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2019
INSTRUÇÃO TÉCNICA 03 – CONTROLE DE CRESCIMENTO E SUPRESSÃO DE INCÊNDIO
PARTE II - SISTEMA DE HIDRANTES E MANGOTINHOS PARA O COMBATE A INCÊNDIO
Organizador
Diretoria de Serviços Técnicos
Colaboradores
CAP QOBM Francisco Jânio Bezerra Costa
CAP QOBM Raimundo Nonato Moura da Silva Filho
Artes Gráficas
2º SGT BM Francinaldo de Oliveira Cardoso
Revisão
CB BM Lidianne Pereira Gomes Lucas Barreto
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1 OBJETIVO Joseph. Bombas e Instalações de Bombeamento–
1.1 Fixar as condições necessárias 2 ed. - Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos
exigíveis para dimensionamento, instalação, EditoraS.A.,1.997.
manutenção, aceitação e manuseio, bem NBR 10351 – Conexões injetadas de PVC rígido
como as características, dos componentes com junta elástica pararedes e adutoras de água -
de sistemas de hidrantes e/ou de Especificação.
mangotinhos para uso exclusivo de Combate NBR 10897 – Proteção contra incêndio por chuveiro
a Incêndio em edificações. automático – Procedimento.
NBR11720 – Conexão para unir tubos de
2 APLICAÇÃO cobreporsoldagem oubrasagemcapilar–
2.1 Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se às Especificações.
edificações em que seja necessária a NBR 11861 – Mangueira de incêndio – Requisitos e
instalação de Sistemas de hidrantes e/ou de métodos deensaio.
mangotinhos para combate a incêndio, de NBR 12779 – Inspeção, manutenção e cuidados
acordo com o previsto no Regulamento de em mangueiras de incêndio – Procedimento.
segurança contra incêndio das edificações e NBR 12912 – Rosca NPT para tubos – Dimensões
áreas de risco do Estado do Pará. – Padronização.
NBR 13206 – Tubo de cobre leve, médio e pesado
3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS sem costura, para condução de água e outros
ANSI/ASMEB1.20.7NH – Hose coupling fluídos–Especificação.
screw threads. NBR 13434-1 – Sinalização de segurança contra
ASTMA234– Specification for piping fitting incêndio e pânico – Parte1: Princípios de projeto.
wrought carbon stee land alloy steel NBR 13434-2 – Sinalização de segurança contra
formoderate and elevate temperature. incêndio e pânico –Parte2: Símbolos e suas formas,
ASTM B 30 – Specification for copper-base dimensões e cores.
all oysinin got form. NBR 13714 – Sistemas de hidrantes e de
ASTM B 584 – Standard specification for mangotinhos para combate a incêndio.
copper alloy sand castings for general NBR14276 – Programa de brigada de incêndio.
applications. NBR14105 – Medidores de pressão.
ASTM B 62 – Specification for composition NBR14349 – União para mangueira de incêndio.
bronze or ounce metal castings. NBR 14870 – Esguichos de jato regulável para
ASTM D 2000 – Classification system for combate a incêndio.
rubber products in automotive applications. NBR5410 – Instalações elétricas de baixa tensão.
AWSA5.8–Brazing filler metal NBR 5580 – Tubos de aço - carbono para rosca
(Classifications Bcup – 3 or B cup - 4). Whitworthgás para usos comuns na condução de
BS5041 Part1 – Specification for landing fluídos – Especificação.
valves for wetrisers. BRENTANO, Telmo. NBR 5587 – Tubos de aço para condução, com
Instalações Hidráulicas de Combate a rosca ANSI/ ASMEB 1.20.1 – Dimensões básicas–
incêndios nas Edificações - 3ed.–Porto Padronização.
Alegre: EDIPUCRS, 2007. NBR 5590 – Tubo de aço-carbono com ou sem
CREDER, Hélio. Instalações Hidráulicas e costura, pretos ou galvanizados por imersão a
Sanitárias. –5ed. Rio de Janeiro: Livros quente, para condução de fluídos – Especificação.
Técnicos e Científicos. Editora S.A., 1.991. NBR5626 – Instalação predial de água fria.
EN671–Fixed Firefighting Systems – Hose NBR 5647-1 – Sistemas para adução distribuição de
systems –Part1: Hose reels with semi-rigid água – Tubos e conexões de PVC 6,3 com junta
hose. elástica e com diâmetros nominais até DN100–
EN 694 – Fire-fightinghoses–Semi- Parte1: Requisitos gerais.
rigidhosesforfixed systems. NBR 5647- 2 – Sistemas para adução distribuição
HICKEY, Harry E. Hydraulics for Fire de água – Tubos e conexões de PVC 6,3 com junta
Protection. Boston: NFPA,1980. elástica e com diâmetros nominais até DN 100–
Instrução Técnica nº 22. Corpo de Bombeiros Parte 2: Requisitos específicos para tubos
da Policia Militar do Estado de São Paulo - compressão nomina lPN1,0MPa.
