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UHE QUEBRA QUEIXO

Plano de Segurança, Contingência e


Emergência
UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

HISTÓRICO DAS REVISÕES

DATA REVISÃO REVISADO POR DESCRIÇÃO DAS ALTERAÇÕES


01/07/11 00 Emissão inicial
05/02/15 01 Atualização
10/07/15 02 Atualização

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Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

Sumário
1 OBJETIVO .............................................................................................................................................. 7
2 DEFINIÇÕES ........................................................................................................................................... 8
3 RESPONSABILIDADES .......................................................................................................................... 12
3.1 BRIGADA DE EMERGÊNCIA ............................................................................................................. 12
3.2 COORDENADOR DA BRIGADA DE EMERGÊNCIA ............................................................................ 12
3.3 CHEFE DA BRIGADA DE EMERGÊNCIA ............................................................................................ 12
3.4 EQUIPE DE OPERAÇÃO DO COI ....................................................................................................... 13
3.5 EQUIPE DE MANUTENÇÃO ............................................................................................................. 13
3.6 PORTEIROS...................................................................................................................................... 13
3.7 GERÊNCIA DA USINA....................................................................................................................... 14
4 INFORMAÇÕES GERAIS E CONTATOS ................................................................................................. 14
5 OPERAÇÃO GERAL DA USINA.............................................................................................................. 15
5.1 PRINCÍPIOS BÁSICOS ....................................................................................................................... 15
5.2 PRINCÍPIO BÁSICO DA RESPONSABILIDADE PELO RISCO................................................................ 16
5.3 PRINCÍPIO BÁSICO DA SEGURANÇA DA COMUNIDADE.................................................................. 16
5.4 PRINCÍPIO BÁSICO DA VEICULAÇÃO DE INFORMAÇÕES ................................................................ 16
5.5 PRINCÍPIO BÁSICO DO RETORNO À SITUAÇÃO NORMAL ............................................................... 16
5.6 PRINCÍPIO BÁSICO DA PRODUÇÃO DE ENERGIA E DE OUTROS USOS ............................................ 16
5.7 ESTRURURA ORGANIZACIONAL ...................................................................................................... 17
5.8 ORGANOGRAMA............................................................................................................................. 20
5.9 ACUMULAÇÂO DE FUNÇÕES .......................................................................................................... 20
5.10 ATRIBUIÇÕES DOS COMPONENTES ............................................................................................... 21
5.11 PROCEDIMENTOS .......................................................................................................................... 24
5.1 DECLARAÇÃO DAS SITUAÇÕES ....................................................................................................... 24
5.13 NOMEAÇÃO DO COMANDO GERAL .............................................................................................. 25
5.14 REGISTROS DE ATOS E OCORRÊNCIAS ........................................................................................... 25
5.15 AUSÊNCIAS E SUBSTITUIÇÕES ....................................................................................................... 25
5.16 ALTERNATIVAS DE COMANDO DE UMA USINA EM SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA ....................... 25
6 OPERAÇÃO PARA SITUAÇÃO NÃO NORMAL ...................................................................................... 26
6.1 AÇÕES DE CONSERVAÇÃO .............................................................................................................. 26
6.2 AÇÕES DE SUPORTE ........................................................................................................................ 31
6.3 AÇÕES DE MANOBRAS DOS SISTEMAS AUXILIARES ....................................................................... 31
7 AÇÕES DE OPERAÇÃO HIDRÁULICA DO RESERVATÓRIO .................................................................... 44

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7.1 DESCRIÇÃO GERAL .......................................................................................................................... 45


7.2 ROTINA OPERACIONAL PARA LEVANTAMENTO E REGISTRO DO ESTADO HIDRÁULICO DO
RESERVATÓRIO ........................................................................................................................................... 46
7.3 PROCEDIMENTOS PARA OBTENÇÃO, REGISTRO E TRANSMISSÃO DE DADOS ............................... 47
................................................................................... 54
7.4 CURVA REFERENCIAL DE OPERAÇÃO – CRO
7.5 CURVAS DO MANUAL DE OPERAÇÃO HIDRÁULICA ........................................................................ 58
8 DESENHOS EM A3 ............................................................................................................................... 65
9 GRUPO GERAL..................................................................................................................................... 65
9.1 GRUPO BARRAGEM ....................................................................................................................... 65
9.2 GRUPO CASA DE FORÇA ................................................................................................................ 65
9.3 GRUPO EDÍFICIO DE COMANDO .................................................................................................... 66
9.4 GRUPO ÁREA DE MONTAGEM ....................................................................................................... 66
9.5 GRUPO VERTEDOURO DE SUPERFÍCIE ............................................................................................ 67
9.6 GRUPO SUBESTAÇÃO ..................................................................................................................... 67
10 LOCALIZAÇÃO E ACESSOS DA USINA .............................................................................................. 68
10.1 ACESSO À USINA ............................................................................................................................ 69
11 ESTRUTURAS DA USINA .................................................................................................................. 70
11.1 DESCRIÇÃO DA USINA ................................................................................................................... 70
11.2 ESTRUTURA OPERACIONAL ........................................................................................................... 71
12 RECURSOS INTERNOS ..................................................................................................................... 72
12.1 SISTEMA DE COMUNICAÇÃO......................................................................................................... 72
12.2 SISTEMAS DE SEGURANÇA ............................................................................................................ 72
13 ACIONAMENTO............................................................................................................................... 78
14 PROGRAMA DE SEGURANÇA DO TRABALHO E SAÚDE OCUPACIONAL .......................................... 79
15 PASE – PROCEDIMENTOS DE ATENDIMENTO EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA ........................... 81
15.1 PASE 01 – ACIDENTES COM VÍTIMAS ............................................................................................ 82
15.2 PASE 02 – ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS .................................................................. 83
15.3 PASE 03 – ACIDENTES COM VEÍCULOS .......................................................................................... 84
15.4 PASE 04 – ACIDENTES COM EMBARCAÇÕES ................................................................................. 85
15.5 PASE 05 – ACIDENTES NAS ESTRUTURAS DA UHE – QUEBRA QUEIXO ......................................... 86
15.6 PASE 06 – INCÊNDIO NO GERADOR 01, 02 OU 03......................................................................... 87
15.7 PASE 07 – INCÊNDIO NO TRANSFORMADOR ELEVADOR 01, 02 E 03 ........................................... 88
15.8 PASE 08 – INCÊNDIO NO TRANSFORMADOR DE EXCITAÇÃO 01, 02 E 03 ..................................... 89
15.9 PASE 09 – INCÊNDIO NOS PAINÉIS ELÉTRICOS .............................................................................. 90

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15.10 PASE 10 – INCÊNDIO OU EXPLOSÃO NO DEPÓSITO DE PRODUTOS QUÍMICOS E INFLAMÁVEIS91


15.11 PASE 11 – INCÊNDIO FLORESTAL ................................................................................................ 92
15.12 PASE 12 – VAZAMENTO DE PRODUTOS QUÍMICOS E INFLAMÁVEIS ......................................... 93
15.13 PASE 13 – VAZAMENTO DE ÓLEO ............................................................................................... 94
15.14 PASE 14 – VAZAMENTO PELO SELO DA JUNTA DE VEDAÇÃO DA TURBINA ............................... 95
15.15 PASE 15 – VAZAMENTO NA ESCOTILHA DE ACESSO AO TUBO DE SUCÇÃO............................... 95
15.16 PASE 16 – ROMPIMENTO DA ESCOTILHA DE ACESSO À CAIXA ESPIRAL .................................... 96
15.17 PASE 17 – ROMPIMENTO DO FILTRO DE ÁGUA DE RESFRIAMENTO DAS UG’s ......................... 97
15.18 PASE 18 – ROMPIMENTO DA TUBULAÇÃO DE ÁGUA DE RESFRIAMENTO ................................. 97
15.19 PASE 19 – ROMPIMENTO DA TUBULAÇÃO DO SISTEMA ANTI-INCÊNDIO DOS
TRANSFORMADORES .................................................................................................................................. 98
15.20 PASE 20 – ROMPIMENTO DE HIDRANTE .................................................................................... 99
15.21 PASE 21 – ROMPIMENTO DA TUBULAÇÃO DE ÓLEO DO REGULADOR DE VELOCIDADE ........... 99
15.22 PASE 22 – ROMPIMENTO DA BARRAGEM ................................................................................ 100
15.23 PASE 23 – ELETRÓLITOS DE BATERIAS ...................................................................................... 101
15.24 PASE 24 – INVASÃO NA UHE – QUEBRA QUEIXO ..................................................................... 102
15.25 PASE 25 – SABOTAGENS, VANDALISMOS E OUTRAS AÇÕES CRIMINOSAS .............................. 103
15.26 PASE 26 – AFOGAMENTOS ....................................................................................................... 104
15.27 PASE 27 – ACIDENTES NO RESERVATÓRIO COM PRODUTOS QUÍMICOS................................. 104
15.28 PASE 28 – EXPLOSÃO DE VASOS DE PRESSÃO .......................................................................... 106
16 ANEXOS ......................................................................................................................................... 107
16.1 ANEXO 1 – TELEFONES DE CONTATO [ colocar nomes completos] ............................................ 108
16.2 ANEXO 2 – TRANSPORTE ............................................................................................................. 114
16.3 ANEXO 3 – MAPA DE RISCOS – MODELO .................................................................................... 114
16.4 ANEXO 4 – INSPEÇÕES (CHECK LIST) ........................................................................................... 116
16.5 ANEXO 5 – CADASTRO DE EQUIPAMENTOS DE EMERGÊNCIA.................................................... 118
16.6 ANEXO 6 – COMPOSIÇÃO DAS EQUIPES DE CONSERVAÇÃO ...................................................... 118
16.7 ANEXO 7 – COMPOSIÇÃO DAS EQUIPES DE SUPORTE ................................................................ 120
16.8 ANEXO 8 – PROCEDIMENTOS DE ACESSO E SAÍDA ..................................................................... 122
16.9 ANEXO 9 – INTERRUPÇÃO DOS SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA .......................................................... 125
16.10 ANEXO 10 – ROUBO DE MATERIAIS E/OU FERRAMENTAS....................................................... 126
16.11 ANEXO 11 – ESQUEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE HIDRANTES E ÁGUA NEBULIZADA .................... 127
16.12 ANEXO 12 – ESQUEMA DE DISTRIBUIÇÃO DO SISTEMA DE GÁS CARBÔNICO (CO2) DOS
GERADORES .............................................................................................................................................. 128
16.13 ANEXO 13 – ESQUEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE EXTINTORES ..................................................... 129

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16.14 ANEXO 14 – RELAÇÃO DE EXTINTORES .................................................................................... 133


16.15 ANEXO 15 – SISTEMA DO TANQUE COLETOR/SEPARADOR DE ÁGUA/ÓLEO ........................... 134
16.16 ANEXO 16 – FLUXOGRAMA 1 – ACIONAMENTO EM HORÁRIO DE EXPEDIENTE...................... 135
16.17 ANEXO 17 – FLUXOGRAMA 2 – ACIONAMENTO FORA DO HORÁRIO DE EXPEDIENTE ............ 136
16.18 ANEXO 18 – FLUXOGRAMA 3 – ACIDENTES COM VÍTIMAS ...................................................... 137
16.19 ANEXO 19 – FLUXOGRAMA 4 – OCORRÊNCIA DE INCÊNDIO ................................................... 138
16.20 ANEXO 20 – FLUXOGRAMA 5 – VAZAMENTOS DE INFLAMÁVEIS E PRODUTOS QUÍMICOS .... 139
16.21 ANEXO 21 – FLUXOGRAMA 6 – VAZAMENTOS DE ÓLEOS........................................................ 140
16.22 ANEXO 22 – SISTEMA DE COMUNICAÇÃO ............................................................................... 141
16.23 ANEXO 23 – REGISTRO DE EMERGÊNCIA (RE) .......................................................................... 142
16.24 ANEXO 24 – RELATÓRIO DE TOMADA DE AÇÃO (RTA) ............................................................. 143
16.25 ANEXO 25– DECLARAÇÃO DE SITUAÇÃO NÃO NORMAL .......................................................... 144
16.26 ANEXO 26 – DECLARAÇÃO DE REVERSÃO DE SITUAÇÃO NÃO NORMAL ................................. 145
16.27 ANEXO 27 – TERMO DE IMPLANTAÇÃO, TRANSMISSÃO OU DESATIVAÇÃO DO COMANDO
GERAL DA USINA EM SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA................................................................................... 146
16.28 ANEXO 28 – RELATÓRIO DE MISSÃO DO LÍDER DE OPERAÇÃO EM EMERGÊNCIA .................. 147
16.29 ANEXO 29 – RELAÇÃO DAS PESSOAS QUALIFICADAS PARA COMPOR O COEm ....................... 148

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1 OBJETIVO

Este documento tem como objetivo orientar os colaboradores, vigilantes e equipes


terceirizadas das usinas hidrelétricas, sobre como proceder no caso de ocorrências
diretas e indiretas que possam comprometer a integridade física de pessoas, a
confiabilidade operacional e as suas estruturas civis.

É importante frisar que o plano prioriza esforços na ação preventiva, sempre no sentido
de evitar as situações não normais ou, quando isso se mostrar impossível, pelo menos
minimizar os seus efeitos.

Considerando que nas situações não normais, a sequência de acontecimentos, às


vezes, atinge ritmo imprevisível, a rapidez para a obtenção de dados ou informações
assume importância vital.

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2 DEFINIÇÕES

2.1 Acesso Controlado: Define-se como local de acesso controlado na usina a área
de trabalho cujo acesso é limitado aos colaboradores ou equipes terceirizadas, ou
a visitantes e prestadores de serviço previamente autorizados e identificados.

2.2 Acesso Restrito: Define-se como local de acesso restrito na usina as áreas cuja
permanência é limitada aos colaboradores para efetuar manutenção e operação
nos equipamentos ou nas instalações neles situados, necessitando de
procedimentos estabelecidos nos manuais de operação e manutenção.

2.3 Aproveitamento: Conjunto constituído por barragens, estruturas de descarga,


casa de força e instalações associadas.

2.4 Brigada de Emergência: Grupo de pessoas constituído por colaboradores da


área, destinados para agir em situações de emergência, além de exercer
regularmente suas atividades.

2.5 Centro de Operação Integrado – COI: Centro de Operação de usinas


hidrelétricas e parques eólicos, localizado em Fortaleza.

2.6 Confiabilidade: É a expectativa de um componente comportar-se de forma


adequada num determinado intervalo de tempo.

2.7 Contatos em Situações de Emergência: Em situações de emergência deverão


ser realizados contatos com colaboradores das próprias instalações ou de
instituições Municipais, Estaduais ou Federais, preparados e treinados para
desempenharem suas funções com segurança, eliminando ou minimizando as
consequências para as pessoas e para as instalações da usina.

2.8 Contingência: É uma eventualidade, um acaso, um acontecimento que tem como


fundamento a incerteza de que pode ou não acontecer. É a característica daquilo
que é contingente, ou seja, que é duvidoso, possível, mas incerto, que pode
ocorrer, mas não necessariamente. Natureza daquilo que acontece de modo
eventual, incidental ou desnecessário, uma vez que poderia ter ocorrido de outra
forma ou não se ter efetivado.

2.9 Coordenador da Brigada de Emergência: Colaborador da área, designado pela


Gerência da Usina, que coordenará as ações da Brigada de Emergência.

2.10 Curvas Referenciais para Operação: Gráfico que fornece, em função do estado
hidráulico do reservatório, informações para a determinação da vazão defluente
do aproveitamento.

2.11 Dependências da Usina: As dependências da usina são as áreas internas e


externas definidas no Contrato de Concessão de Geração da Usina, onde está
mantém colaboradores, serviços, equipamentos, bens materiais, veículos,
documentos ou valores.

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2.12 Emergência: Nome pelo qual serão designadas as situações não normais.
Situação acidental, relacionada com incêndio, acidente com pessoas, inundações,
explosão ou vazamento de óleo e produtos químicos que exige intervenção
imediata da Brigada de Emergência, do Grupo de Apoio à Emergência ou de
recursos externos.

As situações possíveis numa usina variam da situação NORMAL à de EMERGÊNCIA,


passando pelas situações de ATENÇÃO e de ALERTA, conforme caracterizadas a
seguir:

 SITUAÇÃO NORMAL

É aquela em que as instalações operam sem restrições para atender


aos usuários múltiplos previstos. No gráfico das Curvas Referenciais
para Operação corresponde à região de cor branca.

 SITUAÇÃO DE ATENÇÃO

É aquela que representa o primeiro grau de situações não normais,


sendo caracterizada pela ocorrência de pelo menos uma das seguintes
condições:

1) Existência de risco de danos a terceiros situados à jusante,


correspondendo do ponto de vista hidráulico, à região de cor verde
do gráfico das Curvas Referenciais para Operação.

2) Reduzida confiabilidade de recursos humanos e/ou materiais que


possa afetar exclusivamente a operação hidráulica.

 SITUAÇÃO DE ALERTA

É aquela que se caracteriza pela ocorrência de pelo menos uma das


seguintes condições:

1) Existência de danos a terceiros situados à jusante. Nessa situação


a vazão defluente é maior que a vazão de restrição, correspondendo
do ponto de vista hidráulico, à região de cor amarela do gráfico das
Curvas Referenciais para Operação;

2) Reduzida confiabilidade de recursos humanos e/ou materiais que


possa afetar exclusivamente a operação hidráulica, porém com maior
gravidade que a situação de Atenção.

 SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

É aquela caracterizada pela ocorrência de riscos imediatos à


segurança da usina e consequentemente das populações e

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propriedades localizadas a jusante, bem como de danos significativos


às instalações.

Corresponde do ponto de vista hidráulico, à região de cor vermelha no


gráfico de Curvas Referenciais para Operação.

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2.13 Equipe de Manutenção: colaboradores da usina devidamente treinados em


Brigada de Emergência e NR10, que atuarão em casos de emergências,
sobretudo no combate e controle de vazamentos de óleo e produtos químicos.
Além disso, estão capacitados a operar a usina em situações de emergência e
contingência.

2.14 Equipe de Operação do COI: colaboradores da área de tempo real do Centro de


Operação Integrado, localizado em Fortaleza.

2.15 Equipe de Meio Ambiente: Colaboradores da usina, que atuarão em situações


de emergências de ordem ambiental.

2.16 Estado Hidráulico do Reservatório: Par de valores, “nível de montante e vazão


afluente de referência”, calculados de forma preestabelecida para a usina e a
partir de dados a serem levantados no local.

2.17 Plano de Contingência: também chamado de planejamento de riscos, plano de


continuidade de negócios ou plano de recuperação de desastres, tem o objetivo
de descrever as medidas a serem tomadas por uma empresa, incluindo a
ativação de processos manuais, para fazer com que seus processos vitais voltem
a funcionar plenamente, ou num estado minimamente aceitável, o mais rápido
possível, evitando assim uma paralisação prolongada que possa gerar maiores
prejuízos à organização, O Plano de Contingência é um documento onde estão
definidas as responsabilidades estabelecidas em uma organização, para atender
a uma emergência e também contêm informações detalhadas sobre as
características da área ou sistemas envolvidos. É um documento desenvolvido
com o intuito de treinar, organizar, orientar, facilitar, agilizar e uniformizar as
ações necessárias às respostas de controle e combate às ocorrências anormais

2.18 Plano de Segurança, Contingências e Emergência: É o documento que reúne


o conjunto de métodos e medidas de proteção, visando estabelecer os
procedimentos de segurança a serem implantados nos locais sujeitos às ações
que possam comprometer a continuidade operacional ou pôr em risco a
integridade física de pessoas ou patrimônio da empresa.

2.19 Segurança: A segurança representa o conjunto de garantias proporcionado à


usina, para execução de seus objetivos, dentro da ordem jurídica vigente e
determinações administrativas, sendo planejada, ordenada e executada para
protege-la de perturbações e interferências em sua atividade-fim, ou seja, a
produção de energia e preservação de seu patrimônio.

2.20 Situação de risco: É a caracterizada por alguma anomalia ou sua eminência no


funcionamento da usina, que possa implicar em ameaça ou constrangimento às
pessoas que nela transitam, entre elas: greve, bomba, incêndio, alagamento,
inundação, invasão e similares.

2.21 Substituto do Coordenador da Brigada de Emergência: Membro da Brigada


de Emergência, que no caso será o chefe da brigada designado pelo
Coordenador capaz de substituí-lo no comando das ações de emergência.

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2.22 Vazão de Restrição: Valor da vazão defluente de um aproveitamento, a partir da


qual se admite que ocorram danos significativos para jusante.

3 RESPONSABILIDADES

3.1 BRIGADA DE EMERGÊNCIA

 Combater princípio de incêndios e explosões;


 Combater vazamentos de óleos e outros produtos químicos;
 Limpar a área em situações de emergência e dar destino adequado aos
resíduos;
 Resgatar vítimas e prestar primeiros socorros;
 Prestar apoio ao Corpo de Bombeiros;
 Inspecionar a área, com objetivo de prevenir incêndios e explosões;
 Orientar pessoas durante a ocorrência de emergências;
 Participar de treinamentos teóricos, práticos e simulados de emergência;
 Interagir com os operadores em casos de emergências fora do horário
comercial;
 Efetuar inspeções mensais nos extintores, mangueiras e hidrantes da usina.
 Manter atualizado o arquivo das plantas de localização de hidrantes, água
nebulizada, detectores de fumaça, extintores, caixas de contenção e diluição
de produtos químicos.

3.2 COORDENADOR DA BRIGADA DE EMERGÊNCIA

 Coordenar as ações de emergência;


 Planejar e programar treinamentos e simulados;
 Planejar, programar as inspeções periódicas;
 Apresentar relatórios de atuação da brigada em emergências à Gerência da
Usina;
 Informar a Gerência da Usina qualquer situação que possa impedir, dificultar
ou reduzir a eficiência de combate a emergências.

3.3 CHEFE DA BRIGADA DE EMERGÊNCIA

 Substituir o Coordenador na sua ausência;


 Coordenar as ações de emergência;

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 Planejar e programar treinamentos e simulados;


 Planejar, programar as inspeções periódicas;

3.4 EQUIPE DE OPERAÇÃO DO COI

 Desencadear o fluxo de acionamento de emergência;


 Participar de treinamentos teóricos, práticos e simulados para situações de
emergência.

3.5 EQUIPE DE MANUTENÇÃO

 Solicitar e manter equipamentos de controle de vazamentos de óleo e de


produtos químicos;
 Combater vazamentos de óleos e outros produtos químicos;
 Limpar a área em situações de emergência e dar destino adequado aos
resíduos;
 Dar apoio à Brigada de Emergência e ao Corpo de Bombeiros em ocorrências
de vazamentos de óleo, produtos químicos e também no combate a princípio
de incêndio;
 Participar de treinamentos teóricos, práticos e simulados de acordo com a
disponibilidade da área.
 Aplicar as primeiras intervenções em incêndio, explosões e vazamentos de
óleo e produtos químicos;

3.6 PORTEIROS

 Acionar a Gerência da Usina, a Brigada de Emergência, o Corpo de


Bombeiros e executar as primeiras intervenções sob orientação dos mesmos,
desde que tenha capacitação e tenha passado por treinamento para realizar
tais atividades;
 Em eventual necessidade, recepcionar/orientar o Corpo de Bombeiros e
Ambulância e demais órgãos competentes para apoio em casos de
emergência;
 Dar apoio à Brigada de Emergência e ao Corpo de Bombeiros em ocorrências
de vazamentos de óleo, produtos químicos e também no combate a princípio
de incêndio;

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3.7 GERÊNCIA DA USINA

 Constituir a Brigada de Emergência;


 Providenciar treinamento e suprir a brigada de emergência em suas
necessidades;
 Solicitar apoio de recursos externos;
 Comunicar as autoridades competentes das situações emergenciais.

4 INFORMAÇÕES GERAIS E CONTATOS

De forma a agilizar os contatos relacionados a ações contidas nesse plano, estão


relacionados, no Anexo 1, os números de telefone de contatos da usina e de órgãos
públicos e potenciais fornecedores de produtos e serviços.

 Prefeitura Municipal
 Serviço de Abastecimento de Água
 Comissão de Defesa Civil
 Polícia Militar
 Polícia Civil
 Corpo de Bombeiros
 Polícia Florestal
 Emissoras de Rádio e Televisão
 Jornais
 Hospitais
 Postos de Saúde
 Médicos
 Farmácias
 Hotéis
 Restaurantes
 Lanchonetes
 Relação de Veículos
 Relação de Barcos
 Fornecedores de Alimentos
 Fornecedores de Transportes
 Fornecedor de Equipamentos Emergenciais (gerador/bombas/etc.)
 Fornecedores de Mão de Obra
 Fornecedores de Materiais de Construção
 Fornecedores de Materiais Diversos
 Postos de Combustíveis
 Equipamentos de Som, Filmagem e Fotografia
 Composição das Equipes

Recomenda-se que as informações sobre os itens relacionados não fiquem restritos ao


município onde se localiza a usina, mas, sempre que possível, abranja a sua área de
influência, principalmente à jusante.

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5 OPERAÇÃO GERAL DA USINA

5.1 PRINCÍPIOS BÁSICOS

Os procedimentos aqui estabelecidos foram balizados pelos Manuais de Procedimento


de Rede do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), especialmente os módulos
9 (Hidrologia Operacional) e 10 (Conceituação Geral dos Procedimentos de Operação).

A competência do ONS relativamente a estes procedimentos está estabelecida na lei


9.648, no seu Artigo 13, alínea “f”, que estabelece que o ONS é responsável pela
definição de regras para a operação dos sistemas elétricos interligados.

Tendo em vista a integração destas diretrizes e com vistas a se estabelecer um


conjunto de normas e procedimentos que subsidiem a tomada de decisão
relativamente a procedimentos operacionais para situações não normais na Usina de
Quebra Queixo, é que foram estruturadas as ações descritas a seguir:

5.1.1 AÇÕES DE OPERAÇÃO HIDRÁULICA

Contém todos os elementos necessários para a execução da operação hidráulica do


reservatório.

5.1.2 AÇÕES DE CONSERVAÇÃO

Contém todos os elementos necessários à efetiva manutenção e conservação


mecânica, elétrica e civil, com o objetivo de manter a integridade da instalação.

5.1.3 AÇÕES DE SUPORTE

Contém dados diversos relativos a serviços de suporte, como transporte, fornecimento


de combustíveis, alojamentos, assistência médica e outros atendimentos em geral.

5.1.4 AÇÕES DE MANOBRAS DOS SISTEMAS AUXILIARES

Contém todos os elementos necessários para a operação dos sistemas auxiliares e


sistema de alimentação elétrica do serviço auxiliar do Aproveitamento Hidrelétrico de
Quebra Queixo. Tem a finalidade de fornecer aos operadores da usina a coordenação

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dos dados técnicos necessários às manobras destes equipamentos, sobretudo nas


condições de emergência.

Assim sendo e tendo em mente as considerações anteriormente estabelecidas, foram


definidos os seguintes princípios:

5.2 PRINCÍPIO BÁSICO DA RESPONSABILIDADE PELO RISCO

Os possíveis danos associados às providências de operação ou de manutenção,


tomadas em situação não normal, não serão de responsabilidade daqueles que as
tomaram, desde que tenham seguido exatamente as orientações destes manuais.

