Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
I (13 val.)
Resolução. (i) A função integranda é uma função racional própria que se decompõe em fracções
simples, obtendo-se a igualdade seguinte para o integral,
Z 3 Z 1 Z 1
5x + 4 1 1
dx = A dx + B dx
2 (x + 2)(x − 1) 0 x + 2 0 x − 1
e da fórmula de Barrow tem-se
Z 3
5x + 4 3 3
dx = A [ln |x + 2|]2 + B [ln |x − 1|]2
2 (x + 2)(x − 1)
A determinação das constantes A, B é feita pelo método dos coeficientes indeterminados já que
5x + 4 = (A + B)x − A + 2B,
vindo que
A+B =5
−A + 2B = 4
Obtém-se A = 2, B = 3,
Z 3
5x + 4 3 3 25
dx = 2 [ln |x + 2|]2 + 3 [ln |x − 1|]2 = ln .
2 (x + 2)(x − 1) 2
Estabelecendo para x ≥ 0, x = x12 tem-se x = 1, obtendo-se a seguinte expressão para a área da região
plana
Z 1 Z 2 2
1 1 1 9 1 x 9 1 17
x − dx + 2
− dx = + − − = + = .
1
4
4 1 x 4 32 x 4 1 32 4 32
1
5
3. Considere a função √
x2
4 − u2
Z
g(x) = du .
1
2
u4
Resolução.
i)
√
q
1
Z 1
4− u2
Z 1 4− t2 −1
Z 2 p
1 3
2
1 3 1 3
g(1) = du = 1 dt = t 4t2 − 1 dt = (4t2 − 1) 2 = (15) 2 − (3) 2
1
2
u4 2 t4
t2 1 12 1 12 12
ii)
x2
√
4 − u2
Z
g(x) = du .
1
2
u4
√
4 − u2
Rx
A função F (x) = 1 du é um integral indefinido cujo integrando é uma função contı́nua
u4 2
+
em R e portanto F é uma função diferenciável do teorema fundamental do cálculo. Como
g(x) = F (x2 ), resulta da composição de funções diferenciáveis, g é também diferenciável em I.
A função derivada de g é definida por
√
0 4 − x4
g (x) = 2x x ∈ I.
x8
x6 x2
f 0 (x) dt = x5 + x + C1 e f (x) = + + C1 x + C2 .
6 2
x6 x2
f (x) = + +x+1
6 2
2
II (7 val.)
1 n+1
P+∞
Resolução. i) A série n=1 2n 5 é convergente, uma vez que
∞ n
1X 2
5 n=1 5
onde a série é uma série geométrica convergente de razão |R| = 2/5 < 1.
∞
X 1
ii) A série √ = é convergente do critério geral de comparação, uma vez que
n=1
(n + 1) n+1
1 1 1
√ < √ = 3
(n + 1) n + 1 n n n2
∞
X 1
e a série p
é uma série de Dirichlet convergente com p = 32 > 1.
n=1
n
P+∞ 1 + n3 en
iii) Considere-se a série n=1 5 n
cos(nα)
1+n e
Do critério geral de comparação, ( | cos(nα)| ≤ 1)
tem-se
1 + n3 en 1 + n3 en 1 + n3 en
cos(nα) ≤
1 + n5 en < n5 en
1 + n5 en
∞
X 1 + n3 en
A série é convergente, poisresulta da soma de duas séries convergentes,
n=1
n5 en
∞ ∞ ∞
X 1 + n3 en X 1 X 1
5 en
= 2
+ 5 en
n=1
n n=1
n n=1
n
i) Determine os valores reais para os quais a série é absolutamente convergente e para os quais a série é
divergente.
ii) Para β = 0, calcule a soma da série nos casos em que é possivel.
Resolução.
3
i) Tem-se para o raio de convergência,
2n
an 1+βn
r = lim | | = lim 2n+1
= 1/2
n→+∞ an+1 n→+∞
1+β(n+1)
P∞ (x+1)n 1 1 3
A série n=1 n 2n−1 converge absolutamente se |x − 1| < 2 , i.e 2 < x < 2 . O intervalo de
1 3
convergência da série ] 2 , 2 [ é o maior intervalo aberto onde a série converge absolutamente e no
seu exterior a série diverge. Vejamos agora nos pontos de fronteira,
∞
X 1
Para x = 32 , a série é divergente do critério de comparação, uma vez que, considerando
n=1
1 + βn
1 1
an = 1+βn e bn = n
an
lim = β ∈ R+ .
n→+∞ bn
∞
X ∞
X ∞
X
As séries an e bn têm a mesma natureza e a série bn é uma série de Dirichlet divergente,
n=1 n=1 n=1
∞
X 1
p
com p = 1 ≤ 1.
n=1
n
P∞ n P∞ n
Para x = 12 , a série n=1 (−1)
1+βn não é absolutamente convergente, uma vez a série n=1 | (−1)
1+βn |=
P∞ 1
n=1 1+βn , que já sabemos que é uma série divergente.
∞
X
3. Sendo an , an > 0, uma série convergente conclua, justificando, qual a natureza das séries
n=1
∞ ∞
X an X
2 , (an+2 − an ) .
n=1 1 + (an ) n=1
Resolução.
∞
X
Sendo an uma série convergente vem que a sucessão an converge para 0.
n=1
∞
X
A série (an+2 − an ) é uma série de Mengoli convergente, pois an é uma sucessão convergente.
n=1
A série
∞
X an
2
n=1 1 + (an )
2
é uma série convergente do critério geral de comparação, uma vez que 1 + (an ) > 1, vindo
an
2 < an
1 + (an )
∞
X
e an é uma série convergente.
n=1