Sistemas de hidrantes e de mangotinhos NBR 5647- 3 – Sistemas para adução distribuição
para combate a incêndio. 2018. de água – Tubos e conexões de PVC 6,3 com junta
ISSO1182 – Building materials – non – elástica e com diâmetros nominais até DN 100 –
combustibility test. MACINTYRE, Archibald
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Parte 3: Requisitos específicos para tubos 4.6 Bomba principal: Dispositivo hidráulico
compressão nominal PN0,75MPa. centrífugo destinado a recalcar água para os
NBR 5647-4 – Sistemas para adução sistemas de combate a incêndio.
distribuição de água – Tubos e conexões de 4.7 Esguicho regulável: Acessório hidráulico que
PVC 6,3 com junta elástica e com diâmetros dá forma ao jato, permitindo o uso d’água em forma
nominais até DN 100 – Parte 4: Requisitos de chuveiro de alta velocidade.
específicos para tubos compressão nominal 4.8 Esguicho: Dispositivo adaptado na
PN0, 60M Pa. extremidade das mangueiras destinado a dar
NBR5667–Hidrantes urbanos de incêndio de forma, direção e controle ao jato, podendo ser do
ferro fundido. 3 Parte – Especificações. tipo regulável (neblina ou compacto) ou de jato
NBR 6414 – Rosca para tubos onde a compacto.
vedação é feita pela rosca – Designação, 4.9 Mangotinho: Ponto de tomada de água onde
dimensões e tolerâncias–Padronização. há uma simples saída contendo válvula de abertura
NBR6925–Conexão de ferro fundido rápida, adaptador (se necessário), mangueira
maleável, de classes 150 e 300, com rosca semirrígida, esguichos reguláveis e demais
NPT, para tubulação. acessórios.
NBR 6943 – Conexão de ferro maleável para 4.10 Mangueira de incêndio: Tubo flexível,
tubulações – Classe 10 – Especificações. fabricado com fios naturais ou artificiais, usado para
NBR NM ISO 7-1 – Rosca para tubos onde a canalizar água, solução ou espuma.
vedação é feita pela rosca – Designação, 4.11 Mangueira flexível: Tubo flexível de material
dimensões e tolerâncias – Padronização. sintético com características comprovadas para uso
NFPA. Fire Protection Engineering – 2ed. do Gás Liquefeito.
Boston, 1.995. 4.12 Manômetro: Instrumento que realiza a
Projeto de norma 44000.08 – 001 – medição de pressões efetivas ou relativas.
Instalação predial de tubos e conexões de 4.13 Registro de recalque: Dispositivo hidráulico
cobre e ligas de cobre – Procedimento. destinado a permitir a introdução de água
PARÁ. Decreto Estadual nº 2230 de 05 de proveniente de fontes externas, na instalação
novembro de 2018. Regulamento de hidráulica de combate a incêndio das edificações.
segurança contra incêndio e emergências 4.14 Reserva de incêndio: Volume de água
das edificações e áreas de rsico. destinado exclusivamente ao combate a incêndio.
4.15 Reservatório ao nível do solo: Reserva de
4 DEFINIÇÕES incêndio cujo fundo se encontra instalado no
4.1 Abrigo: Compartimento, embutido ou mesmo nível do terreno natural.
aparente, dotadode porta, destinado a 4.16 Reservatório de escorva: Reservatório de
armazenar mangueiras, esguichos, carretéis água com volume necessário para manter a
ou outros equipamentos de combate a tubulação de sucção da bomba de incêndio sempre
incêndio, capaz de proteger contra cheia d’água.
intempéries e danos diversos. 4.17 Reservatório elevado: Reserva de incêndio
4.2 Acesso para bombeiros: Áreas ou cujo fundo se encontra instalado acima do nível do
locais que proporcionem facilidades de terreno natural com a tubulação formando uma
acesso para bombeiros e equipamentos, no coluna d’água.
interior das edificações e áreas de risco, em 4.18 Reservatório enterrado ou subterrâneo:
caso de emergência. Reserva de incêndio cuja parte superior encontra-
4.3 Aduchar: Trata-se do acondicionamento se instalada abaixo do nível do terreno natural.
de um cabo (ou mangueira), visando seu 4.19 Reservatório semienterrado: Reserva de
pronto emprego. incêndio cujo fundo se encontra instalado abaixo do
4.4 Bomba de pressurização “jóckey”: nível do terreno natural e com a parte superior
Dispositivo hidráulico centrífugo destinado a acima do nível do terreno natural.
manter o sistema pressurizado em uma faixa 4.20 Válvula de retenção: Dispositivo hidráulico
pré estabelecida. destinado a evitar o retorno da água para o
4.5 Bomba de reforço: Dispositivo hidráulico reservatório.
destinado a fornecer água aos hidrantes ou 4.21 Válvulas: Acessórios de tubulação destinados
mangotinhos mais desfavoráveis a controlar ou bloquear o fluxo de água no interior
hidraulicamente, quando estes não puderem das tubulações.
ser abastecidos pelo reservatório elevado.
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5 PROCEDIMENTOS propriedade. A localização do dispositivo de
5.1 Requisitos gerais recalque sempre deve permitir aproximação da
5.1.1 Os sistemas de combate a incêndio viatura apropriada para o recalque da água, a partir
estão classificados em sistema tipo 1 do logradouro público, para o livre acesso dos
(mangotinho) e sistemas tipo 2, 3, 4 e 5 bombeiros (Figura 1).
(hidrantes), conforme especificado na Tabela
A1 (Anexo A).
5.1.2 Todos os parâmetros, ábacos, Tabelas
e outros recursos utilizados no projeto e no
dimensionamento devem ser relacionados no
memorial. Não é admitida a referência a
outro projeto para justificar a aplicação de
qualquer informação no memorial.
5.1.3 O manuseio do sistema deve ser feito
por pessoal devidamente habilitado e
treinado de acordo com a Parte I - Brigada de
Incêndio, da IT 08 – Gerenciamento de Risco Figura 1: Dispositivo de recalque tipo coluna.
e Emergências.
5.2 Projeto 5.3.4.1 O dispositivo de recalque deve ser instalado
5.2.1 O sistema a ser instalado deve dentro de um abrigo embutido no muro (Figura 1).
corresponder a um memorial, constando 5.3.4.2 Para a proteção do dispositivo de recalque
cálculos, dimensionamentos e uma contra atos de vandalismo, a junta de união tipo
perspectiva isométrica da tubulação (sem engate rápido pode ser soldado.
escala, com cotas e com os hidrantes 5.3.5 Na impossibilidade técnica, o dispositivo de
numerados). recalque pode estar situado no passeio público
5.2.2 O Corpo de Bombeiros pode solicitar (Figura 2) e deve possuir as seguintes
documentos relativos ao sistema, se houver características:
necessidade.