5.3 PRINCÍPIO BÁSICO DA SEGURANÇA DA COMUNIDADE

A operação do reservatório em situação não normal deverá considerar os interesses da


comunidade, informando entidades, autoridades e órgãos aos quais compete prevenir e
limitar riscos e perdas para aquela.

5.4 PRINCÍPIO BÁSICO DA VEICULAÇÃO DE INFORMAÇÕES

Os fatos relativos à situação não normal deverão ser tratados com todo o cuidado,
evitando-se retardar informações importantes para a população potencialmente
envolvida, no entanto, sem causar precipitações que possam resultar em situações de
pânico.

A veiculação de informações deve ser coordenada pela Diretoria da Queiroz Galvão


Energia.

5.5 PRINCÍPIO BÁSICO DO RETORNO À SITUAÇÃO NORMAL

Em situação não normal a operação deverá ser conduzida de maneira a reduzir o


tempo de permanência nessa situação.

5.6 PRINCÍPIO BÁSICO DA PRODUÇÃO DE ENERGIA E DE OUTROS USOS

Em situação não normal, a geração de energia, a navegação e os demais usos das


instalações deixam de ter caráter prioritário para atender ao princípio básico da
segurança.

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

QUADRO 1 - GRADUAÇÃO DAS SITUAÇÕES NO APROVEITAMENTO


SITUAÇÃO
CARACTERÍSTICAS
Normal Atenção Alerta Emergência
Risco imediato de danos à jusante e/ou
baixa confiabilidade de elementos
NÃO SIM SIM SIM
humanos e/ou materiais envolvidos na
operação hidráulica
Danos a terceiros situados à jusante e/ou
baixa confiabilidade de elementos
NÃO NÃO SIM SIM
humanos e/ou materiais envolvidos na
operação hidráulica
Risco imediato à segurança, ou danosno
NÃO NÃO NÃO SIM
aproveitamento

IMPORTANTE

AS SITUAÇÕES NÃO NORMAIS DESCRITAS PRECISAM SER DECLARADAS


PARA A SUA EFETIVA EXISTÊNCIA ADMINISTRATIVA, OU SEJA, SÓ COM AS
RESPECTIVAS DECLARAÇÕES É QUE SE DESENCADEIAM AS DIVERSAS
AÇÕES ANTERIORMENTE MENCIONADAS.

5.7 ESTRURURA ORGANIZACIONAL

A Usina de Quebra Queixo contará com uma organização especial, que será ativada
segundo preceitos adiante definidos, abrangendo as atividades da usina em Situação
de Emergência.

5.7.1 COMITÊ DE OPERAÇÃO EM EMERGÊNCIA (COEm)

É um organismo de visão sistêmica, que deverá ser ativado, em situação de


emergência, com o objetivo de garantir o acompanhamento constante da situação
operacional da usina afetas à sua área de atuação.

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

O COEm será constituído sempre pelo Gerente da Usina, pelo Gerente do Centro de
Operação Integrado, responsável pela operação remota da usina, pelo Lider de
Manutenção e pela Força de Trabalho de Manutenção. Todos os representantes que
compõem o COEm desenvolverão suas atividades normais e colocarão à disposição do
COEm toda a infra-estrutura de apoio de seu campo de atuação, de modo a colaborar
em tarefas específicas e a prestar as informações necessárias ao bom
encaminhamento das soluções a serem adotadas na usina.

O Coordenador do COEm será o Gerente da Usina, que poderá convocar outras áreas
para participação das reuniões, visando desenvolvimento de assuntos específicos.

5.7.2 COMANDO GERAL (CGEm)

O Comando Geral será exercido pelo Líder de Operação em Emergência, a quem


caberá comandar todas as ações e tomar todas as providências no local do
aproveitamento em situação Não Normal.

Para tanto, constituirá um time composto por representantes da usina, conforme lista
anexa a este plano.

5.7.3 SUB-COMANDO DE OPERAÇÃO (SOEm)

O Sub-comando de Operação tem por finalidade executar atividades ligadas à


operação hidráulica do aproveitamento em situação de Emergência. O Sub-Comando
de Operação (SOEm) será exercido pelo funcionário designado pelo Comando Geral
(CGem), sendo que a lista referente às pessoas qualificadas para esta função
encontra-se anexada a este plano.

5.7.4 SUB-COMANDO DE CONSERVAÇÃO (SCEm)

O Sub-comando de Conservação, tem por finalidade executar as atividades referentes


à manutenção e à conservação de natureza civil, elétrica, mecânica, além dos serviços
de apoio, tais como: informática, telecomunicações, transportes, compras em geral e
outras eventuais.

O Sub-comando de Conservação (SCEm), será exercido pelo Coordenador de


Conservação em Emergência, sendo que a lista das pessoas qualificadas para tal
função encontra-se anexada a este plano.

Além de ter aptidão para tal função, é imprescindível que o Coordenador de


Conservação em Emergência conheça em detalhes o aproveitamento e as respectivas

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

Ações de Conservação, que deverão ser avaliadas periodicamente pelo pessoal da


usina.

5.7.5 SUB-COMANDO DE SUPORTE (SSEm)

O Sub-comando de Suporte, tem por finalidade executar atividades diversas, porém


intimamente relacionadas, que constituem os serviços de apoio, tais como: transportes,
fornecimento de combustíveis, compras em geral, assistência médica, alimentação,
alojamentos, remédios, além de outros eventuais.

O Sub-comando de Suporte (SSEm), será exercido pelo Coordenador de Suporte em


Emergência, e a lista de pessoas qualificadas para tal encontra-se anexada a este
plano.

Além de aptidão para o tipo de função, é imprescindível que o Coordenador de Suporte


em Emergência conheça bem o aproveitamento e a região em que o mesmo se
localiza, bem como as Ações de Suporte.

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

5.8 ORGANOGRAMA

A estrutura em situação não normal assume a configuração a seguir apresentada,


visando atender à organização excepcional já mencionada.

Essa configuração, própria da situação não normal, objetiva o atendimento da Situação


de Emergência, tendo, pois caráter temporário, vigorando tão somente nessa situação.

QUADRO 2:

COMITÊ DE OPERAÇÃO EM EMERGÊNCIA

LÍDER DA
USINA

L ÍDER DE
OPERA ÇÃO EM
EMERG ÊNCIA

SUB -COMANDO SUB - COMANDO SUB - COMANDO


CONSERVAÇÃO
OPERAÇÃO INFRA-ESTRUTURA
CIVIL

ELÉTRICA

TRANSPORTE
ALIMENTAÇÃO

COMBUSTÍVEL
MECÂNICA

COMPRAS

OUTROS

5.9 ACUMULAÇÂO DE FUNÇÕES

Tendo em vista a estrutura de mão de obra existente na usina, uma ou mais atividades
anteriormente descritas, poderão ser acumuladas por uma mesma pessoa, entretanto
deve ser mantida clara as peculiaridades e características de cada uma das atividades
acumuladas.

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

5.10 ATRIBUIÇÕES DOS COMPONENTES

As atribuições específicas de cada componente da estrutura organizacional proposta


são as relacionadas a seguir.

a. COMITÊ DE OPERAÇÃO EM EMERGÊNCIA (COEm)

Atribuições

 Acompanhar a operação do reservatório;


 Zelar para que o sistema possa ser ativado de imediato, quando se fizer
necessário;
 Avaliar os cursos de treinamento visando o seu constante aperfeiçoamento;
 Promover reunião anual para avaliar resultados das inspeções anuais dos
órgãos de descarga da usina e determinar prioridades;
 Promover análise crítica da operação, após as cheias;
 Convocar outras áreas, não integrantes do COEm, para participação em
reuniões ou desenvolvimento de tarefas específicas;
 Manter atualizada a lista de colaboradores indicados para os postos de
coordenador do CGEm, SOEm, SCEm, SSEm, com nome, função, endereço e
telefone residencial e comercial. A lista deve conter mais de um nome por posto,
em ordem de prioridade, e deve ser atualizada anualmente no mês de
Setembro;
 Acompanhar a evolução da situação;
 Definir prioridades quando houver medidas potencialmente conflitantes
determinando neste caso as atitudes a serem tomadas pelo Líder de Operação
em Emergência;
 Dar entrevistas, atender e informar autoridades e elaborar boletins informativos
para atendimento da imprensa. A veiculação de informações deve ser
coordenada pela Diretoria;
 Apoiar o CGEm.

b. LÍDER DE OPERAÇÃO EM EMERGÊNCIA (CGEm)

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UHE QUEBRA QUEIXO
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Em Situação de ALERTA

 Acompanhar a evolução da situação;


 Declarar, quando necessário, a Situação de Emergência, obrigatoriamente do
próprio local.

Em Situação de EMERGÊNCIA

 Ativar sua equipe de serviço;


 Comandar as ações, exercendo o gerenciamento de toda a situação;
 Reportar-se ao COEm, objetivando garantir a coordenação das ações de
emergência da empresa;
 Atuar coordenadamente com todas as áreas da empresa;
 Prestar informações;
 Enviar, se necessário, observadores à bacia atingida, durante a ocorrência;
 Articular-se com a Defesa Civil através de providências a serem tomadas pelo
Gerente da Usina;
 Declarar o fim da Situação de Emergência, providenciando o registro no livro de
ocorrências;
 Preparar relatório da ocorrência.

c. SUB-COMANDO DE OPERAÇÃO HIDRÁULICA EM EMERGÊNCIA (SOEm)

Em Situação de EMERGÊNCIA

 Acompanhar a evolução da situação;


 Comandar a operação hidráulica, orientando as equipes envolvidas;
 Atender às determinações do Líder de Operação em Emergência no tocante à
operação;
 Fazer cumprir todas as orientações e instruções relativas ao aproveitamento,
relacionadas às Ações de Operação Hidráulica do Reservatório;
 Manter-se em contato com o grupo de trabalho de Operação da Geração em
contingência;

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

 Manter o Líder de Operação em Emergência informado dos problemas


existentes em sua área de atuação;
 Participar das reuniões de equipe do Líder de Operação em Emergência,
quando por este convocado.

d. SUB-COMANDO DE CONSERVAÇÃO EM EMERGÊNCIA (SCEm)

Em Situação de EMERGÊNCIA

 Comandar a manutenção e a conservação orientando as equipes envolvidas;


 Atender às determinações do Líder de Operação em Emergência no tocante à
manutenção e conservação de órgãos, estruturas, equipamentos e sistemas do
aproveitamento;
 Fazer cumprir todas as orientações e instruções relativas ao aproveitamento,
relacionadas às Ações de Conservação;
 Manter o Líder de Operação em Emergência informado dos problemas
existentes em sua área de atuação;
 Manter-se informado da evolução da situação do aproveitamento;
 Participar das reuniões de equipe do Líder de Operação em Emergência,
quando por este convocado.

e. SUB-COMANDO DE SUPORTE EM EMERGÊNCIA (SSEm)

Em Situação de EMERGÊNCIA

 Comandar a infraestrutura e apoio, orientando as equipes envolvidas;


 Atender às determinações do Chefe de Operação em Emergência no tocante
aos serviços de infraestrutura e atividades de apoio, exigidas pelas condições
características da Situação de Emergência;
 Manter o Líder de Operação em Emergência informado dos problemas
existentes em sua área de atuação;
 Manter-se informado da evolução da situação no aproveitamento e na sua área
de influência;

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Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

 Participar das reuniões de equipe do Líder de Operação em Emergência,


quando por este convocado.

5.11 PROCEDIMENTOS

Estão explicitados os procedimentos necessários para dar início às ações descritas


neste plano e as atitudes a serem tomadas nos seus diversos níveis.

5.12 DECLARAÇÃO DAS SITUAÇÕES

O dispositivo que dispara estas providências é a declaração das situações (modelos de


declaração nos Anexos de Orientação).

Caberá ao grupo de trabalho da operação em contingência declaração da situação de


Atenção ou de Alerta, quando se tratar de problemas ligados a condições hidrológicas,
e à Usina quando se tratar de reduzida confiabilidade nas instalações (humana ou
material).

A situação de Emergência e seu fim serão declarados pelo Líder de Operação em


Emergência.

O gerenciamento da situação será obrigatoriamente exercido no próprio local.

A reversão das situações será determinada pelos responsáveis por sua declaração.

A seguir, quadro resumo dos responsáveis pela declaração das situações.

QUADRO 3

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RESPONSÁVEIS PELA DECLARAÇÃO DAS SITUAÇÕES

SITUAÇÃO
MOTIVO
NORMAL ATENÇÃO ALERTA EMERGÊNCIA
Grupo de Grupo de Comando
Hidrológico ___ trabalho trabalho
Operação Operação Geral

Baixa confiabilidade de Comando


Gerente da Gerente da
elementos humanos e/ou ___
Usina Usina Geral
materiais

5.13 NOMEAÇÃO DO COMANDO GERAL

Anualmente, no mês de setembro, sob coordenação do COEm, deverá ser atualizada a


lista de responsáveis indicados pela usina (CGEm, SCEm, SOEm e SSEm) antes do
período de cheias, com mais de um nome para cada posto, indicados em ordem de
prioridade.

No momento em que for declarada a situação de Emergência, automaticamente a


estrutura organizacional para emergências passa a funcionar. Ato contínuo, o CGEm
ativa as três posições referentes aos sub-comandos de sua equipe (SOEm, SCEm e
SSEm).

5.14 REGISTROS DE ATOS E OCORRÊNCIAS

Todos os atos de declaração e reversão de situações devem ser difundidos (via e-mail,
fax, rede, etc.) e informados imediatamente, devendo também ser registrados nos livros
de ocorrência da usina.

5.15 AUSÊNCIAS E SUBSTITUIÇÕES

Em caso de ausências ocasionais do Líder de Operação em Emergência, por motivos


de força maior, deverá ocupar a posição, um preposto seu conforme relação. Esse
preposto receberá instruções de como proceder e como manter o CGEm informado.

5.16 ALTERNATIVAS DE COMANDO DE UMA USINA EM SITUAÇÃO DE


EMERGÊNCIA

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

Caso o Chefe de Operação em Emergência ainda não esteja na usina por ocasião da
necessidade de Declaração da Situação de Emergência, assumirá provisoriamente, até
a chegada do titular, uma das seguintes pessoas que estiver no local, na ordem em
que são apresentadas:

 Líder de Manutenção;
 Técnico de maior graduação da equipe de manutenção.

6 OPERAÇÃO PARA SITUAÇÃO NÃO NORMAL

Neste item estão descritas informações de interesse para o desenvolvimento das


atividades relacionadas aos serviços de conservação e de manutenção da usina,
principalmente durante situações não normais, decorrentes de condições hidrológicas
adversas, caracterizadas por elevadas vazões que possam provocar grandes danos à
barragem, bem como a terceiros situados à jusante.

É importante levar em conta o Mapa de Riscos (Anexo 3) no planejamento de ações de


segurança, contingência e emergência envolvidos na operação da usina, bem como os
aspectos de gerenciamento de crises, no caso de ocorrências de alto impacto.

6.1 AÇÕES DE CONSERVAÇÃO

Os princípios básicos e diretrizes de conservação são indispensáveis para o


funcionamento da usina em condições adversas, típicas das situações não normais,
notadamente a de emergência. É nessa situação extrema que as atividades de
conservação passam a ter a máxima importância, já que, em situação de emergência,
a segurança do aproveitamento e, consequentemente, das comunidades situadas à
jusante é prioritária em detrimento de qualquer outro uso previsto para o mesmo.

Como as atividades ligadas aos serviços de conservação apresentam uma diversidade


muito grande na usina, é indispensável que o plano seja atualizado, sempre que
necessário, com prazo limite no mês de setembro de cada ano, para garantir a
segurança do aproveitamento e da população situada a jusante da usina.

6.1.1 COMPOSIÇÃO DAS EQUIPES TÉCNICAS

É recomendável que as equipes sejam definidas na vigência da situação normal e não


nas de exceção. Para enfrentar as situações não normais a usina conta com
integrantes das seguintes equipes:

 Equipe Civil / Controle de Barragem


 Equipe de Controle de Poços de Drenagem e de Infiltrações
 Equipe de Controle dos Órgãos de Descarga

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

 Equipe de Controle de Serviços Auxiliares

As pessoas disponíveis na usina poderão participar de uma ou mais equipes,


sugerindo-se que o responsável por uma equipe seja membro de outras, porém não o
responsável.

A composição das equipes bem como a distribuição das atividades constam no Anexo
06

6.1.2 MANUTENÇÃO PREVENTIVA

A diretriz que rege a manutenção preventiva é o de que, anualmente, antes do início do


período de chuvas, os acessos às várias estruturas do aproveitamento (Barragem,
Tomada D’Água, Casa de Força, Vertedouro de Superfície, Subestação, etc.) sejam
vistoriados e, se necessário, reparados nos pontos críticos. As estruturas de drenagem
também terão que ser limpas e cuidadosamente vistoriadas.

6.1.3 CONTROLE DA BARRAGEM

6.1.3.1 Inspeções visuais

Um dos sistemas de auscultação mais efetivos para as estruturas de um barramento,


em situação de emergência, se refere às inspeções visuais. Assim sendo, recomenda-
se que programa de inspeções visuais contidos no Anexo 04 seja rigorosamente
cumprido, uma vez que a segurança do empreendimento dele depende.

6.1.3.2 Pontos de Inspeções Imprescindíveis

Em princípio, todos os locais devem ser observados conforme frequência apresentada.


Entretanto, em virtude das características das cheias e também da eventual ocorrência
de fatos novos em determinados locais, alguns destes locais poderão ter intensificadas
a frequência de suas inspeções e outros poderão deixar de ser observados devido à
impossibilidade de acesso causado pela ação das águas.

 Estrutura do Vertedouro
 Galerias
 Montante dos vertedouros
 Galeria geral de acessos
 Casa de Força
 Jusante da casa de máquinas
 Galerias de drenagem
 Barragem de enrocamento com paramento de concreto.

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 Canaletas de drenagem
 Drenos

6.1.3.3 Observações a Serem Efetuadas

As observações a serem efetuadas devem seguir o “Check-List”, Anexo 04, utilizado


rotineiramente pelos técnicos de manutenção responsável pela leitura da usina nas
inspeções periódicas.

Adicionalmente, com vazões descarregadas superiores a 543M³/s, Cota 550,00M,


devem ser observados eventuais problemas de erosão nos taludes à jusante.

Observar o nível do reservatório com relação à tomada d’água das máquinas quando
esta se encontrar com a comporta de manutenção (stop-log) no local, para evitar
problemas de transbordamento.

Em função de chuvas prolongadas e intensas e consequente situação de cheias, outros


locais não citados poderão ser afetados, para os quais se deve também manter
atenção.

Em casos excepcionais de problemas observados, deverá ser solicitada ao setor


responsável uma programação especial de inspeções de acordo com as necessidades.

A frequência de inspeção, considerada em situações citadas, encontra-se no Anexo 4.

6.1.4 CONTROLE DOS POÇOS DE DRENAGEM – CASA DE


FORÇA/VERTEDOR

6.1.4.1 Descrição do sistema

O sistema de drenagem e de esgotamento da casa de máquinas da Usina Quebra


Queixo é composto de 2 poços interligados, que captam água do coletor principal e dos
tubos de sucção das máquinas.

O coletor principal interliga os 2 poços e faz também coleta de toda a água de


infiltração da casa de máquinas.

O poço de esvaziamento contém 3 moto-bombas com tubulação de recalque única e


lançando no canal de fuga.

O poço de esgotamento, contem 2 bombas com espaço para uma terceira, igualmente
lançando no canal de fuga.

O controle é feito por sensor hidrostático que controla as bombas automaticamente.


Dimensões do Poço - Drenagem Dimensões do Poço de Esgotamento

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UHE QUEBRA QUEIXO
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Comprimento 5,00 Comprimento 4,50


Altura 20,50 Altura 19,60
Largura 4,44 Largura 2,50

O fundo dos poços está situado na cota 413,00m.

Os quadros de comando estão instalados no piso 425,25m.

6.1.4.2 Características das Bombas

Bomba De Drenagem Bomba de Drenagem


Quantidade 3
Fabricante
Modelo/tipo Submersível
Estágios 1
Lubrificação Blindada
Vazão/un 90 m³/h
Altura manométrica 23 mca
Potência absorvida 10,5 kW
Rotação 1.780 RPM
Carga axial hidráulica
Vedação Selo Mecânico
Tipo de mancal Rolamento

Bomba de Bomba de
Esgotamento Esgotamento
Quantidade 02
Fabricante
Modelo/tipo Submersível
Estágios 1
Lubrificação Blindada
Vazão/un 90 m³/h
Altura manométrica 23 mca
Potência absorvida 10,5 kW
Rotação 1.780 RPM
Carga axial
hidráulica
Vedação Selo mecânico
Tipo de mancal Rolamento

Capacidade de esgotamento de emergência dos poços = 450 m³/h.

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

6.1.4.3 Níveis de Operação

Os níveis automáticos de operação das moto-bombas são os seguintes:

Drenagem:

Nível mínimo = 411,90 m Nível máximo = 413,70 m

Esgotamento:

Nível mínimo = 414,00 m Nível máximo = 420,20 m

6.1.4.4 Características e Modo de Utilização

 Poço de Drenagem da Usina


Os componentes de reserva estão relacionados no Sistema de Materiais de
Geração em poder das áreas afins e almoxarifado.

 Controle dos Serviços Auxiliares


Antes do período das chuvas deverá ser realizada a inspeção.

Semanalmente, inspecionar e ensaiar o grupo diesel de emergência (Potência


320 CV)

 Serviço auxiliar.
Os componentes/equipamentos de reserva estão relacionados no Sistema de
Materiais de Geração em poder das áreas afins e almoxarifado

6.1.4.5 Verificação de Pendências ou Restrições que Impeçam a Operação


Normal do Vertedouro

Verificar com a Equipe de Manutenção, as anormalidades ocorridas após inspeções


nos órgãos de descarga.

6.1.4.5.1 Restrições à Jusante

Aparentemente não existem pontos vulneráveis relativamente à inundação por jusante,


entretanto esta possibilidade deve ser cuidadosamente considerada para a
eventualidade de eventos de elevada hidraulicidade.

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Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

Relativamente às condições de jusante deve ser observada regra operativa que preveja
vazão sanitária mínima da ordem de 5 m³/s, quando as três máquinas estiverem
impedidas e a cota do lago se encontrar abaixo da cota de vertimento. Observar que a
vazão de 0,5 m³/s da válvula do vertedouro é insuficiente para a manutenção de vazão
do rio em condições de poderem ser atendidas as necessidades da população
ribeirinha.

6.1.4.6 Treinamento

Todos os participantes das equipes sugeridas deverão ser passar por treinamento para
conscientização e familiarização com as atividades que deverão exercer. O treinamento
deverá dar ênfase ao acionamento dos recursos internos envolvidos.

Anualmente, todos os integrantes das equipes deverão participar dos cursos de


reciclagem das atividades de conservação e manutenção, que terão como finalidade à
preparação para a prontidão efetiva.

6.2 AÇÕES DE SUPORTE

Contém dados diversos relativos aos serviços de apoio, como transporte, fornecimento
de combustíveis, alojamentos, assistência médica e outros atendimentos em geral.

Os princípios básicos e diretrizes de conservação são indispensáveis para o


funcionamento da usina em condições adversas, típicas das situações não normais,
notadamente a de emergência. É nessa situação extrema que as atividades de suporte
passam a ter a máxima importância, já que, em situação de emergência, a segurança
do aproveitamento e, consequentemente, das comunidades situadas à jusante é
prioritária em detrimento de qualquer outro uso previsto para o mesmo.

A composição das equipes de suporte consta do Anexo 07.

6.3 AÇÕES DE MANOBRAS DOS SISTEMAS AUXILIARES

6.3.1 OBJETIVO

Este item se refere especificamente aos equipamentos dos sistemas auxiliares e


sistema de alimentação elétrica do serviço auxiliar usina.

Tem a finalidade de fornecer aos operadores do Centro de Operação Integrado - COI e


técnicos de manutenção da usina os dados técnicos necessários às manobras destes
equipamentos, sobretudo nas condições de emergência.

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Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

6.3.2 CONTEÚDO

O plano abrange basicamente 5 tipos de equipamentos distintos:


 Descarregadores de superfície;
 Serviço auxiliar;
 Poços de drenagem e esvaziamento;
 Subestação elevadora 138Kv
 Grupo auxiliar de emergência.

6.3.2.1 DESCARREGADORES DE SUPERFICIE

O órgão de descarga da usina é constituído por 1 vertedouro tipo descarregador de


superfície de passagem livre a partir da cota 549,00 m.

Trata-se de um extravasor onde o fluxo d’água tem passagem livre a partir da cota
549,00 m e assim sendo os circuitos de alimentação elétrica atenderão apenas os
sistemas de iluminação e tomadas de energia.

O serviço auxiliar do vertedouro e barragem é alimentado pelo serviço auxiliar da usina


a partir da barra A1 – Painel QDP-1 – DJ. 52A1-13. É uma derivação da linha de 13,8
kv que alimenta a subestação, passando pelo transformador de 13.800/220 v/15kVA,
onde a tensão é rebaixada para alimentar a iluminação, tomadas e demais
equipamentos de supervisão.

O controle do nível do reservatório é feito exclusivamente pelo descarregador de


superfície.

Deve ser ressaltado que a vazão turbinada, ainda que com as 3 unidades geradoras
em operação a plena carga, não constitui um meio de alívio eficiente da vazão afluente
uma vez que é facilmente suplantada por esta numa razão, não raramente, superior a
10 vezes quando da ocorrência de precipitações pluviométricas anormais.

As características dos descarregadores de superfície são:

Cota da soleira 549,00 m


Largura 290,00 m
Capacidade total de vertimento 4.999 m3/s

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Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

FOTO N° 1 - VERTEDOURO

6.3.3 SERVIÇO AUXILIAR

O serviço auxiliar da usina consiste de 2 barramentos principais que atendem as


cargas essenciais: QDP1 (A1) e QDP2 (B1), bem como as barras de cargas não
essenciais QDP1(A2) e QDP2 (B2) em 380 V, que podem ser alimentados pelas
derivações das 2 unidades geradoras UG-1 e UG-2, pelo retorno da subestação
elevadora ou Gerador Diesel de Emergência.

Somente as barras de cargas essenciais A1 e B1 são alimentadas automaticamente


pelo Grupo Gerador Diesel de Emergência.

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Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

DIAGRAMA UNIFILAR DO SERVIÇO AUXILIAR

DIAGRAMA DO QDP1

DIAGRAMA DO QDP2

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Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

As alimentações do serviço auxiliar da usina, em 13,8 kV, são provenientes das


derivações existentes nas unidades geradoras, UG-1 e UG-2, as quais alimentam as 02
barras, (QDP1) A1 e (QDP2) B1 respectivamente através dos transformadores
auxiliares TSA1 e TSA2 cujas características são:

Potência 750 KVA


AT 13,8 kV
BT 380 V/220 V  2 x 2,5% V
Z% 6,0 % A 75° C
Resfriamento ONAN
Fases 3
Tap’s 14.990 V – 14.145 V – 13.800 V –
13.455 V – 13.110 V
Sem Regulação Automática de Tensão

Os transformadores do serviço auxiliar estão localizados na cota 434,00 à direita, após


o acesso do hall de montagem da casa de força para os nichos dos transformadores
elevadores principais. Eles alimentam o serviço auxiliar em 380 V e 220 V. Desta
forma, os únicos circuitos de alimentação em 13,8 kV na casa de máquinas da usina
são constituídos pelos cabos de força que ligam as sangrias das unidades geradoras
principais UG-1 e UG-2 e os transformadores TSA1 e TSA2.

