluções pré-estabelecidas não
funcionam para resolver desafios do futuro”, afirma Petrone.
5. Gestão do tempo
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“Uma competência que será útil por toda a carreira”. Administrar bem o
tempo significa aproveitar esse bem tão escasso e definir prioridades,
contabilizando o tempo ideal a ser investido em cada atividade. Essa soft
skill está relacionada à organização”, finaliza Petrone.
Desenvolvimento as habilidades
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Algumas pessoas podem nascer com mais facilidade para certas aptidões,
como carisma, criatividade ou capacidade analítica. Todos temos
habilidades que são naturalmente desenvolvidas, porém também
adquirimos condições de evoluir muitas outras.
No âmbito pessoal
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lo
1. Aprender a se autorregular
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Essa, por si só, já é uma soft skill. Para fazer um bom gerenciamento do
tempo é necessário uma boa dose de organização e planejamento. Para os
que têm mais dificuldade nessa área, vale fazer planilhas com cronogramas
diários de quanto tempo deve ser investido em cada tarefa, sem deixar que
distrações mudem o foco.
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Para quem está fortalecendo suas aptidões no dia a dia, vale pedir
um feedback sincero aos amigos e às outras pessoas próximas. Saber ouvir
é essencial nessa etapa. Nem sempre é agradável ouvir críticas, mas encare
como uma forma de saber os pontos que devem ser melhorados em você
mesmo. Não há desafio maior que esse!
No ambiente profissional
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Não adianta que haja grande esforço por parte da gestão, se o profissional
não tiver interesse em se desenvolver. É importante ter atenção no
comportamento dos colaboradores e estabelecer um diálogo aberto sobre
pontos que precisam ser melhorados para que o investimento seja feito de
forma mais eficaz.
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Cabe também dar maior liberdade para que seu time exponha ideias de
forma independente, gerando mais engajamento.
Por isso, uma boa estratégia é oferecer treinamentos que capacitem seus
colaboradores de acordo com as habilidades necessárias. É possível
detectar quais são essas características que precisam de aprimoramento
por meio de uma gestão comportamental apurada.
4. Avaliar os resultados
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Além disso, existe uma reação em cadeia que se aplica de forma geral:
colaboradores que se conhecem melhor e se desenvolvem constantemente
podem se adequar melhor a seu posto e sua equipe, o que traz mais
satisfação pessoal gerando mais interesse e engajamento. A consequência
disso? Melhores resultados!
Impacto na produtividade
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Ainda falando sobre a motivação, não basta apenas oferecer treinamentos
de autodesenvolvimento, se o colaborador não entende a importância
dessas mudanças constantes. O fato é que o mundo mudou. Cada vez mais
rápido e tecnológico, ele exige de todos uma adaptação constante e isso
não é diferente no mercado de trabalho.
O trabalho feito com prazer pode gerar muitos frutos. De acordo com a
Gallup Organization, empresas com um grande nível de engajamento
tendem a ser até 22% mais lucrativas e, de acordo com uma pesquisa feita
pela Social Market Foundation, funcionários felizes são cerca de 12% mais
produtivos!
A partir dessas ações, garantimos que as soft skills estão alinhadas com os
propósitos do negócio, e que os profissionais se sentem motivados a
desenvolvê-las. Dessa forma, estimulamos a formação de profissionais
incríveis com performance elevada.
Por isso, o entrevistador deve estar bem preparado para conduzir uma
conversa bem-estruturada, com perguntas estratégicas. Conhecer um
pouco de leitura corporal também pode ajudar a identificar se o candidato
fica desconfortável ao precisar trabalhar algum tipo de soft skill ou se diz
alguma mentira.