5.2.3 Critérios básicos de projeto
5.2.3.1O projeto de um sistema de hidrantes
e mangotinhos são definidos de acordo com
a aplicabilidade do sistema, conforme
estabelecido na Tabela A3 (Anexo A), em
função da área construída e da ocupação.
5.3 Dispositivo de recalque
5.3.1 Todos os sistemas devem ser dotados
de dispositivo de recalque, consistindo de um
prolongamento de mesmo diâmetro da Figura 2: Dispositivo de recalque no passeio público.
tubulação principal, cujos engates sejam
compatíveis com os usados pelo Corpo de 5.3.5.1 Ser enterrado em caixa de alvenaria, com
Bombeiros. fundo permeável ou dreno;
5.3.2 O dispositivo de recalque deve ser 5.3.5.2 Atampa deve ser articulada e o requadro em
preferencialmente do tipo coluna. Onde ferro fundido ou material similar, identificada pela
houver impossibilidade técnica o dispositivo palavra “HIDRANTE”, com dimensões de 0,40 m x
de recalque pode ser instalado no passeio 0,60 m e pintada na cor vermelha;
público. 5.3.5.3 Estar afastada a 0,50 m da guia do passeio;
5.3.3 Para os sistemas com vazão superior a 5.3.5.4 A introdução voltada para cima em ângulo
1.000 L/min deve haver duas entradas para o de 45º e posicionada, no máximo, a 0,15 m de
recalque de água por meio de veículo de profundidade em relação ao piso do passeio;
combate a incêndio do Corpo de Bombeiros. 5.3.5.5 O volante de manobra deve ser situado a,
5.3.4 O dispositivo de recalque deve ser no máximo, 0,50 m do nível do piso acabado;
instalado na fachada principal da edificação, 5.3.5.6 A válvula deve ser do tipo gaveta ou esfera,
ou no muro da divisa com a rua, com a permitindo o fluxo de água nos dois sentidos e
introdução voltada para a rua e para baixo em instalada de forma a garantir seu adequado
um ângulo de 45º e a uma altura entre 0,60 m manuseio.
e 1,50 m em relação ao piso do passeio da
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5.3.6 Deve haver também dispositivo de mangueiras usadas pelo Corpo de Bombeiros.
recalque tipo coluna nas portarias da 5.5.2 As válvulas para mangotinhos devem ser do
edificação, quando esta estiver muito tipo abertura rápida, de passagem plena e diâmetro
afastada do leito carroçável, com válvula mínimo DN25 (1”).
apropriada para o recalque pelo Corpo de 5.6 Requisitos específicos
Bombeiros. Sua localização não deve ser 5.6.1 Tiposde sistemas
superior a 10 m do local de estacionamento 5.6.1.1 Os tipos de sistemas previstos são dados
das viaturas do Corpo de Bombeiros. na Tabela A2 (Anexo A).
5.3.7 É vedada a instalação do dispositivo de 5.6.1.2 As vazões da Tabela A2 (Anexo A) devem
recalque em local que tenha circulação ou ser obtidas na saída das válvulas do tipo, globo
passagem de veículos. angular dos hidrantes mais desfavoráveis
5.4 Abrigo hidraulicamente.
5.4.1 Os abrigos de mangueiras devem 5.6.1.3 A edificação onde for instalado o sistema do
atender aos parâmetros do Anexo D. tipo 1 (mangotinho) deve ser dotada de ponto de
5.4.2 As mangueiras de incêndio devem ser tomada de água de engate rápido para mangueira
acondicionadas dentro dos abrigos, em de incêndio de diâmetro 40 mm (1 ½”), (Figura 4).
ziguezague ou aduchadas, conforme
especificado na NBR 12779/09, sendo que
as mangueiras de incêndio semirrígidas
podem ser acondicionadas enroladas, com
ou sem o uso de carretéis axiais ou em forma
de oito, permitindo sua utilização com
facilidade e rapidez.
5.4.3 As mangueiras de incêndio dos
hidrantes internos podem ser
acondicionadas, alternativamente, em
ziguezague, por meio de suportes tipo “rack”,
com acoplamento tipo “engate rápido” nas
válvulas dos hidrantes (Figura 3).
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devidamente dimensionados por cálculo (tipos 1, 2 e 3) essa pressão não deve ultrapassar
hidraúlico. Recomendam-se, neste caso, que os 50 mca. Sendo exigidos dispositivos para
sejam utilizadas mangueiras de incêndio de redução de pressão.
diâmetro DN65 para redução da perda de 5.8.7 O cálculo hidráulico da somatória de perda de
carga e o último lance de DN40 para facilitar carga nas tubulações deve ser executado por
seu manuseio, prevendo-se uma redução de métodos adequados para este fim, sendo que os
mangueira de DN65 para DN40. resultados alcançados têm que satisfazer a uma
5.7.3 A utilização do sistema não deve das seguintes equações apresentadas:
comprometer a fuga dos ocupantes da a) Darcy-Weisbach- fórmula geral para perdas de
edificação, portanto, deve ser projetado de carga localizadas, “fórmula universal” (Eq. 01):
tal forma que dê proteção em toda a
edificação, sem que haja a necessidade de
adentrar as escadas, antecâmaras ou outros
locais determinados exclusivamente para (Eq. 01)
servirem de rota de fuga dos ocupantes. Onde:
5.8 Dimensionamento do sistema hf - Perda de carga, em metros de coluna d’água;
5.8.1 O dimensionamento deve consistir na ƒ - Fator de atrito (diagramas de Moody e Hunter-
determinação do caminhamento das Rouse);
tubulações, dos diâmetros dos acessórios e L - Comprimento da tubulação (tubos), em metros;
dos suportes, necessários e suficientes para D - Diâmetro interno, em metros;
garantir o funcionamento dos sistemas v - Velocidade do fluído, em metros por segundo;
previstos nesta Instrução Técnica. g - Aceleração da gravidade em metros por
5.8.2 Os hidrantes ou mangotinhos devem segundo, por segundo;
ser distribuídos de tal forma que qualquer K - Somatória dos coeficientes de perda de carga
ponto da área a ser protegida seja alcançado das singularidades (conexões).