A subestação 138 kV, barragem e guarita são alimentadas através do serviço auxiliar
da usina (Painel QDP-1 – DJ. 52A1-13) passando por 4 transformadores, sendo um de
380/13.800 V, na saída da usina, e outro de 13.800/380 V, na chegada da subestação.

A barragem e a guarita são alimentadas por derivações da linha usina/subestação,


através de transformadores de 15 kVA – 13.800/220 V, respectivamente.

6.3.4 GRUPO AUXILIAR DE EMERGÊNCIA

O Grupo Auxiliar de Emergência alimenta automaticamente as barras essenciais do


serviço auxiliar da usina em caso de falta das fontes principais.

Suas características são:

Motor
Fabricante CUMMINS
Número de Cilindros 6
Modelo NT/NTA855-G,
RPM 1.800
Potência Continua Nominal 290 CV

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Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

Gerador
Fabricante STEMAC
Modelo NT/NTA855
RPM 1.800
Cos  0,85
Tensão 380 V
Potência 250 kVA
Corrente 380 A

É acionado automaticamente no caso de falta simultânea de tensão nos dois


barramentos do serviço auxiliar.

Sua potência permite atender qualquer carga isolada da usina e a operação pode ser
selecionada em automática ou manual, no painel de comando instalado na própria sala
do grupo.

6.3.4.1 PRIORIZAÇÃO DE CARGAS DO GRUPO DIESEL

Em casos onde o GRUPO AUXILIAR DE EMERGÊNCIA se torna a única fonte de


energia da usina, as cargas a serem atendidas devem observar a seguinte sequência
de prioridades:

 Alimentar as bombas de drenagem e esvaziamento para evitar inundações na


casa de máquinas;

 Atender a iluminação da usina;

 Não se deve, a não ser em caso de extrema emergência, utilizar o GRUPO


AUXILIAR DE EMERGÊNCIA para atender qualquer equipamento de movimento
de cargas (pontes rolantes e congêneres);

6.3.4.2 ESTOQUE DE COMBUSTÍVEL

Para uma operação segura o GRUPO AUXILIAR DE EMERGÊNCIA deve,


obrigatoriamente, atuar com carga nominal durante 10 horas.

Para atender a estas condições será necessário que o estoque de óleo diesel
disponível na usina seja de 720 litros (550 kg) nos períodos críticos de operação
principalmente nos períodos úmidos (novembro a março).

36
UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

6.3.4.3 ESTOQUE DE COMBUSTÍVEL

6.3.4.4 CUIDADO ADICIONAL

Como a usina está situada em uma região sujeita a invernos rigorosos, com as
temperaturas frequentemente atingindo a marca do 0° C (zero grau), é necessário que
seja feita à inspeção diária do sistema de pré-aquecimento automático para partida do
motor diesel durante o período de inverno (normalmente entre os meses de maio a
setembro).

6.3.5 SISTEMA DE CORRENTE CONTÍNUA – 125 Vcc

O sistema de 125 Vcc é composto de dois retificadores e cada um deles, em condições


normais de funcionamento, alimenta as barras principais CC1 e CC2, sendo que as
baterias ficam em flutuação.

VISTA DOS RETIFICADORES E PAINÉIS CC1, CC2 E CCG

37
UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

O retificador n 1 é ligado em paralelo com o banco de baterias n 1 e alimentação em


380Vca - 3 pelo QDP1, através do disjuntor 52A1-8.
O retificador também é ligado em paralelo, em sistema cruzado, com os painéis CC1 e
CC2 através dos disjuntores 72A-I e 72A-II e 72 B-II. Este sistema permite a
continuação do fornecimento da corrente contínua através do banco de baterias n 1 na
falta da alimentação do retificador n 1 pelo QDP1.

O retificador n 2 é ligado em paralelo com o banco de baterias n 2 e alimentação em


380 Vca - 3 pelo QDP2, através do disjuntor 52B1-8.

O retificador n 2 também é ligado em paralelo, em sistema cruzado, com os painéis


CC1 e CC2 através dos disjuntores 72B-I e 72B-II e 72 A-II. Este sistema permite a
continuação do fornecimento da corrente contínua através do banco de baterias n 2 na
falta da alimentação do retificador n 2 pelo QDP2.

A falta de tensão em corrente contínua tirará de operação toda a usina e subestação.

DIAGRAMA UNIFILAR SIMPLIFICADO DE CORRENTE CONTÍNUA CC1

As chaves M / A (manual / automático) dos painéis CC1, CC2 e CCG, assim como dos
CC’s das unidades, terão que ficar sempre na condição manual.

A transferência automática de alimentação entre estes painéis acarretará uma falta de


tensão nos PLC’s e os relés de proteção atuarão desligando a usina do sistema.

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

Para alimentação dos serviços auxiliares em corrente continua de 125Vcc da casa de


força são utilizadas duas baterias de 58 elementos cada e dois retificadores que
alimentam duas barras principais CC1 e CC2.

No caso de desligamento total da usina cada conjunto de baterias é dimensionado para


ser capaz de alimentar a totalidade das cargas em corrente contínua, durante 5 horas.

DIAGRAMA UNIFILAR SIMPLIFICADO DE CORRENTE CONTÍNUA CC2

A partir das barras principais CC1 e CC2 são alimentados em 125Vcc as barras CCU1,
CCU2, CCU3 e CCG. São ainda alimentados os sistemas de supervisão e controle e os
equipamentos de telecomunicações.

Na equalização de um conjunto de baterias, por exemplo, o número 1, os disjuntores.


72A-I e 72B-I devem estar abertos e os disjuntores 72A-II e 72B-II devem estar
fechados.

A transferência de uma barra para outra deve ser feita manualmente, atuando
diretamente nos disjuntores.

Antes de uma transferência, devemos verificar o equilíbrio entre as tensões das barras.
Caso haja diferença nos valores de tensão, devemos atuar no controle de tensão dos
retificadores, para evitar surto de tensão nos retificadores.

39
UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

Portanto, na transferência de alimentação de qualquer painel do sistema de corrente


contínua deverá ser feita sem interrupção do fornecimento, mediante paralelismo de
curta duração entre as duas barras. Devemos primeiro fechar os dois disjuntores de
entrada em paralelo, abrindo em seguida o disjuntor desejado. Essa manobra deverá
ser efetuada para a manutenção em um banco de baterias ou retificador.

BANCO DE BATERIAS DE 125 Vcc

Quadro de Distribuição Principal CC1


Disjuntor Circuito
72 A-1 CCU1 - Quadro de Distribuição -125VCC - U 1
72 A-2 CCU2 - Quadro de Distribuição -125VCC - U 2
72 A-3 CCU3 - Quadro de Distribuição -125VCC - U 3
72 A-4 CCG - Quadro de Distribuição -125VCC-SA Gerais
72 A-5 Equipamento de Telecomunicação
72 A-6 UAICF
72 A-7 UA-ONS
72 A-8 Reserva
72 A-9 Reserva
72 A-10 Reserva

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

Quadro de Distribuição Principal CC2


Disjuntor Circuito
72 B-1 CCU1 - Quadro de Distribuição -125VCC - U 1
72 B-2 CCU2 - Quadro de Distribuição -125VCC - U 2
72 B-3 CCU3 - Quadro de Distribuição -125VCC - U 3
72 B-4 CCG - Quadro de Distribuição -125VCC-SA Gerais
72 B-5 Supervisão e Controle
72 B-6 UAICF
72 B-7 UA-ONS
72 B-8 Reserva
72 B-9 Reserva
72 B-10 Reserva

Quadro de Distribuição Principal CCU1


Disjuntor Circuito
72-1 Excitação inicial
72.2 CEX1 - Cubículo da Excitação e Regulador Tensão
72-3 CRV1 - Cubículo o Regulador de Velocidade
72-4 UACU1 - Unidade de Aquisição e Controle - Alimentação Principal
72-5 QRU1 - Quadro Proteção Unidade - Reles Proteção Alimentação / Principal
72-6 QRU1 - Quadro Proteção Unidade – Reles de Proteção Alimentação /
Secundária.
72-7 Quadro Válvula - Água de Resfriamento
72-8 Vibro system Máquina 1
72-9 UACU1 - Unidade de Aquisição e Controle - Alimentação Secundária.
72-10 CM-1 - Conjunto de Manobras 13,8kV
72-11 QLCF MHH-01 – Quadro de nível de Jusante
72-12 CCMU1 - Centro de Controle de Motores da Unidade 1
72-13 CTG - Caixa térmica do gerador para alimentação instrumentação
72-14 Iluminação área dos Anéis Coletores, Frenagem e Poço do Gerador.
72-15 UHR1 - Unidade Hidráulica - Regulador de Velocidade.
72-16 Reserva

Quadro de Distribuição Principal CCU2


Disjuntor Circuito

72-1 Excitação Inicial


72-2 CEX2 - Cubículo da Excitação e Regulador Tensão
72-3 CRV2 - Cubículo do Regulador de Velocidade
72-4 UACU2 - Unidade de Aquisição e Controle-Alimentação Principal
72-5 QRU2 - Quadro Proteção Unidade - Reles Proteção Alimentação / Principal
72-6 QRU2 - Quadro Proteção Unidade. -Reles Proteção Alimentação / Secundária.
72-7 Quadro Válvula - Água de Resfriamento
72-8 Vibro system Máquina 2
72-9 UACU2 - Unidade de Aquisição e Controle - Alimentação Secundária
72-10 CM-2 - Conjunto de Manobras 13,8kV
72-11 Reserva
72-12 CCMU2 - Centro de Controle de Motores da Unidade 2
72-13 CTG - Caixa Térmica. Gerador - Alimentação da Instrumentação

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

72-14 Iluminação área dos Anéis Coletores, Frenagem e Poço do Gerador.


72-15 UHR2 - Unidade Hidráulica - Regulador de Velocidade
72-16 Reserva

Quadro de Distribuição Gerador CCG


Disjuntor Circuito
72-1 QDP1 - Quadro Distribuição Principal 380Vca - 1
72-2 QDP2 - Quadro Distribuição Principal 380Vca - 2
72-3 QDCF - Quadro Distribuição 380/220 Vca - Casa de Força
72-4 QGD - Quadro Controle Grupo Diesel
72-5 CCME - Centro Controle de Motores - Esgotamento
72-6 Sistema de Ventilação da Casa de Força
72-7 CCMA - Centro Controle de Motores Esgotamento + QSI - Adução
72-8 QDL1 - Iluminação Emergência - Casa de forca
72-9 QDL2 - Iluminação Emergência - Casa de forca
72-10 QDL3 - Iluminação Emergência - Casa de forca
72-11 QST – Quadro de Sincronismo de Tempo - GPS
72-12 UACSA - Unidade Aquisição e Controle - Alimentação Principal
72-13 UACSA - Unidade aquisição e controle - Alimentação Secundária
72-14 CO2
72-15 RDP - Regulador Digital de Perturbações - Entrada 1
72-16 RDP - Regulador Digital de Perturbações - Entrada 2

6.3.6 SISTEMA DE DRENAGEM E ESVAZIAMENTO

A usina conta com 1 poço de drenagem e 1 poço de esvaziamento.

Estes poços são interligados sendo que o poço de drenagem está equipado com 3
moto bombas elétricas com capacidade de 90 m 3/h cada bomba.

O poço de esvaziamento está equipado com 2 moto bombas com capacidade de 90


m3/h cada.

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

CCME

O painel CCME de comando, controle e supervisão do poço de esvaziamento está


situado ao lado da unidade geradora UG-1 na cota 425,25m.

A atuação das moto-bombas do poço de esvaziamento e drenagem é feita


automaticamente pelos detectores de níveis d’água e a prioridade das moto-bombas é
feita via chave seletora no próprio painel de comando e segue a seguinte sequência: 1-
2-3, 2-3-1 ou 3-1-2.

Estas moto-bombas podem ser selecionadas para operar no modo automático, ligação
via chaves de níveis instaladas nos poços, ou para serem comandadas pelo operador
manualmente.

6.3.6.1 ALIMENTAÇÃO DOS PAINÉIS DAS MOTOBOMBAS DE DRENAGEM E


ESVAZIAMENTO EM CONDIÇÕES NORMAIS

Em condições normais, as moto-bombas de drenagem e esgotamento são alimentadas


exclusivamente pelo serviço auxiliar, pelo painel QDP1 ou pelo painel QDP2.

6.3.6.2 ALIMENTAÇÃO DOS PAINÉIS DAS MOTO-BOMBAS DE DRENAGEM E


ESVAZIAMENTO EM CONDIÇÕES DE EMERGÊNCIA

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

Em condições de emergência as moto-bombas de drenagem e esvaziamento podem


ser alimentadas pelo GRUPO AUXILIAR DE EMERGÊNCIA via painéis QDP1 ou
QDP2.

Por se tratar de um tipo de carga que exigirá a operação durante longo tempo do grupo
auxiliar de emergência é necessário se manter, durante estas ocorrências, sob estrito
controle, a quantidade de óleo combustível no tanque.

6.3.6.3 ALIMENTAÇÃO DOS PAINÉIS DAS MOTO-BOMBAS DE DRENAGEM E


ESVAZIAMENTO EM CASO DE EXTREMA EMERGÊNCIA COMPERDA
TOTAL DO SERVIÇO AUXILIAR

É recomendável que o sistema de drenagem e esvaziamento seja alimentado por uma


fonte externa, independente do sistema elétrico da usina, ou seja, por um grupo diesel
móvel. Para tanto seria necessária à instalação de uma tomada elétrica para ligação de
um grupo diesel móvel bem como de uma chave seletora para impedir o retorno de
tensão para o serviço auxiliar.

A chave e a tomada devem ser instaladas o mais próximo possível do painel de


comando, supervisão e controle CCME das moto-bombas.

6.3.7 SUBESTAÇÃO 138 kV

A subestação, por sua situação física (está na cota 555,00 m), não corre o risco de
inundação tornando-se uma fonte de alimentação extremamente confiável quando vista
sob este aspecto.

Porém, deve ser considerado que o fato de depender de 2 linhas de transmissão, ainda
que relativamente curtas, sujeita a agentes externos não gerenciáveis (descargas
atmosféricas, intempéries, vandalismo, etc.) restringe a sua confiabilidade em casos de
emergência.

7 AÇÕES DE OPERAÇÃO HIDRÁULICA DO RESERVATÓRIO

Contém todos os elementos necessários para a execução da operação hidráulica do


reservatório tanto em situação normal como em situação não normal.

Apresenta-se neste plano:

 Conjunto de dados técnicos referentes a localização da usina e a sua operação


hidráulica;
 Rotina operacional para o levantamento e registro do estado hidráulico do
reservatório, através de tabelas de vazões acumuladas;

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

 Elementos referenciais para a verificação do estado hidráulico do reservatório. E


com isto a tomada de decisão sobre como operar hidraulicamente para cada
situação.

7.1 DESCRIÇÃO GERAL

A seguir, apresentam-se os dados técnicos para operação da Usina Hidrelétrica


Quebra Queixo em situações não normais e, em especial, as de emergência.

a. DADOS TÉCNICOS DA USINA HIDRELÉTRICA QUEBRA QUEIXO

Situação de Montante
Área de drenagem 2.670 km²
Volume Morto 111,12 x 106 m³
Volume Útil 25,51 x 106 m³
Volume Reservado para Cheia de Projeto 25,68 x 106 m³
Cota de Coroamento 533,00 m
Nível Altimétrico Máximo Maximorum 553,27 m
Nível Altimétrico N.A. Máximo Útil 549,00 m
Nível Altimétrico N.A. Mínimo Útil 544,00 m

Unidades Geradoras
Capacidade Geradora Total 123,75 MW
Nº de Unidades Instaladas 3
Potência Unitária das Turbinas 41,25 MW
Queda Líquida Nominal 117,30 m
Engolimento Nominal Unitário 38,6 m³/s

Órgãos de Descarga
SOLEIRA LIVRE
Largura do Vão 290,00 m
Cota da Soleira 549,00 m
Capacidade de Descarga (nível máximo maximorum) 4.999 m³/s

Situação de Jusante
N.A. Máximo Maximorum 431,70 m
N.A. Máximo 426,70 m

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

N.A. Mínimo 426,23 m


Vazão Turbinada Total 115,8 m³/s
Vazão Defluente Máxima da Usina 5.114,8 m³/s

7.2 ROTINA OPERACIONAL PARA LEVANTAMENTO E REGISTRO DO ESTADO


HIDRÁULICO DO RESERVATÓRIO

7.2.1 INTRODUÇÃO

Serão apresentados nesta parte os procedimentos e rotina a serem seguidos na Usina


Quebra Queixo. Eles terão caráter permanente e obrigatório no levantamento e registro
do ESTADO HIDRÁULICO DO RESERVATÓRIO.

7.2.2 CONCEITO DE ESTADO HIDRÁULICO DO RESERVATÓRIO

O “ESTADO HIDRÁULICO DO RESERVATÓRIO” é definido como o par de valores,


em um determinado instante, e são:

 Nível de Referência e
 Vazão Afluente.

Serão apresentados nesta rotina os dados obtidos na Usina.

7.2.3 MEDIDORES DE NÍVEL

O nível de referência, acima mencionado, deverá ser obtido nos seguintes


instrumentos:

 Indicador / Registrador localizado na Sala de Comando Centralizado da Usina;


 Régua Limnimétrica fixada na parede da barragem e deverá ser instalada junto
ao limnígrafo.
 No dia a dia da operação, o nível do reservatório deverá ser obtido no
instrumento “a”. Os demais instrumentos serão de aferição do indicador
localizado na Sala de Comando.
A aferição do instrumento “a” deverá seguir o seguinte procedimento:

 Estando o reservatório com nível abaixo do N.A. Máximo Útil (549,0 m) a


aferição deverá ser efetuada na troca de turno;

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

 Estando o reservatório com nível igual ou superior do N.A. Máximo Útil (549,0 m)
e no estando período úmido (dezembro a abril) a aferição deverá ser efetuada de
hora em hora.

Se houver discrepância nas leituras efetuadas nos 03 (três) instrumentos e tendo


verificado que é falha de algum deles, recomenda-se considerar a leitura da Régua
Limnimétrica como o instrumento de maior confiabilidade.

7.3 PROCEDIMENTOS PARA OBTENÇÃO, REGISTRO E TRANSMISSÃO DE


DADOS

Para a finalidade deste manual, deverão ser executados os procedimentos a seguir


descritos, porém sem prejuízo das demais rotinas fixadas.

7.3.1 PROCEDIMENTOS NA USINA

a. Leitura e Cálculos
Serão realizadas:
 Leituras horárias dos níveis d’água no reservatório;
 Cálculo horário das vazões turbinadas;
 Cálculo horário das vazões vertidas; e
Esses cálculos e leituras deverão ser elaborados com os cuidados necessários e na
precisão estipulada.

b. Registro
As leituras e cálculos serão registrados na tabela apresentada neste Manual.
c. Arquivo
Após o preenchimento e devidamente rubricadas, pelo operador do turno, no
COI, as tabelas serão arquivadas em pasta própria e exclusiva, a ser mantida em
lugar de fácil acesso no COI, de tal forma que a mais recente seja a primeira
visível.

d. Transmissão
A Usina deverá transmitir os dados registrados para ONS – Operador Nacional
do Sistema e os cálculos deverão ser efetuados na seguinte frequência:

Cinco vezes por dia, quando o reservatório se mantiver em cota inferior ao N.A.
Máximo Útil (549,00m). A transmissão deverá ser efetuada nos seguintes
horários: 08:00h, 11:00h, 14:00h, 17:00h e 24:00h, ficando a transmissão
dependendo do sistema de comunicação da Usina.

Horária, quando o reservatório estiver em cota igual ou superior ao N.A. Máximo


Útil (549,00m). Deverão ser transmitidos logo após as leituras.

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

Não sendo possível o contato com as Unidades descritas, dever-se-á aguardar o


restabelecimento das comunicações quando, então e de uma só vez, serão
transmitidas as leituras e cálculos efetuados no período em que a Usina esteve
isolada.

Na tabela “CONTROLE DE NÍVEIS E VAZÕES.doc” deverão estar anotados o horário


da transmissão, a rubrica do operador do turno que efetuou a transmissão e o
nome de quem recebeu os dados transmitidos.

7.3.2 PROCEDIMENTOS PARA REGISTRO E CÁLCULOS REFERENTE AOS


NÍVEIS E VAZÕES

Os cálculos da vazão acumulada média, vazão afluente média e determinação do nível


de referência, devem ser efetuados sempre que houver variação do nível do
reservatório e deverão ser efetuados os cálculos na Usina.

a. CÁLCULO DA VAZÃO ACUMULADA MÉDIA

A determinação da vazão acumulada média é feita com base nos elementos


acessíveis ao operador da Usina.

 Cota do N.A. num instante inicial;


 Variação do N.A. observada;
 Intervalo de tempo correspondente a essa variação; e
 Vazão defluente média liberada nesse intervalo de tempo.
O procedimento é o seguinte:

 Dados conhecidos: nível inicial, nível final e do intervalo de tempo.

 Cálculo: Na tabela VAZÕES ACUMULADAS NO PERÍODO DE 01 (UMA)


HORA.xls, obtém-se os valores da vazão acumulada em uma hora para os
níveis inicial e final, efetua-se a relação entre diferença entre os valores de
vazão acumulada em uma hora e o intervalo de tempo, obtêm-se a vazão
acumulada média do reservatório.

A seguir apresenta-se exemplo de cálculos de vazão acumulado em uma hora, no


reservatório.

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

Para o cálculo da vazão acumulada média utiliza-se o seguinte processo:

1 – TABELA DE VAZÕES ACUMULADAS NO PERÍODO DE 01 (UMA) HORA

São lidas as cotas dos níveis d’água Ci e Cf. O operador determinará na tabela os
correspondentes valores dos parâmetros Vi e Vf. A vazão acumulada no período será:

Vf  Vi 
Qac 
t

2 – EXEMPLOS DE UTILIZAÇÃO DO PROCESSO

a) Exemplo Nº 1

Nível do Reservatório às 12:00h Ci = 549,45m


Nível do Reservatório às 13:00h Cf = 549,50m
C = Cf - Ci = 5 cm t = 1 hora

Da tabela tem-se:

Ci = 549,45m Vi = 7.830 m³/s em uma hora


Cf = 549,50m Vf = 7.912 m³/s em uma hora
Vf  Vi 
Qac 
7.912  7.830 = 82m³/s/1 hora
Qac 
t 1

Qac = 82 m³/s t = 1 hora

a) Exemplo Nº 2

Nível do Reservatório às 12:00h Ci = 550,50m


Nível do Reservatório às 17:00h Cf = 550,69m
C = Cf - Ci = 19 cm t = 5 horas

Da tabela tem-se:

Ci = 550,50m Vi = 9.558 m³/s em uma hora

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

Cf = 550,69m Vf = 9.871 m³/s em uma hora

Vf  Vi 
Qac 
9.871  9.558 = 313m³ / s / 5 horas
Qac 
t 5

Qac = 62,60 m³/s t = 5 horas

7.3.3 CÁLCULO DAS VAZÕES TURBINADAS MÉDIAS

Rotinas básicas para cálculo de vazões turbinadas médias

a. Os horários de coleta de leituras e o intervalo entre as leituras devem ser


aqueles estabelecidos nos itens anteriores;

b. Nas folhas específicas anotar os valores de níveis da água de montante e de


jusante; calcular a queda bruta (HB=NAmontante - NAjusante);

c. Efetuar as leituras nos instrumentos de energia e obter até o instante


considerado por grupo gerador a energia gerada; determinar a potência média
de cada grupo gerador no intervalo de tempo considerado; anotar nas folhas
específicas os dados lidos e calculados;

d. Arredondar os valores da queda bruta e da potência média de cada grupo


gerador para os mais próximos existentes na tabela;

e. A partir dos dados de potência média e queda bruta obter da tabela os valores
de vazões turbinadas e anotá-los na folha específica;

f. Adicionar as vazões de cada grupo gerador obtendo a vazão turbinada média da


usina total no intervalo de tempo considerado; anotar em folha específica;

g. Anotar os valores de níveis da água de montante, de jusante e a vazão turbinada


média total calculada na tabela de CONTROLE DE NÍVEIS E VAZÕES.

NOTA:

OS VALORES DE QUEDA BRUTA E POTÊNCIA MÉDIA TOTAL ESTÃO


CONVENIENTEMENTE ARREDONDADOS. PORTANTO NÃO É NECESSÁRIO
EFETUAR AS INTERPOLAÇÕES.

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

7.3.4 CÁLCULO DA VAZÃO AFLUENTE MÉDIA AO RESERVATÓRIO

Para calcular a vazão afluente média ao reservatório utiliza-se a tabela “CONTROLE


DE NÍVEIS E VAZÕES”.

A seguir apresenta-se o procedimento para o cálculo da vazão afluente média ao


reservatório:

a) Registrar a data no devido local e repetir na linha correspondente a zero hora, a


leitura do nível d’água às 24:00 horas do dia anterior;

b) Registrar nas linhas subsequentes os níveis do reservatório correspondente às


leituras horárias. Havendo variação de nível, efetuar cálculos, conforme segue;

c) Cálculo da variação do nível (C).

Calcular a diferença entre o nível correspondente a última leitura e a leitura


anterior, registrando o resultado na coluna C (cm) na linha correspondente a
última leitura. Valores positivos corresponderão a um aumento da cota do
reservatório e valores negativos a um rebaixamento do seu nível.

d) Identificar a vazão turbinada e a vazão vertida correspondente à última leitura.

Nota: Para o cálculo das vazões turbinadas (ver VAZÃO TURBINADA.xls).

e) Calcular a vazão acumulada média, pelo método descrito no item 7.3.4,


registrando-a na tabela “CONTROLE DE NÍVEIS E VAZÕES”. Essa vazão será
tomada com o mesmo sinal de C ou seja, positiva no caso do enchimento do
reservatório e negativa em caso contrário. Não ocorrendo variação de nível em
um ou mais períodos consecutivos, o cálculo da vazão acumulada média deverá
ser suspenso temporariamente, aguardando a ocorrência da primeira variação
de nível. Nessa ocasião, calcular a vazão acumulada média para esse período e
dividir esta vazão por n, sendo que n é o número de instantes de leituras iguais.
Registrar o valor do quociente obtido nas linhas correspondentes aos períodos
em que não ocorrem variações, e ao período considerado para o cálculo. NOTA:
n= 24 horas.

f) Somar algebricamente os valores da vazão acumulada, da vazão turbinada e da


vazão vertida, todos registrados na tabela “CONTROLE DE NÍVEIS E VAZÕES”,
de modo a obter a vazão afluente média ao reservatório.

g) Registrar o valor da vazão defluente na tabela “CONTROLE DE NÍVEIS E


VAZÕES”.

O par de valores (Nível de Referência e Vazão Afluente) para plotagem na “CURVA


REFERENCIAL PARA OPERAÇÃO – CRO” é que define o ESTADO HIDRÁULICO DO
RESERVATÓRIO.

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

7.3.5 NÍVEL DE REFERÊNCIA

Tomar como nível de referência o nível do reservatório correspondente ao final do


intervalo considerado para cálculo.

