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RELATÓRIO FINAL
TERAPIA EXISTENCIAL HUMANISTA
RIO DE JANEIRO
JUNHO/2017
UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ – UNESA
Curso de Graduação em Psicologia
ESTÁGIO SUP. ESP. A EM PSICOLOGIA E PROCESSOS CLÍNICOS
RELATÓRIO FINAL
SERVIÇO DE PSICOLOGIA APLICADA
RIO DE JANEIRO
JUNHO/2017
1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
1.1 TRIAGENS:
1.1.1. 1ª Triagem
Nome do paciente: Simone Ferreira da Rocha
Data da sessão: 15/03/2017
Simone, 37 anos, chegou ao SPA através de uma amiga da igreja. Ela relatou que
em novembro de 2016 foi atendida na UPA, com crise de pânico, onde sentiu dores no
peito, tremores, dormência e um grande medo de morrer. Está em acompanhamento
psiquiátrico e fazendo uso de Alprazolan. Trabalha em uma creche e trancou a
faculdade de pedagogia, após esse episódio, pois vinha se sentido muito cansada e
estressada. Tem um irmão de 35 anos que é usuário de drogas e protegido pela mãe. Foi
casada por 13 anos, não tem filhos e já está separada há 7 anos, mas sente falta de um
companheiro.
Relata que sua maior preocupação é com sua mãe, que é uma pessoa muito
negativa, de baixa autoestima, está doente e passa todo tempo reclamando que o pai de
Simone é o culpado de toda sua angustia por ter se separado dela quando Simone tinha 8
anos. Simone tem um grande conflito em querer levá-la para morar com ela, mas ao
mesmo tempo sente que sua mãe suga todas as suas energias e consegue sempre deixá-
la muito angustiada. Ela não consegue ter uma relação tranquila e amigável com sua
mãe. Ela se culpa por esses sentimentos, achando que sua mãe pode morrer a qualquer
hora e vir se sentir culpada por não ter dado a atenção necessária.
OBS: Angústia, ansiedade e medo de ter novamente uma crise de pânico.
1.1.2. 2ª Triagem
Nome do paciente: Gabrielle Santiago Gomes
Data da sessão: 29/03/2017
Gabrielle, 8 anos, filha de um casal de adolescentes, ambos com 18 anos. Após a
nascimento, ela ficou internada por 28 dias com complicações decorrentes do parto. Ela
morou com os pais na casa da avó paterna até 2 anos.
Sua Tia Raquel relata que quando ia visitá-la, ela estava sempre suja e ficava na
casa de vizinhos ou amigos para que seus pais pudessem sair. Seus pais se separaram e
ela e sua mãe Suelen foram morar com a avó e tias maternas. Suelen nunca foi uma mãe
carinhosa e atenciosa.
Quando Gabrielle estava com 3 anos, seu pai faleceu de meningite. Ele também
era ausente. A responsabilidade de educar e cuidar de Gabrielle é de sua tia Raquel, a
qual está disposta a pedir a guarda da mesma.
No aniversário de 6 anos de Gabrielle, sua mãe comunicou que estaria indo morar
com uma companheira. A visita da mãe tem sido cada vez mais rara, fazendo contato
apenas pelo celular.
Raquel tem observado que a menina tem estado muito agressiva, triste e, quando
está nervosa, gagueja. Ela está fazendo acompanhamento com fonoaudióloga. No
colégio, seu rendimento caiu e sua professora relatou que não está prestando atenção,
não faz as tarefas e só quer ficar conversando com os colegas.
OBS: Agressividade e tristeza.
1.1.3. 3ª Triagem
Nome do paciente: Lívia Cristina Santana Soares
Data da sessão: 05/04/2017
Lívia, 35 anos, relatou com muita tristeza que após o falecimento de seu filho de
11 dias de nascimento, sua irmã, de 24 anos, faleceu. Essa irmã sofria de problemas
renais desde criança e Lívia cuidava dela e fazia as sessões de hemodiálise. Sua mãe
sempre deixou essa responsabilidade com Lívia, que tratava essa irmã como se fosse sua
filha.
A relação de Lívia com sua mãe só foi prazerosa na infância. Quando o pai de
Lívia faleceu, sua mãe passou ser individualista e já não se preocupava com as filhas.
Sua mãe hoje está deprimida e bebe todos os dias. Essa situação deixa Lívia muito
angustiada.
Lívia trabalha em uma autoescola e anda insatisfeita com a mudança de gerência e
atrasos nos pagamentos.
Lívia tem um filho de 3 anos e está separada do pai da criança por uma traição,
eles ficaram juntos por 12 anos. Atualmente, está e um relacionamento com um homem
muito controlador, que sempre responsabiliza Lívia pelas brigas. Ela quer terminar, mas
não tem certeza dessa decisão. Lívia relata que se sente sozinha e gostaria muito de ter
uma relação melhor com a mãe.
OBS.: Solidão e tristeza em não poder contar com sua mãe e continua sofrendo os lutos.
1.2 ATENDIMENTO:
1.2.1. 1º Atendimento
Nome do paciente: Lívia Cristina Santana Soares
Data da sessão: 12/04/2017
1.2.2. 2º Atendimento
Nome do paciente: Lívia Cristina Santana Soares
Data da sessão: 26/04/2017
1.2.3. 3º Atendimento
Nome do Paciente: Lívia Cristina Santana Soares
Data da sessão: 17/05/17
2. AVALIAÇÂO
3. AUTO AVALIAÇÃO
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA
Zilles, U. (2002). A fenomenologia husserliana como método radical. Em: Husserl, E. A
Crise da humanidade européia e a filosofia. Porto Alegre: EDIPUCRS.
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