por um esguicho (sistemas tipo 1, 2, 3, ou 4)
ou dois esguichos (sistema tipo 5), b) Hazen-Williams (Eq. 02):
considerando-se o comprimento da(s)
mangueira(s) de incêndio por meio de seu
trajeto real e o alcance mínimo do jato de
água igual a 10 m, devendo ter contato visual (Eq. 02)
sem barreiras físicas a qualquer parte do
ambiente, após adentrar pelo menos 1 m em Onde:
qualquer compartimento. hf - Perda de carga em metros de coluna d’água;
5.8.3 No dimensionamento de sistemas com Lt - Comprimento total, sendo a soma dos
mais de um hidrante simples deve ser comprimentos da tubulação e dos comprimentos
considerado o uso simultâneo de dois jatos equivalentes das conexões;
de água mais desfavoráveis (menor pressão J - Perda de carga por atrito em metros por metros;
dinâmica) considerados nos cálculos. Q - Vazão, em litros por minuto;
5.8.4 Os sistemas de hidrantes poderão estar C - Fator de Hazem Willians (Tabela 1);
interligados ao sistema de chuveiros D - Diâmetro interno do tubo em milímetros
automáticos, desde que devidamente
dimensionados e que seja previsto sistema Tabela 1: Fator “C” de Hazen-Williams
de redução de pressão para atender os
hidrantes. Conforme IT’s específicas
5.8.5 Nos casos de ocupações mistas na
edificação com proteções por sistemas
distintos, o dimensionamento dos sistemas
deve ser feito para cada tipo de sistema
individualmente ou dimensionado para
atender ao maior risco.
5.8.6 O sistema deve ser dimensionado de
modo que as pressões de trabalho dos
esguichos não ultrapassem o dobro previsto
no esguicho mais desfavorável
hidraulicamente. Para sistemas elevados
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Nota: Os valores de “C” de Hazen-Willians Chuveiros Automáticos, da IT 03 – Controle de
são válidos para tubos novos Crescimento e Supressão de Incêndios.
5.9.3 Deve ser previsto reservatório construído
5.8.8 A velocidade da água no tubo de conforme Anexo B.
sucção das bombas de incêndio não deve 5.9.4 O inibidor de vórtice e poço de sucção para
ser superior a 2.0 m/s (sucção negativa) ou reservatório elevado deve ser conforme o Anexo B.
3.0 m/s (sucção positiva), a qualdeve 5.9.5 O reservatório que também acumula água
sercalculadapela equação (Eq. 03): para consumo normal da edificação deve ser
adequado para preservar a qualidade da água,
conforme a NBR5626/98.
(Eq. 03) 5.9.6 As águas provenientes de fontes naturais tais
como: lagos, rios, açudes etc, devem ser captadas
Para o cálculo da área deve ser considerado conforme descrito no Anexo B.
o diâmetro interno da tubulação. 5.9.7 O reservatório pode ser subdividido desde
que todas as unidades estejam ligadas
Onde: diretamente à tubulação de sucção da bomba de
V - Velocidade da água, em metros por incêndio e tenha subdivisões em unidades
segundo; mínimas de 3.0 m³.
Q - Vazão de água, em metros cúbicos por 5.9.8 Não é permitida a utilização da reserva de
segundo; incêndio pelo emprego conjugado de reservatórios
A - Área interna da tubulação, em metros subterrâneos e elevados.
quadrados. 5.9.9 Os reservatórios devem ser dotados de
meios que assegurem uma reserva efetiva e
5.8.9 A velocidade máxima da água na ofereça condições seguraspara inspeção.
tubulação de recalque não deve ser superior 5.9.10 Para edificações de risco alto, recomenda-se
a 5.0 m/s, a qual deve ser calculada que os reservatórios sejam elevados e possuam
conforme equação indicada em 5.8.8. fácil acesso para abastecimento de veículos de
5.8.10 No sistema de malha ou anel fechado, combate a incêndio, com vistas a suprir eventual
devem existir válvulas de paragem, falha da bomba de incêndio da edificação.
localizadas de tal maneira que, pelo menos 5.10 Bombas de incêndio
dois lados em uma malha que envolva 5.10.1 A bomba de incêndio deve ser do tipo,
quadras de processamento ou centrífuga acionada por motor elétrico ou
armazenamento, possam ficar em operação, combustão.
no caso de rompimento ou bloqueio dos 5.10.2 As prescrições e recomendações
outros dois. encontram-se no Anexo C.