7.3.6 VAZÃO AFLUENTE

Tomar como vazão afluente a vazão afluente média ao reservatório, conforme descrito
a seguir:

 Quando há variações acima de 20cm nos níveis no reservatório:


 Efetuar o cálculo horário da vazão afluente média;
 Aguardar um ou mais períodos consecutivos de variação de nível no
reservatório;
 Calcular a média das vazões afluentes horárias no período. Essa média que
corresponde a Vazão Afluente.

 Quando não há variações de níveis no reservatório:

 E consequentemente não há como calcular a vazão acumulada média,


proceder conforme descrito no item 7.3.4.

 A “vazão afluente”, portanto, é o valor correspondente a média das vazões


afluentes horárias no período considerado para o cálculo.

7.3.7 ARQUIVO

Todo procedimento de cálculo deverá ser efetuado na Usina e após o preenchimento,


as tabelas “CONTROLE DE NÍVEIS E VAZÕES” deverão ser arquivadas em pasta
própria e exclusiva a ser mantida em local de fácil acesso na Usina.

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Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

CONTROLE DE NÍVEIS E VAZÕES

USINA QUEBRA QUEIXO

Nível de Segurança (m): __________ Data _____/ _____/ _______.

Níveis Vazões (m³/s)


Hora da
HORA Montante C Jusante Queda Acumulada Turbinada Afluente Transmis-
Vertida Defluente são
(m) (cm) (m) (m) (m³/s) (m³/s) Média

00:00
01:00
02:00
03:00
04:00
05:00
06:00
07:00
08:00
09:00
10:00
11:00
12:00
13:00
14:00
15:00
16:00
17:00
18:00
19:00
20:00
21:00
22:00
23:00
24:00

Média

Operador do turno: Recepção: Operador do turno: Recepção: Operador do turno: Recepção:

Hora: Hora: Hora:

Obs.:

53
UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

7.3.7.1 PROCEDIMENTO PARA REGISTRO DO ESTADO HIDRÁULICO DO


RESERVATÓRIO

O registro do estado hidráulico do reservatório deve ser feito com a mesma


periodicidade pré-fixada no Item 7.3.1 PROCEDIMENTOS DA USINA - a. Leitura e
Cálculos.

A partir do nível de referência e da vazão afluente indicada na tabela de “CONTROLE


DE NÍVEIS E VAZÕES.doc”, deverão ser marcados em cópias do gráfico intitulado “
“CRO-CURVAS REFERENCIAIS PARA OPERAÇÃO-UHE QUEBRA QUEIXO.xls”
apresentado neste manual, os pontos determinados pelo valor da Vazão Afluente como
abscissa e o valor do nível de referência como ordenadas. A evolução do estado
hidráulico do reservatório pode ser identificada através da plotagem sequencial desses
pontos no gráfico.

7.3.7.2 PROVIDÊNCIAS COMPLEMENTARES

Em complemento ao prescrito nesta rotina e para sua adequada implantação, deverá o


Responsável pela Usina, cada um na sua área de competência:

 Designar os elementos que terão as atribuições e responsabilidades inerentes a


todas as ações previstas nesta rotina, com identificação de seus substitutos em
caso de ausências ou impedimentos de qualquer natureza.

 Definir os encaminhamentos internos dos documentos e o fluxo das informações


de forma que as ações possam se fazer prontamente e na periodicidade fixada
nesta rotina.

 Fixar os locais para arquivo dos documentos, bem como os procedimentos para
consulta e devolução.

7.4 CURVA REFERENCIAL DE OPERAÇÃO – CRO

a. FINALIDADE
A finalidade das Curvas Referenciais para Operação é permitir visualização da
situação em que se encontra a Usina sob o ponto de vista de segurança,
relacionado com fenômenos hidrológicos, bem como indicar, resumidamente, os
procedimentos operacionais a serem seguidos.

54
UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

Os dados hidrológicos e hidráulicos para a confecção do estudo foram baseados


no estudo intitulado “RELATÓRIO FINAL – PROJETO BÁSICO QQX-EVIT-2-L-
RE-AH-GER-001-0.

b. DESCRIÇÃO
O gráfico onde estão apresentadas as Curvas Referenciais para Operação,
representa um trecho de cota 543,00 m a 554,00 m onde há necessidade de
orientar a operação do reservatório para manter a segurança face a ocorrência
de cheias excepcionais.

O gráfico indica a curva de descarga máxima possível em função do nível do


reservatório, sem levar em consideração o valor da vazão turbinada que é da
ordem de 120 m³/s com 3 máquinas.

c. RITMO DE VARIAÇÃO DA VAZÃO DEFLUENTE

O aproveitamento é dotado de vertedouro de soleira livre, a vazão defluente,


deverá ser monitorada a cada cheia, principalmente se as vazões defluentes
forem superiores à cheia com período de retorno de 50 anos, que corresponde a
vazão de 2300 m³/s (pico instantâneo) e 1918 m³/s (média diária). Obras de arte
a jusante normalmente são projetadas com este período de retorno. Tal
providência de monitoramento a cada cheia é verificar a dinâmica da cheia no rio
em questão, evitando-se assim maiores riscos para jusante.

Ficam dispensadas desse controle as variações de engolimento das turbinas,


impostas pelo programa de geração. Em caso de variações exageradas desse
engolimento deverá ser feita compensação, alterando a vazão descarregada
pelos demais órgãos de descarga.

Ressalta-se que esse valor do ritmo de variação da vazão descarregada


representa o limite a ser respeitado na operação não devendo, no entanto,
constituir empecilho, pois não se tem controle da vazão vertida.

Este valor de ritmo de variação da vazão defluente pode deixar de ser viável,
principalmente, quando a usina estiver em Situação de Emergência.

d. REGIÕES DO GRÁFICO

A divisão em regiões foi feita com a finalidade de orientar as decisões


operacionais e administrativas a serem tomadas em função do Estado Hidráulico
do Reservatório, com objetivo de causar mínimo de danos a jusante. A adoção
de Curvas Referenciais para Operação além dos propósitos supracitados, visa a
segurança do aproveitamento evitando que o nível máximo maximorum
operacional admitido (coincidente ou não com nível máximo maximorum de
projeto) seja ultrapassado na hipótese da ocorrência da cheia critica prevista e
com o reservatório, no início do evento, no nível máximo útil ou numa outra cota
de partida definida pelo estudo hidrológico.

55
UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

 Região Branca – Situação Normal

o Toda vez que o nível do reservatório estiver abaixo da cota 549,00 m a


situação será normal e o objetivo principal será a geração de energia.
o Na região branca não haverá descargas defluentes para jusante, pois a
cota da soleira do vertedouro é de 549,00 m.

 Região Verde –Situação de Atenção

o Essa região corresponde a uma faixa na qual começa o vertimento e pela


capacidade do vertedouro não haverá descargas excessivas, pois o nível
d’água deverá elevar-se e com isso o vertimento tende a ser maior e o
nível voltará a ser mantido dentro dos limites de segurança.

 Região Amarela Situação de Alerta

o A região amarela corresponde a Situação de Alerta, na qual são possíveis


altos valores de descargas que podem ocasionar problemas para jusante.
Nesta situação o operador deverá contar com o auxílio de pessoal
monitorando a situação de jusante. Com alertas às populações ribeirinhas
e verificação de locais como obras de arte e/ou captações de água.

 Região Vermelha – Situação de Emergência

o Quando o reservatório atingir a cota de 551,50 m e a vazão afluente


atingir 2.300 m³/s, a Situação será de Emergência. Neste caso, a vazão
vertida será igual ou superior a 2.300 m³/s. O monitoramento a jusante
deverá ser mais intenso para verificar possíveis danos à população
ribeirinha e obras de arte e/ou captações de água.

e. CARACTERÍSTICA DA ONDA DE PROJETO (DECAMILENAR)

Valor do pico da onda = 5.010 m3/s

Valor da vazão defluente = 5.000 m3/s

Nível máximo atingido no reservatório = 553,19 m

Tempo de duração da onda = 10 dias

(Referência: USINA HIDRELÉTRICA QUEBRA QUEIXO – ENGEVIX/INTERTECHNE –


QQX-EVIT-2-L-RE-AH-GER-001-0)

f. FLEXIBILIDADE

A avaliação da evolução do Estado Hidráulico do Reservatório deverá basear-se


na tendência retratada pelos sucessivos pontos até então marcados no gráfico
“Curvas Referenciais para Operação”.

56
UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

Outros dados porventura disponíveis, notadamente informações (qualitativas


e/ou quantitativas) coletados nos postos fluviométricos e pluviométricos bem
como previsões meteorológicas, análises hidrológicas e previsão de vazões
efetuadas por equipes especializadas deverão também ser considerados pelo
responsável pela operação hidráulica em suas decisões.

Resumindo, as indicações querem expressas, configuradas ou implícitas nas


Curvas Referenciais para Operação deverão ser complementadas por
informações confiáveis ou indícios relevantes disponíveis, para permitir uma
melhor avaliação da evolução do estado hidráulico do reservatório.

No caso de isolamento da usina ou quando o Operador não se sentir seguro das


vantagens de alternativas operacionais eventualmente cogitadas, as indicações
das Curvas Referenciais para Operação representam a operação recomendada.

g. TABELA DE VAZÕES VERTIDAS

TABELA COTA x VAZÃO - VERTEDOURO.xls, ver item 7.5.5.

h. EXEMPLO DE APLICAÇÃO

Os exemplos de aplicação serão apresentados e terão como objetivo utilizar as


tabelas inseridas neste Manual.

Temos:
o N.A. montante = 551,40 m
o Unidade geradora em uso = 2
o Vazão Afluente = 2.500 m³/s
Então:
o Vazão turbinada (com grupos geradores operando na capacidade
nominal) = 2 x 38,6 m³/s = 77,2 m³/s.
o Vazão a ser vertida = 2.100 m³/s
o Na cota 551,4m e pela tabela de vazões vertidas (Ver tabela item
7.5.5 - TABELA COTA x VAZÃO - VERTEDOURO.xls), a vazão
vertida (2.100 m³/s).

Portanto no caso do exemplo Nº 1 (Região Amarela) – é SITUAÇÃO DE


ALERTA. O operador deverá ter o monitoramento a jusante já em andamento.

57
UHE QUEBRA QUEIXO

7.5

7.5.1
CONTROLE DE NÍVEIS E VAZÕES

Nível Anterior (m): Data:


Níveis Vazões (m³/s)
Volume Útil
HORA M ontante C Jusante Queda Acumulada Turbinada Potência Vertida ( %)
Afluente Defluente P o tência P o tência P o tência T urbinada T urbinada T urbinada
(m) (m) (m) (m) (m³/s) (m³/s) (M Wh) (m³/s) UG1 UG2 UG3 UG1 UG2 UG3

01
02
03
04
05
06
07
08
09
Controle de Níveis e Vazões

10
11
Plano de Segurança, Contingência e Emergência

12
13
14
15
16
17
CURVAS DO MANUAL DE OPERAÇÃO HIDRÁULICA

18
19
20
21
UHE QUEBRA QUEIXO

22
23
24
MIN
MAX
Operador do turno: Operador do turno: Operador do turno: Observações:
Data revisão: 2015

Hora: Hora: Hora:


Exportar

58
0:00 às 8:00 8:00 às 16:00 16:00 às 24:00
UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

7.5.2 Curvas Referenciais para Operação – CRO

UHE QUEBRA QUEIXO


CRO - CURVA REFERENCIAL DE OPERAÇÃO
554,0

N.A. MÁX.MAXIMORUM =

553,0

552,0

551,0

ROUTING DA ONDA

550,0

N.A. MÁX. NORMAL =

549,0
N.A. (m)

CURVA DO VERTEDOURO - VERTEDOURO

548,0 COR OPERAÇÃO

NORMAL

ATENÇÃO
547,0

ALERTA

EMERGÊNCI
546,0

RECOMENDA-SE,
ACOMPANHAR INSTRUÇÕES
545,0

N.A. MÍN.NORMAL =
544,0

543,0
1.200

3.400
0

1.000

1.400

1.600

1.800

2.000

2.200

2.400

2.600

2.800

3.000

3.200

3.600

3.800

4.000

4.200

4.400

4.600

4.800

5.000
200

400

600

800

VAZÃO (m³/s)

REFERÊNCIAS OBTIDAS DO RELATÓRIO ENGEVIX / INTERTECHNE - QQX-EVIT-2-L-RE-AH-GER-001-0

59
UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

7.5.3 Curva Cota x Volume


N.A. (m)

CURVA COTA x VOLUME


UHE QUEBRA QUEIXO
570,00
560,00
550,00
540,00
530,00
520,00
510,00
500,00
490,00
480,00
470,00
0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00
Volume (hm³)

7.5.4 Curva de Descarga do Vertedouro


N.A. (m)

UHE QUEBRA QUEIXO


CURVA DE DESCARGA - VERTEDOURO
553,50

553,00

552,50

552,00

551,50

551,00

550,50

550,00

549,50

549,00
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000
Vazões (m³/s)

60
UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

7.5.5 Tabela Cota x Vazão – Vertedouro


Esta tabela permite definir a vazão de água vertida em função da cota da lâmina de
água.
UHE QUEBRA QUEIXO
VERTEDOURO DE SUPERFÍCIE
TABELA COTA x VAZÃO
VAZÃO (m³/s)
COTA(m)
0,00 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05 0,06 0,07 0,08 0,09
549,30 75 80 84 89 94 98 103 108 112 117
549,40 122 127 131 136 141 145 150 156 162 169
549,50 175 181 187 194 200 206 212 219 225 231
549,60 237 244 250 256 262 269 275 281 287 294
549,70 300 308 316 324 332 341 349 357 365 373
549,80 381 389 397 405 414 422 430 438 446 454
549,90 462 470 478 486 495 503 511 519 527 535
550,00 543 551 559 568 576 584 592 600 610 619
550,10 629 638 648 657 667 676 686 695 705 714
550,20 724 733 743 752 762 771 781 790 800 810
550,30 819 829 838 848 857 867 876 886 895 905
550,40 914 924 933 943 952 962 971 981 990 1.000
550,50 1.011 1.023 1.034 1.045 1.057 1.068 1.080 1.091 1.102 1.114
550,60 1.125 1.136 1.148 1.159 1.170 1.182 1.193 1.205 1.216 1.227
550,70 1.239 1.250 1.261 1.273 1.284 1.295 1.307 1.318 1.330 1.341
550,80 1.352 1.364 1.375 1.386 1.398 1.409 1.420 1.432 1.443 1.455
550,90 1.466 1.477 1.489 1.500 1.513 1.525 1.538 1.550 1.563 1.575
551,00 1.588 1.600 1.613 1.625 1.638 1.650 1.663 1.675 1.688 1.700
551,10 1.713 1.725 1.738 1.750 1.763 1.775 1.788 1.800 1.813 1.825
551,20 1.838 1.850 1.863 1.875 1.888 1.900 1.913 1.925 1.938 1.950
551,30 1.963 1.975 1.988 2.000 2.014 2.029 2.043 2.057 2.072 2.086
551,40 2.100 2.115 2.129 2.143 2.158 2.172 2.186 2.200 2.215 2.229
551,50 2.243 2.258 2.272 2.286 2.301 2.315 2.329 2.344 2.358 2.372
551,60 2.387 2.401 2.415 2.430 2.444 2.458 2.473 2.487 2.501 2.515
551,70 2.530 2.544 2.558 2.573 2.587 2.601 2.616 2.630 2.645 2.661
551,80 2.676 2.691 2.706 2.722 2.737 2.752 2.767 2.783 2.798 2.813
551,90 2.828 2.844 2.859 2.874 2.889 2.905 2.920 2.935 2.951 2.966
552,00 2.981 2.996 3.012 3.027 3.042 3.057 3.073 3.088 3.103 3.118
552,10 3.134 3.149 3.164 3.179 3.195 3.210 3.225 3.241 3.256 3.271
552,20 3.286 3.302 3.317 3.332 3.347 3.363 3.378 3.393 3.408 3.424
552,30 3.439 3.454 3.469 3.485 3.500 3.518 3.535 3.553 3.571 3.588
552,40 3.606 3.624 3.641 3.659 3.676 3.694 3.712 3.729 3.747 3.765
552,50 3.782 3.800 3.818 3.835 3.853 3.871 3.888 3.906 3.924 3.941
552,60 3.959 3.976 3.994 4.012 4.029 4.047 4.065 4.082 4.100 4.118
552,70 4.135 4.153 4.171 4.188 4.206 4.224 4.241 4.259 4.276 4.294
552,80 4.312 4.329 4.347 4.365 4.382 4.400 4.418 4.435 4.453 4.471
552,90 4.488 4.506 4.524 4.541 4.559 4.576 4.594 4.612 4.629 4.647
553,00 4.665 4.682 4.700 4.718 4.735 4.753 4.771 4.788 4.806 4.824
553,10 4.841 4.859 4.876 4.894 4.912 4.929 4.947 4.965 4.982 5.000

61
UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

7.5.6 Vazão Turbinada

USINA HIDRELÉTRICA QUEBRA-QUEIXO


VAZÕES TURBINADAS POR UNIDADE

50,0

45,0

40,0

35,0

30,0
POTÊNCIA (MW)

25,0

20,0

15,0

10,0

5,0

0,0
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0
VAZÃO TURBINADA (m³/s)

HB = 110,0 HB = 112,0 HB = 114,0 HB = 116,0


HB = 118,0 HB = 120,0 HB = 122,0 HB = 124,0

62
UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

7.5.7 Vazões Acumuladas no Período de 01 hora

63
UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

64
UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

8 DESENHOS EM A3

9 GRUPO GERAL

Usina Quebra Queixo Desenho No


Conteúdo: Planta do Reservatório e Curva
Cota Volume qqx-evit-2-l-de-ah-
ger-003-0.dwg
Emitente: CEC

Usina Quebra Queixo Desenho No

Conteúdo: Planimetria e Arranjo Geral


qqx-evit-2-l-de-ac-arr-
001-0
Emitente: CEC

9.1 GRUPO BARRAGEM (Anexo xx)

Usina Quebra Queixo Desenho No

Conteúdo: Planta da Barragem.


qqx-evit-2-c-de-bg-
arr-105-0.dwg
Emitente: CEC

9.2 GRUPO CASA DE FORÇA (Anexo xx)

Usina Quebra Queixo Desenho No


Conteúdo: Grupos Principais - Corte
Transversal pela Casa de Força. qqx-evit-2-l-de-cf-arr-
001-0.dwg
Emitente: CEC

65
UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

Usina Quebra Queixo Desenho No

Conteúdo: Planta do Piso da Casa de Força


qqx-evit-2-l-de-cf-arr-
005-0.dwg
Emitente: CEC

Usina Quebra Queixo Desenho No


Conteúdo: Seção Longitudinal pelo Eixo dos
Grupos. qqx-evit-2-l-de-cf-arr-
006-0.dwg
Emitente: CEC

9.3 GRUPO EDÍFICIO DE COMANDO (Anexo xx)

Usina Quebra Queixo Desenho No

Conteúdo: Plantas do Edifício de Comando


qqx-evit-2-l-de-cf-arr-
005-0.dwg
Emitente: CEC

Usina Quebra Queixo Desenho No

Conteúdo: Cortes do Edifício de Comando


qqx-evit-2-l-de-cf-arr-
007-0.dwg
Emitente: CEC

Usina Quebra Queixo Desenho No

Conteúdo: Vistas do Edifício de Comando


qqx-evit-2-l-de-cf-arr-
008-0.dwg
Emitente: CEC

9.4 GRUPO ÁREA DE MONTAGEM (Anexo xx)

Usina Quebra Queixo Desenho No


Conteúdo: Planta do Piso dos Geradores e
Área de Montagem. qqx-evit-2-l-de-cf-arr-
005-0.dwg
Emitente: CEC

66
UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

9.5 GRUPO VERTEDOURO DE SUPERFÍCIE (Anexo xx)

Usina Quebra Queixo Desenho No

Conteúdo: Planta
qqx-evit-2-s-de-vt-
ger-001-0.dwg
Emitente: CEC

Usina Quebra Queixo Desenho No

Conteúdo: Corte Transversal pelo Vertedouro


qqx-evit-2-c-de-bg-
arr-102-0.dwg
Emitente: CEC

9.6 GRUPO SUBESTAÇÃO (Anexo xx)

Usina Quebra Queixo Desenho No

Conteúdo: Plantas de Localização

Emitente: CEC

Usina Quebra Queixo Desenho No

Conteúdo: Arranjo do Equipamento Externo

Emitente: CEC

Usina Quebra Queixo Desenho No


Conteúdo: Arranjo dos Equipamentos
Externos Planta e Seções
Emitente: CEC

67
UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

10 LOCALIZAÇÃO E ACESSOS DA USINA

A Usina Quebra Queixo, situada no rio Chapecó afluente do rio Uruguai, na divisa dos
municípios de Ipuaçu e São Domingos, no Estado de Santa Catarina, é o segundo
aproveitamento da cascata, logo a montante da foz do rio Chapecozinho. A Casa de
Força está localizada no km 165 do rio, medido a partir de sua foz, e o barramento na
altura do km 171 sendo suas coordenadas geográficas 26 o 40' Sul e 52o 33' Oeste.

O acesso viário ao local do empreendimento pode ser feito através dos seguintes
roteiros:

 A partir da cidade de Florianópolis/SC, através da BR-282, por 526 km até a


cidade de Xanxerê/SC pegando-se então a BR-480 por 34 km até cidade de
Ipuaçu/SC. A partir de Ipuaçu/SC, segue-se por estrada secundária até a
localidade de Vista Alegre, a qual dista aproximadamente 1,5 km da região do
aproveitamento;

 A partir da cidade de Curitiba/PR, através da BR-476, por 241 km até União da


Vitória/PR, e pela BR-153 por mais 66 km, até o trevo com a BR-280, seguindo-
se por esta rodovia por mais 102 km, até a localidade de Rincão Torcido/PR,
pegando-se então a SC-467 por 46 km até a localidade de Bom Jesus/SC, onde,
pela BR-480 por 14 km até a cidade de Ipuaçu/SC. A partir de Ipuaçu/SC segue-
se por estrada secundária até a localidade de Vista Alegre, a qual dista
aproximadamente 1,5 km da região do aproveitamento.

O acesso aéreo pode ser realizado através do aeródromo de Xanxerê/SC ou a partir do


aeroporto de Chapecó/SC, o qual possui voos regulares, através de empresas de
aviação comercial, conectado com a malha aeroviária do país.

O acesso marítimo pode ser realizado através dos portos de Paranaguá/PR, São
Francisco do Sul/SC ou Itajaí/SC, todos com distâncias aproximadamente equivalentes
do local do empreendimento, variando de 570 a 650 km.

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

Localização da UHE – Quebra Queixo


Acesso à Casa de Máquinas e Comando Centralizado.

Para a entrada de funcionários e transporte de equipamentos à casa de máquinas ou


comando centralizado da Usina é feito pela guarita principal.

Dependendo da situação ou emergência, poderá ser feito de barco pelo próprio rio, por
jusante ou montante.

Eventualmente, o acesso poderá ser feito de helicóptero utilizando-se como área de


pouso o pátio contíguo à Casa de Força.

10.1 ACESSO À USINA

O acesso à UHE – Quebra Queixo deverá ser realizado inicialmente pelo Portão 01, na
margem esquerda, e na sequência, após descida pela pista de acesso interno, chega-
se à Portaria Principal para acesso à Casa de Força ou Subestação.

Na foto nº1 abaixo temos a sinalização do acesso à UHE – Quebra Queixo através do
entroncamento com a rodovia SC-451, logo a frente chega-se ao Portão 01 de acesso
a área interna da UHE. Na foto nº3, temos a Portaria Principal, que dará acesso a
subestação ou pátio da casa de força e prédio administrativo.

Acesso pela SC-451 (Foto 1) Portão 01 (Foto 2)

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

Portaria principal (Foto 3)

A Portaria Principal deverá funcionar 24h e as suas principais atividades deverão ser
de controle de entrada e saída de pessoas, veículos e materiais.

11 ESTRUTURAS DA USINA

11.1 DESCRIÇÃO DA USINA

A UHE – Quebra Queixo é composta basicamente por um reservatório com área de


drenagem de 2.670,00 Km², uma barragem tipo enroncamento com face de concreto,
com comprimento de 740m e altura de 70m, um vertedouro com vão livre de 250m,
uma estrutura de tomada de água e casa de força contendo 03 unidades geradoras de
40 MW.

Além dessas estruturas a UHE – Quebra Queixo possui todo o conjunto de


transformadores, equipamentos eletromecânicos e hidromecânicos.

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

MARGEM DIREITA

BARRAGEM

MARGEM ESQUERDA -
VERTEDOURO ACESSO À USINA.

SUBESTAÇÃO TOMADA D’ÁGUA

CASA DE FORÇA

MANUT/ALMOX

CANAL DE FUGA

11.2 ESTRUTURA OPERACIONAL

A Operação e Manutenção da UHE – Quebra Queixo é realizada pela CEC, a Gestão


Ambiental é realizada pela empresa ETS, limpeza/conservação e vigilância é realizada
pela empresa JBE e as questões de segurança e medicina do trabalho são realizadas
pela empresa CICLO.

A seguir, apresentamos o número de colaboradores de cada empresa participante da


estrutura operacional da usina.

CEC – Companhia Energética Chapecó


EQUIPES Nº. DE COLABORADORES
Gerência 01
Suporte de Informática 01
Administrativo 01
Coordenação de Manutenção 01
Equipe de Manutenção 06
TOTAL 10

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

JBE (Terceirizada)
EQUIPES Nº. DE COLABORADORES
Conservação e Limpeza 04
Vigilância 04
Transporte 03
Refeitório e Copa 02
TOTAL 13

12 RECURSOS INTERNOS

12.1 SISTEMA DE COMUNICAÇÃO

O sistema de comunicação é composto por sistema Voip e telefonia DDR, este sistema
é interligado via fibra ótica com a Oi Telecom em São Domingos e a partir daí com a
rede regular de telefonia pública. A usina possui ainda um sistema de comunicação tipo
“Hot Line” com CELESC de Florianópolis via Oi Telecom e “Hot Line” com
SE/Pinhalzinho via Kilomux.

Para comunicação interna e COI também são utilizados rádios UHF.

Anexo a este documento, esquema demonstrativo do Sistema de Comunicação da


Queiroz Galvão Energia (Anexo 22).

12.2 SISTEMAS DE SEGURANÇA

O sistema de segurança visa proporcionar proteção contra perturbações e


interferências na UHE – Quebra Queixo, garantir a integridade física das pessoas e
patrimônio da empresa e assegurar a execução de sua atividade-fim.

O sistema de segurança é composto pelas seguintes estruturas:

12.2.1 POSTO DE SEGURANÇA

A UHE – Quebra Queixo possui 01 posto de segurança desarmada de 24h, localizado


na portaria principal.

12.2.2 CFTV – CIRCUITO FECHADO DE TV

A UHE – Quebra Queixo possui um sistema de CFTV com finalidade de fornecer


imagens reais e atualizadas das instalações, através de monitoramento discreto,
elevando o nível de segurança e coagindo furtos, roubos, invasões e auxiliando na
operação das instalações.

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

O sistema é constituído de câmeras posicionadas estrategicamente nos acessos, nas


estruturas e nas instalações de modo a monitorar a UHE Quebra Queixo e dar suporte
ao Centro de Operações Integrado – COI.

