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Objetivos:
Prezado(a) estudante,
Introdução
Nas aulas passadas trouxemos conceitos e informações que possibilitaram
um acréscimo ao seu conhecimento acerca da importância de nos comuni-
carmos, bem como sobre a relação entre língua e fala. Quanto às funções
da linguagem, mostramos que a comunicação se dá em razão de uma fi-
nalidade, ou seja, podem ser diferentes os objetivos ao se transmitir uma
mensagem: seduzir, informar etc.
3.1.1 Narração
A comunicação faz parte do nosso dia a dia, pois temos necessidade de
interagir uns com os outros, portanto lemos, escrevemos, conversamos, con-
tamos e ouvimos histórias diariamente, e muitas vezes nem percebemos que
todo esse processo enquadra-se em um tipo de construção textual, a narra-
ção. Vejamos um exemplo:
O Coveiro
Ele foi cavando, cavando, cavando, pois sua profissão - coveiro - era
cavar. Mas, de repente, na distração do ofício que amava, percebeu
que cavara demais. Tentou sair da cova e não conseguiu. Levantou o
olhar para cima e viu que sozinho não conseguiria sair. Gritou. Nin-
guém atendeu. Gritou mais forte. Ninguém veio. Enrouqueceu de gri-
tar, cansou de esbravejar, desistiu com a noite. Sentou-se no fundo da
cova, desesperado. A noite chegou, subiu, fez-se o silêncio das horas
tardias. Bateu o frio da madrugada e, na noite escura, não se ouviu um
som humano, embora o cemitério estivesse cheio de pipilos e coaxa-
res naturais dos matos. Só pouco depois da meia-noite é que vieram
uns passos. Deitado no fundo da cova o coveiro gritou. Os passos se
aproximaram. Uma cabeça ébria apareceu lá em cima, perguntou o
que havia: O que é que há?
O coveiro então gritou, desesperado: Tire-me daqui, por favor. Estou
com um frio terrível! Mas, coitado! - condoeu-se o bêbado - Tem toda
razão de estar com frio. Alguém tirou a terra de cima de você, meu
pobre mortinho! E, pegando a pá, encheu-a e pôs-se a cobri-lo cuida-
dosamente. (Millôr Fernandes)
• Quem? Personagem;
• Quê? Fatos;
3.1.2 Descrição
Quando assumimos a função de construir um texto descritivo, devemos nos
empenhar em redigir o que os nossos sentidos e consciência percebem, a par-
tir da observação de um dado objeto, de uma situação real, de alguma pes-
3.1.3 Dissertação
Todos nós, em algum momento, já fomos solicitados a dissertar, e em muitos
desses momentos não tínhamos clareza do que isso significava. Ao colocar
no papel nossas ideias e pensamentos, estamos dissertando, ou seja, expon-
do aquilo que pensamos.
Vejamos um exemplo:
Sem limites
O gênero textual é a realização concreta dos tipos textuais, uma vez que a
comunicação por meio dos diversos gêneros é que ordena as atividades co-
municativas, ou seja, narramos, descrevemos, dissertamos a todo instante,
Resumo
Nessa aula você pôde verificar que a elaboração de um texto requer aten-
ção do leitor, seja texto descritivo, narrativo ou dissertativo. Pôde também
constatar que para uma boa produção textual, você deve ter claro qual a
finalidade, objetivos e a quem se destina o texto.
Atividades de aprendizagem
1. A partir dos conteúdos estudados anteriormente, narre algum aconteci-
mento recente de sua vida, de maneira objetiva, considerando a estrutura
de um texto narrativo.
Prezado(a) estudante,