5.8.11 Para efeito de equilíbrio de pressão 5.10.3 No caso de ocupações mistas com uma
nos pontos de cálculos é admitida a variação bomba de incêndio principal, deve ser feito o
máxima de 0,50 mca (5,0 kPa). dimensionamento da vazão da bomba e do
5.8.12 O Net Positive Suction Head (NPSH) reservatório para o maior risco, sendo que os
disponível deve ser maior ou igual ao NPSH esguichos e mangueiras podem ser previstos de
requerido pela bomba de incêndio. Para acordo com os riscos específicos. A altura
cálculo do NPSH disponível na tubulação de manométrica total da bomba deve ser calculada
sucção deve- se considerar 1,5 vezes a vazão para o hidrante mais desfavorável do sistema.
nominal do sistema. 5.11 Componentes das instalações
5.9 Reservatório e reserva técnica de 5.11.1 Geral
incêndio 5.11.1.1 Os componentes das instalações devem
5.9.1 O volume de água da reserva de ser previstos em normas, catalágos ou em
incêndio encontra-se na Tabela A3 (Anexo especificações reconhecidas e aceitas pelos órgãos
A). oficiais.
5.9.2 Pode ser admitida a alimentação de 5.11.1.2 Os componentes que não satisfaçam a
outros sistemas de proteção contra incêndio, todas as especificações das normas existentes ou
sob comando ou automáticos, por meio da às exigências dos órgãos competentes e entidades
interligação das tubulações dos envolvidas devem ser submetidos a ensaios e
reservatórios, desde que atenda aos verificações, a fim de obterem aceitação formal da
parâmetros da Parte III – Sistemas de utilização nas condições específicas da instalação,
expedida pelos órgãos competentes.
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5.11.2 Esguichos atendam aos requisitos da BS 5041 - Parte 1/87.
5.11.2.1 Estes dispositivos são para 5.11.5.2 As roscas de entrada das válvulas devem
lançamento de água através de mangueiras, ser de acordo com a NBR NM ISSO 7-1 ou NBR
sendo reguláveis, possibilitando a emissão 12912/93.
do jato compacto ou neblina conforme norma 5.11.5.3 As roscas de saída das válvulas para
NBR14870/02. acoplamento do engate rápido devem ser conforme
5.11.2.2 Cada esguicho instalado deve ser a NBR 5667 1-06 ou ANSI/ASME B 1.20.7 NH.
adequado aos valores de pressão, vazão de 5.11.5.4 As válvulas devem satisfazer aos ensaios
água e de alcance de jato, para proporcionar de estanqueidade pertinentes, especificados em
o seu perfeito funcionamento, conforme A.1.1 e A.1. 2 da BS 5041 PARTE 1/87.
dados do fabricante. 5.11.5.5 É recomendada a instalação de válvulas
5.11.2.3 O alcance do jato para esguicho de bloqueio adequadamente posicionadas, com
regulável, produzido por qualquer sistema objetivo de proporcionar manutenção em trechos da
adotado conforme a Tabela A2 (Anexo A), tubulação sem desativação do sistema.
não deve ser inferior a 10 m, medido da 5.11.5.6 As válvulas que comprometem o
saída do esguicho ao ponto de queda do abastecimento de água a qualquer ponto do
jato, com o jato paralelo ao solo e com o sistema, quando estiverem em posição fechada,
esguicho regulado para jato compacto. devem ser do tipo, indicadoras. Recomenda-se a
5.11.2.4 Os componentes de vedação devem utilização de dispositivos de travamento para
ser em borracha, quando necessários, manter as válvulas na posição aberta.
conforme ASMT D 2000. 5.11.6 Tubulaçõese conexões
5.11.2.5 O acionador do esguicho regulável 5.11.6.1 A tubulação do sistema não deve ter
deve permitir a modulação da conformação diâmetro nominal inferior a DN65 (2 ½”).
do jato e o fechamento total do fluxo. 5.11.6.2 Para sistemas tipo 1 ou 2 pode ser
5.11.3 Mangueira de incêndio utilizada tubulação com diâmetro nominal DN50
5.11.3.1 A mangueira de incêndio para uso (2”), desde que comprovado tecnicamente o
de hidrante deve atender às condições da desempenho hidráulico dos componentes e do
NBR 11861/98. sistema, por meio de laudo de laboratório oficial
5.11.3.2 A mangueira de incêndio semirrígida competente.
para uso de mangotinho deve atender às 5.11.6.3 Os drenos, recursos para simulação e
condições da EN 694/96 para o sistema tipo ensaios, escorvas e outros dispositivos devem ser
1. dimensionados conforme a aplicação.
5.11.3.3 O comprimento total das mangueiras 5.11.6.4 As tubulações aparentes do sistema
que servem cada saída a um ponto de devem ser em cor vermelha.
hidrante ou mangotinho deve ser suficiente 5.11.6.5 Os trechos das tubulações do sistema, que
para vencer todos os desvios e obstáculos passam em dutos verticais ou horizontais e que
que existem, considerando também toda a sejam visíveis através da porta de inspeção, devem
influência que a ocupação final é capaz de ser em cor vermelha.
exercer, não excedendo os comprimentos 5.11.6.6 Opcionalmente a tubulação aparente do
máximos estabelecidos na Tabela A1 (Anexo sistema pode ser pintada em outras cores, desde
A). Para sistemas de hidrantes, deve-se que identificada com anéis vermelhos com 0,20 m
preferencialmente utilizar lances de de largura e dispostos, no máximo, a 3 m um do
mangueiras de 15 m. outro, exceto para edificações dos grupos G, I, J, L
5.11.4 Juntas de união e M, conforme Parte I – Exigências das Medidas de
5.11.4.1 As juntas de união rosca/engate Segurança contra Incêndio e Emergências, da IT 01
rápido devem ser compatíveis com os – Procedimentos Administrativos.
utilizados nas mangueiras de incêndio. 5.11.6.7 As tubulações destinadas à alimentação
5.11.4.2 As uniões de engate rápido entre dos hidrantes e de mangotinhos não podem passar
mangueiras de incêndio devem ser conforme pelos poços de elevadores e/ou dutos de
a NBR 14349/99. ventilação.