12.2.3 SISTEMA ANTI-INCÊNDIO

A UHE Quebra Queixo possui diversos sistemas de proteção contra incêndios


instalados de acordo com normas existentes e inspecionados pelo Corpo de Bombeiros
de São Domingos com emissão de alvará do estabelecimento. A seguir, estão descritos
sucintamente os sistemas:

12.2.3.1 REDE DE HIDRANTES E ÁGUA NEBULIZADA

Toda a água para o sistema de anti-incêndio é captada na tubulação de água do


sistema de resfriamento das unidades geradoras, que supre toda rede de água de
serviço. Desta tubulação de água permanente sai uma derivação de 8 polegadas
(localizada na galeria mecânica, próximo ao sistema de ar comprimido de serviço, que
alimenta:

 Toda a rede de hidrantes;

 Todo o sistema de anti-incêndio dos transformadores (água nebulizada).

O sistema de hidrantes é tipo fixo pressurizado com funcionamento sob comando


manual e atende a diversos ambientes, internos e externos da Casa de Força, sujeito a
ocorrência de sinistro.

O acionamento do sistema de hidrantes entra em funcionamento abrindo-se


manualmente qualquer hidrante, sendo que a pressão no requinte da mangueira do
hidrante mais desfavorável fique em torno de 3,0 kgf/cm².

Local Quant.
Piso dos Transformadores Elevadores (em frente aos 1 (duas saídas)
transformadores)
Piso dos Transformadores Elevadores (em frente aos 1 (duas saídas)
transformadores auxiliares)
Piso da Área de Montagem 1 (duas saídas)

O sistema de água nebulizada tem a finalidade de detectar e combater


automaticamente qualquer ocorrência de incêndio nos transformadores elevadores
“TE”.

A água para abastecimento do sistema é captada da tubulação de incêndio existente Ø


8” e passa pelas válvulas borboletas equipadas com ( ZSH – 01, 02 E 03) que mantém
as válvulas de bloqueio totalmente abertas e é distribuída para o sistema de proteção
dos transformadores, caso aconteçam um princípio de incêndio.

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

O acionamento do anti-incêndio dos transformadores (água nebulizada), tem sua


atuação de forma automática, possuindo ainda, recursos para acionamento manual
local na válvula dilúvio e acionamento manual remoto no QSI que se encontra na sala
do sistema de tratamento de afluentes - ETA. O acionamento automático com princípio
de incêndio no transformador ocorre com a conseqüente ruptura dos detectores de
calor, “Sprinklers”, provocando o disparo da válvula dilúvio.

Anexo a este documento, temos o esquema de distribuição dos hidrantes e sistema de


Água Nebulizada (Anexo 11).

12.2.3.2 SISTEMA FIXO DE GÁS CARBÔNICO – CO2 – GERADOR

O sistema anti-incêndio dos geradores é constituído de CO2, sendo utilizado duas


baterias de CO2 separadas, como principal e reserva, com garrafas que serão
comandadas com descargas rápidas e lentas. Este Sistema anti-incêndio atende as
Unidades Geradoras 01, 02 e 03 através de atuação de válvulas direcionais.

O sistema fixo de CO2 tem por objetivo combater o princípio de incêndio


automaticamente sem intervenção física ou por uma atuação voluntária do operador na
válvula direcional da UG selecionada.

Acionamento do Sistema

O acionamento do sistema de CO2 pode ser feita das seguintes maneiras:

 Automaticamente

 Manual eletricamente

 Manualmente

Operação Automática do Sistema

O Acionamento automático do sistema ocorrerá quando um dos detectores de calor


atuar.

Este procedimento fará com que o painel central de comando envie um sinal elétrico
para a chave de bloqueio, que na posição “Normal” permitirá iniciar a contagem de
tempo de retardamento (aproximadamente 30 segundos).

Após o tempo de retardo o sinal elétrico comandará a atuação das cabeças de


comando dos cilindros piloto, liberando o CO2.

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

Acionamento Manual - Elétrico

A operação manual elétrica é feita através do acionador manual tipo “quebre o vidro”,
instalado próximo da porta do equipamento protegido.

O acionamento do botão provocará o disparo das cabeças de comando elétrico das


válvulas direcionais e dos cilindros piloto de CO2 disparando o sistema.

Acionamento Manual - Mecânico

Caso falte energia elétrica, o sistema somente poderá ser acionado manualmente na
bateria de cilindros.

Para isto, basta retirar o pino de segurança das cabeças de comando elétrico, das
válvulas direcionais e dos cilindros “piloto” e girar as alavancas de acionamento isto
descarregará o CO2.

É necessário, antes do acionamento manual do sistema, seguir as orientações da


“placa de instruções”, instalada na central de CO2.

Esta placa orienta como proceder para o acionamento das cabeças de comando
elétrico para o disparo de CO2.

Bateria Principal
Garrafas de descarga rápida......................................................................4un
Garrafas de descargas lenta.......................................................................6un
Peso das garrafas.......................................................................................50kg
Concentração de projeto.............................................................................50%
Quantidade de CO2 necessária...............................121,17 x 1,33 = 161,15kg

Bateria Reserva
Garrafas de descarga rápida......................................................................4un
Garrafas de descargas lenta.......................................................................6un
Peso das garrafas.......................................................................................50kg
Concentração de projeto.............................................................................30%
Tempo de descarga..................................................................................30min.
Quantidade de CO2 necessária.............................................................249,7kg

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

Anexo a este documento, temos o esquema de distribuição do Sistema de Gás


Carbônico – CO2 dos Geradores (Anexo 12).

12.2.3.3 EXTINTORES DE ÁGUA PRESSURIZADA, PÓ QUÍMICO E CO2

Para o combate a princípios de incêndios em painéis ou equipamentos onde não há


sistemas automáticos de extinção de incêndios teremos distribuídos na usina o sistema
móvel de extintores de incêndio.

Anexo a este documento, temos o esquema de distribuição dos extintores (Anexo 13) e
a Planilha de Relação de Extintores (Anexo 14).

12.2.4 TANQUE COLETOR/SEPARADOR DE ÁGUA – ÓLEO

Todo o óleo e água captados nas bacias de drenagem e contenção dos


transformadores passam por uma camada de pedras britadas existentes nas bacias de
contenções de óleo, para resfriamento, abafamento e supressão de chama e são
conduzidas por gravidade ao tanque coletor/separador de água/óleo através de uma
tubulação coletora com 12 polegadas de diâmetro nominal.

A mistura água/óleo chega ao tanque na câmara de entrada/separação e perde


rapidamente energia, separando a mistura água/óleo. O óleo, que se acumula sobre a
água, passa por um vertedouro, devidamente posicionado, para a câmara de coleta.

A água passa para a câmara de saída, por uma pequena fresta, depois é conduzida
através de uma tubulação com 12 polegadas de diâmetro para o Canal de Fuga, na
elevação 432,20m.

O óleo, quando coletado, é retirado por bombeamento para um caminhão tanque com o
auxílio de uma bomba centrífuga. Esta bomba é operada manualmente. O nível de
água no tanque é controlado por um vertedouro de água existente na câmara de saída.

Anexo a este documento, temos uma representação do Tanque Coletor/Separador de


Água/Óleo (Anexo 15).

12.2.5 SISTEMA DE SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

A sinalização de segurança nas estruturas da UHE – Quebra Queixo consiste de


placas de advertências visando identificar, nos locais de acesso de pedestres e de
veículos, as restrições de velocidade e cuidados que devem ser tomados para
integridade física das pessoas.

As sinalizações serão realizadas conforme especificações dadas pelo DEINFRA –


Departamento de Infraestrutura /SC.

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

No reservatório está instalado um conjunto de placas que estabelecem uma linguagem


apropriada de advertência, alertando o usuário e orientando o tráfego.

12.2.6 REGISTRO DE EMERGÊNCIA

Na ocorrência de emergências deverá ser elaborado registro contemplando os


seguintes dados (Anexo 23):

 Data e hora da emergência;


 Designação do local/equipamento;
 Tipo de acidente - (fogo, explosão, vazamento, queda, inundação, alarme falso,
resgate de pessoa ou material);
 Ponto de origem (motores, mangueiras);
 Características da ignição:

o Equipamentos - O que deu origem ao calor, por exemplo: aparelho elétrico,


sistema de aquecimento, solda, fósforos, cigarros, curtos-circuitos;

o Forma ou condição de armazenamento do material queimado: empilhamento,


tambores, cilindros, etc;
o Tipo do agente: gás, madeira, papel, plástico, líquido etc;
o Fatores de ignição: eletricidade, cigarros, superfície aquecida, etc;
o Fatores de propagação: materiais que servirá de propagação (divisórias,
revestimentos, pisos, mangueiras, gases, etc);

 Eficiência dos agentes extintores no caso de incêndio;


 Tempo de desencadeamento da operação;
 Alarme (quem, como, quando e o meio de acionamento);
 Chegada - (Brigada de emergência, bombeiros). Hora;
 Aplicações de agentes extintores;
 Término da operação;
 Danos ao meio ambiente - (aspectos e impactos ambientais);
 Danos materiais (descrição e avaliação dos bens sinistrados);
 Pessoas acidentadas: número de vítimas, severidade das lesões, função que
exerce os acidentados, etc;
 Fatores que contribuíram ou dificultaram o escape, fuga e ferimentos;
 Avaliação crítica;

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

o Fazer avaliação da atuação da equipe envolvida, grau de informações/instrução


com relação às ações de controle e plano envolvido.

Os registros de ocorrências devem permitir:

 Comparação entre eventos ocorridos;


 Elaboração de análise estatística;
 Implantação/modificação de medidas de prevenção;
 Reavaliação e revisão do plano de emergência;
 Preenchimento das planilhas de análise de risco de aspecto e impacto ambiental.

13 ACIONAMENTO

13.1 ACIONAMENTO DURANTE O EXPEDIENTE

A pessoa que detectar a emergência deve comunicar imediatamente a Gerência da


Usina – Ramal 1001, ou o preposto por ele designado. O Gerente analisa a situação
identifica o tipo de emergência (vazamentos, incêndio, etc) e age conforme Anexo 16
(Fluxograma 1 - Acionamento em Horário de Expediente).
A Brigada de Emergência, ao ser acionada, inicia a tomada de decisões. Durante o
atendimento o coordenador da Brigada deve analisar as condições e decidir se a
situação está sob controle ou se trata de emergência fora de controle.

13.1.1 Emergência fora de Controle

Deverá acionar imediatamente equipes do Corpo de Bombeiros de São Domingos/SC.

Dados importantes que deverão ser informados ao Corpo de Bombeiros para evitar
falha de comunicação:

 Nome da pessoa que está solicitando o apoio;


 Nome da Empresa;
 Nome da Usina;
 Endereço da Usina;
 Número do telefone da Usina;
 Tipo de Emergência;
 Se existe vítima.

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

Um membro componente da Brigada de Emergência deve ficar na portaria com o


objetivo de receber as equipes de socorro externo, o qual deverá dispensar qualquer
tipo de anotações de controle das viaturas dos corpos de bombeiros ou ambulâncias.

O setor da Administração deve disponibilizar um veículo imediatamente para o caso de


necessidade de atender solicitações da Brigada de Emergência.

13.2 ACIONAMENTO FORA DO HORÁRIO DE EXPEDIENTE

Ao tomar conhecimento da emergência, o colaborador, deve analisar o tipo de


ocorrência (vazamentos, incêndio, etc) e tomar as providências necessárias conforme
Anexo 17 (Fluxograma 2 - Acionamento Fora do Horário de Expediente).

Caso haja necessidade de se acionar o Corpo de Bombeiros, o colaborador deve estar


preparado para fornecer as seguintes informações:

 Nome da pessoa que está solicitando o apoio;


 Nome da Empresa;
 Nome da Usina;
 Endereço da Usina;
 Número do telefone da Usina;
 O tipo de Emergência;
 Se existe vítima.

14 PROGRAMA DE SEGURANÇA DO TRABALHO E SAÚDE OCUPACIONAL

Para as atividades do empreendimento da UHE – Quebra Queixo serão atendidas as


normas e procedimentos estabelecidos no Programa de Segurança do Trabalho e
Saúde Ocupacional que visam o cumprimento dos dispositivos legais relacionados com
a matéria, incluindo as exigências constantes na Lei Federal No 6.514/77
regulamentada pela Portaria MTb. No 3.214/78 e Portaria MTb/SSST No 24/94 do
Ministério do Trabalho, e respectivas Normas Regulamentadoras.
Em atendimento aos objetivos do Programa de Segurança do Trabalho e Saúde
Ocupacional e à legislação vigente, devem estar implantadas as seguintes medidas:
Constituição da Brigada de Emergencia, com treinamento nos seguintes itens:

 Prevenção e combate a princípios de incêndios;


 Prestação de Primeiros Socorros a Vítimas;
 Evacuação do local de trabalho em emergências;
 Isolamento e confinamento de sinistros.

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

Constituição de CIPA, com treinamento nos seguintes itens:

 Mapeamento de riscos ambientais;


 Inspeções de segurança do trabalho;
 Prevenção de acidentes;
 Conscientização dos colaboradores na prevenção de acidentes;
 Controle estatístico dos acidentes de trabalho;
 Divulgação e cumprimento das normas regulamentadoras;
 Realização da SIPAT e campanhas de cunho prevencionista;
 APR – Análise Preliminar de Risco;
 PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais;
 LTCAT – Laudo Técnico das Condições do Ambiente de Trabalho;
 PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional.

Outros itens de Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional:

 Normas de Acidentes do Trabalho;


 Sistema de Controle de Perdas (relacionados à segurança do Trabalho);
 Sistema Normativo de Segurança do Trabalho;
 PASE - Procedimentos de Atendimento em Situações de Emergência (incêndio,
inundações, mal súbito, acidentes com veículos, queda com diferença de nível,
queda de cabos energizados, rompimento de tubulações, etc.);
 Norma para integração de Segurança de novos colaboradores e prestadores de
serviços;
 Programa de Inspeções de Segurança do Trabalho nas várias atividades e
instalações.

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

15 PASE – PROCEDIMENTOS DE ATENDIMENTO EM SITUAÇÕES DE


EMERGÊNCIA

Na sequência apresentamos uma série de PASE, que servirá de orientação básica


para procedimentos em situações de emergência.

PASE 01 ACIDENTES COM VÍTIMAS


PASE 02 ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS
PASE 03 ACIDENTES COM VEÍCULOS
PASE 04 ACIDENTES COM EMBARCAÇÕES
PASE 05 ACIDENTES NAS ESTRUTURAS DA UHE-QUEBRA QUEIXO
PASE 06 INCÊNDIO NO GERADOR 01, 02 ou 03
PASE 07 INCÊNDIO NO TRANSFORMADOR 01, 02 ou 03
PASE 08 INCÊNDIO NO TRANSFORMADOR DE EXCITAÇÃO 01, 02 ou 03
PASE 09 INCÊNDIO NOS PAINÉIS ELÉTRICOS
PASE 10 INCÊNDIO OU EXPLOSÃO NO DEPÓSITO DE PRODUTOS
QUÍMICOS E INFLAMÁVEIS
PASE 11 INCÊNDIO FLORESTAL
PASE 12 VAZAMENTO DE PRODUTOS QUÍMICOS E INFLAMÁVEIS
PASE 13 VAZAMENTO DE ÓLEO
PASE 14 VAZAMENTO PELO SELO DA JUNTA DE VEDAÇÃO DA
TURBINA
PASE 15 VAZAMENTO NA ESCOTILHA DE ACESSO AO TUBO DE
SUCÇÃO
PASE 16 ROMPIMENTO DA ESCOTILHA DE ACESSO À CAIXA ESPIRAL
PASE 17 ROMPIMENTO DO FILTRO DE ÁGUA DE RESFRIAMENTO DAS
UG’s
PASE 18 ROMPIMENTO DA TUBULAÇÃO DE ÁGUA DE
RESFRIAMENTO DAS UG’s
PASE 19 ROMPIMENTO DA TUBULAÇÃO DO SISTEMA ANTI-
INCÊNDIO DOS TE’s
PASE 20 ROMPIMENTO DE HIDRANTE
PASE 21 ROMPIMENTO DA TUBULAÇÃO DE ÓLEO DO REGULADOR DE
VELOCIDADE
PASE 22 ROMPIMENTO DA BARRAGEM
PASE 23 ELETRÓLITOS DE BATERIA

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

PASE 24 INVASÃO NA UHE – QUEBRA QUEIXO


PASE 25 SABOTAGENS, VANDALISMOS E OUTRAS AÇÕES
CRIMINOSAS
PASE 26 AFOGAMENTOS
PASE 27 ACIDENTES NO RESERVATÓRIO COM PRODUTOS QUÍMICOS
PASE 28 EXPLOSÃO DE VASOS DE PRESSÃO

15.1 PASE 01 – ACIDENTES COM VÍTIMAS

Procedimento básico de atendimento em acidentes com vítima.


a) Providências

 Avaliar a extensão do acidente;


 Auxílio à vítima, prestando os primeiros socorros desde que habilitado;
 Isolar e sinalizar a área para evitar maiores consequências;
 Acalmar a vítima evitando que a mesma entre em choque;
 Em acidente com vítima com lesões leves que não comprometam a sua
integridade física, o transporte pode ser realizado através de veículo da
Empresa;
 Em acidente com vítima com lesão grave que comprometa a integridade
física da vítima, deverá ser solicitado o atendimento do Corpo de Bombeiros;
 O atendimento ao acidentado será realizado imediatamente após o início da
emergência, através da prestação dos primeiros socorros pelos membros da
Brigada de Emergência, em local situado à distância segura do local da
emergência;

O acidentado será retirado do local da emergência por meios próprios, se possível, ou


através da maca localizada no piso da galeria mecânica, em frente à unidade geradora
01.

b) Acionamento

Após a avaliação da extensão do acidente, o brigadista deverá decidir, de acordo com


seu treinamento, por acionar uma instância adequada da UHE – Quebra Queixo, uma
entidade de apoio e/ou resgate ou providenciar a remoção da vítima com recursos
disponíveis no local.

As seguintes áreas e pessoas devem ser acionadas:

 Gerente da UHE – Quebra Queixo


 Coordenador de Manutenção
 Brigada de Emergência

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

 CIPA
 Corpo de Bombeiros
 Policia Militar e Civil
c) Observações

 Evitar ações que possam agravar o quadro clínico da vítima;


 Tratando-se de casos graves deve-se aguardar o socorro médico mesmo a
vítima estando consciente;
 No caso da vítima encontrar-se inconsciente ou sem mobilidade, evitar a sua
remoção sem que haja uma adequada imobilização/preparação por pessoas
habilitadas e estrutura para transporte da mesma;
 Em caso de óbito, a vítima deverá permanecer no local do acidente e deverá
ser acionada a Policia Militar e Civil para que sejam tomadas as providências
cabíveis;
 Avaliar a extensão do acidente, e agir conforme Anexo 11 (Fluxograma 3 –
Acidentes com Vítimas).

15.2 PASE 02 – ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS

Animais peçonhentos são aqueles que introduzem no organismo humano substâncias


tóxicas. Dentre eles os mais importantes pelo número de acidentes são as serpentes,
escorpiões e aranhas.

Em caso de acidentes provocados por esses animais a conduta mais adequada deve
ser:

a) Providências

 Na medida do possível, identificar o tipo de animal e/ou levá-lo junto com a


vítima;
 Dirigir-se urgentemente ao centro de Saúde ou Hospital mais próximo para
receber o soro. O acidentado não deve locomover-se pelos próprios meios,
principalmente se picado no membro inferior (perna);
 Caso o acidente ocorra dentro das instalações da UHE – Quebra Queixo,
informar a todos os colaboradores o local do acidente, o tipo de animal e
alertar para os riscos de exposição;
 Deve-se executar o registro da ocorrência com o maior número de detalhes
possíveis, tais como: data, horário, descrição do local, extensão da
ocorrência, fotos e identificação do animal.

b) Acionamento

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

As seguintes áreas e pessoas devem ser acionadas:

 Gerente da UHE – Quebra Queixo


 Coordenação de Manutenção
 Brigada de Emergência
 CIPA
 Equipe do Meio Ambiente

c) Observações

 Não fazer perfurações em volta da picada ou sucção com a boca na tentativa


de retirar o veneno;
 Não garrotear membro acidentado;
 Não perder tempo em fazer qualquer tratamento no local.
 Procurar imediatamente atendimento médico.

15.3 PASE 03 – ACIDENTES COM VEÍCULOS

Abaixo são apresentadas as providências que devem ser tomadas em casos de


acidentes com veículos em trânsito interno e externo à UHE – Quebra Queixo.

a) Providências

 Isolar a região do acidente de modo a evitar maiores consequências;


 Na existência de vítimas, aplicar o procedimento específico (PASE 01) e
comunicar a Polícia Militar e Civil;
 Acalmar os envolvidos evitando situações de pânico ou descontrole
emocional;
 Avaliar a extensão do acidente, e caso envolva patrimônio da UHE – Quebra
Queixo, deverá ser comunicada a área administrativa ou a instância
adequada da Usina antes da remoção dos envolvidos do local. Para
pequenos danos fica dispensada a necessidade de comunicação.
b) Acionamento

As seguintes áreas e pessoas devem ser acionadas:

 Brigada de Emergência
 Corpo de Bombeiros
 Polícia Militar e Civil

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

 Gerente da UHE – Quebra Queixo


 CIPA
 Coordenação de Manutenção
 Administração
c) Observações

 Deverão ser obedecidas as Normas Regulamentadoras (NR) pertinentes a


sinalizações, normas para transporte de produtos diversos, normas para
acidentes com veículos transportadores de produtos em geral, entre outras.
 Providenciar BO – Boletim de Ocorrência junto a Polícia militar, caso possível
tirar foto do local, das vítimas e do(s) veículo(s).

15.4 PASE 04 – ACIDENTES COM EMBARCAÇÕES

Abalroamento, incêndio ou naufrágio de embarcações são acidentes náuticos que


poderão ocorrer com qualquer meio flutuante de pequeno porte utilizado no lago para
trabalhos, prática da pesca, recreação ou de esportes.

a) Providências

 Antes do início de qualquer tentativa, observe atentamente a situação e


avalie se você está em condições de efetuar o socorro. Caso negativo,
procurar ajuda o mais rápido possível.

b) Acionamento

As seguintes áreas e pessoas devem ser acionadas:

 Corpo de Bombeiros
 Polícia Militar Ambiental
 Defesa Civil
 Gerente da UHE – Quebra Queixo
 CIPA
 Coordenação de Manutenção
 Brigada de Emergência

c) Observações

 No local do acidente a CIPA deverá obrigatoriamente investigar a ocorrência


e posteriormente apresentar o relatório de investigação ao Gerente da UHE
Quebra Queixo;

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

 O Comandante da embarcação deve tomar todas as medidas possíveis para


obter assistência ou salvamento e deve, juntamente com a tripulação,
cooperar integralmente com os salvadores, enviando seus melhores esforços
antes e durante as operações, inclusive para evitar ou reduzir danos a
terceiros ou ao meio ambiente;
 Quanto a Usina, não cabem responsabilidades, uma vez que, todas as
exigências com relação à sinalização e demais cuidados com o lago, foram
regiamente cumpridas;

15.5 PASE 05 – ACIDENTES NAS ESTRUTURAS DA UHE – QUEBRA QUEIXO

Como em toda estrutura civil, também nas estruturas da UHE – Quebra Queixo, podem
ocorrer quedas de barreiras, acidentes com equipamentos, surgências, erosões, sinais
de fissuras, trincas, aberturas de diversos tamanhos, entre outras ocorrências.

Potencialmente, os maiores riscos relacionados à Barragem são os Hidrológicos


(cheias) e o Colapso Estrutural.

Estas situações são tratadas no Manual de Operação Hidráulica do Reservatório da


UHE – Quebra Queixo.

a) Providências

 Deve-se executar o registro da ocorrência com maior número de detalhes


possíveis, tais como: data, horário, descrição do local, extensão da
ocorrência, fotos e identificação de causas;
 Isolar o local quando possível e quando oferecer risco a outros.

b) Acionamento

As seguintes áreas e pessoas devem ser acionadas:

 Brigada de Emergência
 Gerente da UHE – Quebra Queixo
 Coordenador de Manutenção
 Defesa Civil e Corpo de Bombeiros para acidentes de grandes proporções

86
UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

15.6 PASE 06 – INCÊNDIO NO GERADOR 01, 02 OU 03

Atuação básica para situações de ocorrências onde poderá haver incêndios, parcial ou
total do equipamento.

a) Providências

 Acionar a parada de emergência da UG por atuação do Relé de bloqueio


86H, através do sistema supervisório na sala de controle ou botão de
emergência no painel da UAC – QCU – Turbina de cada unidade geradora;
 Verificar se o sistema anti-incêndio entrou em operação. Caso não tenha
operado deve-se fazer o acionamento manual através de:
o Porta de acesso ao gerador (acionar botoeira);
o Cilindros de comando (acionar a válvula manual);
o Válvulas direcionais nos cilindros.
 Isolar a área para evitar a entrada de pessoas sem a máscara autônoma.
 Avaliar a extensão do sinistro, e agir conforme Anexo 19 (Fluxograma 4 –
Ocorrência de Incêndio).

b) Acionamento

As seguintes áreas e pessoas devem ser acionadas:

 Brigada de Emergência
 Corpo de Bombeiros, somente se o fogo não extinguiu pelo abafamento do
sistema anti-incêndio
 Gerente da UHE – Quebra Queixo
 CIPA
 Coordenador de Manutenção

c) Observações

 Caso o fogo não tenha se extinguido, desligar as unidades geradoras


adjacentes;
 No caso da extinção do fogo, colocar a máscara autônoma e confirmar a
inexistência de pessoas no poço da turbina e Gerador
 Comunicar a portaria para suspender a entrada de visitantes na instalação;
 Comunicar de imediato ao ONS os motivos da parada da unidade geradora;
 Comunicar a ocorrência a ANEEL através da Superintendência de
Fiscalização dos Serviços de Geração SFG, por meio do fax (61) 2192-8941,
no prazo de 24 horas e enviar relatório definitivo no prazo máximo de 30 dias.

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

15.7 PASE 07 – INCÊNDIO NO TRANSFORMADOR ELEVADOR 01, 02 E 03

Atuação básica para situações de ocorrências onde poderá haver incêndios, parcial ou
total do equipamento.

a) Providências

 Acionar a parada de emergência da UG por atuação do Relé de bloqueio


86H, através do sistema supervisório na sala de controle ou botão de
emergência no painel da UAC – QCU – Turbina de cada unidade geradora;
 Verificar se o sistema anti-incêndio entrou em operação. Caso não tenha
operado deve-se fazer o acionamento manual;
 Desligar as fontes de alimentação de 220/380 Vca e 125 Vcc do referido
transformador elevador;
 Isolar a área do transformador sinistrado.
 Avaliar a extensão do sinistro, e agir conforme Anexo 19 (Fluxograma 4 –
Ocorrência de Incêndio).
b) Acionamento

As seguintes áreas e pessoas devem ser acionadas:

 Brigada de Emergência
 Corpo de Bombeiros, somente se o fogo não extinguiu pelo abafamento do
sistema anti-incêndio
 Gerente da UHE – Quebra Queixo
 CIPA
 Coordenador de Manutenção
c) Observações

 Caso o fogo não tenha se extinguido, desligar os transformadores adjacentes;


 Comunicar a portaria para suspender a entrada de visitantes na instalação;
 Comunicar de imediato ao ONS os motivos da parada da unidade geradora;
 Comunicar a ocorrência a ANEEL através da Superintendência de
Fiscalização dos Serviços de Geração SFG, por meio do fax (61) 2192-8941,
no prazo de 24 horas e enviar relatório definitivo no prazo máximo de 30 dias.