5.11.4.3 As dimensões e os materiais para a 5.11.6.8 Todo material previsto ou instalado deve
confecção dos adaptadores tipos, engate ser capaz de resistir ao efeito do calor e esfoços
rápido devem atender a NBR 14349/99. mecânicos, mantendo seu funcionamento normal.
5.11.5 Válvulas 5.11.6.8.1 Recomenda-se que, no caso de emprego
5.11.5.1 Na ausência de normas brasileiras de tubulações em anel, em edificações térreas
aplicáveis às válvulas, é recomendável que destinadas às edificações dos grupos I e J, sejam
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instaladas na parte externa das edificações, corresponde a, no máximo, 70% da sua maior
de modo que sejam protegidas contra a ação pressão de funcionamento.
do calor. 5.11.7.4 A chave de nível deve ser utilizada em
5.11.6.9 O meio de ligação entre os tubos, tanque de escorva, para garantia do nível de água
conexões e acessórios diversos deve garantir e pode ser utilizada no reservatório de água
a estanqueidade e a estabilidade mecânica somente para supervisionar seu nível. Tal
da junta e não deve sofrer comprometimento dispositivo deve ser capaz de operar normalmente
de desempenho, se for exposto ao fogo. após longos períodos de repouso ou falta de uso
5.11.6.10 A tubulação deve ser fixada nos (item B.1.6 – Anexo B).
elementos estruturais da edificação por meio 5.12 Considerações gerais
de suportes metálicos, conforme a NBR 5.12.1 A proteção por sistemas de hidrantes para
10897/08, rígidos e espaçados, no máximo, 4 as áreas de risco destinadas a parques de tanques
m, de modo que cada ponto de fixação ou tanques isolados deve atender à Parte V –
resista a cinco vezes a massa do tubo cheio Sistema de Proteção por Espuma, da IT 03 –
de água mais a carga de 100 Kg. Controle do Crescimento e Supressão de Incêndio.
5.11.6.11 Os materiais termoplásticos, na 5.12.2 O dimensionamento do sistema de
forma de tubos e conexões, somente devem hidrantes, de acordo com o item 5.8, deve seguir os
ser utilizados enterrados a 0,50 m e fora da parâmetros definidos pela Tabela 3A (Anexo A),
projeção da planta da edificação conforme a respectiva ocupação.
satisfazendo a todos os requisitos de 5.12.3 Quando o conjunto do sistema hidraúlico de
resistência à pressão interna e a esforços combate a incêndio for único (bombas de incêndio
mecânicos necessários ao funcionamento da e tubulações) sendo utilizadas para atender às
instalação. condições do item 5.8.5, as bombas de incêndio
5.11.6.12 A tubulação enterrada com tipo de devem atender aos maiores valores de pressão e
acoplamento ponta e bolsa deve ser provida de vazão dos cálculos obtidos, considerando a não
de blocos de ancoragem nas mudanças de simultaneidade de eventos.
direção e abraçadeiras com tirantes nos 5.12.4 Nas áreas de edificações, tais como tanque
acoplamentos conforme especificado na NBR ou parque de tanques, onde seja necessária a
10897/08. proteção por sistemas de resfriamento e/ou de
5.11.6.13 Os tubos de aço devem ser proteção por espuma, a rede de hidrantes pode
conforme as NBR possuir uma bomba de pressurização para
5580/07, NBR 5587/85 ou NBR 5590/80. completar a altura manométrica necessária, desde
5.11.6.14 As conexões de ferro maleável que alimentada por fonte alternativa de energia.
devem ser conforme a NBR 6925/95 ou NBR 5.12.5 Para fins de dimensionamento da reserva de
6943/00. incêndio em sistema de hidrantes, de resfriamento
5.11.6.15 As conexões de aço devem ser ou de espuma, o volume da reserva do sistema de
conforme ASMT A 234. hidrantes calculado para as condições do item 5.8.5
5.11.6.16 Os tubos de cobre devem ser não deve ser somado ao volume da reserva de
conforme a NBR13206/10. água dos demais sistemas, caso as áreas de risco,
5.11.6.17 As conexões de cobre devem ser tais como tanques isolados ou parques de tanques,
conforme a NBR11720, atendendo às sejam separados das demais construções de
especificações de instalação conforme acordo com a Parte V – Sistema de Proteção por
projeto de norma 44000.08 – 001. Espuma, da IT 03 – Controle do Crescimento e
5.11.6.18 Ostubos de PVC devem ser Supressão de Incêndio.
conforme as NBR5647/99, partes 1 a 4.
5.11.6.19 As conexões de PVC devem ser
conforme a NBR10351/88.
5.11.7 Instrumentos do sistema
5.11.7.1 Os instrumentos devem ser
adequados ao trabalho a que se destinam,
pelas suas características e localização no
sistema, sendo especificados pelo projetista.
5.11.7.2 Os manômetros devem ser
conforme a NBR 14105/98.
5.11.7.3 A pressão de acionamento a que
podem estar submetidos os pressostatos
3/15
ANEXO A
Notas:
As vazões consideradas são as necessárias para o funcionamento dos esguichos reguláveis com jato pleno ou neblina
30º, de forma que um brigadista possa dar o primeiro combate a um incêndio de forma segura, considerando o alcance do
jato previsto no item 5.8.2.
Tabela A2: Aplicabilidade dos tipos de sistemas e volume de reserva de incêndio mínima (m³)
Notas:
1. As ocupações enquadradas no sistema tipo 5, que possuírem a exigência de sistema de chuveiros automáticos, podem
3/16
aplicar o sistema tipo 4;
2. As ocupações enquadradas no sistema tipo 5, e as ocupações enquadradas no sistema tipo 4, que não possuírem a
exigência de sistema de chuveiros automáticos mas que, por outras circunstâncias, tal sistema for instalado, podem
aplicar, respectivamente, o sistema tipo 4 e o sistema tipo 3, com a RTI de um nível inferior no quadro acima;
3. Para o grupo A, a área a ser considerada para determinar a reserva de incêndio deve ser apenas a do maior bloco,
desde que respeitada à distância de isolamento entre os blocos (Parte III – Separação entre edificações, da IT 02 –
Controle de Crescimento e Supressão de Incêndio). Se os blocos forem interligados por subsolos a área a ser
considerada para determinar a reserva de incêndio deve ser a área total. Podem ser somadas as reservas de cada bloco
para atendimento à reserva total exigida para o empreendimento.
4. Para divisão M-2, atender à Parte V – Sistema de Proteção por Espuma, da IT 03 – Controle do Crescimento e
Supressão de Incêndio. As demais áreas edificadas no mesmo terreno, que não sejam da divisão M-2, deverá adotar os
maiores valores da Reserva Técnica de Incêndio e potência da bomba (altura manométrica).
3/17
ANEXO B
RESERVATÓRIOS
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Tabela B1: Dimensões de poços de sucção
3/19
e o comprimento mínimo igual a 4,4 x √h onde h é a
profundidade da câmara de decantação.
B.4.7 Antes de entrar na câmara de decantação, a
água deve passar através de uma grade de arame
ou uma placa de metal perfurada, localizada abaixo
do nível de água e com uma área agregada de
aberturas de, no mínimo, 15 cm² para cada dm³/min
da vazão Q; a grade deve ser suficientemente
resistente para suportar a pressão exercida pela
água em caso de obstrução.
B.4.8 Érecomendável que duas grades sejam
previstas, sendo que enquanto uma delas se
encontraem operação, a outra pode
sersuspensapara limpeza.
B.4.9 Deve ser feita uma previsão para que as
câmaras de sucção e de decantação possam ser
isoladas periodicamente para a limpeza e
manutenção.
B.4.10 Nos casos da Figura B.6 o conduto de
alimentação deve possuir uma inclinação mínima
constante de 0,8%, no sentido da câmara de
decantação, e um diâmetro que obedeça à seguinte
equação (Eq. B1):
Onde:
D - Diâmetro interno do conduto, em milímetros
Q - Máxima vazão da bomba principal, em
decímetros cúbicos por minuto.
3/20
Tabela B2: Níveis de água e largura mínima para canais e adufa em função da vazão de alimentação
3/21
ANEXO C
BOMBAS DE INCÊNDIO
3/22
C.1.15.2 As automatizações da bomba de C.2.1 As bombas de incêndio dos sistemas
pressurização (jockey) para ligá-la e desligá-la de hidrantes e de mangotinhos podem dispor
automaticamente e da bomba principal para somente de dispositivos para acionamento automático
ligá-la automaticamente devem ser feitas através de ou manual.
pressostatos instalados conforme apresentado na C.2.2 Quando o acionamento for manual
Figura C2, e ligados nos painéis de comando e devem ser previstas botoeiras do tipo “liga-
chaves de partida dos motores de cada bomba. desliga”, junto a cada hidrante ou
mangotinho.
C.2.2.1 A tensão do circuito de comando da
bomba nas botoeiras do tipo “liga-desliga”
poderá ser transformada em 24 V na saída do
painel, caso seja utilizado o mesmo conduto do
sistema de alarme de incêndio.
C.2.3 Nos casos em que houver necessidade de
instalação de bomba de reforço, conforme
especificado no item B.2.2, sendo a bomba de
reforço acionada por botoeira do tipo “liga-
desliga”, para os pontos de hidrantes ou
mangotinhos que atendam as pressões e vazões
mínimas requeridas em função da ação da
gravidade, pode ser dispensado às botoeiras
junto a estes hidrantes ou mangotinhos, devendo
ser demonstrado nos cálculos hidráulicos e no
detalhe isométrico da rede (Figura C3).
3/23
ou quando aparentes em eletrodutos metálicos, não C.2.7 A alimentação elétrica das bombas de
devendo passar em áreas de risco. incêndio deve ser independente do consumo
C.2.5 As bombas de incêndio não podem ser geral, de forma a permitir o desligamento geral
instaladas em salas que contenham qualquer outro da energia, sem prejuízo do funciona- mento do
tipo de máquina ou motor, exceto quando estes motor da bomba de incêndio (Figura C5).
últimos se destinem a sistemas de proteção e
combate a incêndio que utilizem a água como
agente de combate, podendo também ser instaladas
no mesmo compartimento, as bombas de água para
consumo da edificação.
C.2.6 É permitida a instalação de bombas de
incêndio com as sucções acima do nível de água
(Figura C4), desde que atenda aos seguintes
requisitos:
a. ter a sua própria tubulação de sucção;
b. ter a válvula de pé com crivo no extremo da
tubulação de sucção;
c. ter meios adequados que mantenham a
tubulação de sucção sempre cheia de água; Figura C5: Esquema de ligação elétrica para o
d. o volume do reservatório de escorva e o acionamento da bomba de incêndio
diâmetro da tubulação que abastece a bomba de
incêndio devem ser para sistemas do tipo 1, no C.2.8 Na falta de energia da concessionária, as
mínimo, de 100 litros e diâmetro de 19 mm bombas de incêndio acionadas por motor elétrico
respectivamente e, para sistemas do tipo 2 e 3 podem ser alimenta-das por um gerador diesel,
no mínimo de 200 litros e diâmetro de 19 mm; atendendo ao requisito de C.2.9.
e. o reservatório de escorva deve ter seu C.2.9 A entrada de força para a edificação a ser
abastecimento por outro reservatório elevado e protegida deve ser dimensionada para suportar o
possuir, de forma alternativa, abastecimento pela funcionamento das bombas de incêndio em
rede pública de água da concessionária local. conjunto com os demais componentes elétricos
da edificação, a plena carga.