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

15.8 PASE 08 – INCÊNDIO NO TRANSFORMADOR DE EXCITAÇÃO 01, 02 E 03

Atuação básica para eliminar a ocorrência no transformador de excitação da unidade


geradora com incêndios, parcial ou total.

a) Providências

 Acionar a parada de emergência da UG por atuação do Relé de bloqueio


86H, através do sistema supervisório na sala de controle ou botão de
emergência no painel da UAC – QCU – Turbina de cada unidade geradora;
 Isolar eletricamente o transformador de excitação;
 Apagar ou controlar o fogo para que o mesmo não se alastre, usando
extintores de CO2;
 Isolar a área para evitar a entrada de pessoas sem a máscara autônoma.
 Avaliar a extensão do sinistro, e agir conforme Anexo 19 (Fluxograma 4 –
Ocorrência de Incêndio).

b) Acionamento

As seguintes áreas e pessoas devem ser acionadas:

 Brigada de Emergência
 Acionar o Corpo de Bombeiros, somente se o fogo não extinguiu;
 Gerente da UHE – Quebra Queixo
 CIPA
 Coordenador de Manutenção

c) Observações

 Comunicar a portaria para suspender a entrada de visitantes na instalação;


 Comunicar de imediato ao ONS os motivos da parada da unidade geradora;
 Providenciar a reposição dos extintores de CO2
 Comunicar a ocorrência a ANEEL através da Superintendência de
Fiscalização dos Serviços de Geração SFG, por meio do fax (61) 2192-8941,
no prazo de 24 horas e enviar relatório definitivo no prazo máximo de 30 dias.

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

15.9 PASE 09 – INCÊNDIO NOS PAINÉIS ELÉTRICOS

Atuação básica para amenizar a ocorrência nos painéis elétricos com incêndio parcial
ou total.

a) Providências

 Isolar eletricamente o painel que se encontra em situação de incêndio. Caso


o referido painel seja de alimentação da UG, deve-se parar a mesma por
emergência;
 O Operador deve informar a brigada de emergência se o equipamento
sinistrado está desenergizado;
 Delimitar a área de incêndio;
 Apagar ou controlar o fogo para que o mesmo não se alastre usando
extintores de CO2.
 Avaliar a extensão do sinistro, e agir conforme Anexo 19 (Fluxograma 4 –
Ocorrência de Incêndio).
b) Acionamento

As seguintes áreas e pessoas devem ser acionadas:

 Brigada de Emergência
 Corpo de Bombeiros, somente se o fogo não extinguiu
 Gerente da UHE – Quebra Queixo
 CIPA
 Coordenador de Manutenção

c) Observações

 Comunicar a portaria para suspender a entrada de visitantes na instalação;


 Comunicar de imediato ao ONS os motivos da parada da unidade geradora;
 Providenciar a reposição dos extintores de CO2.
 Comunicar a ocorrência a ANEEL através da Superintendência de
Fiscalização dos Serviços de Geração SFG, por meio do fax (61) 2192-8941,
no prazo de 24 horas e enviar relatório definitivo no prazo máximo de 30 dias.

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

15.10 PASE 10 – INCÊNDIO OU EXPLOSÃO NO DEPÓSITO DE PRODUTOS


QUÍMICOS E INFLAMÁVEIS

Atuação básica para amenizar a ocorrência de incêndio ou explosão de produtos


químicos e inflamáveis.

a) Providências

 Isolar a área;
 No caso de incêndio, se possível, procurar combater o princípio do incêndio;
 No caso de haver explosão, a água deverá ser aplicada de tal forma a se
evitar a propagação do incêndio.
 Avaliar a extensão do sinistro, e agir conforme Anexo 19 (Fluxograma 4 –
Ocorrência de Incêndio).

b) Acionamento

As seguintes áreas e pessoas devem ser acionadas:

 Brigada de Emergência
 Corpo de Bombeiros, somente se o fogo não extinguiu
 Gerente da UHE – Quebra Queixo
 CIPA
 Coordenação de Manutenção

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

15.11 PASE 11 – INCÊNDIO FLORESTAL

Incêndio florestal é o termo utilizado para definir um incêndio incontrolado que se


propaga livremente e consome os diversos tipos de materiais combustíveis existentes
em uma floresta.

a) Providências

 Avaliar a extensão do incêndio;


 Caso seja de pequena proporção, agir no sentido de abafar o fogo;
 Solicitar o apoio da população local/vizinha para colaborar nas ações, caso
seja necessário;
 Caso seja de grande proporção, promover a evacuação da área e aguardar a
chegada do Corpo de Bombeiros.
 Avaliar a extensão do sinistro, e agir conforme Anexo 19 (Fluxograma 4 –
Ocorrência de Incêndio).

b) Acionamento

As seguintes áreas e pessoas devem ser acionadas:

 Corpo de Bombeiros
 Defesa Civil
 Polícia Rodoviária
 Policia Militar Ambiental
 Gerente da UHE – Quebra Queixo
 CIPA
 Coordenação de Manutenção
 Brigada de Emergência
 Equipe do Meio Ambiente

c) Observações

 A responsabilidade pela coordenação do combate ao incêndio florestal será


sempre do Corpo de Bombeiros, independentemente de quem venha a
colaborar nas ações;
 Qualquer ocorrência significativa deverá ser comunicada ao órgão ambiental
com jurisdição sobre a área em que o sinistro tenha ocorrido, cabendo a
estes o acionamento da Polícia Ambiental Militar (SC) bem como, comunicar
ao IBAMA o ocorrido.

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

15.12 PASE 12 – VAZAMENTO DE PRODUTOS QUÍMICOS E INFLAMÁVEIS

Procedimentos para conter o vazamento de produtos químicos sem prejudicar o meio


ambiente.

a) Providências

 Usar capacete, óculos de segurança, máscara protetora, luvas, avental e


botas de PVC e macacão de tecido de manga comprida;
 Utilizar o Kit emergencial de produtos químicos
 Estar de posse das barreiras e panos para ácidos e bases agressivas, rodos
e dos tambores para recolhimento das substâncias;
 O depósito é contemplado com barreira de contenção para se evitar que
vazamentos atinjam canaletas e ralos do piso da casa de força;
 Caso a barreira do depósito não seja suficiente, os brigadistas devem colocar
as barreiras absorventes garantindo a contenção dos produtos químicos;
 Proceder alternadamente à remoção das substâncias, das barreiras para os
tambores.
 Avaliar a extensão do sinistro, e agir conforme Anexo 21 (Fluxograma 5 –
Vazamentos de Inflamáveis e Produtos Químicos).

b) Acionamento

As seguintes áreas e pessoas devem ser acionadas:

 Brigada de Emergência
 Gerente da UHE – Quebra Queixo
 CIPA
 Coordenação de Manutenção
 Equipe de Meio Ambiente

c) Observação

 Evite o contato da pele e dos olhos com o produto químico;


 Separar materiais utilizados na limpeza dos produtos químicos, recolher o
produto em recipiente próprio e a destinação para local adequado, não
prejudicando o meio ambiente;

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

15.13 PASE 13 – VAZAMENTO DE ÓLEO

Procedimentos para conter o vazamento óleo sem prejudicar o meio ambiente.

a) Providências

Os brigadistas devem priorizar as seguintes ações:

 Utilizar o Kit emergencial de óleo;


 O acionamento de recursos externos poderá ser realizado em caso de
ocorrência considerada fora de controle pelos membros da Brigada de
Emergência.
 Avaliar a extensão do sinistro, e agir conforme Anexo 21 (Fluxograma 6 –
Vazamentos de Óleos).

Vazamento em Transformadores com Grande Volume de Óleo

 Acionar a parada de emergência da UG por atuação do Relé de bloqueio


86H, através do sistema supervisório na sala de controle ou botão de
emergência no painel da UAC – QCU – Turbina de cada unidade geradora;
 Desligar as fontes de alimentação de 220/380 Vca e 125 Vcc do referido
transformador elevador;
 Isolar a área do transformador sinistrado.

Vazamento nos Tanques de Armazenamento de Óleo

 No caso da impossibilidade de estancarem, deve-se proceder à imediata


transferência do óleo para o tanque móvel de óleo ou tambores adequados.

b) Acionamento

As seguintes áreas e pessoas devem ser acionadas:

 Brigada de Emergência
 Gerente da UHE – Quebra Queixo
 CIPA
 Coordenação de Manutenção
 Equipe de Meio Ambiente

c) Observação

 Evite o contato da pele e dos olhos com o produto;

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

15.14 PASE 14 – VAZAMENTO PELO SELO DA JUNTA DE VEDAÇÃO DA


TURBINA

Procedimento básico para eliminar vazamento de água no selo da junta de vedação da


turbina.

a) Providências

 Acionar a parada de emergência da UG por atuação do Relé de bloqueio


86H, através do sistema supervisório na sala de controle ou botão de
emergência no painel da UAC – QCU – Turbina de cada unidade geradora;
 Após a parada da unidade geradora, aplicar a junta de manutenção através
do SDSC ou manual.

b) Acionamento

As seguintes áreas e pessoas devem ser acionadas:

 Brigada de Emergência
 Gerente da UHE – Quebra Queixo
 CIPA
 Coordenação de Manutenção

c) Observações

 Comunicar de imediato ao ONS os motivos da parada da unidade geradora;


 Comunicar a ocorrência a ANEEL através da Superintendência de
Fiscalização dos Serviços de Geração SFG, por meio do fax (61) 2192-8941,
no prazo de 24 horas e enviar relatório definitivo no prazo máximo de 30 dias.

15.15 PASE 15 – VAZAMENTO NA ESCOTILHA DE ACESSO AO TUBO DE


SUCÇÃO

Procedimento para eliminar ou amenizar os danos causados com vazamento de água


pela escotilha de acesso ao Tubo de Sucção.

a) Providências

 Acionar a parada de emergência da UG por atuação do Relé de bloqueio


86H, através do sistema supervisório na sala de controle ou botão de
emergência no painel da UAC – QCU – Turbina de cada unidade geradora;
 Realizar o fechamento da válvula borboleta e colocar comporta ensecadeira
de jusante;

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

 Abrir a válvula de esgotamento da caixa espiral, válvula de esgotamento


parcial do tubo de sucção.

b) Acionamento

As seguintes áreas e pessoas devem ser acionadas:

 Brigada de Emergência
 Gerente da UHE – Quebra Queixo
 CIPA
 Coordenação de Manutenção

c) Observações

 Comunicar de imediato ao ONS os motivos da parada da unidade geradora;


 Comunicar a ocorrência a ANEEL através da Superintendência de
Fiscalização dos Serviços de Geração SFG, por meio do fax (61) 2192-8941,
no prazo de 24 horas e enviar relatório definitivo no prazo máximo de 30 dias.

15.16 PASE 16 – ROMPIMENTO DA ESCOTILHA DE ACESSO À CAIXA ESPIRAL

Atuação básica para situações de ocorrências onde poderá haver inundação, parcial ou
total do equipamento e da UHE – Quebra Queixo.

a) Providências

 Acionar a parada de emergência da UG por atuação do Relé de bloqueio


86H, através do sistema supervisório na sala de controle ou botão de
emergência no painel da UAC – QCU – Turbina de cada unidade geradora;
 Colocar as comporta ensecadeira de jusante quando a pressão do conduto
estiver menor que 6 Bar;
 Abrir a válvula de esgotamento do conduto

b) Acionamento

As seguintes áreas e pessoas devem ser acionadas:

 Brigada de Emergência
 Gerente da UHE – Quebra Queixo
 CIPA
 Coordenação de Manutenção

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

c) Observações

 Comunicar de imediato ao ONS os motivos da parada da unidade geradora;


 Comunicar a ocorrência a ANEEL através da Superintendência de
Fiscalização dos Serviços de Geração SFG, por meio do fax (61) 2192-8941,
no prazo de 24 horas e enviar relatório definitivo no prazo máximo de 30 dias.

15.17 PASE 17 – ROMPIMENTO DO FILTRO DE ÁGUA DE RESFRIAMENTO DAS


UG’s

Atuação básica para restabelecer o filtro de água de resfriamento da unidade geradora.

a) Providências

 Acionar a parada de emergência da UG por atuação do Relé de bloqueio


86H, através do sistema supervisório na sala de controle ou botão de
emergência no painel da UAC – QCU – Turbina de cada unidade geradora;
 Fechar a válvula de entrada e saída de água, do filtro;
 Desligar as fontes de alimentação para os auxiliares da turbina se necessário.

b) Acionamento

As seguintes áreas e pessoas devem ser acionadas:

 Brigada de Emergência
 Gerente da UHE – Quebra Queixo
 CIPA
 Coordenação de Manutenção

c) Observações

 Comunicar de imediato ao ONS os motivos da parada da unidade geradora;


 Comunicar a ocorrência a ANEEL através da Superintendência de
Fiscalização dos Serviços de Geração SFG, por meio do fax (61) 2192-8941,
no prazo de 24 horas e enviar relatório definitivo no prazo máximo de 30 dias.

15.18 PASE 18 – ROMPIMENTO DA TUBULAÇÃO DE ÁGUA DE RESFRIAMENTO

Procedimento básico para eliminar rompimento da tubulação de água de resfriamento


da unidade geradora.

a) Providências

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

 Acionar a parada de emergência da UG por atuação do Relé de bloqueio


86H, através do sistema supervisório na sala de controle ou botão de
emergência no painel da UAC – QCU – Turbina de cada unidade geradora;
 Fechar as válvulas de alimentação do sistema de água bruta;
 Abrir válvula de interligação do poço de drenagem para o poço de
esgotamento.

b) Acionamento

As seguintes áreas e pessoas devem ser acionadas:

 Brigada de Emergência
 Gerente da UHE – Quebra Queixo
 CIPA
 Coordenação de Manutenção

c) Observações

 Comunicar de imediato ao ONS os motivos da parada da unidade geradora;

15.19 PASE 19 – ROMPIMENTO DA TUBULAÇÃO DO SISTEMA ANTI-INCÊNDIO


DOS TRANSFORMADORES

Procedimento básico para eliminar rompimento da tubulação do sistema anti-incêndio


dos transformadores.

a) Providências

 Bloquear o sistema anti-incêndio para os transformadores elevadores;


 Fechar o registro geral de água do sistema anti-incêndio;
 Fechar o registro de entrada na válvula de dilúvio dos transformadores
elevadores.

b) Acionamento

As seguintes áreas e pessoas devem ser acionadas:

 Brigada de Emergência
 Gerente da UHE – Quebra Queixo
 CIPA
 Coordenação de Manutenção

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

c) Observações

 Após a normalização da tubulação de água do sistema anti-incêndio, rearmar


a válvula de dilúvio e desbloquear o sistema anti-incêndio;

15.20 PASE 20 – ROMPIMENTO DE HIDRANTE

Procedimento para eliminar vazamento de água na rede de hidrante

a) Providência

 Fechar a válvula de alimentação do sistema de hidrantes e água nebulizada


localizada no piso da galeria mecânica;
 Providenciar para que a água não caia sobre os equipamentos elétricos

b) Acionamento

As seguintes áreas e pessoas devem ser acionadas:

 Brigada de Emergência
 Gerente da UHE – Quebra Queixo
 CIPA
 Coordenação de Manutenção

15.21 PASE 21 – ROMPIMENTO DA TUBULAÇÃO DE ÓLEO DO REGULADOR DE


VELOCIDADE

Procedimento básico para eliminar ou amenizar as consequências de um vazamento


de óleo no regulador de velocidade.

a) Providências

 Acionar a parada de emergência da UG por atuação do Relé de bloqueio


86H, através do sistema supervisório na sala de controle ou botão de
emergência no painel da UAC – QCU – Turbina de cada unidade geradora;
 Desligar as Moto-bomba do poço de drenagem e monitorar o nível de água
do poço para que não atinja nível muito alto, evitando jogar óleo no rio;
 Iniciar a retirada do óleo do poço de drenagem através da bomba
submersível, evitando o derramamento do mesmo no leito do rio.

b) Acionamento

As seguintes áreas e pessoas devem ser acionadas:

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

 Brigada de Emergência
 Gerente da UHE – Quebra Queixo
 Coordenação de Manutenção
 Equipe do Meio Ambiente

c) Observações

 Separar materiais utilizados na limpeza do óleo em recipientes apropriados;


 Comunicar de imediato ao ONS os motivos da parada da unidade geradora.

15.22 PASE 22 – ROMPIMENTO DA BARRAGEM

Atuação básica para caso de abertura de fenda ou rompimento da barragem.

a) Providências

 Ao ser detectado falhas ou situações anormais que coloquem em risco a


segurança da barragem, acionar imediatamente o Gerente da Usina que
avisará aos órgãos competentes;
 Manter em estado de alerta todos os setores da Usina;
 Avisar aos órgãos de Defesa Civil das Comunidades à jusante;
 Avisar aos proprietários de instalações à jusante, próximas à usina;
 Avisar a Polícia Rodoviária Federal e Estadual;
 Avisar os órgãos ambientais do estado de Santa Catarina;
 O Setor Administrativo deverá manter em condições de uso imediato todos os
recursos necessários relativos a transporte;
 Os demais setores deverão manter em disponibilidades todos os recursos
sob sua responsabilidade, inclusive preparar para retirar da Usina
equipamentos que possam ser danificados.

b) Acionamento

As seguintes áreas e pessoas devem ser acionadas:

 Brigada de Emergência
 Gerente da UHE – Quebra Queixo
 CIPA
 Coordenação de Manutenção
 Administração
 Equipe do Meio Ambiente

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

 Órgãos Externos (Bombeiros, Defesa Civil, Polícias Rodoviárias)

c) Observações

Causas prováveis:

 Escorregamento;
 Tombamento;
 Resistência;
 Deterioração do concreto, ocasionada por infiltração de água;
 Abalos sísmicos;
 Enchentes.

Consequências:

 Inundação da área à jusante;


 Afogamento das máquinas, com elevação do nível do canal de fuga;
 Provável inundação da usina;
 Graves avarias à jusante, incluindo propriedades rurais, estradas, pontes,
cidades, barragens e sérios riscos a vidas humanas e de animais.

Medidas Preventivas:

 Manter inspeções e medições nos instrumentos de segurança da barragem,


conforme roteiro e periodicidade estabelecida;
 Manter todos os drenos de fundação desobstruídos;
 Inspecionar as condições do enrocamento de cobertura e estado de
drenagem superficial, da barragem;
 Executar a manutenção do enrocamento de cobertura e manter limpas as
canaletas de drenagem superficial;
 Manter limpos os acessos aos pontos de medição dos furos piezométricos,
poços de alívio e outras drenagens de fundação.
 Monitorar e controlar o nível reservatório em épocas de cheias através do
MOHR (manual de operação hidráulica do reservatório).

15.23 PASE 23 – ELETRÓLITOS DE BATERIAS

Atuação básica no controle de eletrólitos de bateria.

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

a) Providências

 Retirar alimentação das baterias;


 Colocar barreiras absorventes de maneira a impedir que o eletrólito saia da
sala de baterias;
 Preparar solução de carbonato de sódio a 7% para neutralização dos
eletrólitos.

b) Acionamento

As seguintes áreas e pessoas devem ser acionadas:

 Brigada de Emergência
 Gerente da UHE – Quebra Queixo
 CIPA
 Coordenação de Manutenção

15.24 PASE 24 – INVASÃO NA UHE – QUEBRA QUEIXO

O procedimento básico para controlar invasores na área de risco da UHE – Quebra


Queixo deve ser o seguinte:

a) Providências

As seguintes providências devem ser tomadas:

 Orientar a equipe de segurança para bloquear as áreas de acesso à UHE –


Quebra Queixo;
 Fechar portas de acessos à casa de força;
 Manter a cordialidade com os líderes do movimento.

b) Acionamento

As seguintes áreas e pessoas devem ser acionadas:

 Gerente da UHE – Quebra Queixo


 Coordenação de Manutenção
 Policia Militar

c) Observações

Adicionalmente as seguintes providências devem ser tomadas:

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

 Cancelar todas as atividades de manutenção programadas;


 Solicitar apoio da equipe de operadores de folga;
 Solicitar apoio da equipe de segurança de folga;
 Suspender temporariamente as visitas à UHE – Quebra Queixo;
 Não entrar em conflito com os líderes do movimento.

15.25 PASE 25 – SABOTAGENS, VANDALISMOS E OUTRAS AÇÕES


CRIMINOSAS

Sabotagens e vandalismos poderão ocorrer em qualquer local da UHE – Quebra


Queixo ou nas estruturas em geral (área de transformadores, casa das máquinas,
pátio, escritório administrativo, tomada d’água, vertedouro, etc.). Como exemplo
podemos citar: manobra ou atitude que visa impedir ou dificultar a execução de um
trabalho, obstrução à execução de um serviço, danos deliberados e clandestinos a uma
instalação, inutilização de equipamentos no todo ou em parte, entre outras ações
criminosas.

a) Providências

 Deve-se elaborar um registro de ocorrência com o maior número de


informações possível tipo: data, horário, descrição do ato de sabotagem ou
vandalismo, descrição da extensão do dano de equipamento e /ou das
estruturas.

b) Acionamento

As seguintes áreas e pessoas devem ser acionadas:

 Equipe de Segurança
 Brigada de Emergência
 Policia Militar
 Gerente da UHE – Quebra Queixo
 Coordenação de Manutenção

c) Observações

 O CFTV – Circuito Fechado de TV deverá registrar o máximo possível essas


ações;
 O Vigilante deve estar atento a essas situações
 Também se pode recorrer a empresas especializadas em investigação
sigilosa para identificação dos envolvidos.

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

15.26 PASE 26 – AFOGAMENTOS

Este procedimento visa estabelecer as condições mínimas necessárias para o


atendimento em ocorrências com afogamentos.

O afogamento é a asfixia gerada por aspiração de líquido de qualquer natureza que


venha a inundar o aparelho respiratório, interrompendo a troca de oxigênio e gás
carbônico pelo organismo.

Iniciam-se os procedimentos a partir do recebimento da informação de ocorrência de


afogamento ou da constatação do fato por qualquer pessoa ou colaborador.

a) Providências

 Antes do início de qualquer tentativa, observe atentamente a situação e


avalie se você está em condições de efetuar o socorro. Caso negativo,
procurar ajuda o mais rápido possível.

b) Acionamento

As seguintes áreas e pessoas devem ser acionadas:

 Corpo de Bombeiros
 Polícia Militar
 Gerente da UHE – Quebra Queixo
 CIPA
 Coordenação de Manutenção
 Brigada de Emergência

c) Observações

 No local do acidente o setor de segurança deverá obrigatoriamente investigar


a ocorrência e posteriormente apresentar o relatório de investigação ao
Gerente da UHE – Quebra Queixo;
 Em caso de óbito deverá ser acionado a Policia Militar e Civil para que sejam
tomadas as providências cabíveis;

15.27 PASE 27 – ACIDENTES NO RESERVATÓRIO COM PRODUTOS QUÍMICOS

Diversos produtos, compostos de substâncias químicas perigosas, transportados por


meio rodoviário em caminhões-tanque ou assemelhados podem acarretar, em caso de

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

acidentes, danos ambientais ao reservatório, aos corpos hídricos afluentes e/ou às


pessoas que estiverem próximas (moradores, passantes) ou que estiverem em contato
com os mesmos, quando da operação de controle, de contenção e/ou remoção do
material em si e das superfícies contaminadas, para posterior disposição em locais
adequados.

b) Providências

 Manter uma distância segura (100 a 150 metros em todas as direções);


 Permanecer de costas para o vento para evitar a inalação de fumaça,
vapores ou gases e nunca tocar no produto derramado ou andar sobre este;
 Identificar o produto, consultando os painéis de segurança, rótulos de risco ou
a nota fiscal;
 Isolar as áreas comprometidas, afastando os curiosos ou pessoas
despreparadas para prestar socorro;
 Entrar no local somente se estiver portando os equipamentos de segurança
necessários e se tiver capacitação para a ação.

c) Acionamento

As seguintes áreas e pessoas devem ser acionadas:

 Corpo de Bombeiros
 Defesa Civil
 Polícia Rodoviária
 Polícia Florestal
 Gerente da UHE – Quebra Queixo
 CIPA
 Coordenação de Manutenção
 Equipe de Meio Ambiente
 Brigada de Emergência

d) Observações

 Nos vazamentos de maiores proporções, após a remoção do produto vazado,


deverá ser aplicado um produto oleofílico sobre o derrame para absorver o
material residual, removendo a capa superficial mecanicamente;
 Caso o vazamento atinja córregos ou lagos, deverá ser interrompido o fluxo
de água oleosa, utilizando-se barreiras especiais de contenção que impeçam
que o mesmo se espalhe pela água ainda não atingida;

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

15.28 PASE 28 – EXPLOSÃO DE VASOS DE PRESSÃO

 Reservatório de Ar de Freio da UG

a) Providências

 Acionar a parada de emergência da UG por atuação do Relé de bloqueio


86H, através do sistema supervisório na sala de controle ou botão de
emergência no painel da UAC – QCU – Turbina de cada unidade geradora;
 Desligar Disjuntores 52A1-9 no QDP1 e 52B1-9 no QDP2 (Alimentação dos
Compressores de Ar);
 Fechar a válvula de saída de ar para o Reservatório de ar do freio da UG.

 Reservatório de Pressão de Ar de Serviços

a) Providências

 Desligar Disjuntores 52A1-9 no QDP1 e 52B1-9 no QDP2 (Alimentação dos


Compressores de Ar);
 Caso danificou os compressores de ar de Serviços parar as 3 Unidades
Geradoras.

 Acumulador hidráulico de Nitrogênio/Óleo - CHRV

a) Providências

 Acionar a parada de emergência da UG por atuação do Relé de bloqueio


86H, através do sistema supervisório na sala de controle ou botão de
emergência no painel da UAC – QCU – Turbina de cada unidade geradora;
 Desligar as bombas de pressão do CHRV;

b) Acionamento

As seguintes áreas e pessoas devem ser acionadas:

 Gerente da UHE – Quebra Queixo


 CIPA
 Coordenação de Manutenção
 Brigada de Emergência

c) Observações

 Comunicar de imediato ao ONS os motivos da parada da unidade geradora;

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

16 ANEXOS

A seguir estão listados ANEXOS, que servirão de orientação básica para


procedimentos em ocorrências na UHE – Quebra Queixo.