. C.2.10 As chaves elétricas de alimentação das
bombas de incêndio devem ser sinalizadas com
a inscrição “ALIMENTA-ÇÃO DA BOMBA DE
INCÊNDIO - NÃO DESLIGUE”.
C.2.11 Os fios elétricos de alimentação do motor
das bombas de incêndio, quando dentro da área
protegida pelo sistema de hidrantes devem ser
protegidos contra danos mecânicos e químicos,
fogo e umidade.
C.2.12 Nos casos em que a bomba de reforço,
conforme especificado em B.2.2, for automatizado
por chave de fluxo, a instalação pode ser
conforme esquematizada na Figura C6.
3/24
Legenda: correspondente.
1. Bomba de reforço C.2.17.6 O alarme acústico do painel deve ser
2. Válvula–gaveta tal que, uma vez cancelado por botão de
3. Válvula de retenção impulso, volte a funcionar normalmente quando
4. Chave de fluxo com retardo
5. Pontos de hidrantes/mangotinhos
surgir um novo evento.
6. Registro de recalque C.2.17.7 O sistema de proteção dos motores
7. Reservatório elétricos deve ser conforme a NBR 5410.
C.2.17.8 As bombas de incêndio com vazão
Nota: nominal acima de 600 l/min devem dispor de um
NA - Normalmente Aberta fluxo contínuo de água por meio de uma
NF - Normalmente Fechada tubulação de 6 mm ou placa de orifício de 6 mm,
derivada da voluta da bomba e com retorno
preferencialmente para o reservatório ou tanque
C.2.13 A bomba de pressurização jockey pode ser de escorva (Figura C7), a fim de se evitar o
sinalizada apenas com recurso ótico, indicando superaquecimento das mesmas.
bomba em funcionamento.
C.2.14 Cada bomba principal ou de reforço deve
possuir uma placa de identificação com as
seguintes características:
a. nome do fabricante;
b. número de série;
c. modelo da bomba;
d. vazão nominal;
e. pressão nominal;
f. rotações por minutos de regime;
g. diâmetro do rotor.
3/25
C.3.2 As bombas de incêndio devem ter condição de C.3.10 As baterias do motor a explosão, localizadas
operar a plena carga, no local onde forem na casa de bombas, devem ser mantidas carregadas
instaladas, durante 6h ininterruptas, sem por um sistema de flutuação automática, por meio de
apresentar quaisquer avarias. um carregador duplo de baterias. O sistema de
C.3.3 Os sistemas de refrigeração aceitáveis devem flutuação deve ser capaz de atender, independente,
ser os descritos em C.3.3.1 a C.3.3.4. aos dois jogos de baterias (principal e reserva).
C.3.3.1 A injeção direta de água, da bomba para o C.3.11 O sistema de flutuação automática deve ser
bloco do motor, de acordo com as especificações capaz de carregar uma bateria descarregada em até
do fabricante. A saí-da de água de resfriamento 24 h, sem que haja danos às suas placas,
deve passar, no mínimo, 15 cm acima do bloco do determinando ainda, por meio de amperímetros e
motor e terminar em um ponto onde possa ser voltímetros, o estado de carga de cada jogo de
observada sua descarga. baterias.
C.3.3.2 Por trocador de calor, vindo água fria C.3.12 Nos casos em que houver apenas uma
diretamente da bomba específica para esse fim, bomba de incêndio, por motor à explosão, o sistema
com pressões limitadas pelo fabricante do motor. A de partida deve ser sempre automático.
saída de água do trocador também deve ser
posicionada conforme C.3.3.1.
C.3.3.3 Por meio de radiador no próprio motor,
sendo o ventilador acionado diretamente pelo motor
ou por intermédio de correias, as quais devem ser
múltiplas.
C.3.3.4 Por meio de ventoinhas ou ventilador,
acionado diretamente pelo motor ou por correias, as
quais devem ser múltiplas.
C.3.4 A entrada de ar para a combustão deve ser
provida de um filtro adequado.
C.3.5 O escapamento dos gases do motor deve ser
provido de silencioso, de acordo com as
especificações do fabricante, sendo direcionados
para serem expelidos fora da casa de bombas,
sem chances de retornar ao seu interior.
C.3.6 O tanque de combustível do motor deve ser
montado de acordo com as especificações do
fabricante e deve conter um volumedecombustível
suficienteparamantero conjunto motobomba
operando a plena carga durante o tempo de, no
mínimo, duas vezes o tempo de funcionamento dos
abasteci-mentos de água, para cada sistema
existente na edificação. Deve ser instalada sob o
tanque uma bacia de contenção com volume mínimo
de uma vez e meia a capacidade do tanque de
combustível.
C.3.7 Existindo mais de um motor a explosão, cada
um deve ser dotado de seu próprio tanque de
combustível, com suas respectivas tubulações de
alimentação para bomba injetora.
C.3.8 O motor a explosão deve possuir uma placa de
identificação com as seguintes características:
a. nome do fabricante;
b. tipo;
c. modelo;
d. número de série;
e. potência em CV, considerando o regime
contínuo de funcionamento;
f. rotações por minuto nominal.
Casa de bombas, indicando bomba em
funcionamento e sistema automático desligado
(chaveseletoranaposição manual).
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3/27
ANEXO D
ABRIGOS DE MANGUEIRAS E MANGOTINHOS
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ANEXO E
CASOS DE ISENÇÃO DE SISTEMA FIXO DE HIDRANTES E MANGOTINHOS
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