ANEXO 1 TELEFONES DE CONTATO


ANEXO 2 TRANSPORTE
ANEXO 3 MAPA DE RISCOS
ANEXO 4 INSPEÇÕES – CHECK LIST
ANEXO 5 CADASTRO DOS EQUIPAMENTOS DE EMERGÊNCIA
ANEXO 6 COMPOSIÇÃO DAS EQUIPES DE CONSERVAÇÃO
ANEXO 7 COMPOSIÇÃO DAS EQUIPES DE SUPORTE
ANEXO 8 PROCEDIMENTOS DE ACESSO E SAÍDA
ANEXO 9 INTERRUPÇÃO DOS SERVIÇOS DE PORTARIA
ANEXO 10 ROUBO DE MATERIAIS E /OU FERRAMENTAS
ANEXO 11 ESQUEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE HIDRANTES E ÁGUA
NEBULIZADA.
ANEXO 12 ESQUEMA DE DISTRIBUIÇÃO DO SISTEMA DE GÁS
CARBÔNICO – CO2 DOS GERADORES
ANEXO 13 ESQUEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE EXTINTORES
ANEXO 14 RELAÇÃO DE EXTINTORES
ANEXO 15 SISTEMA DO TANQUE COLETOR/SEPARADOR DE
ÁGUA/ÓLEO.
ANEXO 16 FLUXOGRAMA 1 - ACIONAMENTO EM HORÁRIO DE
EXPEDIENTE
ANEXO 17 FLUXOGRAMA 2 - ACIONAMENTO FORA DO HORÁRIO DE
EXPEDIENTE
ANEXO 18 FLUXOGRAMA 3 - ACIDENTES COM VÍTIMAS
ANEXO 19 FLUXOGRAMA 4 - OCORRÊNCIA DE INCÊNDIO
ANEXO 20 FLUXOGRAMA 5 - VAZAMENTOS DE INFLAMÁVEIS E
PRODUTOS QUÍMICOS
ANEXO 21 FLUXOGRAMA 6 - VAZAMENTOS DE ÓLEOS
ANEXO 22 SISTEMA DE COMUNICAÇÃO
ANEXO 23 REGISTRO DE EMERGÊNCIA (RE).
ANEXO 24 RELATÓRIO DE TOMADA DE AÇÃO (RTA).
ANEXO 25 DECLARAÇÃO DE SITUAÇÃO NÃO NORMAL

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ANEXO 26 DECLARAÇÃO DE REVERSÃO DA SITUAÇÃO NÃO NORMAL


ANEXO 27 TERMO DE IMPLANTAÇÃO, TRANSMISSÃO OU DESATIVAÇÃO DO
COMANDO GERAL DA USINA EM SITUAÇÃO DE ENERGÊNCIA
ANEXO 28 RELATÓRIO DE MISSÃO DO LÍDER DE OPERAÇÃO EM EMERGÊNCIA
ANEXO 29 RELAÇÃO DAS PESSOAS QUALIFICADAS PARA COMPOR O COEm

16.1 ANEXO 1 – TELEFONES DE CONTATO [ colocar nomes completos]

16.1.1 TELEFONES DE CONTATO COM A UHE – QUEBRA QUEIXO

ESTRUTURA EM GERAL TELEFONE RAMAL NOME

Administração (49) 3449-1000 1000


Gerente (49) 3449-1001 1001 José Pedro
Administração (49) 3449-1002 1002 Denis
Arquivo Técnico Somente Ramal 1020

Brigada de Emergência (Chefe)

Brigada de Emergência (Coord.)


Coordenador de Manutenção (49) 3449-1014 1014 Izael
Fax (49) 3449-1000
Galeria Elétrica Somente Ramal 1016
Galeria Mecânica Somente Ramal 1017
Galeria Tubo Sucção Somente Ramal 1018
Marco
Manutenção Elétrica (49) 3449-1026 1026
Idemar
Luciano
Manutenção Eletrônica (49) 3449-1026 1026
Humberto
Anderson
Manutenção Mecânica (49) 3449-1026 1026
Veneri
Meio Ambiente (ETS)
Oficina / Ferramentaria Somente Ramal 1015
Portaria – Guarita (49) 3449-1009 1009
Refeitório Somente Ramal 1019 Cristina
Sala de Controle (49) 3449-1011 1011
Subestação Somente Ramal 1006
Tomada d’ Água Somente Ramal 1005

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16.1.2 TELEFONES DE CONTATO COM OS COLABORADORES DA UHE –


QUEBRA QUEIXO

Para facilitar o contato com as equipes de trabalho na UHE – Quebra Queixo, abaixo
são apresentados os telefones:

NOME FUNÇÃO TELEFONE

Anderson José Vendruscolo Téc. Manutenção (49) 9929-0401


(49) 3433-5083
Denis Gibikoski Assist. Administrativo (49) 9902-1815

Charles Fabienski Téc. Informática (49) 3433-9346


(49) 8411-0777

Humberto Cesar de Campos Téc. Manutenção (49) 3433-8198


(49) 9918-0853

(49) 3433-2117
Izael Domingos Piccinatto Coord. Manutenção (49) 9927-6728
(49) 9999-1212

José Pedro Pereira da Silva Gerente (49) 3433-8924


(49) 9125-0905

(49) 9138-7158
Luciano Ferreira Lopes Téc. Manutenção (49) 9101-6667
(49) 3433-8521

Marco Antonio Gonzatti Téc. Manutenção (49) 3433-9192


(49) 9944-5392

Veneri Antonio Pavan Téc. Manutenção (49) 3449-0150 R38


(49) 9938-1377
(49) 9984-6748
Idemar Spada Téc. Manutenção
(49) 9139-9354

16.1.3 TELEFONES DE CONTATO COM ENTIDADES E ÓRGÃOS PÚBLICOS

Abaixo apresentamos algumas instituições e seus respectivos telefones para um


eventual contato em situações de emergências na UHE – Quebra Queixo e no
reservatório.

BOMBEIROS
Corpo de Bombeiros – São Domingos/SC (49) 3443-1004 / 9966-9740
Corpo de Bombeiros – Xanxerê/SC (49) 3433-1735

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DEFESA CIVIL
Defesa Civil – Ipuaçu - SC (49) 3449-0035
Defesa Civil – São Domingos - SC (49) 3443-0281
Defesa Civil Estadual - SC (48) 3244-0600

HOSPITAIS E POSTOS DE SAÚDE


Hospital São Paulo – Xanxerê/SC (49) 3433-0244
Hospital Municipal Santa Paulina – São
(49) 3443-1047
Domingos/SC
Hospital Municipal São Domingos – São
(49) 3443-0101
Domingos/SC
Policlínica Center Medi Ltda –
(49) 3433-2427
Xanxerê/SC
Posto de Saúde – Ipuaçu/SC (49) 3449-0200 / 3449-0170
Posto de Saúde – São Domingos/SC (49) 3443-0281 – Ramal 233
Unimed – Xanxerê/SC (49) 3433-1788
Unimed – Chapecó/SC (49) 3361-1800

INFORMAÇÕES NAÚTICAS
Capitania dos Portos – Florianópolis/SC (48) 3248-5500
Capitania dos Portos – Itajaí/SC (47) 3348-0129

POLÍCIA CIVIL E MILITAR


Delegacia de Polícia Civil – Ipuaçú/SC (49) 3449-0035
Delegacia de Polícia Civil – São Domingos/SC (49) 3443-0119
Polícia Militar – Ipuaçu/SC (49) 3449-0097 ou 190
Polícia Militar – São Domingos/SC (49) 3443-1182
Polícia Ambiental – Chapecó/SC (49) 3321-0146
Polícia Rodoviária Estadual – Bom Jesus/SC (49) 3424-0047
Polícia Rodoviária Federal – Xanxerê/SC (49) 3433-2478

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Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

PREFEITURAS
Ipuaçú/SC (49) 3449-0045
São Domingos/SC (49) 3443-0956 / 3443-0960
Quilombo/SC (49) 3346-3242
União do Oeste/SC (49) 3348-1212 / 3348-1252
Pinhalzinho/SC (49) 3366-2471 / 3366-6600
Entre Rios/SC (49) 3351-0060
Bom Jesus/SC (49) 3424-0181

OUTROS ORGÃOS PÚBLICOS


DEINFRA – Florianópolis/SC (48) 3251-3000
DER – Chapecó/SC (49) 3322-2000
DNER – Chapecó/SC (49) 3328-0120
CASAN – Ipuaçú/SC (49) 3449-0187
CASAN – São Domingos/SC (49) 3443-0993
CELESC – São Domingos/SC (49) 3443-0238

16.1.4 TELEFONES DE CONTATO COM SERVIÇOS DA UTILIDADE PÚBLICA

EMISSORAS DE RÁDIO/TELEVISÃO E JORNAIS


Rádio Clube – São Domingos/SC (49) 3443-0139 / 3443-0044
Rádio Princesa AM – Xanxerê/SC (49) 3433-4889
Rádio Difusora AM – Xanxerê/SC (49) 3433-0171
Jornal do Povo – São Domingos/SC (49) 3443-0885
Correio do Oeste – São Domingos/SC (49) 3443-1313
RIC Record – Xanxerê/SC (49) 3441-7200 / 3441-7208

HOTÉIS
OKA – Ipuaçú/SC (49) 3449-0106
São Domingos Palace – São Domingos/SC (49) 3443-0112
Central – São Domingos/SC (49) 3443-0017
Center Hotel – Xanxerê/SC (49) 3441-5900
Hotel City – Xanxerê/SC (49) 3433-0522

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

RESTAURANTES
Bortolossi – Ipuaçu/SC (49) 3449-0028
Serraglio – Ipuaçú/SC (49) 3449-0063
Central – São Domingos/SC (49) 3443-0017

FARMÁCIAS
Débora – Ipuaçu/SC (49) 3449-0318
Farma & Farma – Ipuaçú/SC (49) 3449-0087
Medifarma – São Domingos/SC (49) 3443-0500
São Paulo – São Domingos/SC (49) 3443-0198
São Domingos – São Domingos/SC (49) 3443-0307

FORNECEDORES DE TRANSPORTES
Loc Veículos – Chapecó/SC (49) 3328-0011 / 9982-0011
Loreno Veículos – Xanxerê/SC (49) 3433-0867
Localiza – Chapecó/SC (49) 3322-3375
JBE – Xanxerê/SC (49) 3433-1634 / 9912-9476
FORNECEDOR DE EQUIPAMENTOS EMERGENCIAIS
(GERADOR/BOMBAS)
Voith Siemens – São Paulo/SP (11) 3944-4000

FORNECEDORES DE MÃO DE OBRA


Voith Siemens – São Paulo/SP (11) 3944-4000
Mecânica Hacker – Xanxerê/SC (49) 3441-8000
Cavalli Conservação – Xanxerê/SC (49) 3346-3798
Trans Energia Panzera – Xanxerê/SC (49) 3433-0799
Pedrotti – São Domingos/SC (49) 3443-0200
LIS – Itá/SC (49) 3458-1487

POSTOS DE COMBUSTÍVEIS
Auto Posto Flores – Ipuaçu/SC (49) 3449-0029
Auto Posto Serraglio – Ipuaçú/SC (49) 3449-0106
Auto Posto Girassol – São Domingos/SC (49) 3443-0845
Auto Posto Griss – São Domingos/SC (49) 3443-0113

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Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

FORNECEDORES DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO


Fermacom – Ipuaçu/SC (49) 3449-0167
Agripu – Ipuaçú/SC (49) 3449-0058
Ferragens Bigolin – São Domingos/SC (49) 3443-0161
Visoli – São Domingos/SC (49) 3443-0138

OUTROS TELEFONES
PCH - Ludesa – São Domingos/SC (46) 2101-7200
PCH – Santa Luzia Alto – São Domingos/SC
Rodoviária – São Domingos/SC (49) 3443-0398
Rodoviária – Xanxerê/SC (49) 3433-7494

16.1.5 TELEFONES DE CONTATO COM SERVIÇOS PÚBLICOS DE


EMERGÊNCIA

CÓDIGOS DE ACESSO AOS SERVIÇOS.


Corpo de Bombeiros 193
Defesa Civil 199
Disque Denúncia 181
Polícia Civil 197
Polícia Federal 194
Polícia Militar 190
Polícia Rodoviária Estadual 198
Polícia Rodoviária Federal 191
Serviço Público de Remoção (Ambulância) 192
Auxílio à Lista 102

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Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

16.2 ANEXO 2 – TRANSPORTE

1. AUTOMÓVEIS/CAMIONETAS
PLACA MARCA VEÍCULO ANO COMB. UTILIZAÇÃO LOCALIDADE
OKG0843 VOLKSWAGEN SAVEIRO 2015 GAS O&M USINA
QHM7472 VOLKSWAGEN VOYAGE 2015 GAS GERÊNCIA USINA/XAN
MJL6906 FIAT DUCATO 2012 GAS O&M USINA/XAN

2. BARCOS

Prefixo Nome Tipo Propul Comb Marca Frabric Material Ano Pass Ton.
.
Fuji 500 L 15 Hp Gasol. Aluflex Aluflex Alumínio 2011 04 0,49

16.3 ANEXO 3 – MAPA DE RISCOS – MODELO

RISCO TIPO AÇÃO MITIGADORA

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

(P/T)
Danos à jusante P PCSE, Plano de Segurança da Barragem
Danos em Unidades Geradoras - UG P PCSE
Danos na linha de transmissão P PCSE
Danos na subestação P PCSE
Danos no grupo auxiliar de emergência P PCSE
Falha de sistemas auxiliares P PCSE, Plano de Manutenção
Incêndio/explosões P PCSE
Inicio da Operação Teleassistida T PCSE-COI, Procedimentos Operativos
Invasão da Usina P PCSE
Perda de comunicação COI-Usina P PCSE-COI, Procedimentos Operativos
Problemas no sistema de drenagem P PCSE, Plano de Manutenção
Rompimento da Barragem P PCSE, Plano de Segurança da Barragem
Vazamento de Óleo/Produtos P PCSE, Plano de Manutenção
Químicos
Vazões acima do esperado T PCSE, Plano para períodos de altas
vazões

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

16.4 ANEXO 4 – INSPEÇÕES (CHECK LIST)

Tendo em vista a existência de instrumentos de auscultação, as inspeções visuais se


revestem de importância relativa, devendo merecer, entretanto, todo cuidado dos
leituristas, evitando-se que esta atividade caia em rotina perniciosa.

Especificam

ente em relação à Quebra Queixo, devem ser atendidas as determinações do


documento QQX-EVITC-MA-AH-IOC-001 “Manual para Supervisão do Comportamento
das Estruturas de Concreto e Maciços de Terra e Enrocamento”, onde estão definidos
os níveis de atenção, alerta e valor limite para todos os instrumentos de auscultação
instalados em Quebra Queixo.

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES À INSTRUMENTAÇÃO

Para o acompanhamento dos dados da instrumentação de auscultação das estruturas


da Usina, serão necessários ainda os seguintes dados complementares, sem os quais
a análise das informações fornecidas pela instrumentação ficará comprometida. Dentre
estes dados destacam-se:

 Nível d'água do reservatório;


 Nível d'água a jusante do barramento;
 Vazões afluentes e efluentes (Vertedouro e Turbinas);
 Temperaturas máximas e mínimas diárias;
 Índice pluviométrico no local da barragem.

Deverá ser estabelecida uma programação prévia entre a equipe de instrumentação


das obras civis e aquela responsável pela aquisição dos dados limnimétricos,
hidráulicos e meteorológicos, no sentido de agilizar e facilitar o trâmite destas
informações, o qual deverá ocorrer de forma automática entre estas áreas.

Deverá ser providenciada também a documentação fotográfica dos seguintes locais


que poderão ser submetidos a processo de erosão ou modificações ao longo do tempo:

 Taludes do canal de aproximação do vertedouro;


 Região da bacia de dissipação 1, inclusive paredes laterais;
 Calha em rocha do vertedouro 2;
 Bacia de dissipação 2, imediações e taludes da margem do rio oposta à bacia de
dissipação;
 Ombreira direita e esquerda da barragem;
 Taludes do canal de adução e da tomada d'água;
 Taludes do canal de fuga;

Para inspeções visuais deverão ser observados ainda os seguintes sintomas que
evidenciam o aparecimento de alguma instabilidade que deve ser comunicada
imediatamente:

 Trincas em revestimento;
 Fissuras nos paramentos;
 Recalques diferenciais;
 Erosões dos taludes ou maciços próximos à barragem;
 Juntas dilatadas;
 Infiltrações anormais;
 Carregamento de material sólido pela água de drenos;
 Água de retorno de jusante para casa de força;
 Poços de drenagem.

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

16.5 ANEXO 5 – CADASTRO DE EQUIPAMENTOS DE EMERGÊNCIA

Bombas submersíveis

Marca: Schneider

Quantidade: 01

Vazão: --

Frequência: 60 HZ

Peso:

Tensão: 380 v - trifásico

16.6 ANEXO 6 – COMPOSIÇÃO DAS EQUIPES DE CONSERVAÇÃO

Coordenação das Atividades de Conservação

Coordenador: Izael Domingos Piccinatto, Supervisor da Seção Civil

Substituto: Anderson Vendruscolo

Atribuições

 Coordenar e delegar serviços sob sua responsabilidade para o atendimento


das áreas descritas a seguir.

Equipe de Controle de Barragem/Vertedor

Chefe: José Pedro Pereira da Silva

Substituto: Izael Domingos Piccinatto

Atribuições:

 Providenciar, junto à equipe de transporte, o controle de veículos no canteiro


da usina e manter informado o Supervisor da Área de Manutenção Civil,
sobre o transporte de materiais necessários ao controle do evento;
 Manter contato com pessoal da usina, solicitando orientações e fornecendo
dados de inspeção ou outros;
 Não permitir aglomeração de pessoal estranho à equipe no local, para não
prejudicar as outras frentes de serviço ou a própria;
 Sugerir soluções caso surjam problemas;

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

 Manter o controle da situação de conservação de inspeções e manter a


chefia ciente da mesma.

Equipe de Controle de Poços de Drenagem de Infiltrações nas Galerias.

Chefe: Humberto Campos

Substituto: Idemar Spada

Atribuições:

 Manter sob controle os níveis de infiltração;


 Manter os equipamentos (motores e bombas) em funcionamento normal,
fazendo reparos e substituições caso necessário;
 Não permitir aglomerações no local para não prejudicar outras frentes de
serviço ou a própria;
 Manter o chefe das atividades de conservação informado constantemente,
sugerindo soluções para os problemas eventualmente encontrados.

Equipe de Controle dos Órgãos de Descarga.

Chefe: Não se aplica – função da equipe de controle de barragem/vertedouro

Substituto:

Atribuições:

 Manter os vertedouros em operação normal, providenciando manutenções


necessárias;
 Não permitir aglomeração no local para não prejudicar outras frentes de
serviço ou a própria;
 Manter o chefe das atividades de conservação informado constantemente,
sugerindo soluções para os eventuais problemas.

Equipe de Controle dos Serviços Auxiliares.

Chefe: Luciano Ferreira Lopes

Substituto: Marco Antonio Gonzatti

Atribuições:

 Controlar os serviços auxiliares providenciando as eventuais manutenções


necessárias;
 Não permitir aglomerações para não prejudicar as outras frentes de serviço
ou a própria;
 Manter o chefe das atividades de conservação informado constantemente,
sugerindo soluções para os eventuais problemas.

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

16.7 ANEXO 7 – COMPOSIÇÃO DAS EQUIPES DE SUPORTE

Coordenação das Atividades de Infraestrutura

O coordenador da Área Administrativa será o Sr..José Pedro Pereira da Silva, Administrativo


Gerente da Usina, que coordenará e delegará serviços sob a sua responsabilidade para o
atendimento das seguintes áreas:

Equipe Transporte (Terrestre e Aquático)

Chefe: Veneri Pavan.

Substituto: Denis Gibikoski.

Atribuições:

 Manter as viaturas em condições de atender as solicitações.


 Fazer contato com as empresas relacionadas neste manual se houver necessidade
de máquinas inexistentes na Usina.
 Atender as solicitações de transporte de material e pessoal, seja ele terrestre, aéreo
ou aquático.
 Relatar ao Chefe das atividades de suporte as necessidades de sua área e sugerir
soluções para eventuais problemas encontrados.

Equipe de Compras

Chefe: Isael Domingos Piccinato

Substituto: Denis Gibikoski

Atribuições:

 Manter à disposição o material necessário ao controle e segurança da barragem


(gabiões, brita, areia, etc).
 Controle de estoque destes materiais, providenciando a manutenção do estoque.
 Manter informado o Chefe das atividades de suporte e sugerir soluções caso
encontre problemas.

Equipe Segurança do Trabalho

Chefe: Marco Antonio Gonzatti

Substituto: Veneri Pavan

Atribuições:

 Cuidar da segurança do trabalho, identificando as condições inseguras, conforme as


normas vigentes.
 Fornecimento de EPI’s ao pessoal externo/interno.
 Especificação/aquisição de EPI’s necessário às atividades.
 Prestar os primeiros socorros em caso de acidentes, bem como o atendimento
ambulatorial necessário.

120
UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

 Relatar ao Chefe das atividades de suporte os problemas encontrados e sugerir


soluções para os mesmos.

Equipe Segurança Patrimonial

Chefe: José Pedro Pereira da Silva

Substituto: Humberto Campos

Atribuições:

 Cuidar da segurança do patrimônio da empresa e do trabalho conforme as normas


vigentes.
 Seguir o esquema de controle de entrada e saída de qualquer elemento externo ou
interno nas instalações da Usina.
 Relatar ao Chefe das atividades de suporte os problemas encontrados e sugerir
soluções.

Equipe de Telecomunicações

Chefe: Charles Fabienski

Substituto: Denis Gibikoski

Atribuições:

 Manter os vários meios de comunicação em operação normal providenciando as


manutenções necessárias.
 Manter o Chefe das atividades de suporte os problemas encontrados e sugerir
soluções para os mesmos.

Equipe Atendimento a Imprensa e Órgãos Externos.

Chefe: José Pedro Pereira da Silva

Substituto: Izael Piccinato.

Atribuições:

 Manter contato com os órgãos de imprensa transmitindo um clima de


tranquilidade, apresentando os fatos da maneira mais real possível, sem
deixar margem a especulação quanto à veracidade das informações.

121
UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

16.8 ANEXO 8 – PROCEDIMENTOS DE ACESSO E SAÍDA

Como medida de segurança ao patrimônio da empresa e às pessoas torna-se


necessário o estabelecimento de alguns critérios para o ingresso e saída de pessoas e
veículos dentro da área da UHE – Quebra Queixo, quais sejam:

Procedimentos Gerais

Todos os colaboradores somente terão acesso às dependências da Usina após


identificar-se. Esse procedimento é aplicável na entrada da portaria.

Todos os colaboradores, ou visitantes, somente terão acesso às dependências da


Usina, desde que devidamente trajados com roupa funcional ou trajados com roupas
normais (calça e camisa) e sapatos fechados. É vedada a entrada pela portaria de
pessoas portadora de chinelos ou sandálias, assim como vestimenta não condizente
com a segurança industrial da Usina (camiseta regata, calção, bermuda).

 Procedimentos para Acesso de colaboradores da UHE – Quebra Queixo fora


do horário de expediente

Somente colaboradores da UHE – Quebra Queixo têm acesso às instalações da Usina


fora do horário de expediente desde que devidamente identificados e sejam acionados
para atendimento de emergência nas dependências da usina. Os demais, somente
terão acesso em caso de haver autorização prévia da gerencia para esse fim na
Portaria Principal.

Para o acesso às instalações da Usina fora do horário normal de expediente, o


colaborador deve identificar-se e ter o seu ingresso registrado em livro de ocorrências.

 Procedimentos para Acesso de Colaboradores de Empresas Terceirizadas

Os colaboradores das empresas terceirizadas lotados na Usina têm acesso a usina,


desde que devidamente identificados. Será mantida na portaria uma listagem com
todos os colaboradores autorizados. Caso quem esteja requisitando o acesso não
conste na listagem, qualquer que seja a empresa deverá seguir os procedimentos de
visitantes.

Para os colaboradores terceirizados terem acesso às dependências, deverão


identificar-se através de documentação ou deverão apresentar o crachá padrão de sua
empresa.

As empresas terceirizadas também deverão seguir as regras gerais de acesso para


funcionários da UHE – Quebra Queixo no horário de expediente e as regras para o
acesso de funcionários da UHE – Quebra Queixo fora do horário de expediente.

 Procedimentos para Acesso de Visitantes

Visitantes somente terão acesso mediante a autorização da Gerência da UHE –


Quebra Queixo.

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

O visitante deverá sempre ser acompanhado por pessoas designadas pela equipe da
Administração.

A segurança deverá encaminhá-los para a recepção onde serão fornecidos os


Equipamentos de Segurança (EPI’s), quando necessário.

Não é permitido o acesso da imprensa e/ou a produção de vídeos e fotos no ambiente


da Usina. O acesso somente será permitido mediante a autorização prévia da Diretoria
da Queiroz Galvão Energia, com conhecimento da Gerência da UHE – Quebra Queixo.

É permitido o acesso, mediante identificação, de autoridades policiais, judiciárias ou


representantes do Ministério do Trabalho. Após liberar o acesso, o porteiro deverá
comunicar imediatamente a Gerência da Usina.

É proibida a entrada, em qualquer área da usina, de bebidas alcoólicas, armas brancas


e armas de fogo.

Em caso de visitantes em grupos a pé, deverão ser formados subgrupos de no máximo


10 pessoas. Cada um dos subgrupos deverá ser acompanhado por colaboradores da
UHE – Quebra Queixo.

Em caso dos visitantes estarem utilizando ônibus para deslocamento nas áreas
internas, não será necessário à utilização dos EPI’s e deverá ter a presença de um
acompanhante designado por responsável da UHE – Quebra Queixo.

É proibido o acesso de menores de 18 anos em áreas internas à usina, exceto com


autorização da gerência. Caso seja autorizada a entrada, estes visitantes deverão ter o
acompanhamento de colaboradores da UHE – Quebra Queixo em tempo integral.

O uso de máquinas fotográficas pelos visitantes somente será permitido mediante


autorização da Gerência da UHE – Quebra Queixo.

 Procedimentos Gerais para entrada e saída de objetos e ou ferramentas

Todos os bens (objetos, ferramentas ou documentos) somente sairão e ou entrarão na


Usina, depois de identificados, autorizados e registrados em formulários de “Saída de
Bens”, ou em Notas Fiscais de transporte de materiais.

O Porteiro vigilante na portaria deverá proceder da seguinte forma:

 Os veículos relacionados na lista de “Veículos Autorizados” têm livre acesso,


não necessitando serem inspecionados;
 Os demais veículos que saem das instalações deverão ser inspecionados na
portaria. Caso constatada a presença de materiais, deverá ser precedida o
formulário de “Saída de Bens ou Notas Fiscais”;
 Na Saída de Bens o responsável pelo veículo deverá assinar o formulário
(quando emitido) e a segurança deverá obter uma assinatura de um
colaborador da UHE – Quebra Queixo autorizando a saída.

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

Nota: O documento deverá então ser encaminhado à administração da UHE – Quebra


Queixo.

 Procedimentos para Acesso de Veículos

Será mantida na portaria uma listagem com os veículos lotados na UHE – Quebra
Queixo que terão livre acesso à usina. Os demais veículos deverão seguir as seguintes
regras:

Os veículos que ingressam e/ou que saem das instalações deverão ser inspecionados
na portaria, inclusive com a abertura do porta-malas, e caso constatada a presença de
materiais ou equipamentos, deverá ser preenchido o formulário de “Entrada e Saída de
Bens” ou Nota Fiscal. Como medida complementar de segurança, o Porteiro vigilante
deverá inspecionar o veículo e certificar-se que no veículo não haja nenhum objeto
estranho, bebidas alcoólicas, armas brancas e ou armas de fogo, que são proibidas em
qualquer área da Usina;

Após a identificação e autorização de entrada de veículos, o vigilante deverá anotar o


nome do motorista, a placa do veículo, orientar seu condutor quanto ao local de
estacionamento para os visitantes;

O vigilante deverá informar os condutores que os limites máximos de velocidade nas


áreas de acesso à usina são de 30 km/h e nas áreas internas de 20 km/h. O vigilante
deverá comunicar a área administrativa sobre eventuais infrações para providências;

O vigilante deverá orientar os condutores para que durante a movimentação mantenha


os faróis dos veículos acesos, mesmo durante o dia;

O vigilante deverá orientar os condutores que o trânsito de pedestres terá prioridade


sobre o tráfego de veículos, sendo terminantemente proibido parar ou estacionar fora
das áreas determinadas.

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

16.9 ANEXO 9 – INTERRUPÇÃO DOS SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA

Na UHE – Quebra Queixo, potencialmente, pode haver o risco de interrupção do


serviço de segurança por qualquer motivo, por exemplo, rendimento dos Vigilantes,
greve da empresa de segurança e outros.

a) Providências

 Qualquer colaborador que identificar este fato deverá comunicar


imediatamente os responsáveis da UHE – Quebra Queixo.

b) Acionamento

As seguintes áreas e pessoas devem ser acionadas:

 Equipe de Segurança para que seja montada uma alternativa provisória de


continuidade da segurança
 Gerente da UHE – Quebra Queixo
 Coordenação de Operação
 Coordenação de Manutenção

c) Observações

 Adicionalmente em caso de risco de invasão de terceiros, deve-se acionar a


Polícia Militar mais próxima, para tanto ver lista de contatos no item 3.3 deste
procedimento.

125
UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

16.10 ANEXO 10 – ROUBO DE MATERIAIS E/OU FERRAMENTAS

No acesso à UHE – Quebra Queixo potencialmente temos o risco de saída de materiais


e/ou ferramentas por motivo de desvio e/ou roubo.

a) Providências

 Nos casos de comprovado desvio de materiais e/ou ferramentas, deve-se


elaborar um registro de ocorrência, relatando maiores dados possíveis, tipo:
data, horário, descrição do material e /ou ferramenta, relação de pessoas e
empresas que trabalharam no período de ocorrência, etc.

b) Acionamento

As seguintes áreas e pessoas devem ser acionadas:

 Equipe de Segurança
 Gerente da UHE – Quebra Queixo
 Coordenação de Operação
 Coordenação de Manutenção

c) Observações

Adicionalmente as seguintes providências devem ser tomadas:

 No almoxarifado o acesso deverá ser restrito a pessoas autorizadas, deve-se


elaborar uma lista atualizada do quantitativo e qualitativo de materiais e
ferramentas, deve-se ter um controle de entrada e saída de ferramentas,
peças em geral e outros objetos, inspeções periódicas para conferência da
lista.
 Caso seja necessário, deve-se contratar uma equipe especializada em
investigação para que seja esclarecida a ocorrência e posteriormente sejam
tomadas medidas administrativas.

 O controle dos acessos deve obedecer às regras estabelecidas neste


Procedimento de Segurança, Contingências e Emergência para que sejam
minimizadas essas ocorrências.

126
UHE QUEBRA QUEIXO
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16.11 ANEXO 11 – ESQUEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE HIDRANTES E ÁGUA


NEBULIZADA

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UHE QUEBRA QUEIXO
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16.12 ANEXO 12 – ESQUEMA DE DISTRIBUIÇÃO DO SISTEMA DE GÁS


CARBÔNICO (CO2) DOS GERADORES

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16.13 ANEXO 13 – ESQUEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE EXTINTORES

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16.14 ANEXO 14 – RELAÇÃO DE EXTINTORES

Situação
Tipo do
Quant. Tipo Localização Local Capac. do
Extintor
Extint.

1 CO-2 GAL. SUPERIOR PRÉDIO COMANDO (HM) 6,0 KG Portátil OK


1 CO-2 GAL. SUPERIOR PRÉDIO COMANDO (HM) 6,0 KG Portátil OK
1 ÁGUA GAL. SUPERIOR PAREDE JUSANTE (HM) 10 L Portátil OK
1 CO-2 GAL. ELÉTRICA PAREDE DE ENTRADA 6,0 KG Portátil OK
1 CO-2 GAL. ELÉTRICA LADO SALA DE BATERIAS 6,0 KG Portátil OK
1 CO-2 GAL. ELÉTRICA COLUNA PAINEL UG-3 6,0 KG Portátil OK
1 PÓ QUIMICO GAL. MECÂNICA COLUNA UG-1 6,0 KG Portátil OK
1 PÓ QUIMICO GAL. MECÂNICA COLUNA UG-2 6,0 KG Portátil OK
1 PÓ QUIMICO GAL..MECÂNICA COLUNA UG-3 8,0 KG Portátil OK
1 ÁGUA GAL. VÁLVULAS PAREDE DE ENTRADA V.B-1 10 L Portátil OK
1 ÁGUA GAL. VÁLVULAS PAREDE DE ENTRADA V.B-3 10 L Portátil OK
1 ÁGUA GAL. DRENAGEM PRÓXIMO ESCADARIA 10 L Portátil OK
1 ÁGUA ALMOXARIF. ENTRADA PRÓXIMO AO BWC 10 L Portátil OK
ENTRADA PORTA
1 ÁGUA ALMOXARIF. ESCRITÓRIO 10 L Portátil OK
1 CO-2 PONTE ROL. CABINE DA PONTE 2,0 KG Portátil OK
1 PÓ QUIMICO AREA EXTERNA PAREDE GR. DIESEL 6,0 KG Portátil OK
1 PÓ QUIMICO AREA EXTERNA PAREDE S.VENTILAÇÃO 6,0 KG Portátil OK
1 PÓ QUIMICO MAQ. L. GRADE ÁREA INTERNA 2,0 KG Portátil OK
2 CO-2 SUBESTAÇÃO ÁREA INTERNA 6,0 KG Portátil OK
1 CO-2 SUBESTAÇÃO ÁREA EXTERNA 6,0 KG Portátil OK
1 PÓ QUIMICO REFEITÓRIO ÁREA INTERNA 6,0 KG Portátil OK
1 ÁGUA REFEITÓRIO ÁREA EXTERNA 10 L Portátil OK
1 PÓ QUIMICO ÁREA ABERTA ÁREA INTERNA 6,0 KG Portátil OK
1 PÓ QUIMICO TOMADA D`ÁGUA ÁREA EXTERNA 6,0 KG Portátil OK
1 ÁGUA ÁREA ABERTA ÁREA INTERNA 10 L Portátil OK
1 PÓ QUIMICO PORTARIA ÁREA EXTERNA 4,0 KG Portátil OK
TOT: 27

133
UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

16.15 ANEXO 15 – SISTEMA DO TANQUE COLETOR/SEPARADOR DE


ÁGUA/ÓLEO

134
UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

16.16 ANEXO 16 – FLUXOGRAMA 1 – ACIONAMENTO EM HORÁRIO DE


EXPEDIENTE

EMERGÊNCIA DETECTADA

Avisar:
Sala de Controle
R 1011

Brigada de Emergência
coordena evacuação da área
Avisar: da emergência.
Avisar:
Coordenador de Operação Avisar:
Líder da Brigada
Coordenador de Manutenção Gerente da Usina
de Emergência
Equipe de Meio Ambiente

Todos os colaboradores
proceder conforme plano de
Verificar necessidade evacuação.
Acompanhar o de evacuação da S
processo, viabilizar área de emergência
Apoiar a Brigada de
recursos e apoiar/
Emergência
orientar a Brigada de
Emergência N Após evacuação, todos os
Brigadistas apoiar ao Líder
da Brigada de Emergência

Agir conforme Fluxograma 3, 4, 5 e 6


( De acordo com a emergência)

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

16.17 ANEXO 17 – FLUXOGRAMA 2 – ACIONAMENTO FORA DO HORÁRIO DE


EXPEDIENTE

EMERGÊNCIA
DETECTADA

OPERADOR DA SALA DE
CONTROLE
R 1011

Avisar:
Avisar:
Coordenador de Operação Avisar:
Líder da Brigada de
Coordenador de Manutenção Gerente da Usina
Emergência
Equipe do Meio Ambiente

Acompanhar o processo,
Apoiar a Brigada de viabilizar recursos e
Emergência apoiar/orientar a Brigada
de Emergência

Agir Conforme – Fluxogramas 3,4,5 e 6


(De acordo com a emergência)

136
UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

16.18 ANEXO 18 – FLUXOGRAMA 3 – ACIDENTES COM VÍTIMAS

EMERGÊNCIA COM
VÍTIMA(S)

O acidentado tem lesão


S grave que compromete N
sua integridade física?

Ligar imediatamente para:


Aplicar técnicas de primeiros socorros
Corpo de Bombeiros de São Domingos.

Se necessário remover o acidentado para Se necessário remover o acidentado para


local seguro, distante da ocorrência. local seguro, distante da ocorrência.

A remoção deve ser feita conforme O acidentado deverá ser retirado do local
preceitos de primeiros socorros e com o da emergência por meios próprios ou, se
devido uso de maca armazenada no necessário, através de maca articulada
armário de EPI’s. armazenada no armário de EPI’s.

Se necessário aplicar técnicas de


Providenciar condução da própria
reanimação cardio-respiratória, enquanto
empresa para transportar a vítima.
aguarda o resgate.

O acidentado será removido e


O acidentado deverá ser encaminhado ao
encaminhado ao Hospital pelo Corpo de
Hospital de São Domingos.
Bombeiros.

137
UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

16.19 ANEXO 19 – FLUXOGRAMA 4 – OCORRÊNCIA DE INCÊNDIO

EMERGÊNCIA
INCÊNDIO

Os recursos internos são


N S
suficientes para o combate?

Comunicar: A Brigada de Emergência, ao ser acionada, pelo operador


Corpo de Bombeiros de São Domingos. inicia o combate.

Ao acionar o Corpo de Bombeiros deve se Ao ser acionada a Brigada de Emergência coordena, se


estar preparado para fornecer as seguintes necessário, a atividade de evacuação.
informações:
- Nome da pessoa que está solicitando o
apoio
- Nome da Empresa
- Nome da Usina Os primeiros membros da Brigada, chegando ao local da
- Endereço da Usina emergência, deverão providenciar juntamente com o
- Número do telefone da Usina operador as seguintes prioridades:
- O tipo da emergência - Se houver vítima, priorizar o socorro e remoção,
- Se existe vítimas conforme anexo VIII – Fluxograma 3 – Acidentes com
vítimas.
- Isolar eletricamente a área.
- Delimitar a área e estabelecer corredor para acesso de
O Líder da Brigada de Emergência deve recursos.
designar um Brigadista para recepcionar e - Iniciar o combate de incêndio e controlar eventuais
orientar o Corpo de Bombeiros, quando da vazamentos.
chagada na Usina.

RECURSOS.
Com a chegada do Corpo de Bombeiros a - Rede de Hidrantes de Água de Anti-Incêndio;
Brigada deve apenas apoiar e auxiliar no - Rede de Água Nebulizada de Anti-Incêndio dos Transformadores;
combate ao incêndio. - Sistema fixo de Gás Carbônico – CO2;
- Sistema Móvel de Extintores de Incêndio.

REGISTRO.
Responsáveis pelas áreas devem analisar as causas/consequências e
preencher Relatório para Tomada de Ação – RTA (Anexo 17).

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UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

16.20 ANEXO 20 – FLUXOGRAMA 5 – VAZAMENTOS DE INFLAMÁVEIS E


PRODUTOS QUÍMICOS

EMERGÊNCIA
VAZAMENTOS DE
PRODUTOS QUIM/INFLAM.

AÇÕES: EPI’s E RECURSOS:


Estar de posse das barreiras e panos para ácidos e Usar capacete, óculos de segurança, luvas, botas e
bases agressivas, rodos e tambores para avental de PVC, máscara com filtro químico
recolhimento das substâncias. combinado e macacão de tecido de manga comprida.
Isolar a área. Estar de posse das barreiras para ácidos e bases
O depósito é contemplado com barreira de contenção agressivas e dos tambores.
para se evitar que vazamentos atinjam canaletas e
ralos do piso da casa de força.
Caso a barreira de contenção do depósito não seja
suficiente, os brigadistas devem colocar barreiras LIMPEZA DA ÁREA:
absorventes garantindo a contenção dos produtos Proceder a limpeza da área removendo os resíduos
químicos e/ou inflamáveis. de plástico e papel para os tambores.
Proceder alternadamente a remoção das substâncias, Lavar o local com água em abundância, permitindo o
das barreiras para os tambores. escoamento para o sistema de drenagem da Usina.

DESTINO:
Dar destino equado aos resíduos

REGISTRO:
Responsáveis pelas áreas devem analisar as causas/
consequências e preencher o Relatório de Tomada de
Ação – RTA (Anexo 17).

139
UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

16.21 ANEXO 21 – FLUXOGRAMA 6 – VAZAMENTOS DE ÓLEOS

EMERGÊNCIA
VAZAMENTOS DE ÓLEOS.

VAZAMENTO DE ÓLEO EM VAZAMENTO DE ÓLEO DOS VAZAMENTO NO TANQUE DE


EQUIPAMENTOS DA CASA DE FORÇA. TRANSFORMADORES. ARMAZENAMENTO DE ÓLEO.

AÇÕES: AÇÔES: AÇÔES:


Todo o grupo (Brigada, Equipe de Parar a UG por emergência com atuação Fazer as devidas contenções para que o óleo
manutenção e operação) deve deslocar-se do Relê 86E. permaneça na bacia de contenção de óleo
diretamente para o local específico da Desligar as fontes de alimentação de 380/ com a utilização do kit emergencial de óleo.
emergência. 220 Vca e 125 Vcc do referido No caso da impossibilidade de estancagem,
Colocar barreiras absorventes de óleo transformador. deve-se proceder à imediata transferência do
evitando que o óleo se espalhe. Isolar a área do transformador sinistrado. óleo para o tanque móvel de óleo ou tambores
A operação deve analisar a possibilidade de Na impossibilidade de estancagem ou adequados.
isolar o vazamento através de fechamento de contenção do óleo, proceder as ações no Caso a caixa separadora transbordar, o óleo
válvulas, sem maiores prejuízos para o sentido de se direcionar sempre o óleo será direcionado para o sistema de drenagem
processo de geração. para o Tanque Coletor-Separador Água/ da Usina, o óleo irá para o poço de drenagem.
Observar se a quantidade de barreiras é Óleo. Neste caso o óleo deverá, posteriormente, ser
suficiente para absorver o óleo, cuidando para O óleo do tanque separador água/óleo retirado do poço, através da bomba captadora
que o óleo e resíduos não atinja o sistema de deve ser retirado por bombeamento para de óleo superficial. O óleo captado deve ser
drenagem da usina. o tanque móvel de tratamento. direcionado para o tanque móvel de
Em eventual vazamento fora de controle, no tratamento.
qual o óleo atingir o sistema de drenagem da
usina, o óleo irá para o poço de drenagem.
Neste caso o óleo deverá, posteriormente, ser
retirado do poço, através da bomba captadora
de óleo superficial. O óleo captado deve ser
EPI’s E RECURSOS:
direcionado para o tanque móvel de
Usar luvas, avental e botas de PVC e macacão de tecido com mangas
tratamento.
compridas.
Dispor das barreiras, panos absorventes, pó de serra, pás, enxadas,
vazilhames, bomba e tambores apropriados para a coleta de óleo e
resíduos.
Disponibilizar o tanque móvel para possibilitar a transferência do óleo
para o Tanque de tratamento de óleo.

DESTINO:
Dar destino aos resíduos em local adequado para que não haja
contaminação do meio ambiente.

REGISTRO:
Responsáveis pelas áreas devem analisar as causas/consequências e
preencher Relatório para Tomada de Ações – RTA (Anexo 17).

140
UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

16.22 ANEXO 22 – SISTEMA DE COMUNICAÇÃO

141
UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

16.23 ANEXO 23 – REGISTRO DE EMERGÊNCIA (RE)

REGISTRO DA EMERGÊNCIA

Data:_____/____/_______ Hora: Local: RE nº


Equipamento: Ponto de Origem:
Tipo de acidente: ( ) fogo ( ) Explosão ( ) Vazamento ( )
Inundação
( ) Alarme falso ( ) Resgate de pessoa ( ) Queda ( ) Outro

Tipo do agente:
Em caso de fogo quais
foram às características da Fatores de ignição:

ignição:
Fatores de propagação:

Condições de armazenamento do material queimado:

Agentes extintores: ( ) Eficiente ( ) Ineficiente


Quais agentes extintores aplicados:
Tempo de desencadeamento da operação:

Quem acionou:
Condição do alarme: Como acionou:

Quando acionou:
Horário de chegada do Corpo de Bombeiros:
Término da operação:
Danos ao meio ambiente (número do RTA) :
Danos materiais (descrição e avaliação dos bens sinistrados):

Número de vítimas:
Severidade das lesões:
Pessoas acidentadas: Colaboradores:

Terceiros:
Fatores que contribuíram ou dificultaram o escape, fuga e ferimentos:

Avaliação crítica:

Responsável pelo Registro:

142
UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

16.24 ANEXO 24 – RELATÓRIO DE TOMADA DE AÇÃO (RTA)

RELATÓRIO DE TOMADA DE AÇÃO


RTA nº
Data:_____/____/_______ Hora: Local:
Equipamento:
Registro de Emergência de Referencia:
Quais as Consequências da Emergência:

Quais as Causas da Emergência:

Houve Danos ao Meio Ambiente:

Quais Ações Tomadas Devido a Emergência:

Danos materiais (descrição e avaliação dos bens sinistrados):

Avaliação Geral da Emergência:

Responsável pelo Relatório:

143
UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

16.25 ANEXO 25– DECLARAÇÃO DE SITUAÇÃO NÃO NORMAL

Eu, _______________________________________________________________, no
uso das atribuições que me são conferidas, declaro situação de
______________________ , na Usina a partir das
horas e minutos, em virtude de:

. , de de ________.
(Local)

(assinatura)

(cargo)

OBSERVAÇÕES:
A descrição do motivo deverá ser sucinta.
A declaração deverá ser feita de próprio punho, pelo declarante, no Livro de
Ocorrências da Usina.

144
UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

16.26 ANEXO 26 – DECLARAÇÃO DE REVERSÃO DE SITUAÇÃO NÃO NORMAL

Eu, , no uso das


atribuições que me são conferidas, declaro a reversão da situação de
______________ para a situação de ____________ na Usina ______
a partir das horas e minutos, em virtude de:

. , de de ___ .
(Local)

(assinatura)

(cargo)

OBSERVAÇÕES:
A descrição do motivo deverá ser sucinta.
A declaração deverá ser feita de próprio punho, pelo declarante, (no Livro de
Ocorrências da Usina).

145
UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

16.27 ANEXO 27 – TERMO DE IMPLANTAÇÃO, TRANSMISSÃO OU


DESATIVAÇÃO DO COMANDO GERAL DA USINA EM SITUAÇÃO DE
EMERGÊNCIA

Eu,_____________________________________________________, conforme
atribuições que me são conferidas, implanto () / transmito () / recebo () / desativo () o
Comando Geral da Usina , devido .

(citar o motivo e nome do substituto, se for o caso)

a partir das horas e minutos, do dia de de _________.

_________________________________________, _______ de _______ de _______.


(Local)

(assinatura)

(cargo)

146
UHE QUEBRA QUEIXO
Plano de Segurança, Contingência e Emergência Data revisão: 2015

16.28 ANEXO 28 – RELATÓRIO DE MISSÃO DO LÍDER DE OPERAÇÃO EM


EMERGÊNCIA

O relatório deve ter o seguinte conteúdo:

1. DECLARAÇÃO DA EMERGÊNCIA
a) quando foi declarada (data, hora e local);
b) quem declarou;
c) constituição da Equipe de Comando.

2. SITUAÇÃO ENCONTRADA NO APROVEITAMENTO


a) data e hora de chegada do Líder de Operação em Emergência na usina;
b) locais inspecionados e anomalias constatadas;
c) como foi assumida a operação;
d) qual era a periodicidade das leituras e cálculos das vazões;
e) nível d´água e vazões encontradas;
f) funcionamento dos sistemas de comunicação, sistemas de alarme, órgãos
de descarga e demais equipamentos de operação e,
g) eventuais problemas mecânicos, elétricos, civis, etc.

3. HISTÓRICO DA EVOLUÇÃO DA SITUAÇÃO


Esse item deve relatar passo a passo, a evolução da situação na usina,
devidamente ilustrada com os registros da operação hidráulica efetuada, bem
como relatando os problemas havidos e as providências tomadas.

4. Na hipótese de terem sido contratados serviços e/ou adquiridos materiais de


terceiros, deverão ser especificados a forma de contratação e os valores utilizados
em tais operações.

5. ALTERAÇÃO DE COMANDO
As eventuais trocas ou substituições no Comando Geral, mesmo que
temporárias, deverão ser registradas, anotando-se: data e hora do fato, bem
como o nome e o cargo dos que assumiram a função.

6. VISITAS NO PERÍODO
O Líder de Operação em Emergência em exercício, registrará no relatório a
presença de pessoas que visitaram a instalação para acompanhamento da
situação.

7. LOCAL E DATA
O Líder de Operação em Emergência deverá terminar o relatório enquanto ainda
estiver na usina, num prazo que não deverá ir além de 48 horas do término da
emergência, encaminhando cópia do mesmo ao COEm.

147
Tipo de Documento: Doc. Nº:
Plano
Área de Aplicação: Versão:
Usinas Hidrelétricas 01
 UHE Santa Clara
 UHE Jauru
 UHE Quebra Queixo
 PCH Mucuri
Título do Documento: Data de Publicação:
Plano de Segurança, Contingência e Emergência 26/01/15

16.29 ANEXO 29 – RELAÇÃO DAS PESSOAS QUALIFICADAS PARA COMPOR O COEm

17.1.1 RELAÇÃO DAS PESSOAS QUALIFICADAS DA USINA QUEBRA QUEIXO PARA COMPOR O SIEm

N° NOMES E-Mail Endereço Telefone


01 José Pedro P. da Silva jpedro@qgenergia.com Xanxerê - SC (49) 9125-0905
02 Izael Piccinatto ipicinatto@qgenergia.com Xanxerê - SC (49) 3433-2117

17.1.2 RELAÇÃO DAS PESSOAS QUALIFICADAS DA USINA QUEBRA QUEIXO PARA COMPOR O SCEm

N° NOMES E-Mail Endereço Telefone


01 Anderson Vendruscolo avendruscolo@qgenergia.com Xanxerê – SC (49) 9929-0401
02 Veneri Pavan vpavan@qgenergia.com Ipuaçú - SC (49) 3449-0150

Elaborado por: Aprovado por: Página:


Adilson Fabio Magno Silva Solon Magno Ferreira da Silva 148/152
Tipo de Documento: Doc. Nº:
Plano
Área de Aplicação: Versão:
Usinas Hidrelétricas 01
 UHE Santa Clara
 UHE Jauru
 UHE Quebra Queixo
 PCH Mucuri
Título do Documento: Data de Publicação:
Plano de Segurança, Contingência e Emergência 26/01/15

17.1.3 RELAÇÃO DAS PESSOAS QUALIFICADAS DA USINA QUEBRA QUEIXO PARA COMPOR O SOEm

N° NOMES E-Mail Endereço Telefone


01 Luciano Ferreira Lopes llopes@qgenergia.com Xanxerê – SC (49) 9101-6667
02 Idemar Spada ispada@qgenergia.com Ipuaçú - SC (49) 9984-6748

17.1.4 RELAÇÃO DAS PESSOAS QUALIFICADAS DA USINA QUEBRA QUEIXO PARA COMPOR O CGEm

N° NOMES E-Mail Endereço Telefone


01 Marco Antonio Gonzatti mgonzatti@qgenergia.com Xanxerê - SC (49) 9944-5392
02 Humberto Campos hcampos@qgenergia.com Xanxerê - SC (49) 3433-8198

Elaborado por: Aprovado por: Página:


Adilson Fabio Magno Silva Solon Magno Ferreira da Silva 149/152
Tipo de Documento: Doc. Nº:
Plano
Área de Aplicação: Versão:
Usinas Hidrelétricas 01
 UHE Santa Clara
 UHE Jauru
 UHE Quebra Queixo
 PCH Mucuri
Título do Documento: Data de Publicação:
Plano de Segurança, Contingência e Emergência 26/01/15

17.1.5 ANEXO 30 BACIA DO RIO CHAPECÓ – ARRANJO GERAL

Ver desenho qqx-evit-2-c-de-ah-arr-001-0.dgn

17.1.6 ANEXO 31 LOCALIZAÇÃO GERAL DO APROVEITAMENTO HIDRELÉTRICO

Ver descritivo e desenho LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO.doc;

LOCALIZAÇÃO DA USINA E POSTOS DE INTERESSE.doc

17.1.7 ANEXO 32 MODELO DO FORMULÁRIO “CONTROLE DE NÍVEIS E VAZÕES”

Ver tabela CONTROLE DE NÍVEIS E VAZÕES.doc


17.1.8 ANEXO 33 TABELA – VAZÕES TURBINADAS POR GRUPO GERADOR

Elaborado por: Aprovado por: Página:


Adilson Fabio Magno Silva Solon Magno Ferreira da Silva 150/152
Tipo de Documento: Doc. Nº:
Plano
Área de Aplicação: Versão:
Usinas Hidrelétricas 01
 UHE Santa Clara
 UHE Jauru
 UHE Quebra Queixo
 PCH Mucuri
Título do Documento: Data de Publicação:
Plano de Segurança, Contingência e Emergência 26/01/15

Ver tabela VAZÃO TURBINADA.xls

17.1.9 ANEXO 34 GRÁFICO – VAZÕES TURBINADAS POR GRUPO GERADOR

Ver Gráfico VAZÃO TURBINADA.xls

17.1.10 ANEXO 35 TABELA – VAZÕES VERTIDAS

Ver tabela TABELA COTA x VAZÃO VERTEDOR-.xls

17.1.11 ANEXO 36 TABELA – VAZÕES ACUMULADAS POR CENTÍMETRO EM UMA HORA

Ver tabela VAZÕES ACUMULADAS NO PERÍODO DE 01 (UMA) HORA.xls

17.1.12 ANEXO 37 CURVA REFERENCIAL PARA OPERAÇÃO – CRO

Elaborado por: Aprovado por: Página:


Adilson Fabio Magno Silva Solon Magno Ferreira da Silva 151/152
Tipo de Documento: Doc. Nº:
Plano
Área de Aplicação: Versão:
Usinas Hidrelétricas 01
 UHE Santa Clara
 UHE Jauru
 UHE Quebra Queixo
 PCH Mucuri
Título do Documento: Data de Publicação:
Plano de Segurança, Contingência e Emergência 26/01/15

Ver gráfico CRO-CURVAS REFERENCIAIS PARA OPERAÇÃO-UHE QUEBRA QUEIXO.xls

17.1.13 ANEXO 38 CURVA COTA X VAZÃO DO VERTEDOR

Ver gráfico CURVA DE DESCARGA DO VERTEDOURO.xls

17.1.14 COMENTÁRIO FINAL (RESTRIÇÃO À JUSANTE)

Relativamente às condições de jusante deve ser observada regra operativa que preveja vazão sanitária mínima da ordem de 5
m³/s (Exigência do IBAMA, 5% a 10% da vazão média de longo termo), quando as três máquinas estiverem impedidas, e a cota do
lago encontre-se abaixo da cota de vertimento.
Observar que a vazão de 0,5 m³/s da válvula do vertedouro, é insuficiente para a manutenção de vazão do rio em condições de
poderem ser atendidas as necessidades.

Elaborado por: Aprovado por: Página:


Adilson Fabio Magno Silva Solon Magno Ferreira da Silva 152/152

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